Só porque mereço. Todos merecemos. Uns mais do que os outros, mas eu incluo-me no grupo de pessoas que merece que coisas boas lhe aconteçam.
Vou voar, atirar-me de um penhasco e deixar-me cair sobre a Cidade Maravilhosa. Numa altura em que o mundo todo anseia por um novo começo, por um refrescar de ideias e sensações eu vou ter. Em vez do típico e longo Janeiro vou ter 12 dias de conhecimento, diversão, vivências e experiências que só me vão enriquecer.
Espero entrar em grande no novo ano, mas acima de tudo, aproveitar à grande. Daí nada melhor do que uma viagem marcada.
Quando lá chegar prometo cantar Garota de Ipanema, esbanjar alto astral e sem sombra de dúvidas, mergulhar na cidade pendurada por um asa delta.
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de lpanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo sorrindo se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor
Vou voar, atirar-me de um penhasco e deixar-me cair sobre a Cidade Maravilhosa. Numa altura em que o mundo todo anseia por um novo começo, por um refrescar de ideias e sensações eu vou ter. Em vez do típico e longo Janeiro vou ter 12 dias de conhecimento, diversão, vivências e experiências que só me vão enriquecer.
Espero entrar em grande no novo ano, mas acima de tudo, aproveitar à grande. Daí nada melhor do que uma viagem marcada.
Quando lá chegar prometo cantar Garota de Ipanema, esbanjar alto astral e sem sombra de dúvidas, mergulhar na cidade pendurada por um asa delta.
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de lpanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo sorrindo se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor
Só agora é que fui atingida pelo livro The Secret. Estou francamente pasmada. A falta de fé e credulidade das pessoas fazem-nas mergulhar neste positivismo e em simultâneo, estupidez, do segredo.
Basicamente com um livrinho destes podemos ter tudo o que queremos na vida. Para que isso aconteça, basta dar ordens ao Universo? Eu por exemplo, quero agora, ganhar o Euromilhões. É isso. Universo quero o primeiro prémio do Euromilhões. Já está, na próxima sexta darei notícias. Como se o mundo fosse assim.
Creio que temos todo o poder de decidir aquilo que queremos para a nossa vida, aquilo que evidentemente podemos controlar. Agora emitir frequências ao cosmos e acreditar que correspondem aos nossos devaneios é pouco provável.
Acho que aquilo que nos acontece é puro destino. Podemos viver mais felizes sim, mas a negação faz igualmente parte da condição humana. São qualidades intrínsecas, é normal sentir a tristeza da mesma forma que sentimos a felicidade... Há que ouvir os dois lados da cassete. Sim, e devemos ter o nosso momento de luto. Isso não faz de nós menos felizes, pelo contrário até mais completos. Torna-nos em pessoas conscientes.
Em suma, nas minhas palavras, o segredo é viver bem. Tirar o máximo de proveito da vida, dar mais importância ao que nos acontece de positivo e acreditar que amanhã é sempre melhor. Se o fizerem, a vida torna-se logo mais alegre. Mas isso todos já sabemos, certo?
P.S: Só agora é que li O Segredo porque como o próprio livro diz, o tempo é algo subjectivo.
Basicamente com um livrinho destes podemos ter tudo o que queremos na vida. Para que isso aconteça, basta dar ordens ao Universo? Eu por exemplo, quero agora, ganhar o Euromilhões. É isso. Universo quero o primeiro prémio do Euromilhões. Já está, na próxima sexta darei notícias. Como se o mundo fosse assim.
Creio que temos todo o poder de decidir aquilo que queremos para a nossa vida, aquilo que evidentemente podemos controlar. Agora emitir frequências ao cosmos e acreditar que correspondem aos nossos devaneios é pouco provável.
Acho que aquilo que nos acontece é puro destino. Podemos viver mais felizes sim, mas a negação faz igualmente parte da condição humana. São qualidades intrínsecas, é normal sentir a tristeza da mesma forma que sentimos a felicidade... Há que ouvir os dois lados da cassete. Sim, e devemos ter o nosso momento de luto. Isso não faz de nós menos felizes, pelo contrário até mais completos. Torna-nos em pessoas conscientes.
Em suma, nas minhas palavras, o segredo é viver bem. Tirar o máximo de proveito da vida, dar mais importância ao que nos acontece de positivo e acreditar que amanhã é sempre melhor. Se o fizerem, a vida torna-se logo mais alegre. Mas isso todos já sabemos, certo?
P.S: Só agora é que li O Segredo porque como o próprio livro diz, o tempo é algo subjectivo.
Sempre temi os corvos. Se bem me lembro em miúda escondia-me deles. Nunca gostei. E hoje sonhei com eles. Também não gostei.
Superstição dirão alguns. Mas acredito no poder da intuição. Os corvos são portadores de mau presságio. Como uma amiga minha diz, conta o sonho para não ser real. O problema é que neste sonho, eu é que fui atacada. Sou eu que sofro por isso não posso ajudar.
Enfim, espero que não passe de uma imaginação muito fértil da minha parte apresentada durante o meu sono. Ai subconsciente, dá descanso!
Superstição dirão alguns. Mas acredito no poder da intuição. Os corvos são portadores de mau presságio. Como uma amiga minha diz, conta o sonho para não ser real. O problema é que neste sonho, eu é que fui atacada. Sou eu que sofro por isso não posso ajudar.
Enfim, espero que não passe de uma imaginação muito fértil da minha parte apresentada durante o meu sono. Ai subconsciente, dá descanso!
Tenho uma receita maravilhosa de biscoitos. Dei-lhes o carinhoso nome biscoito Chanel já que levaram um banho de verniz preto lascado. Por a mão na massa tem destas coisas, mas só sei que são deliciosos e calham tão bem nesta quadra, então quando saiem do forno...nhami!
Há outras receitas para dar sabor à vida. Fazer o que se gosta, claro. Namorar, sair, jantar com amigos, estar em casa com os pais, discutir com irmãos, fazer as pazes logo de seguida, dançar, viajar, conhecer, ler, cantar mesmo que sejam uma nódoa como eu, pregar partidas, arriscar, mergulhar, passear o literalmente o cão, ir aos estádios, beber vinho, cinema, gomas e mais gomas, despejar algum traquejo no blogue, mandar bitaites no Facebook, arranjar desculpas esfarrapadas para dormir mais cinco minutos ou em conchinha, enfim... Podia estar aqui o resto da tarde a disparatar receitas. Acima de tudo, que sejam aquelas que vos façam sentir inteiros e felizes.
Temos a mania de superficialidades para não parecer mal, no entanto, a verdade é que se conquistam os melhores ingredientes nas acções mais simples da vida.
A minha melhor receita é rir. Seja a que hora for, por que motivo for, é o que tenho de mais honesto a partilhar. E o sabor, não há igual.
Há outras receitas para dar sabor à vida. Fazer o que se gosta, claro. Namorar, sair, jantar com amigos, estar em casa com os pais, discutir com irmãos, fazer as pazes logo de seguida, dançar, viajar, conhecer, ler, cantar mesmo que sejam uma nódoa como eu, pregar partidas, arriscar, mergulhar, passear o literalmente o cão, ir aos estádios, beber vinho, cinema, gomas e mais gomas, despejar algum traquejo no blogue, mandar bitaites no Facebook, arranjar desculpas esfarrapadas para dormir mais cinco minutos ou em conchinha, enfim... Podia estar aqui o resto da tarde a disparatar receitas. Acima de tudo, que sejam aquelas que vos façam sentir inteiros e felizes.
Temos a mania de superficialidades para não parecer mal, no entanto, a verdade é que se conquistam os melhores ingredientes nas acções mais simples da vida.
A minha melhor receita é rir. Seja a que hora for, por que motivo for, é o que tenho de mais honesto a partilhar. E o sabor, não há igual.
Começou calmo, irónico mas calmo. Agora é hora de fazer a conta e o saldo é irónico. Entrei decidida mas perdi a confiança ao longo dos meses. Tive demasiadas partidas, uma sem regresso.
Creio que a tristeza e a inevitabilidade do destino deram-me a volta à cabeça. Tenho cada vez menos espaço para esperanças e fé nas pessoas. Quero, por isso, que 2010 seja meu.
O meu ano foi irónico. Arrisquei alto sem medo da queda, que dei, mas aguento-me até hoje firme na minha decisão. Arrisquei muito baixinho para não me magoar de novo, engano-me no silêncio mas torna tudo mais simples e fácil de esquecer. Só fica o espaço por preencher. E esta dor, interminável de saudades que me consomem e nada posso fazer. Só esperar que o tempo cure, como sempre.
Portanto, é irónico arriscar e não alcançar o objectivo, é irónico querer ir e ter que ficar. É irónico perder esperança quando a encontramos personificada em alguém que gostamos incondicionalmente. É irónico acabar um ano em que se estende a mão sem se pensar e onde a gratidão nunca chega.
O reverso da medalha, sei cada vez melhor o que quero para mim.
Que acabe logo 2009, cansei.
Creio que a tristeza e a inevitabilidade do destino deram-me a volta à cabeça. Tenho cada vez menos espaço para esperanças e fé nas pessoas. Quero, por isso, que 2010 seja meu.
O meu ano foi irónico. Arrisquei alto sem medo da queda, que dei, mas aguento-me até hoje firme na minha decisão. Arrisquei muito baixinho para não me magoar de novo, engano-me no silêncio mas torna tudo mais simples e fácil de esquecer. Só fica o espaço por preencher. E esta dor, interminável de saudades que me consomem e nada posso fazer. Só esperar que o tempo cure, como sempre.
Portanto, é irónico arriscar e não alcançar o objectivo, é irónico querer ir e ter que ficar. É irónico perder esperança quando a encontramos personificada em alguém que gostamos incondicionalmente. É irónico acabar um ano em que se estende a mão sem se pensar e onde a gratidão nunca chega.
O reverso da medalha, sei cada vez melhor o que quero para mim.
Que acabe logo 2009, cansei.
O meu nokiazinho é tão piegas, tão piegas que ao mínimo toque baralha-se todo!
Andas tu a vaguear pela net, muito provavelmente sem pensar no assunto, e às tantas ouves aquele click do chat (seja qual for, isso agora não vem ao caso). O tal amigo faz conversa, fala do tempo, do tempo que já não te vê blá blá blá wishkas saquetas. Nisto, em primeiro lugar respondes só porque não tens mais nada para fazer, em segundo a música que toca no teu pc até te deixa mais animada, não a conversa, de maneira a que deixas fluir o dilúvio verbal do amiguito.
Quando dás conta, estás num filme com um momento digno de silêncio constrangedor, do género - como é que me esquivo desta: respondo tranquila ou faço o clássico papel de loira distraída "não estou a apanhar nada da conversa?!" - mas acabas por responder alhos porque rimam com bugalhos.
Enfim, quando um amigo se torna mais atrevido ou estoira com uma declaração de amor de perdição de última hora, o melhor mesmo... É nem pensar nisso.
Já me aconteceu, fiz-me sempre de desentendida até porque visto muito bem o papel de loira oca quando quero, mas não resulta. A partir dali, as conversas são estranhas, tens de colocar limites e já nem podes ter aquele tipo de à vontade inicial porque eles são básicos, ou seja, interpretam isso como puro sinal de avanço. Querem um exemplo? Não? Ok. Acho que é perceptível.
O meu conselho. Juro que não consigo ter. Não prescindo dos meus amigos mas também não quero mau clima. Às tantas, dar tempo é uma boa atitude. Sossegada no teu canto até que ele perceba que não estás nem aí, só em caso de urgência quando tens algo para desabafar do tipo "o cabrão deu-me cabo do coração."
Quando dás conta, estás num filme com um momento digno de silêncio constrangedor, do género - como é que me esquivo desta: respondo tranquila ou faço o clássico papel de loira distraída "não estou a apanhar nada da conversa?!" - mas acabas por responder alhos porque rimam com bugalhos.
Enfim, quando um amigo se torna mais atrevido ou estoira com uma declaração de amor de perdição de última hora, o melhor mesmo... É nem pensar nisso.
Já me aconteceu, fiz-me sempre de desentendida até porque visto muito bem o papel de loira oca quando quero, mas não resulta. A partir dali, as conversas são estranhas, tens de colocar limites e já nem podes ter aquele tipo de à vontade inicial porque eles são básicos, ou seja, interpretam isso como puro sinal de avanço. Querem um exemplo? Não? Ok. Acho que é perceptível.
O meu conselho. Juro que não consigo ter. Não prescindo dos meus amigos mas também não quero mau clima. Às tantas, dar tempo é uma boa atitude. Sossegada no teu canto até que ele perceba que não estás nem aí, só em caso de urgência quando tens algo para desabafar do tipo "o cabrão deu-me cabo do coração."
Porque sou o puro estado de depressão, a personificação total da neura, e já que represento todo o sistema nervoso do universo tenho de arranjar maneira de me abstrair e desligar disto...Não sei bem como, graças a uma consequência inerente à minha pessoinha, mas a minha amiga Laranja encarregou-se de me arrancar de casa e arrastar para aquele que é o mundo da fantasia feminina. O shopping.
Ora mas que bem nos sabe, pavonearmo-nos de loja em loja, experimentar roupa e aldrabar o ego de que tudo está bem excepto quando nos dá aquela gana, aquela vingançazinha de pagar um kit fantástico e o MB não funciona. Nem à primeira, nem à segunda... Nem ao Visa. É certeiro o que estão a pensar, a conta bancária está a zero, o crédito eclodiu sem explicação e o estado de nervos atinge o seu máximo quando cria mais uma ruga vincada no meio da testa. Escusado será dizer que as compras nesta altura não são nem um pouco terapêuticas. O que vale é que continuo gira.
Ora mas que bem nos sabe, pavonearmo-nos de loja em loja, experimentar roupa e aldrabar o ego de que tudo está bem excepto quando nos dá aquela gana, aquela vingançazinha de pagar um kit fantástico e o MB não funciona. Nem à primeira, nem à segunda... Nem ao Visa. É certeiro o que estão a pensar, a conta bancária está a zero, o crédito eclodiu sem explicação e o estado de nervos atinge o seu máximo quando cria mais uma ruga vincada no meio da testa. Escusado será dizer que as compras nesta altura não são nem um pouco terapêuticas. O que vale é que continuo gira.
- Então... E quando é que arranjas namorado?
- Quando a crise passar.
- Quando a crise passar.
Dígitos do meu bes, que estão todos os dias a negativo
Aguentai-vos mais uma temporada
Porque pelo andar da carruagem
Vem aí uma outra descarrilada.
Não me deixem ficar mal
Mantenham o chip e a banda magnética funcionais
Caso contrário, de mim, só se ouvirão
Ai ai ais.
Eis que aqui estou
Gratuitamente
À procura de um trabalhinho
Para pagar as contas, consoladamente.
Sei que não são responsáveis
Por estes momentos tão pesarosos
Mas bem que podiam, como que milagre
Encher o meu NIB com notas memoráveis.
Aguentai-vos mais uma temporada
Porque pelo andar da carruagem
Vem aí uma outra descarrilada.
Não me deixem ficar mal
Mantenham o chip e a banda magnética funcionais
Caso contrário, de mim, só se ouvirão
Ai ai ais.
Eis que aqui estou
Gratuitamente
À procura de um trabalhinho
Para pagar as contas, consoladamente.
Sei que não são responsáveis
Por estes momentos tão pesarosos
Mas bem que podiam, como que milagre
Encher o meu NIB com notas memoráveis.
Detesto como aqui se vive o espírito natalício, mesmo. As decorações nas cidades são acolhedoras e dão alma a esta quadra, as comidas, os cheiros e o tempo frio são sempre pano de fundo. Até aqui, excepto a neve que tanta falta me faz, gosto. Gosto mesmo.
Depois passamos ao lado sombrio do Natal. As compras exageradas, constantes assaltos às lojas para comprar tudo e mais alguma coisa para se dar, estoirar com o décimo terceiro mês, compras, compras, compras... Só compras. Juro que me irrita. Em plena luz do dia, durante a semana, os centros comerciais estão apinhados de gentinha fútil que só pensa que o Natal é para dar. Dar presentes, roupa, brinquedos, tecnologia. Que povo ignorante! E o resto? Natal é convívio. Celebrar uma acção cristã, o nascimento de Jesus. Mas já ninguém sabe disso. Nem querem. Só querem dar presentinhos que daqui a uns meses estão totalmente démodé.
Não dou nada a ninguém no Natal. Quero simplesmente estar com a família e amigos, os que me aconchegam o coração.
Depois passamos ao lado sombrio do Natal. As compras exageradas, constantes assaltos às lojas para comprar tudo e mais alguma coisa para se dar, estoirar com o décimo terceiro mês, compras, compras, compras... Só compras. Juro que me irrita. Em plena luz do dia, durante a semana, os centros comerciais estão apinhados de gentinha fútil que só pensa que o Natal é para dar. Dar presentes, roupa, brinquedos, tecnologia. Que povo ignorante! E o resto? Natal é convívio. Celebrar uma acção cristã, o nascimento de Jesus. Mas já ninguém sabe disso. Nem querem. Só querem dar presentinhos que daqui a uns meses estão totalmente démodé.
Não dou nada a ninguém no Natal. Quero simplesmente estar com a família e amigos, os que me aconchegam o coração.
Num tempo onde a esperança já é tão vã. Num tempo em que o acreditar em algo maior dentro de nós já parece tão incauto, surgem rasgos de luz e esperança trazidos pela fantasia da Lua Cheia.
Twilight é a minha nova cocaína. Nunca tive grande interesse, mas a história da impossibilidade entre dois jovens amantes desperta em mim a saudade de um conto de fadas tão distante. Surreal e desejado. Puro veneno para o aquecer de um coração.
Twilight é a minha nova cocaína. Nunca tive grande interesse, mas a história da impossibilidade entre dois jovens amantes desperta em mim a saudade de um conto de fadas tão distante. Surreal e desejado. Puro veneno para o aquecer de um coração.
... A caminho da Segurança Social.
Bem, não fui até lá fisicamente mas considerei que já que o site das Finanças trabalha tão bem, porque não arriscar e tentar descobrir por via virtual o estado da minha situação ou situação do meu estado perante essa besta que é a SS. Sim, e para quem tem boa memória ou prestou atenção às aulas de história, SS era aquela organizaçãozinha que controlava os campos de concentração lá na horrível Alemanha nazista. Sendo politicamente correcta, neste país que é Portugal, SS é a abreviatura de Segurança Social e para mim, é tragicamente uma organização que controla os fracos e oprimidos, desempregados-que-não-são-desempregados-mas-também-não-sabem-qual-o-seu-estatuto-já-que-não-entram-nas-contas-do-estado-excepto-para-pagar-as-contribuições-da-SS-sem-ter-nada-em-troca.
E pronto, lá vou eu. Primeiro pedi a palavra-chave, recebi uma mensagem que dentro de dias, pelo tradicional correio iria ter acesso à dita cuja. Assim que chegou o envelope mágico liguei o PC e invadi a SS Directa, que é uma maneira mais simplex de conseguir obter uma coisinha má. Erro meu. Estupida. A pensar que no site da SS iria consultar o meu panorama. Ora, já que clico na barra lateral do estado das contribuições e dizem que não tenho acesso a esta área, penso, olha afinal tenho tudo em ordem.
Mas, não vá o diabo tecê-las, liguei para o numerozeco que aparece no site. Ao fim de 12m33s atendeu-me a Simpatia. Não estou a satirizar, era de facto, uma voz simpática do outro lado do telefone. Expliquei-lhe o que pretendia saber, neste caso, se possuo alguma dívida perante a SS e o montante e ainda o como para poder pagar caso fosse o caso. O raio da cachopa deixou-me de novo à espera depois de 4000 perguntas de confirmação de que seria mesmo eu ao telefone (e pelo andar da tecnologia daqui a uns tempos temos um confirmador de voz), para me trazer a excelente notícia de que... Não podia facultar essa notícia ao telefone e como tal teria que me deslocar pessoalmente à SS.
Como não tenho gosto em me enfiar naquele campo de concentração que me parte o coração, tenho duas saídas. Ou vou de manhã ou vou à tarde, com um saldo bancário disponível para pagar a contribuição de ser jovem-licenciada-activa-há-quase-quatro-anos-sem-nunca-ter-sido-empregada-com-a-adicção-de-juros-de-mora-já-que-faltou-ao-pagamento-de-um-simples-mês-por-falta-de-verba.
Simplex é a minha conta bancária e perspectivas para emprego. Complicadex são as medidas do Governo que não dão folga a quem merece.
Bem, não fui até lá fisicamente mas considerei que já que o site das Finanças trabalha tão bem, porque não arriscar e tentar descobrir por via virtual o estado da minha situação ou situação do meu estado perante essa besta que é a SS. Sim, e para quem tem boa memória ou prestou atenção às aulas de história, SS era aquela organizaçãozinha que controlava os campos de concentração lá na horrível Alemanha nazista. Sendo politicamente correcta, neste país que é Portugal, SS é a abreviatura de Segurança Social e para mim, é tragicamente uma organização que controla os fracos e oprimidos, desempregados-que-não-são-desempregados-mas-também-não-sabem-qual-o-seu-estatuto-já-que-não-entram-nas-contas-do-estado-excepto-para-pagar-as-contribuições-da-SS-sem-ter-nada-em-troca.
E pronto, lá vou eu. Primeiro pedi a palavra-chave, recebi uma mensagem que dentro de dias, pelo tradicional correio iria ter acesso à dita cuja. Assim que chegou o envelope mágico liguei o PC e invadi a SS Directa, que é uma maneira mais simplex de conseguir obter uma coisinha má. Erro meu. Estupida. A pensar que no site da SS iria consultar o meu panorama. Ora, já que clico na barra lateral do estado das contribuições e dizem que não tenho acesso a esta área, penso, olha afinal tenho tudo em ordem.
Mas, não vá o diabo tecê-las, liguei para o numerozeco que aparece no site. Ao fim de 12m33s atendeu-me a Simpatia. Não estou a satirizar, era de facto, uma voz simpática do outro lado do telefone. Expliquei-lhe o que pretendia saber, neste caso, se possuo alguma dívida perante a SS e o montante e ainda o como para poder pagar caso fosse o caso. O raio da cachopa deixou-me de novo à espera depois de 4000 perguntas de confirmação de que seria mesmo eu ao telefone (e pelo andar da tecnologia daqui a uns tempos temos um confirmador de voz), para me trazer a excelente notícia de que... Não podia facultar essa notícia ao telefone e como tal teria que me deslocar pessoalmente à SS.
Como não tenho gosto em me enfiar naquele campo de concentração que me parte o coração, tenho duas saídas. Ou vou de manhã ou vou à tarde, com um saldo bancário disponível para pagar a contribuição de ser jovem-licenciada-activa-há-quase-quatro-anos-sem-nunca-ter-sido-empregada-com-a-adicção-de-juros-de-mora-já-que-faltou-ao-pagamento-de-um-simples-mês-por-falta-de-verba.
Simplex é a minha conta bancária e perspectivas para emprego. Complicadex são as medidas do Governo que não dão folga a quem merece.
O último incidente que me deixou boquiaberta deve-se a uma jovem universitária de S. Paulo, Brasil, que singelamente usou num dia de aulas comum, uma bruta mini saia cor-de-rosa choque. Para meu espanto, porque considero o nosso país irmão pioneiro nessas amostragens de carne fresca, os alunos revoltaram-se e a pobre coitada teve que sair do complexo universitário escoltada pela polícia e pior, tapada por um casacão branco que escondia os conteúdos físicos. As pernas, quero eu dizer, pernas!
Ora, se não estou em erro, é igualmente nesta nossa ex-colónia que não se pode fazer topless. Percebo, o cancro é uma doença que necessita de toda a prevenção possível. Até aqui, até um babuíno defende a causa. Mas, pelo que também sei e é facto constatado que nesse mesmo país, cujas praias detêm uma beleza inigualável, se esbanjam corpos 'sarados', entre fio-dentais e 'sungas'. Ouvi ainda dizer, que lá, o que por muitos é considerado promiscuidade, os meninos e as meninas ficam, vão ficando... Traduzindo para um português perceptível, trocam, com bastante frequência, fluidos corporais. É neste lugar tão liberal, livre e progressivo que se dão tamanhas atrocidades.
Agora, num senso de justiça, pergunto-me se poderíamos aplicar à jovem universitária o princípio bíblico de Madalena: quem nunca pecou que atire a primeira pedra. Quer o que esteja por detrás desta mini saia tão exuberante, alguém merece ser discriminado desta forma? Quem nunca pôs (e esta questão também se aplica aos homens que se mascaram de mulher no Carnaval) uma boa pernoca de fora? Eu não prescindo do meu belíssimo cinto, perdão, mini saia e muito menos, Mary Quant que nesta altura do campeonato bateu botas porque nem na sua era mais revolucionária, esta peça de indumentária, teve direito a tanto rebuliço.
Com isto, aproveito para dizer que a jovem universitária, seus leigos, estava a fazer um grande favor à humanidade ao apresentar-se com roupa tão reduzida: a combater o aquecimento global. Prova disso, fica aqui um vídeo que provavelmente vai ser banido pelo povo brasileiro, devido a conteúdo impróprio: pernas à mostra.
Já agora, juntem-se à causa. Vale a pena! Strip pelo Aquecimento Global
Ora, se não estou em erro, é igualmente nesta nossa ex-colónia que não se pode fazer topless. Percebo, o cancro é uma doença que necessita de toda a prevenção possível. Até aqui, até um babuíno defende a causa. Mas, pelo que também sei e é facto constatado que nesse mesmo país, cujas praias detêm uma beleza inigualável, se esbanjam corpos 'sarados', entre fio-dentais e 'sungas'. Ouvi ainda dizer, que lá, o que por muitos é considerado promiscuidade, os meninos e as meninas ficam, vão ficando... Traduzindo para um português perceptível, trocam, com bastante frequência, fluidos corporais. É neste lugar tão liberal, livre e progressivo que se dão tamanhas atrocidades.
Agora, num senso de justiça, pergunto-me se poderíamos aplicar à jovem universitária o princípio bíblico de Madalena: quem nunca pecou que atire a primeira pedra. Quer o que esteja por detrás desta mini saia tão exuberante, alguém merece ser discriminado desta forma? Quem nunca pôs (e esta questão também se aplica aos homens que se mascaram de mulher no Carnaval) uma boa pernoca de fora? Eu não prescindo do meu belíssimo cinto, perdão, mini saia e muito menos, Mary Quant que nesta altura do campeonato bateu botas porque nem na sua era mais revolucionária, esta peça de indumentária, teve direito a tanto rebuliço.
Com isto, aproveito para dizer que a jovem universitária, seus leigos, estava a fazer um grande favor à humanidade ao apresentar-se com roupa tão reduzida: a combater o aquecimento global. Prova disso, fica aqui um vídeo que provavelmente vai ser banido pelo povo brasileiro, devido a conteúdo impróprio: pernas à mostra.
Já agora, juntem-se à causa. Vale a pena! Strip pelo Aquecimento Global
Vocês às vezes, às vezes não, a maioria das vezes estão a léguas pela maneira como nos tratam. Pensam estar a agir bem e quando dão conta, já nos atropelaram com verbos e acções que nos quebram, aos poucos, cá dentro...
Ficamos sentidas com facilidade, não fossemos nós mulheres. Procuramos um pouco de atenção, nem sempre é para nada de outro mundo, é simplesmente falar e fazer-nos sentir importantes. Isso envaidece-nos. Mas não. Há sempre um outro tema presente, mais saliente no vosso pequeno cérebro que não sabe ser multifacetado quando queremos.
E nós, aqui estamos, quietas, a quebrar mais um bocadinho porque não nos entenderam. Somos assim tão diferentes? Temos mundos assim tão distintos?
Confesso. Estou sentida. Só queria falar um pouco e quando dou por mim sou despachada feito selo dos CTT. Toma lá uma lambidela e põe-te a milhas.
E eu lá voo, para outra morada.
Ficamos sentidas com facilidade, não fossemos nós mulheres. Procuramos um pouco de atenção, nem sempre é para nada de outro mundo, é simplesmente falar e fazer-nos sentir importantes. Isso envaidece-nos. Mas não. Há sempre um outro tema presente, mais saliente no vosso pequeno cérebro que não sabe ser multifacetado quando queremos.
E nós, aqui estamos, quietas, a quebrar mais um bocadinho porque não nos entenderam. Somos assim tão diferentes? Temos mundos assim tão distintos?
Confesso. Estou sentida. Só queria falar um pouco e quando dou por mim sou despachada feito selo dos CTT. Toma lá uma lambidela e põe-te a milhas.
E eu lá voo, para outra morada.
Enquanto, no silêncio da noite, estou a escrever os meus artigos The Weepies fazem-me companhia.
Porque o tempo demora sempre tanto a sarar quando mais precisamos?
É surreal ficar nervosa sem motivo. É surreal sentir o coração aos pulos sem motivo. É surreal importar-me contigo. Enquanto penso nestas predisposições, molho os lábios e mordisco-os numa tentativa de te seduzir. Mas, repito, é surreal.
Pareço um ioiô. Tenho-te na cabeça umas 3547 vezes ao dia sem motivo. Não fosse eu a aproximação mais perfeita do racional. Tudo sem motivo mas eu preciso de uma justificação. Coisas subjectivas, coisas sem sentido não encaixam no meu perfil.
Não me atrevo atirar de cabeça sem medir consequências. Sou analítica. Racionalizo cada instante. Não faço nada sem saber o objectivo ao pormenor. Atinjo o ponto concreto deste possível incerto. E tu, inconscientemente dás-me a volta. Dou por mim a navegar fora do browser, sem teclado ou ecrã.
Aproveito para beber mais um pouco sem controlo. Liberto o cabelo do elástico. Os meus fios deslizam pelas costas e sinto uma ligeira brisa a subir pela minha blusa. Se me soltar mais, talvez aí consiga chegar a uma conclusão. Escorrego a mão pelo copo, ainda humedecido pelo vinho branco. Sinto os seus contornos. Ganho coragem, ergo a cabeça, olho-te nos olhos e vou.
Pareço um ioiô. Tenho-te na cabeça umas 3547 vezes ao dia sem motivo. Não fosse eu a aproximação mais perfeita do racional. Tudo sem motivo mas eu preciso de uma justificação. Coisas subjectivas, coisas sem sentido não encaixam no meu perfil.
Não me atrevo atirar de cabeça sem medir consequências. Sou analítica. Racionalizo cada instante. Não faço nada sem saber o objectivo ao pormenor. Atinjo o ponto concreto deste possível incerto. E tu, inconscientemente dás-me a volta. Dou por mim a navegar fora do browser, sem teclado ou ecrã.
Aproveito para beber mais um pouco sem controlo. Liberto o cabelo do elástico. Os meus fios deslizam pelas costas e sinto uma ligeira brisa a subir pela minha blusa. Se me soltar mais, talvez aí consiga chegar a uma conclusão. Escorrego a mão pelo copo, ainda humedecido pelo vinho branco. Sinto os seus contornos. Ganho coragem, ergo a cabeça, olho-te nos olhos e vou.
Eu e as minhas leituras habituais. Ou melhor: eu e o meu hábito de ler notícias online.
Por vezes, dá nisto "Beautifulpeople.com Rede Social onde os feios não entram."
Fiquei atónita com a franqueza do homem, o tal de Hintze, fundador desta relíquia, que é visto como um deus grego lá para os lados da estética de Hollywood. Ele considera pertinente existir uma espécie de Facebook sem "selvas de hipopótamos e bodes."
E eu, claro está, acho pertinente partilhar isto com o mundo.
Por vezes, dá nisto "Beautifulpeople.com Rede Social onde os feios não entram."
Fiquei atónita com a franqueza do homem, o tal de Hintze, fundador desta relíquia, que é visto como um deus grego lá para os lados da estética de Hollywood. Ele considera pertinente existir uma espécie de Facebook sem "selvas de hipopótamos e bodes."
E eu, claro está, acho pertinente partilhar isto com o mundo.
Um dia dou-te um clique para te deixar desfocado.
Não me lembro da última vez que proferi palavras com sentido. Sentido vindo da raiz das emoções. Tento recordar mas só tenho esta imagem estática na minha mente, eu sentada num banco de um jardim. Tudo muda, excepto a minha figurinha raquítica ali sentada. Estou igual a tantos outros tempos. Estou igual ao tempo que passa, mas muito diferente de mim própria.
O sentido das palavras desvancece-se entre poeiras. Proferir palavras com sentido? Não dá. Desmaiam na ponta da caneta, em inúmeras folhas soltas.
Tento encontrar respostas óbvias, daquelas que te esclarecem à primeira vista. Como o verde é mistura de azul e amarelo. Tento justificar a ausência de sentido. Mas como se consegue encontrar o sentido das coisas quando estamos sentadas no tempo, dependuradas pela má fortuna, sem balanço para novos corrupios? Quero agir. Comovo-me com o que muda. Não ajo. Derramo uma lágrima sobre o eixo do bom senso e embrulho-me no lavar de alma.
Amanhã é um novo dia. Vou mergulhar nas profundezas e deixar-me zarpar pelo mar das emoções. Por vezes, é necessário conhecer a escuridão para se ver a luz.
Ying e Yang.
O sentido das palavras desvancece-se entre poeiras. Proferir palavras com sentido? Não dá. Desmaiam na ponta da caneta, em inúmeras folhas soltas.
Tento encontrar respostas óbvias, daquelas que te esclarecem à primeira vista. Como o verde é mistura de azul e amarelo. Tento justificar a ausência de sentido. Mas como se consegue encontrar o sentido das coisas quando estamos sentadas no tempo, dependuradas pela má fortuna, sem balanço para novos corrupios? Quero agir. Comovo-me com o que muda. Não ajo. Derramo uma lágrima sobre o eixo do bom senso e embrulho-me no lavar de alma.
Amanhã é um novo dia. Vou mergulhar nas profundezas e deixar-me zarpar pelo mar das emoções. Por vezes, é necessário conhecer a escuridão para se ver a luz.
Ying e Yang.
Porque passa na Radar e eu gosto.
Porque o ritmo fica na cabeça.
Porque é Pete Yorn.
Porque a Scarlett nem está mal.
Porque o ritmo fica na cabeça.
Porque é Pete Yorn.
Porque a Scarlett nem está mal.
Nascemos todos com vontade de amar. Ser amado é secundário. Prejudica o amor que muitas vezes o antecede. Um amor não pode pertencer a duas pessoas, por mais que o queiramos. Cada um tem o amor que tem, fora dele. É esse afastamento que nos magoa, que nos põe doidos, sempre à procura do eco que não vem. Miguel Esteves Cardoso
Eu acredito no amor, simplesmente porque escrevo sobre ele. Eu acredito em hormonas endrominadas à primeira vista, em um descontrolo físico, bambear de pernas, náuseas e afrontamentos. Eu acredito na química, na física e no sentimento abstrato que nos corrói.
Eu acredito no silêncio da noite que nos devasta em pensamentos, sussurrar de palavras confusas, sonhos evasivos e viagens sem regresso do mundo dos sonhos. Eu acredito nos ditos romances cor-de-rosa que um dia batem certo, no príncipe encantado que nos estende a mão e nos resgata para sempre.
Eu acredito simplesmente porque nunca me acontece. Eu acredito que amar é para pessoas boas. Sãs por dentro, inocentes, que não sabem assim tanto sobre a ruindade da vida. Pessoas que não têm medo de ser quem são nem das figuras que possam eventualmente fazer por amar. Eu sei que o amor acontece quando menos se espera, pela pessoa mais desapropriada de sempre, contestatária aos teus valores e princípios.
Sei também que o amor é para aqueles que têm tempo para se dedicarem aos outros, sem narcisismo, ou retóricas ou paciência para a solidão.
O amor é para os mais audazes. Os heróis de batalhas sangrentas que no seio de um combate procuram pela fotografia sépia do seu amor e espetam com uma granada no coração.
Tudo isto é para vocês, que acreditam. Para mim, para quem escreve fica apenas a subtil sensação de inteligência cognitiva de reconhecer o amor bruto sem ter sido lapidado. Porque vocês me ensinam a amar, algo bastante diferente, do que alguém. Vocês ensinam-me a amar ao se amarem incondicionalmente.
Continuem assim, permaneçam como a minha base e sustento, para que o meu pé-de-vento não se perca entre floreados. Acredito no amor. Não no meu, antes no vosso. Não fui talhada para homenagens, apenas para representá-las em palavras para que os infortunados como eu se deixem levar por atrocidades mentais e mergulhem no caminho da perdição. Porque querendo ou não, o amor, para mim, para eles, já não acontece. Mas, enquanto escrever, jamais deixarei de acreditar.
Eu acredito no amor, simplesmente porque escrevo sobre ele. Eu acredito em hormonas endrominadas à primeira vista, em um descontrolo físico, bambear de pernas, náuseas e afrontamentos. Eu acredito na química, na física e no sentimento abstrato que nos corrói.
Eu acredito no silêncio da noite que nos devasta em pensamentos, sussurrar de palavras confusas, sonhos evasivos e viagens sem regresso do mundo dos sonhos. Eu acredito nos ditos romances cor-de-rosa que um dia batem certo, no príncipe encantado que nos estende a mão e nos resgata para sempre.
Eu acredito simplesmente porque nunca me acontece. Eu acredito que amar é para pessoas boas. Sãs por dentro, inocentes, que não sabem assim tanto sobre a ruindade da vida. Pessoas que não têm medo de ser quem são nem das figuras que possam eventualmente fazer por amar. Eu sei que o amor acontece quando menos se espera, pela pessoa mais desapropriada de sempre, contestatária aos teus valores e princípios.
Sei também que o amor é para aqueles que têm tempo para se dedicarem aos outros, sem narcisismo, ou retóricas ou paciência para a solidão.
O amor é para os mais audazes. Os heróis de batalhas sangrentas que no seio de um combate procuram pela fotografia sépia do seu amor e espetam com uma granada no coração.
Tudo isto é para vocês, que acreditam. Para mim, para quem escreve fica apenas a subtil sensação de inteligência cognitiva de reconhecer o amor bruto sem ter sido lapidado. Porque vocês me ensinam a amar, algo bastante diferente, do que alguém. Vocês ensinam-me a amar ao se amarem incondicionalmente.
Continuem assim, permaneçam como a minha base e sustento, para que o meu pé-de-vento não se perca entre floreados. Acredito no amor. Não no meu, antes no vosso. Não fui talhada para homenagens, apenas para representá-las em palavras para que os infortunados como eu se deixem levar por atrocidades mentais e mergulhem no caminho da perdição. Porque querendo ou não, o amor, para mim, para eles, já não acontece. Mas, enquanto escrever, jamais deixarei de acreditar.
Estupidamente parva com a ausência de conteúdos deste blogue. Está como a sua autora, muito provavelmente.
Assinado:
A maior crítica deste espaço
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O medo mora comigo, diz Mariza. Eu tinha medo, medo de errar, de desiludir, de me entregar. O medo consumia-me. O medo seduzia-me. O medo fazia-me pisar a segurança, o certo, a determinação. Agi sempre por medo. Até hoje.
Hoje fechei os olhos, mergulhei em mim e deixei-me ir até onde a vontade e o desejo quiseram. Fui, simplesmente. Fui e voltei. Fiel a mim própria, igual a mim, sem pedaços arrancados a ferro, sem portas fechadas a sete chaves, sem medo. Falhei, envergonhei-me, errei, acima de tudo senti e vivi.
Hoje deixo que o medo seja um pequeno acompanhante e não a minha definição. Levei tempo para discernir o certo neste incorrecto mas sempre tão linear a quem sou. Só hoje é que percebi que sem este véu pintado, tatuo o medo em mim.
Hoje fechei os olhos, mergulhei em mim e deixei-me ir até onde a vontade e o desejo quiseram. Fui, simplesmente. Fui e voltei. Fiel a mim própria, igual a mim, sem pedaços arrancados a ferro, sem portas fechadas a sete chaves, sem medo. Falhei, envergonhei-me, errei, acima de tudo senti e vivi.
Hoje deixo que o medo seja um pequeno acompanhante e não a minha definição. Levei tempo para discernir o certo neste incorrecto mas sempre tão linear a quem sou. Só hoje é que percebi que sem este véu pintado, tatuo o medo em mim.
- Benfica Bate Borisov.
Fico com cara de hipérbole personificada quando me deparo perante estrondosas analogias. Eis o génio da lâmpada que se apresentou na minha vida e me disse: tens uma ideia brilhante por partilhar.
Ora que tal sou arrojada o suficiente para vos por a par de um conceito praticado mas pouco teorizado, uma modalidade social desportivo-urbana dos dias de hoje. Estou, obviamente, a divagar sobre People Crossing.
Mas que grande estapafúrdia que inventaste, é o teu primeiro pensamento. Depois até interligas aí as células, impões o oxigénio, o sangue circula e por fim a massa cinzenta começa a dar-me razão.
Se há algo inato à humanidade, são as relações humanas. Não importa a sua natureza e estruturação, simplesmente fazem parte daquilo que nos constrói um pouco mais inteligentes que os restantes seres vivos. E superficialidade da nossa inteligência é tal que menosprezamos com quem nos relacionamos. People Crossing advém do conceito Book Crossing, um serviço gratuito que permite partilhar um livro. Se é algo puramente lírico e perfeito, deve ser divido entre nós. Basta adquirir esse tal livro, ler, usufruir e depois libertar por esse mundo fora, estrategicamente colocado para alguém pegar e dar o mesmo roteiro ao funesto.
Creio que a alusão já vos colocou perante o ponto fulcral da questão. Somos objectos de partilha. Não há sentimentos complexos, apenas instintos primários que nos impulsionam sem consequências neste abrir mão de alguém. Confesso sentir alguma beleza e encanto nesta capacidade de libertação. Tem o seu quê de magia. Mas em simultâneo, transforma-nos em pedaços descartáveis, pequenos nadas no meio da multidão. Depois, como se desvia a atenção em nosso redor? Estou aqui, abram as minhas páginas, conheçam a história da minha vida, que entre estórias descritas, me completam como pessoa. Quem se atreve a ler algo sem título ou prefácio. Apenas capa dura que resiste ao tempo.
"No fim de contas, viver por cima ainda é a única maneira de ser visto e saudado pela maioria."
- São três euros, sem gorjeta!
Fiquei sem teclado.
Sem vogais e consoantes.
Fiquei sem gramática, sem português, sem porquês...
Devolve-me.
E não te esqueças de anexar a inspiração divina.
Sem vogais e consoantes.
Fiquei sem gramática, sem português, sem porquês...
Devolve-me.
E não te esqueças de anexar a inspiração divina.
Nobody's wife.
by Anouk
by Anouk
Revenge is not a good thing Lilly.
Revenge is not a good thing Jessica.
She say’s it feels so good to hurt me.
She say’s it feels so good to make me cry.
“I don’t think we should meet again.
I think I should forget that you exist.
You’re a curse that keeps getting worse.
Now I know I’m finally done with you”.
I don’t think that I can make this.
This is so much more than I can take.
This is the worst cut ever.
Everything goes into a thousand pieces.
Everything goes into a thousand pieces.
I’m damaging this apartment.
So damn you two for making me unable to stop loving you.
I might live in an illusion
but I really thought we could change the world.
“No, let’s play by the rules now Pablo.
Let me show you how easily I could get laid.
Find More lyrics at www.sweetslyrics.com
And how I’ve become an object,
how my body is desired as a chocolate bar in school”.
I don’t regret any of this,
the endless phone calls nor the left cheek kiss.
I don’t think that I can make this.
This is so much more than I can take.
This is the worst cut ever.
Everything goes into a thousand pieces.
Everything goes into a thousand pieces.
I’m damaging this apartment.
So damn you two for making me unable to stop loving you.
I’m so tired of shame, of the pain that I’ve spread,
of the “don’t give up ‘cause the good times ahead”.
So damn you two for making me unable to stop loving you.
So damn you two...
So damn you two for making me unable to stop loving you.
So damn you two...
Revenge is not a good thing Jessica.
She say’s it feels so good to hurt me.
She say’s it feels so good to make me cry.
“I don’t think we should meet again.
I think I should forget that you exist.
You’re a curse that keeps getting worse.
Now I know I’m finally done with you”.
I don’t think that I can make this.
This is so much more than I can take.
This is the worst cut ever.
Everything goes into a thousand pieces.
Everything goes into a thousand pieces.
I’m damaging this apartment.
So damn you two for making me unable to stop loving you.
I might live in an illusion
but I really thought we could change the world.
“No, let’s play by the rules now Pablo.
Let me show you how easily I could get laid.
Find More lyrics at www.sweetslyrics.com
And how I’ve become an object,
how my body is desired as a chocolate bar in school”.
I don’t regret any of this,
the endless phone calls nor the left cheek kiss.
I don’t think that I can make this.
This is so much more than I can take.
This is the worst cut ever.
Everything goes into a thousand pieces.
Everything goes into a thousand pieces.
I’m damaging this apartment.
So damn you two for making me unable to stop loving you.
I’m so tired of shame, of the pain that I’ve spread,
of the “don’t give up ‘cause the good times ahead”.
So damn you two for making me unable to stop loving you.
So damn you two...
So damn you two for making me unable to stop loving you.
So damn you two...
É quando sorris para o abstracto.
É quando nada te faz falta.
É ter todas as pessoas à tua volta.
É viver.
É ter-te por perto mesmo estando longe, mesmo sem te ver, sem te ouvir...
Mesmo assim, estás.
O tempo que já voou parece pouco.
O tempo que passou só acrescentou mais dor e saudade.
Essa mesma.
O joie de vivre contigo, em mim.
O coração permanece quente.
Para ti, meu anjo.
É quando nada te faz falta.
É ter todas as pessoas à tua volta.
É viver.
É ter-te por perto mesmo estando longe, mesmo sem te ver, sem te ouvir...
Mesmo assim, estás.
O tempo que já voou parece pouco.
O tempo que passou só acrescentou mais dor e saudade.
Essa mesma.
O joie de vivre contigo, em mim.
O coração permanece quente.
Para ti, meu anjo.
A minha antítese está para breve.
A minha antítese, o meu pernas para o ar, o meu contrário, o meu evidente erro de percurso, o meu bater na porta, está aí a breves instantes de acontecer. E isto, não se remete apenas ao meu simbólico ego. Todos nós temos estas rupturas de stock e sem mais nem quês abraçamos o inequívoco destino.
Tudo parece que corre às mil maravilhas e mal se estende o primeiro obstáculo garantimos um trambolhão com altura, peso e medida certa para que a antítese aconteça. Não há que evitar o inevitável, há que prendê-lo com audácia e graciosidade, pois estamos sempre perante o contrário. O oposto do suposto. O que devia acontecer e se desvia por motivos alheios que perante tamanhos devaneios presenteia-nos com uma chegada numa saída diferente sem igual.
É a constante matemática do igual por igual em que o resultado nunca bate certo aos olhos de quem não crê, de quem não vê, é evidente o percurso no erro.
É por isso que a minha antítese está aí... Vai estar sempre. A tua, a vossa também! Nada é certo, tudo incerto, até bater certo na antítese tal e qual o corpo feito numa alma perfeita.
Pura prosa.
A minha antítese, o meu pernas para o ar, o meu contrário, o meu evidente erro de percurso, o meu bater na porta, está aí a breves instantes de acontecer. E isto, não se remete apenas ao meu simbólico ego. Todos nós temos estas rupturas de stock e sem mais nem quês abraçamos o inequívoco destino.
Tudo parece que corre às mil maravilhas e mal se estende o primeiro obstáculo garantimos um trambolhão com altura, peso e medida certa para que a antítese aconteça. Não há que evitar o inevitável, há que prendê-lo com audácia e graciosidade, pois estamos sempre perante o contrário. O oposto do suposto. O que devia acontecer e se desvia por motivos alheios que perante tamanhos devaneios presenteia-nos com uma chegada numa saída diferente sem igual.
É a constante matemática do igual por igual em que o resultado nunca bate certo aos olhos de quem não crê, de quem não vê, é evidente o percurso no erro.
É por isso que a minha antítese está aí... Vai estar sempre. A tua, a vossa também! Nada é certo, tudo incerto, até bater certo na antítese tal e qual o corpo feito numa alma perfeita.
Pura prosa.
Honestamente não sei de todo o que é suposto fazer-se. Ficar sentada à espera que o destino me encontre ou como sempre, ir ao encontro do mesmo.
Fartei-me da segunda opção. Por exemplo, durante um ano perdi-me na imagem de uma pessoa que vi durante uma milésima mínima de segundos e, como tal decidi manter a insana esperança de rever esse momento anatómico. Eis que a minha excessiva convicção me permitiu, sem nunca ter certezas absolutas, fazer crer que lhe pus de novo vista em cima! E pus. O problema foi o sol. Ou as sombras. Ou um fotógrafo que entenda melhor do que eu a incidência da luz, me convença que não foi mera impressão minha, mas antes pelo contrário, a dita pessoa que vi no meu perfeito estado de demência num domingo soalhaeiro de Agosto, foi real, fruto da minha absurda perseguição do destino. Sinto que me transformei, honestamente, numa caçadora de fantasmas. Porque afinal de contas, no meio da marabunta alapada na praia, tive o reencontro do destino.
E até aqui, tudo bem, tudo tranquilo. Mas é suposto agir? Eu fiz o mais complicado, que é reencontrar. Agora o reencontro bem que podia ter tomado conta de mim e ter-me feito levitar sem propósito algum numa tentativa fortuita de, seriamente, me apresentar ao tal vislumbre para que dessa forma me fosse possível agitar a massa cinzenta, aquela que faz supostamente raciocinar, e completar o puzzle. Nada disso. Como considerei ter tomado rédeas da faceta mais complexa na hora H, recostei-me e regozijei o momento de ser mais malandra que o destino. Só depois, muito depois é que veio a chapada de luva branca e a visão lá se desvaneceu sem rasto. Portanto, meus caros, o que é suposto fazer-se? Continuar em modo Ghostbuster ou simplesmente encarar o desencontro do reencontro como facto consumado que, afinal, não estava destinado?
Cambada de tretas difusas que só me enervam.
Fartei-me da segunda opção. Por exemplo, durante um ano perdi-me na imagem de uma pessoa que vi durante uma milésima mínima de segundos e, como tal decidi manter a insana esperança de rever esse momento anatómico. Eis que a minha excessiva convicção me permitiu, sem nunca ter certezas absolutas, fazer crer que lhe pus de novo vista em cima! E pus. O problema foi o sol. Ou as sombras. Ou um fotógrafo que entenda melhor do que eu a incidência da luz, me convença que não foi mera impressão minha, mas antes pelo contrário, a dita pessoa que vi no meu perfeito estado de demência num domingo soalhaeiro de Agosto, foi real, fruto da minha absurda perseguição do destino. Sinto que me transformei, honestamente, numa caçadora de fantasmas. Porque afinal de contas, no meio da marabunta alapada na praia, tive o reencontro do destino.
E até aqui, tudo bem, tudo tranquilo. Mas é suposto agir? Eu fiz o mais complicado, que é reencontrar. Agora o reencontro bem que podia ter tomado conta de mim e ter-me feito levitar sem propósito algum numa tentativa fortuita de, seriamente, me apresentar ao tal vislumbre para que dessa forma me fosse possível agitar a massa cinzenta, aquela que faz supostamente raciocinar, e completar o puzzle. Nada disso. Como considerei ter tomado rédeas da faceta mais complexa na hora H, recostei-me e regozijei o momento de ser mais malandra que o destino. Só depois, muito depois é que veio a chapada de luva branca e a visão lá se desvaneceu sem rasto. Portanto, meus caros, o que é suposto fazer-se? Continuar em modo Ghostbuster ou simplesmente encarar o desencontro do reencontro como facto consumado que, afinal, não estava destinado?
Cambada de tretas difusas que só me enervam.
Respiro o ar da liberdade encarcerada por ser popular. A razão é porque sou temida. Nado contra as correntes, as marés e os ventos. O meu nome é Aung San Suu Kyi, sou pela liberdade de um povo que em pleno século XXI teima em ficar à sombra. Por isso, por isso tudo, tive o direito ao prémio Nobel, a uma música dos U2, o prémio Sakharov, a minha imagem espelhada por todos que creem na liberdade. De pouco me adiantou. O meu povo, o povo birmanês continua apenas a conhecer a ditadura.
Já não basta a minha voz. Apelo-vos, consciências do mundo, que ecoem as minhas palavras e se acabe de vez com a farsa.
Já não basta a minha voz. Apelo-vos, consciências do mundo, que ecoem as minhas palavras e se acabe de vez com a farsa.
There you are. Sunrise over seas.
Love is in the air.
Arrifemos meus amores, volto em breve.
Arrifemos meus amores, volto em breve.
- Sabes como se diz Michael Jackson em Português?
- Não...
- Micael Jásemsom.
- Não...
- Micael Jásemsom.
Quando uma palavra já não basta, é preciso uma atitude severa. Quando o chega não chega, há que levantar a voz e bater com os punhos cerrados em cima da razão. Um dia tem de chegar, um dia tem de acabar. Até lá, é um arrasto da tua personalidade escarrapachada na lama e na dita boca do povo. Até lá és gozada e às tantas, vaiada.
São sempre situações hipotéticas que nos assolam mas quando estes ditames surgem ficamos com a dignidade ofendida e no fundo pensas, nada fiz para o merecer. Sempre houve respeito. Acontece que as perspetivas e orgulhos de cada um definem o caminho que pisamos. Falo de namoros mal resolvidos. Falo de amizades feridas. Falo da falta de diálogo e confronto que nos trazem sempre, consequências negativas. Porque se estamos feridos, ofendemos. Como tal esquecemos que cada individualidade tem sentimentos, tem coração, é vulnerável e que apesar de tudo, é alguém que defende uma opinião.
Para se chegar a um fim, a uma conclusão é preciso querer. É preciso não ter orgulho e enfiar as mãos na lama e lutar pela réstia de dignidade que se transporta. Para se dizer chega, é preciso ter atitude nem que essa seja a mais honesta de todas, o silêncio.
São sempre situações hipotéticas que nos assolam mas quando estes ditames surgem ficamos com a dignidade ofendida e no fundo pensas, nada fiz para o merecer. Sempre houve respeito. Acontece que as perspetivas e orgulhos de cada um definem o caminho que pisamos. Falo de namoros mal resolvidos. Falo de amizades feridas. Falo da falta de diálogo e confronto que nos trazem sempre, consequências negativas. Porque se estamos feridos, ofendemos. Como tal esquecemos que cada individualidade tem sentimentos, tem coração, é vulnerável e que apesar de tudo, é alguém que defende uma opinião.
Para se chegar a um fim, a uma conclusão é preciso querer. É preciso não ter orgulho e enfiar as mãos na lama e lutar pela réstia de dignidade que se transporta. Para se dizer chega, é preciso ter atitude nem que essa seja a mais honesta de todas, o silêncio.
Um dia paramos frente a frente. Escangalho-me a rir porque nada mudou, vais continuar com a cara de parvo que sempre te desenhou. Tal e qual banda desenhada. Vamos pesar e considerar a inutilidade do tempo que passou neste falso império. Construimos um futuro sem presente, saltámos passos relevantes para chegar a esta conclusão tépida, nada mudou.
Tentamos por breves instantes estabelecer um diálogo em que o único som liberto é o bocejo e gracejo facial. Espasmos de memória que se atravessam no olhar. A lágrima aquece o coração.
Se nada mudou que fosso é este entre os nossos pés? Se nada mudou porque estamos em pontas opostas, caminhos abstractos? Se nada mudou porque estamos tão mudados?
Tentamos por breves instantes estabelecer um diálogo em que o único som liberto é o bocejo e gracejo facial. Espasmos de memória que se atravessam no olhar. A lágrima aquece o coração.
Se nada mudou que fosso é este entre os nossos pés? Se nada mudou porque estamos em pontas opostas, caminhos abstractos? Se nada mudou porque estamos tão mudados?
Não uso messenger, canso-me rápido na troca de mensagens, detesto computadores e sites de redes sociais no entanto não me liberto destas mariquices.
Eu bem que tento evitar e quando dou por mim tenho uma conta no Twitter, outra no Facebook, e umas quantas outras páginas neste mundo abstracto. Depois sou forçada a actualizar constantemente, a colocar informações inúteis sobre o meu paradeiro, se não respondo a um comentário passo por beata que acredita que isto sejam lá coisas do demon, sou exorcizada para depois regressar a este mundo que nos liga, literalmente, à distância de um clique.
Conheço uns tantos audazes que são capazes de sobreviver sem estas extensões da nossa personalidade. Eu também sou, mas depois, quando me quero armar em detective e descobrir os podres de alguém ou simplesmente saber desse alguém, há que correr o mínimo de risco possível. Nada melhor que ser uma bisbilhoteira virtual. Posso ir ver as novas fotografias tiradas na praia do Amado, abraçadinhos aos novos desejos, torturar-me psicologicamente, massacrar alguém pelo mau figurino.
Ai, tanta coisa que vou cancelar as minhas contas.
Não posso.
Antes disso vou saber de ti.
Eu bem que tento evitar e quando dou por mim tenho uma conta no Twitter, outra no Facebook, e umas quantas outras páginas neste mundo abstracto. Depois sou forçada a actualizar constantemente, a colocar informações inúteis sobre o meu paradeiro, se não respondo a um comentário passo por beata que acredita que isto sejam lá coisas do demon, sou exorcizada para depois regressar a este mundo que nos liga, literalmente, à distância de um clique.
Conheço uns tantos audazes que são capazes de sobreviver sem estas extensões da nossa personalidade. Eu também sou, mas depois, quando me quero armar em detective e descobrir os podres de alguém ou simplesmente saber desse alguém, há que correr o mínimo de risco possível. Nada melhor que ser uma bisbilhoteira virtual. Posso ir ver as novas fotografias tiradas na praia do Amado, abraçadinhos aos novos desejos, torturar-me psicologicamente, massacrar alguém pelo mau figurino.
Ai, tanta coisa que vou cancelar as minhas contas.
Não posso.
Antes disso vou saber de ti.
- Filetar.
(este verão vamos filetar bastante)
(este verão vamos filetar bastante)
Alapada no sofá.
Fazer promessa é um peso na consciência. Principalmente quando o tempo deixa de ser tão real para a pessoa a quem se fez essa promessa.
Fazer promessa é ficar com um nó na garganta porque, por diversos motivos, não a podes cumprir e muito maior ainda quando essa pessoa, a quem se prometeu... Se vai, aos poucos. E eu fiz, e agora não a consigo cumprir. Perdeu totalmente o seu sentido.
Será que a minha promessa se perde também?
If you can make a promise if its one that you can keep, I vow to come for you
Fazer promessa é ficar com um nó na garganta porque, por diversos motivos, não a podes cumprir e muito maior ainda quando essa pessoa, a quem se prometeu... Se vai, aos poucos. E eu fiz, e agora não a consigo cumprir. Perdeu totalmente o seu sentido.
Será que a minha promessa se perde também?
If you can make a promise if its one that you can keep, I vow to come for you
Há que andar atenta às modernices que por aí brotam para evitar estar nesta situação caricata de lidar com homens-xanax ou omoxanax como carinhosamente lhes apelido.
Podem achar invenção ou exagero da minha parte mas ultimamente tenho tido um contacto semidirecto com este tipo de personalidades. São indivíduos bem apanhados, um certo carisma, presença e incisivos à primeira vista. Depois, quando nos é dada a possibilidade de explorar mais o seu carácter eis que surgem os primeiros sinais de nervosismo. As consequentes taquicardias levam a um súbito delírio e desaparecimento. Temo que sejam atacados por traumas passados que os fazem passar, perder o bom senso, os valores, o sentido de respeito, a noção. O que lhes acontece, é mistério. Tenho para mim que mergulham em xanax e deixam-se ficar nesta apatia pois falta-lhes a coragem de dizer não. Porque deram todos em filósofos, criam teorias existencialistas e decidem abraçar estas perspectivas e interpretações concluindo nas suas mentes dementes que isso é suficiente.
Para se dançar tango são precisas duas pessoas. Para se dar a mão são precisas duas pessoas. Mas para arrancar, basta uma...
Podem achar invenção ou exagero da minha parte mas ultimamente tenho tido um contacto semidirecto com este tipo de personalidades. São indivíduos bem apanhados, um certo carisma, presença e incisivos à primeira vista. Depois, quando nos é dada a possibilidade de explorar mais o seu carácter eis que surgem os primeiros sinais de nervosismo. As consequentes taquicardias levam a um súbito delírio e desaparecimento. Temo que sejam atacados por traumas passados que os fazem passar, perder o bom senso, os valores, o sentido de respeito, a noção. O que lhes acontece, é mistério. Tenho para mim que mergulham em xanax e deixam-se ficar nesta apatia pois falta-lhes a coragem de dizer não. Porque deram todos em filósofos, criam teorias existencialistas e decidem abraçar estas perspectivas e interpretações concluindo nas suas mentes dementes que isso é suficiente.
Para se dançar tango são precisas duas pessoas. Para se dar a mão são precisas duas pessoas. Mas para arrancar, basta uma...
- Uma dia ultrapasso as pisadas de Anne Scott-James.
Um beijo é sempre um beijo. Tem o seu preço, ninguém dá de borla. O toque é sempre um toque. Mais ou menos sensível, é sempre um arrepiar de emoções na espinha dorsal. Quem comete actos destes no impulso do fogo, acaba com julgamentos verbais de uma sociedade retrógrada que no seu esplendor se exala livre, sem nunca aplicar o princípio de liberdade.
É confuso. Os meus amigos viajantes regozijam do prazer espontâneo obtido durante a odisseia nesta velha Europa. Proclamam o que a mulher portuguesa é, em voz alta, num tom jocoso por ser excessivamente moralista. O defeito é da mulher, jamais de uma mentalidade iluminada nos propósitos que apenas lhe convém.
A liberdade alcançada é só para alguns maioritariamente para os homens neste mundo latino. As mulheres caminham iludidas naquilo que pensam ter pleno direito mas assim que se assumem iguais aos homens, morre aqui o equilíbrio dos géneros.
A conquista da liberdade trouxe-nos a um longínquo corredor de saídas variáveis, em que todas nos remetem a indecisões decisivas: se quero, vou; se pensar, não vou. Eis o segundo em que são lançadas as cartas na mesa e os tais locutores desta insana liberdade nos julgam pelo acto deliberadamente escolhido.
Afinal o que importa? Gueixa, amante, apaixonada, romântica, acompanhante de luxo, prostituta, esposa, namorada. Somos mulheres. E o que nos une, o desejo de também poder sentir, sentir sem a vergonha de alguém nos punir... Um dia há-de atingir o seu nirvana e assim chegar-se-á ao pleno equilíbrio entre homens e mulheres. Até lá, vive-se neste limbo.
É confuso. Os meus amigos viajantes regozijam do prazer espontâneo obtido durante a odisseia nesta velha Europa. Proclamam o que a mulher portuguesa é, em voz alta, num tom jocoso por ser excessivamente moralista. O defeito é da mulher, jamais de uma mentalidade iluminada nos propósitos que apenas lhe convém.
A liberdade alcançada é só para alguns maioritariamente para os homens neste mundo latino. As mulheres caminham iludidas naquilo que pensam ter pleno direito mas assim que se assumem iguais aos homens, morre aqui o equilíbrio dos géneros.
A conquista da liberdade trouxe-nos a um longínquo corredor de saídas variáveis, em que todas nos remetem a indecisões decisivas: se quero, vou; se pensar, não vou. Eis o segundo em que são lançadas as cartas na mesa e os tais locutores desta insana liberdade nos julgam pelo acto deliberadamente escolhido.
Afinal o que importa? Gueixa, amante, apaixonada, romântica, acompanhante de luxo, prostituta, esposa, namorada. Somos mulheres. E o que nos une, o desejo de também poder sentir, sentir sem a vergonha de alguém nos punir... Um dia há-de atingir o seu nirvana e assim chegar-se-á ao pleno equilíbrio entre homens e mulheres. Até lá, vive-se neste limbo.
- Se eu engordar 50kg e tiver ensaios diários de voz posso ser a próxima Susan Boyle?
Se via Luís de Matos na TV? Não. Se costumava ficar agarrada ao programa dos mágicos Siegfried&Roy e os seus tigres? Nem por isso, mas isso não equivale à minha ligeira simpatia por aqueles que são mágicos. Como o caso dos homens omnipresentes. Estão em todo o lado, sem nunca estar.
De volta e meia, a cabeça prega partidas e revela o seu lado traiçoeiro. Lá estamos nós mais uma vez com aquele ar embasbacado, a pensar no fofinho-queridinho-amorzinho-que-o-deixou-de-ser-sem-razão-aparente-ou-aviso e de repente damos de caras com uma visão ou então pode ser um desses mágicos que está em todo o lado sem nunca estar. Ou porque o cabelo é igual, o nariz, a forma de andar, o estilo, a indumentária, qualquer coisa. Ou então é alguém simplesmente omnipresente. Que consegue estar em todo o lado sem nunca estar e às tantas até está, quando nós não estamos, mas com toda a certeza temos direito a um relatório minucioso sobre a aparição do mesmo.
Isto é frequente acontecer, decerto que daria uma boa tese de mestrado, dedicar o tempo à pesca de quem não aparece mas ao que parece até lá está, mas de uma forma muito mais complexa do que podemos compreender. O melhor é mesmo não complicar, não os considerar mágicos ou omnipresentes porque eles sacam sempre mais um coelho da cartola. E nós ainda batemos palmas no fim do espectáculo.
De volta e meia, a cabeça prega partidas e revela o seu lado traiçoeiro. Lá estamos nós mais uma vez com aquele ar embasbacado, a pensar no fofinho-queridinho-amorzinho-que-o-deixou-de-ser-sem-razão-aparente-ou-aviso e de repente damos de caras com uma visão ou então pode ser um desses mágicos que está em todo o lado sem nunca estar. Ou porque o cabelo é igual, o nariz, a forma de andar, o estilo, a indumentária, qualquer coisa. Ou então é alguém simplesmente omnipresente. Que consegue estar em todo o lado sem nunca estar e às tantas até está, quando nós não estamos, mas com toda a certeza temos direito a um relatório minucioso sobre a aparição do mesmo.
Isto é frequente acontecer, decerto que daria uma boa tese de mestrado, dedicar o tempo à pesca de quem não aparece mas ao que parece até lá está, mas de uma forma muito mais complexa do que podemos compreender. O melhor é mesmo não complicar, não os considerar mágicos ou omnipresentes porque eles sacam sempre mais um coelho da cartola. E nós ainda batemos palmas no fim do espectáculo.
Tenho os pés em formigueiro mas com veemência suficiente para me fazer andar por cima de nuvens que dançam ao som do sol. A luz dourada. Cavalgo por cima do mundo, um painel sem fundo apenas com direito a este flutuar constante. Deixo-me rebolar. Nesta andança alcanço o céu de braços estendidos sem precisar de pedir. Sorri-me a leviandade da vida sem condenação, puro estado de espírito. Liberto-me de preconceitos e vou sem orientação, neste trapézio equatorial. Debruço-me no parapeito do universo e em verso peço,
Guia-me
Perde-me
Acha-me
Mas nunca te desfaças
Da lembrança, minha, tão tua
Nua.
Guia-me
Perde-me
Acha-me
Mas nunca te desfaças
Da lembrança, minha, tão tua
Nua.
Como não se fala de outra coisa, dessa doença que se pega tão facilmente a todos, tenho então que partilhar soluções que me parecem ser viáveis para combater esta dita crise das carteiras.
Agiliza-te
Se queres estar em forma porque vem aí o Verão esta é sem dúvida uma boa solução. Veste o teu requintado fato-de-treino e respectivo calçado desportivo e avança para o desporto ao ar livre. Nada melhor do que uma caminhada no paredão ao pé da praia ou então se tens um jardim ao teu lado visualiza trilhos e faz-te ao caminho.
Boleias associativas
Ser pedinte de boleia tem muito que se lhe diga. Nunca leves carro. Vai a pé ou de transportes ou liga a um amigo a dizer que essa é a tua condição de ida. Normalmente o sentimento de pena obriga-o a oferecer boleia. Para o regresso aconselho-te a treinar a cara do Gato das Botas (o do Shrek II) para não parecer duvidoso nunca teres veículo próprio. Podes também criar uma história absurdo-fantástica como por exemplo, que tinhas um macaco em vez do pneu quando chegaste a garagem e como tal tiveste que vir " com o Armando, um a pé e outro andando."
Mendigo de Paço d'Arcos
Pensavas tu que pedir esmola era coisa do passado. É um acto puramente in vogue. O Mendigo de Paço D'Arcos é um jovem com ar de estrangeiro que nos conta a bela história do dia em que foi assaltado e ficou nas lonas, de tal forma, que nem pode ligar aos ricos paizinhos lá na Alemanha para relatar o sucedido. Certo e bem pensas tu, anda cheio de trocos nos bolsos porque todos caímos na lábia do loiro. Experimenta ser mendigo por um dia, não precisas de por um ar totalmente pelintra e cria mais uma vez, uma história absurdo-fantástica. Se o negócio correr bem, expande-o com os teus amigos e pensa na possibilidade de merchandising nos locais habituais, estacionamentos e estações de comboio/metro.
Personaliza a tua vida
Hoje em dia estar na moda é ter acessórios ou peças retros. Para isso, nada melhor do que ir ao baú dos pais. Todos usaram de certeza óculos de sol RayBan, têm peças anos 70 ou 80 que com uns retoques servem para encher a vista. Se em tua casa não há nada disto podes optar por feiras de segunda mão ou ir directamente aos centros de recolha de roupas. É garantido encontrar qualquer coisa moderníssima, mesmo que já seja um tanto quanto jurássica.
Poupa em casa o que podes gastar lá fora
Sabes que nas bibliotecas há internet? Sendo um serviço gratuito mais vale por de parte a ideia de comprar uma internet super mega rápida se a maioria do tempo nem estás em casa a usá-la. Quanto à televisão com 7000 canais diferentes... Qual a utiliade? Exacto, nenhuma. Arregaça as mangas a um estilo de vida irreverente: não à televisão. Assim sendo, a bola e as notícias podes ver no café durante o teu intervalo como mendigo e substituir o serão televisivo por um retiro espiritual ou outra actividade lícita para um efeito de harmonização familiar.
Romance à filme
Mais uma vez recorre ao drama para causa-efeito. O drama de agora é não ter dinheiro para ir jantar com o mais que tudo. A causa é nobre mas o efeito para uma relação pode ser devastadora. Portanto, esquece os restaurantes requintados, pega antes na toalha encarnada de xadrez, no pão que a velhinha te deu durante o teu período mendigo-laboral e junta um termo de chá verde quente que sob um céu estrelado no jardim municipal fazem maravilhas à vida conjugal.
Permuta solidária
Por uma questão de karma, hoje em dia se dás, tens de receber. Não precisas de ficar como um técnico de cobranças mas com jeitinho vais lá. Isto de dar é muito bonito mas há que mostrar à parte interessada que também gostas de ser o reverso da medalha. Assim, todos são mais felizes. Tu dás e eu recebo. Eu recebo e tu dás. E quando deres, opta por qualquer coisa usada, reciclagem jamais será demodé.
Se nada disto resulta para teres uma vida melhor, considera abandonar a tua terra natal e transforma-te num nativo tribal num Bairro bem perto de ti.
Agiliza-te
Se queres estar em forma porque vem aí o Verão esta é sem dúvida uma boa solução. Veste o teu requintado fato-de-treino e respectivo calçado desportivo e avança para o desporto ao ar livre. Nada melhor do que uma caminhada no paredão ao pé da praia ou então se tens um jardim ao teu lado visualiza trilhos e faz-te ao caminho.
Boleias associativas
Ser pedinte de boleia tem muito que se lhe diga. Nunca leves carro. Vai a pé ou de transportes ou liga a um amigo a dizer que essa é a tua condição de ida. Normalmente o sentimento de pena obriga-o a oferecer boleia. Para o regresso aconselho-te a treinar a cara do Gato das Botas (o do Shrek II) para não parecer duvidoso nunca teres veículo próprio. Podes também criar uma história absurdo-fantástica como por exemplo, que tinhas um macaco em vez do pneu quando chegaste a garagem e como tal tiveste que vir " com o Armando, um a pé e outro andando."
Mendigo de Paço d'Arcos
Pensavas tu que pedir esmola era coisa do passado. É um acto puramente in vogue. O Mendigo de Paço D'Arcos é um jovem com ar de estrangeiro que nos conta a bela história do dia em que foi assaltado e ficou nas lonas, de tal forma, que nem pode ligar aos ricos paizinhos lá na Alemanha para relatar o sucedido. Certo e bem pensas tu, anda cheio de trocos nos bolsos porque todos caímos na lábia do loiro. Experimenta ser mendigo por um dia, não precisas de por um ar totalmente pelintra e cria mais uma vez, uma história absurdo-fantástica. Se o negócio correr bem, expande-o com os teus amigos e pensa na possibilidade de merchandising nos locais habituais, estacionamentos e estações de comboio/metro.
Personaliza a tua vida
Hoje em dia estar na moda é ter acessórios ou peças retros. Para isso, nada melhor do que ir ao baú dos pais. Todos usaram de certeza óculos de sol RayBan, têm peças anos 70 ou 80 que com uns retoques servem para encher a vista. Se em tua casa não há nada disto podes optar por feiras de segunda mão ou ir directamente aos centros de recolha de roupas. É garantido encontrar qualquer coisa moderníssima, mesmo que já seja um tanto quanto jurássica.
Poupa em casa o que podes gastar lá fora
Sabes que nas bibliotecas há internet? Sendo um serviço gratuito mais vale por de parte a ideia de comprar uma internet super mega rápida se a maioria do tempo nem estás em casa a usá-la. Quanto à televisão com 7000 canais diferentes... Qual a utiliade? Exacto, nenhuma. Arregaça as mangas a um estilo de vida irreverente: não à televisão. Assim sendo, a bola e as notícias podes ver no café durante o teu intervalo como mendigo e substituir o serão televisivo por um retiro espiritual ou outra actividade lícita para um efeito de harmonização familiar.
Romance à filme
Mais uma vez recorre ao drama para causa-efeito. O drama de agora é não ter dinheiro para ir jantar com o mais que tudo. A causa é nobre mas o efeito para uma relação pode ser devastadora. Portanto, esquece os restaurantes requintados, pega antes na toalha encarnada de xadrez, no pão que a velhinha te deu durante o teu período mendigo-laboral e junta um termo de chá verde quente que sob um céu estrelado no jardim municipal fazem maravilhas à vida conjugal.
Permuta solidária
Por uma questão de karma, hoje em dia se dás, tens de receber. Não precisas de ficar como um técnico de cobranças mas com jeitinho vais lá. Isto de dar é muito bonito mas há que mostrar à parte interessada que também gostas de ser o reverso da medalha. Assim, todos são mais felizes. Tu dás e eu recebo. Eu recebo e tu dás. E quando deres, opta por qualquer coisa usada, reciclagem jamais será demodé.
Se nada disto resulta para teres uma vida melhor, considera abandonar a tua terra natal e transforma-te num nativo tribal num Bairro bem perto de ti.
Às vezes pergunto-me qual é o teu último destino. Sabes onde parar? Até onde podes ir? Tens coragem de avançar? Acima de tudo quando lá chegares, vais parar? Há limites. Onde tens os teus? Consegues usá-los sem perturbar vidas alheias? Ensina-me pois eu não sei como se faz.
Não estou interessada em conhecer as minhas limitações, isso implica lidar com situações excessivamente dolorosas. Significa errar. Aprender. Reerguer. Não quero mais nada disso. Mas que presunção a minha nem cheguei perto do limite e mesmo assim creio ter quebrado a meta.
Lamento que viva numa era pouco revolucionária. O amor não é prioritário, a confiança surrealista e a amizade metafísica.
Onde vamos? Que certezas temos? Onde começa o meu respeito e acaba o teu? Onde estão traçadas as predisposições desenhadas em mente? Perturba-te a eternidade das minhas questões? Porque não respondes, é assim tão difícil dizer chega? Ou será que o eco da tua voz se perde no vale exasperado de mentes ocas?
Onde vais quando eu mais preciso? Nunca te disse mas construi sinónimos em tua homenagem, consolidei-os e dilui-os verbalmente para que um dia soltasse do rasgo carnal a vingança anciã de dizer, tu és o meu limite.
Não estou interessada em conhecer as minhas limitações, isso implica lidar com situações excessivamente dolorosas. Significa errar. Aprender. Reerguer. Não quero mais nada disso. Mas que presunção a minha nem cheguei perto do limite e mesmo assim creio ter quebrado a meta.
Lamento que viva numa era pouco revolucionária. O amor não é prioritário, a confiança surrealista e a amizade metafísica.
Onde vamos? Que certezas temos? Onde começa o meu respeito e acaba o teu? Onde estão traçadas as predisposições desenhadas em mente? Perturba-te a eternidade das minhas questões? Porque não respondes, é assim tão difícil dizer chega? Ou será que o eco da tua voz se perde no vale exasperado de mentes ocas?
Onde vais quando eu mais preciso? Nunca te disse mas construi sinónimos em tua homenagem, consolidei-os e dilui-os verbalmente para que um dia soltasse do rasgo carnal a vingança anciã de dizer, tu és o meu limite.
Ausente.
O mercado é muito volátil e nem sempre o conseguimos acompanhar, por isso, há que adoptar uma estratégia de marketing que crie aquele laço emocional entre o consumidor e o produto. Se estudaste marketing vai ser canjinha, caso não tenhas noções sobre esta matéria sempre tive jeito para o contrabando de apontamentos. Antes de começar e só para orientar, ele/a é o consumidor/a, logo, tu és o produto.
1 - Define o teu target. Faz uma pesquisa de mercado profunda e não te deixes contentar com o superficial. Se viste alguém que te enche as medidas, tira-as à séria. Quem é, com quem se relaciona, o que gosta... Tanto faz. Mas estuda-o.
2 - Assim que o conheceres bem, ou suficientemente bem, há que elaborar um plano de comunicação minuncioso. Quando se compra um carro o vendedor foca sempre as vantagens daquele modelo. Aqui faz-se exactamente o mesmo. Foca as vantagens.
3 - Com base naquilo que estudaste sobre o teu target, consegues ter umas pequenas luzes sobre aquilo que procura e é isso que tens de fazer ressaltar. Torna-te no produto inconscientemente desejado.
4 - A concorrência é saudável. A melhor técnica é descobrir as suas fraquezas e colocá-las à vista, para criar o desinteresse por parte do consumidor. Depois se o conseguires, uns pequenos truques de sedução vão garantir que o produto do mercado és tu.
5 - Aposta ao máximo no conteúdo externo que, acima de tudo, tem de passar a mensagem correcta do produto. Nada de fazer aquela propaganda enganosa, nada mais frustrante do que descobrir a falta de qualidade naquilo que se investiu.
6 - Todos os planos requerem uma meta. Pequenos passos diários até os conseguir atingir é fundamental, portanto há que evitar erros. Um bom produto faz a casa.
7 - Os fins justificam os meios? Até quanto ou quando estás disposto a investir? Além de metas, os planos requerem limites. Nada de exageros.
Com uma boa estratégia em mente não há falhas. A conquista torna-se mais apelativa e eficaz. Caso não resulte, esquece a área de marketing. Não é coisa p'ra meninos.
1 - Define o teu target. Faz uma pesquisa de mercado profunda e não te deixes contentar com o superficial. Se viste alguém que te enche as medidas, tira-as à séria. Quem é, com quem se relaciona, o que gosta... Tanto faz. Mas estuda-o.
2 - Assim que o conheceres bem, ou suficientemente bem, há que elaborar um plano de comunicação minuncioso. Quando se compra um carro o vendedor foca sempre as vantagens daquele modelo. Aqui faz-se exactamente o mesmo. Foca as vantagens.
3 - Com base naquilo que estudaste sobre o teu target, consegues ter umas pequenas luzes sobre aquilo que procura e é isso que tens de fazer ressaltar. Torna-te no produto inconscientemente desejado.
4 - A concorrência é saudável. A melhor técnica é descobrir as suas fraquezas e colocá-las à vista, para criar o desinteresse por parte do consumidor. Depois se o conseguires, uns pequenos truques de sedução vão garantir que o produto do mercado és tu.
5 - Aposta ao máximo no conteúdo externo que, acima de tudo, tem de passar a mensagem correcta do produto. Nada de fazer aquela propaganda enganosa, nada mais frustrante do que descobrir a falta de qualidade naquilo que se investiu.
6 - Todos os planos requerem uma meta. Pequenos passos diários até os conseguir atingir é fundamental, portanto há que evitar erros. Um bom produto faz a casa.
7 - Os fins justificam os meios? Até quanto ou quando estás disposto a investir? Além de metas, os planos requerem limites. Nada de exageros.
Com uma boa estratégia em mente não há falhas. A conquista torna-se mais apelativa e eficaz. Caso não resulte, esquece a área de marketing. Não é coisa p'ra meninos.
O cabeçalho que fiz para o meu blogue tem como fundo quadros da minha mãe. A artista da família só podia ser a Evita. São pinturas a óleo. Quando se tem uma não se perde, não se dá muito menos se vende. Apenas se pendura na parede e deixa-se que nos faça companhia por um indeterminado tempo de vida. Aqui no meu cantinho virtual fica mesmo... TOP!
PS: Não dou. Mas se quiseres um, pede.
PS: Não dou. Mas se quiseres um, pede.
Tive no sossego do silêncio da noite a sinceridade dos ecos.
Ecos da consciência da minha voz.
Um império de conhecimentos desmedidos e desmesurados, rasgados e multiplicados em torno da minha paciência saudosa.
E nisto, um escorrer de lágrima congelada.
Vás onde fores.
Vás se fores.
Terei em mim o ir.
Com o receio de não sentir,
sentir sem sair.
De mente em mente, viaja.
Ecos da consciência da minha voz.
Um império de conhecimentos desmedidos e desmesurados, rasgados e multiplicados em torno da minha paciência saudosa.
E nisto, um escorrer de lágrima congelada.
Vás onde fores.
Vás se fores.
Terei em mim o ir.
Com o receio de não sentir,
sentir sem sair.
De mente em mente, viaja.
A minha querida Monica Mirpuri...
Queria arranjar uma dessas palavras fantásticas que resumem de uma só vez quem é a minha querida Monica Mirpuri. Mas não dá, é espaçosa demais para uma só palavra, não faria jus à sua pessoa. Portanto, isto é para ti:
A Mónica é uma caixinha de surpresas. Enquanto se refundia no seu mundo, escreveu um livro. Ler, tal como a música, é um elemento crucial no meu dia-a-dia. Não prescindo de respirar palavras, entrar-lhes na corrente sanguínea e percorrer todo o sistema ambulatório de vocabulário, absorver as histórias e personagens que dali brotam. E depois, sempre que leio, dá-me uma sensação de satisfação tal e qual quando devoro um chocolate. Fico extasiada, é isso. Isto conduz-me directamente para um agradecimento psicológico por alguém ter a capacidade de conseguir pôr em papel uma história que nasce da sua imaginação. No meio disto tudo, perco-me para me encontrar. Para me encontrar nas palavras proferidas pela Mónica, tão harmoniosamente colocadas umas após as outras e que com toda a frescura revelam Rebeca, a jovem que se desprende da menina que aparenta ser para se transformar na mulher não antes descoberta.
Obviamente que não preciso de dizer que é um orgulho ter uma amiga que escreveu um livro e que nos deixou, primeiro, de boca aberta de espanto, e depois, de água na boca por querer mais.
Dia 6 de Maio estão todos convidados para irem comprar um excelente livro "Perder-me para me encontrar", da minha querida Mónica Mirpuri, no Grémio Literário às 18h00.
Shotgun p'ra mim que serei a primeira a chegar.
Queria arranjar uma dessas palavras fantásticas que resumem de uma só vez quem é a minha querida Monica Mirpuri. Mas não dá, é espaçosa demais para uma só palavra, não faria jus à sua pessoa. Portanto, isto é para ti:
A Mónica é uma caixinha de surpresas. Enquanto se refundia no seu mundo, escreveu um livro. Ler, tal como a música, é um elemento crucial no meu dia-a-dia. Não prescindo de respirar palavras, entrar-lhes na corrente sanguínea e percorrer todo o sistema ambulatório de vocabulário, absorver as histórias e personagens que dali brotam. E depois, sempre que leio, dá-me uma sensação de satisfação tal e qual quando devoro um chocolate. Fico extasiada, é isso. Isto conduz-me directamente para um agradecimento psicológico por alguém ter a capacidade de conseguir pôr em papel uma história que nasce da sua imaginação. No meio disto tudo, perco-me para me encontrar. Para me encontrar nas palavras proferidas pela Mónica, tão harmoniosamente colocadas umas após as outras e que com toda a frescura revelam Rebeca, a jovem que se desprende da menina que aparenta ser para se transformar na mulher não antes descoberta.
Obviamente que não preciso de dizer que é um orgulho ter uma amiga que escreveu um livro e que nos deixou, primeiro, de boca aberta de espanto, e depois, de água na boca por querer mais.
Dia 6 de Maio estão todos convidados para irem comprar um excelente livro "Perder-me para me encontrar", da minha querida Mónica Mirpuri, no Grémio Literário às 18h00.
Shotgun p'ra mim que serei a primeira a chegar.
Ainda ontem falei de ti. Disse que perco o teu rasto por longos meses, não sei onde páras e o que fazes mas quando nos reencontramos é como se tivesses ido apenas ontem.
Tive que acordar cedo hoje. A minha missão era ir ao aeroporto buscar a minha mãe e enquanto me sento no corrimão tipo miúda rebelde, vejo-te a sair das chegadas de mochila às costas e pasmado, tanto quanto eu, por estarmos ali os dois sem ter combinado. Quem me disse a mim que hoje ao sair da cama eu iria encontrar o meu bom velho amigo a regressar da sua odisseia sul-americana. Como eu gosto das coisas do destino. Um começo de dia bem diferente.
Ah, e a minha mãe está tão bronzeada que ao seu lado aparento ser uma osga em fase de convalescença.
Tive que acordar cedo hoje. A minha missão era ir ao aeroporto buscar a minha mãe e enquanto me sento no corrimão tipo miúda rebelde, vejo-te a sair das chegadas de mochila às costas e pasmado, tanto quanto eu, por estarmos ali os dois sem ter combinado. Quem me disse a mim que hoje ao sair da cama eu iria encontrar o meu bom velho amigo a regressar da sua odisseia sul-americana. Como eu gosto das coisas do destino. Um começo de dia bem diferente.
Ah, e a minha mãe está tão bronzeada que ao seu lado aparento ser uma osga em fase de convalescença.
Ninguém quer nada disso. Quem no seu juízo perfeito quer ser engatado? Parece que estamos a falar de um acto meramente mecânico. Olha eu engatei, meti a primeira, fui, arranquei... Sei lá, obscenidades verbais que se professam por aí e espantam o propósito da conquista, que não é engate. É conquista.
Engate é passageiro, é coisa de uma noite, é um beijo roubado no canto da boca no Lux, engate é o mínimo de esforço possível e o máximo rendimento que se conseguir obter. Lucros físicos, apenas. Obviamente que há sempre um lado saudável no meio de um engate: piropos e o melhor, se forem muito chatos daqueles que dás dois dedos de conversa e colam-se a ti tipo lapa, podes muito bem dar um farewell sem grandes preocupações éticas. Agora quem quer ser engatado, ponha-se na fila porque candidatos é o que não falta. É pior que as sextas-feiras de euromilhões. E para quê? Ser despachada ao fim de umas horas? Isso é suposto ter piada?
Continuo firme e apologista de grandes lenga-lengas, mentiras piedosas, aquilo de se dizer coisas interessantes para se conseguir um segundo encontro, deixar-se encantar pela genuidade da pessoa, abrir as portas do coração, mas sem nunca se aperceber como se está a deixar levar pela história e zbuff, fica-se com aquela cara de caso, meia sonsa que não admite o que se sente mas já vê o mundo com olhos de caleidoscópios.
Engatar não, conquistar sim. Acima de tudo, apaixonar-se à primeira, à segunda e à terceira na esperança de ter uma quarta porque isso sim, é o Cabo da Boa Esperança de cada um.
Engate é passageiro, é coisa de uma noite, é um beijo roubado no canto da boca no Lux, engate é o mínimo de esforço possível e o máximo rendimento que se conseguir obter. Lucros físicos, apenas. Obviamente que há sempre um lado saudável no meio de um engate: piropos e o melhor, se forem muito chatos daqueles que dás dois dedos de conversa e colam-se a ti tipo lapa, podes muito bem dar um farewell sem grandes preocupações éticas. Agora quem quer ser engatado, ponha-se na fila porque candidatos é o que não falta. É pior que as sextas-feiras de euromilhões. E para quê? Ser despachada ao fim de umas horas? Isso é suposto ter piada?
Continuo firme e apologista de grandes lenga-lengas, mentiras piedosas, aquilo de se dizer coisas interessantes para se conseguir um segundo encontro, deixar-se encantar pela genuidade da pessoa, abrir as portas do coração, mas sem nunca se aperceber como se está a deixar levar pela história e zbuff, fica-se com aquela cara de caso, meia sonsa que não admite o que se sente mas já vê o mundo com olhos de caleidoscópios.
Engatar não, conquistar sim. Acima de tudo, apaixonar-se à primeira, à segunda e à terceira na esperança de ter uma quarta porque isso sim, é o Cabo da Boa Esperança de cada um.
- Se comer sopa de letras será que aprendo novo vocabulário...?
"Meu verso é sangue
tristeza esparsa, remorso vão
Dói-me nas veias, amargo e quente
Cai gota-a-gota do meu coração."
Gastão Cruz
tristeza esparsa, remorso vão
Dói-me nas veias, amargo e quente
Cai gota-a-gota do meu coração."
Gastão Cruz
E foi muito rápido. Demais até, por mim tinha ficado a abanar o pezito mais umas horas. A Suécia esconde sempre caixinhas de surpresa e quando se abrem é para ficar com aquele ar inchado de satisfação.
Linnea Jönsson revelou uma voz forte e carismática a arranhar o sexy, todas sempre muito descontraídas entre palmas e refrães que entram à primeira nos nossos ouvidos. Ficar parada num concerto assim, é crime. Que não olhe para esta banda integrada apenas por elementos femininos, há que deixar este indie pop solhareiro falar por si. Recomendo.
Linnea Jönsson revelou uma voz forte e carismática a arranhar o sexy, todas sempre muito descontraídas entre palmas e refrães que entram à primeira nos nossos ouvidos. Ficar parada num concerto assim, é crime. Que não olhe para esta banda integrada apenas por elementos femininos, há que deixar este indie pop solhareiro falar por si. Recomendo.
Hoje estou rasa, quero aproveitar bem o concerto das Those Dancing Days, cinco meninas suecas que andam a dar que falar e eu tenho de confirmar se realmente valem a pena. Portanto, logo se vê se me ponho na ponta dos pés (muito provavelmente o farei dado o meu metro e sessenta que não me permite ver acima da minha linha do horizonte e costumo ser daquelas afortunadas que tem sempre um cabeçudo pela frente).
Nome: Polidoro da Fonseca
Cognome: O Trolha
Profissão: Homem das Obras
Polidoro da Fonseca por acaso é português, mas podia ser de todo o lado e de lado algum. Polidoro, percebe de mulheres. Sempre que a carroça passa a barraca abana, se não abana é porque não faz assim tanto estrilho. Quando tece comentários sobre a vestimenta que levamos, é porque estamos in vogue. Polidoro, é um guru da moda.
Polidoro percebe das coisas, sabe emanar comentários propensos à ofensa e ao disparo do ego de qualquer mulher. Quando afina as cordas vocais salta-lhe qualquer coisa como "Foste feita no calor? Até estalas…" e pronto, é uma daquelas pérolas que a maioria do mulherio não quer admitir que tem graça por uma questão de estatuto, mas por dentro sorriem.
Polidoro é poliglota. Domina a arte de falar em todas as línguas, gracejos que aprende lá com os colegas das obras.
Polidoro é um partidaço daqueles. Além de saber elogiar sempre que passamos pelos andaimes, percebe das coisas. Se têm o cano estragado, ele arranja. Se a lâmpada fundiu, ele troca. Tem mão jeitosa para os engenhos da casa.
Polidoro, como ele há muitos.
Cognome: O Trolha
Profissão: Homem das Obras
Polidoro da Fonseca por acaso é português, mas podia ser de todo o lado e de lado algum. Polidoro, percebe de mulheres. Sempre que a carroça passa a barraca abana, se não abana é porque não faz assim tanto estrilho. Quando tece comentários sobre a vestimenta que levamos, é porque estamos in vogue. Polidoro, é um guru da moda.
Polidoro percebe das coisas, sabe emanar comentários propensos à ofensa e ao disparo do ego de qualquer mulher. Quando afina as cordas vocais salta-lhe qualquer coisa como "Foste feita no calor? Até estalas…" e pronto, é uma daquelas pérolas que a maioria do mulherio não quer admitir que tem graça por uma questão de estatuto, mas por dentro sorriem.
Polidoro é poliglota. Domina a arte de falar em todas as línguas, gracejos que aprende lá com os colegas das obras.
Polidoro é um partidaço daqueles. Além de saber elogiar sempre que passamos pelos andaimes, percebe das coisas. Se têm o cano estragado, ele arranja. Se a lâmpada fundiu, ele troca. Tem mão jeitosa para os engenhos da casa.
Polidoro, como ele há muitos.
- Se comer as grainhas das uvas e beber água de seguida será que nasce uma videira dentro de mim?
O ar está húmido, vê-se a geada com o reflexo nascente do sol. A casa fica ao fundo da rua, empilhada nas pedras da história, de estórias enclausuradas, fechadas e esquecidas no tempo. A porta de madeira, ligeiramente encavalitada deixa passar frechas de frio. A casa é simples. Dela, apenas.
Ali viveu, escolheu ditou e procurou a verdade de sentir apenas uma vez aquilo a quem nem todos chega um dia, pelo qual esperamos e não chega, não chega... O amor áureo de outros tempos, tempos de submissão e paixão inconsequente, amor proibido e decidido pelos outros que não sabem, não querem saber. Mas que obrigam e fazem sofrer pela obrigação da satisfação pessoal dos outros e não nossa.
Arminda. Amou uma vez. A única vez e somente essa vez. Um amor tão grande e intenso que a fez sobreviver, dia após dia, ano após ano, longe. E o coração permaneceu quente e aquecido, cheio de vida para nunca a deixar partir sem a plenitude de realmente sentir aquilo que todos queremos e não temos, não temos...
A casa lá está, fria, coberta de musgo do frio nortenho, ainda de pedras empilhadas e memorizadas pela história de Arminda. Uma mulher só mas tão acompanhada e aquecida que viveu mais do que ninguém, só pela estrada fora. Um coração sempre cheio na esperança de um dia voltar a ver, voltar apenas a ver, a ver quem lhe permitia tal emoção, que lhe foi arrancada, queimada, desfeita, atirada ao poço mas que não deixou, de tal maneira que não deixou que viveu para sempre...
Ainda se sente o amor naquela casa fria, distante naquela estrada de pedra, entre árvores e riachos e pedras, muitas pedras.
Governou a casa como o coração. As pedras falam-nos de como todos os dias lhe falava e lhe cantava. Ainda ecoa a sua voz dentro das quatro paredes singelas. Ainda. É uma bênção.
Fechou os olhos no conforto do coração e foi ele que lhe estendeu a mão. Guiou-a todos os dias e agora está sentado ao seu lado a viver aquilo que nesta vida não viveram. E ainda se sente...
Ali viveu, escolheu ditou e procurou a verdade de sentir apenas uma vez aquilo a quem nem todos chega um dia, pelo qual esperamos e não chega, não chega... O amor áureo de outros tempos, tempos de submissão e paixão inconsequente, amor proibido e decidido pelos outros que não sabem, não querem saber. Mas que obrigam e fazem sofrer pela obrigação da satisfação pessoal dos outros e não nossa.
Arminda. Amou uma vez. A única vez e somente essa vez. Um amor tão grande e intenso que a fez sobreviver, dia após dia, ano após ano, longe. E o coração permaneceu quente e aquecido, cheio de vida para nunca a deixar partir sem a plenitude de realmente sentir aquilo que todos queremos e não temos, não temos...
A casa lá está, fria, coberta de musgo do frio nortenho, ainda de pedras empilhadas e memorizadas pela história de Arminda. Uma mulher só mas tão acompanhada e aquecida que viveu mais do que ninguém, só pela estrada fora. Um coração sempre cheio na esperança de um dia voltar a ver, voltar apenas a ver, a ver quem lhe permitia tal emoção, que lhe foi arrancada, queimada, desfeita, atirada ao poço mas que não deixou, de tal maneira que não deixou que viveu para sempre...
Ainda se sente o amor naquela casa fria, distante naquela estrada de pedra, entre árvores e riachos e pedras, muitas pedras.
Governou a casa como o coração. As pedras falam-nos de como todos os dias lhe falava e lhe cantava. Ainda ecoa a sua voz dentro das quatro paredes singelas. Ainda. É uma bênção.
Fechou os olhos no conforto do coração e foi ele que lhe estendeu a mão. Guiou-a todos os dias e agora está sentado ao seu lado a viver aquilo que nesta vida não viveram. E ainda se sente...
Hoje só me apetece deitar na relva e olhar o céu e desenhar as nuvens. Música de fundo seria sem dúvida Antony and The Johnsons. Mas nem é para chorar, é para sentir este sossego...
Faz uma caça aos ovos.
Torna-te numa pessoa melhor.
Ri-te à parva.
Apaixona-te.
Come gomas.
Vive.
Não tenhas medo de ser feliz.
Lembra-te:
Love always remains!
Torna-te numa pessoa melhor.
Ri-te à parva.
Apaixona-te.
Come gomas.
Vive.
Não tenhas medo de ser feliz.
Lembra-te:
Love always remains!
Agora já sei. Finalmente tenho culpado para esta minha tendência psicossomática de quebrar e rachar a cara no chão. Tudo se deve às histórias de princesa da Disney. Principes encantados não existem mas tenho para mim que não é bem assim. Há monstros que se transformam em boas personagens e ainda aqueles que são lobos (neste caso monstros) com pele de cordeiro. Acontece que no cinema só aparecia a primeira espécie e ninguém teve coragem de, logo em pequena, destruir essa ideologia romântica e esperançosa com que cresci. Vou processar a Disney, porque lembro-me de ficar agarrada à televisão a por e a tirar cassetes de vídeo com capas de meninas com os seus belos vestidos mas melhor que isso, com os ditos jovens encantados. Felizes.
Primeiro considero um erro crasso incutir à criançada o que é o amor, e que este vem pendurado nos bicos dos passarinhos que chilreiam e que o despejam por cima de duas pessoas mesmo improváveis de serem felizes. Eu, patagónia como sou, obviamente que sempre vi elefantes cor de rosa a sobrevoar a minha cabeça e mais, sempre achei que o príncipe se ia apaixonar por mim. Ou então, muito má opção, era ir parar a terreno argiloso e ficar encarcerada nas garras do monstro. Mas este, segundo a lenda, transformava-se. Só tinha que se apaixonar por mim. E caso não acontecesse? Nem nos extras do DVD vêm as respostas....
Depois nem o príncipe aparece nem o monstro desaparece. Andamos para aqui a rebobinar a cassete na parte em que eles perdem a razão para o coração, encravamos ali a pensar "bolas, isto de facto sucede" mas esquecemos a parte dos cortes do filme. Aquele em que eles mostram a sua verdadeira face. Ficamos à espera do dito no seu cavalo e que o outro, o monstro saia da cabeça porque é feio demais.
Primeiro considero um erro crasso incutir à criançada o que é o amor, e que este vem pendurado nos bicos dos passarinhos que chilreiam e que o despejam por cima de duas pessoas mesmo improváveis de serem felizes. Eu, patagónia como sou, obviamente que sempre vi elefantes cor de rosa a sobrevoar a minha cabeça e mais, sempre achei que o príncipe se ia apaixonar por mim. Ou então, muito má opção, era ir parar a terreno argiloso e ficar encarcerada nas garras do monstro. Mas este, segundo a lenda, transformava-se. Só tinha que se apaixonar por mim. E caso não acontecesse? Nem nos extras do DVD vêm as respostas....
Depois nem o príncipe aparece nem o monstro desaparece. Andamos para aqui a rebobinar a cassete na parte em que eles perdem a razão para o coração, encravamos ali a pensar "bolas, isto de facto sucede" mas esquecemos a parte dos cortes do filme. Aquele em que eles mostram a sua verdadeira face. Ficamos à espera do dito no seu cavalo e que o outro, o monstro saia da cabeça porque é feio demais.
Corria já de sangue ter esta mania de laurear a pevide. Fizesse sol ou chuva, tudo servia de desculpa para Laurearapevide se por na alheta. De feitio irascível, detestava sentir-se presa, tinha quase ataques de ansiedade por ver as paredes a encolher por cima da sua pessoa. Portanto, óculos Ray Ban e chaves de casa eram os dois objectos indispensáveis para os seus passeios de domingueira.
Contudo, eis que a piquena em modo Ferreira Leite, que vivia entre dois pontos indistintos e intrínsecos, não sabia para onde se virar assim que atirava a pata direita para a rua já que a oferta de pontos cardeais quadruplicava. Vai-não-vai, vai-não-vai e ai que não vai. Pronto, emperrava logo ali na primeira tentativa. E muito gostava de badalar por novas paragens. Mas primeiro que engrenasse era notícia.
A mãe entre seitas e receitas lá tentava apurar uma fórmula que a fizesse andar sem hesitar. Nada lhe servia, apenas a vontade de ir mais além. Quanto a isso, Laurearapevide não ficou aquém e soltou da sua mente um pedaço de genialidade: vai de olhos fechados.
Nisto esbarra-se com Cegoporopção, que decidiu tapar os olhos e procurar com o coração. E tanto procurou que encontrou, uma visão com um senão.
Contudo, eis que a piquena em modo Ferreira Leite, que vivia entre dois pontos indistintos e intrínsecos, não sabia para onde se virar assim que atirava a pata direita para a rua já que a oferta de pontos cardeais quadruplicava. Vai-não-vai, vai-não-vai e ai que não vai. Pronto, emperrava logo ali na primeira tentativa. E muito gostava de badalar por novas paragens. Mas primeiro que engrenasse era notícia.
A mãe entre seitas e receitas lá tentava apurar uma fórmula que a fizesse andar sem hesitar. Nada lhe servia, apenas a vontade de ir mais além. Quanto a isso, Laurearapevide não ficou aquém e soltou da sua mente um pedaço de genialidade: vai de olhos fechados.
Nisto esbarra-se com Cegoporopção, que decidiu tapar os olhos e procurar com o coração. E tanto procurou que encontrou, uma visão com um senão.
Tudo começa sempre por qualquer razão. Há sempre um motivo, uma vontade, um desejo no meio de um objectivo. Eu queria apenas uma boleia, só não sabia que há uma certa avaliação para se fazer antes de se entrar no carro.
Lá estava eu de dedão espetado no ar e abrandaste. O teu carro era simples, preto, confortável. Não era muito ostentativo, mas tentavas-lhe dar esse ar com a tua presença dentro dele, com o teu estilo de pessoa ainda a caminho de ser alguém. Gostavas de passear nele. Tinhas uma condução prudente e assim és nas relações com as pessoas.
Depois vieste tu, rufia. Ipod ligado ao radio para dares música às meninas. Tinhas uma condução rápida, incisiva e não te enganavas nos caminhos. Sabias para onde ias. O teu carro era a tua cara, jovem e robusto.
Houve ainda boleia de um carro topo de gama. Tudo condizia, desde a tua postura a conduzir como a maneira de nos tratar como princesas. Abriste-me a porta para entrar e andavas devagar, para poderes desfrutar o teu tempo comigo e ver em simultâneo a paisagem, para nos enquadrar numa cena de filme dos anos 50.
Tenho memória ainda de uma boleia podre. O carro era podre, estava sempre com lixo e sujo, não tinha música. Tinhas uma condução perdida e despreocupada. Assim eras tu, tal e qual, podre, que combinava na perfeição com aquele chaço.
Tive também boleia à pendura naquela motoreta. Era divertida, fazia-me lacrimejar consoante o aumento de velocidade e foi assim a nossa maneira de estar um com o outro, quanto mais velocidade mais eu punha as glândulas lacrimais em funcionamento e tu distraído, sem pensares na minha presença, aceleravas.
E a boleia do gigolo? Simplesmente genial naquele carro desportivo e viril, como se fosse a tua maior posse. Achavas que por conduzires aquela máquina que poderias dominar e agradar o mundo das mulheres. Estavas tão errado que acabaste com o pneu furado sem conseguires mudar sozinho. Tiveste que pedir apoio ao seguro.
Quanto a ti, nesse carro grande e familiar, recheado de tralha para a criançada. Tinhas espaço para mim no lugar do morto, mas nem sempre. Havia dias em que outras pessoas tinham-no de ocupar porque o teu carro contava já com largos quilómetros percorridos noutros tempos, dos quais eu não tinha feito parte.
Deixei-me de boleias. Agora sou eu que levo carro e arranco a 500. Quem quiser acompanhar o ritmo, sou stressada e tenho sempre um obstáculo para contornar sejam crianças a atravessar a estrada, buracos, sinais vermelhos... Sigo sempre, passo por cima, desvio-me e faço disto pura diversão. Arranca...
Lá estava eu de dedão espetado no ar e abrandaste. O teu carro era simples, preto, confortável. Não era muito ostentativo, mas tentavas-lhe dar esse ar com a tua presença dentro dele, com o teu estilo de pessoa ainda a caminho de ser alguém. Gostavas de passear nele. Tinhas uma condução prudente e assim és nas relações com as pessoas.
Depois vieste tu, rufia. Ipod ligado ao radio para dares música às meninas. Tinhas uma condução rápida, incisiva e não te enganavas nos caminhos. Sabias para onde ias. O teu carro era a tua cara, jovem e robusto.
Houve ainda boleia de um carro topo de gama. Tudo condizia, desde a tua postura a conduzir como a maneira de nos tratar como princesas. Abriste-me a porta para entrar e andavas devagar, para poderes desfrutar o teu tempo comigo e ver em simultâneo a paisagem, para nos enquadrar numa cena de filme dos anos 50.
Tenho memória ainda de uma boleia podre. O carro era podre, estava sempre com lixo e sujo, não tinha música. Tinhas uma condução perdida e despreocupada. Assim eras tu, tal e qual, podre, que combinava na perfeição com aquele chaço.
Tive também boleia à pendura naquela motoreta. Era divertida, fazia-me lacrimejar consoante o aumento de velocidade e foi assim a nossa maneira de estar um com o outro, quanto mais velocidade mais eu punha as glândulas lacrimais em funcionamento e tu distraído, sem pensares na minha presença, aceleravas.
E a boleia do gigolo? Simplesmente genial naquele carro desportivo e viril, como se fosse a tua maior posse. Achavas que por conduzires aquela máquina que poderias dominar e agradar o mundo das mulheres. Estavas tão errado que acabaste com o pneu furado sem conseguires mudar sozinho. Tiveste que pedir apoio ao seguro.
Quanto a ti, nesse carro grande e familiar, recheado de tralha para a criançada. Tinhas espaço para mim no lugar do morto, mas nem sempre. Havia dias em que outras pessoas tinham-no de ocupar porque o teu carro contava já com largos quilómetros percorridos noutros tempos, dos quais eu não tinha feito parte.
Deixei-me de boleias. Agora sou eu que levo carro e arranco a 500. Quem quiser acompanhar o ritmo, sou stressada e tenho sempre um obstáculo para contornar sejam crianças a atravessar a estrada, buracos, sinais vermelhos... Sigo sempre, passo por cima, desvio-me e faço disto pura diversão. Arranca...
Cada país que vá neste mundo, reparo no chão. Pode parecer um tanto quanto estúpido mas é um ponto fulcral que utilizo para compreender cada povo.
O chão na Suíça é organizado, peças de cimento que se encaixam umas nas outras. Parecem peças de puzzle. Anda-se plano e seguro. É triste e cinzento. É Inverno todo o ano. Limpo e solitário. Agora se pensarem nas pessoas são maioritariamente assim. Pesadas, tristes, sombrias, ordeiras e obcecadas com a limpeza.
O chão em Nova Iorque é quadrado, cujos metros não sei mas aposto em dois. É contínuo, excessivamente pisado. Facilita o andar rápido e decisivo. Lá, na grande maçã todos têm a certeza do seu destino, horas para chegar e onde ir.
Já em Abu Dhabi, é confuso e multicultural. Dá vontade de andar de patins, tons terra ou areia. Caminha-se em passos largos e com à vontade. As pessoas são assim também de posses largas, com à vontade para viver de acordo com o que lhes apetece, seja com sapatos Manolo Blahnik ou xanatos tipicamente árabes.
Por cá, andamos aos altos e baixos, atropelados uns nos outros, com tentativas de desenhos abstractos na nossa calçada tão rústica, tão nossa. Fazem-nos cair, tropeçar, estragar solas e saltos sem nunca ninguém nos reparar esses danos mas com ouvidos abertos para qualquer tipo de reclamação. Assim somos nós, pedras pequenas enfiadas, por cima, com falhas, com queixas e sem nunca mudar. Porque o que é nosso é nosso, mesmo com defeito não deixa de ser à maneira portuguesa, com certeza.
O chão na Suíça é organizado, peças de cimento que se encaixam umas nas outras. Parecem peças de puzzle. Anda-se plano e seguro. É triste e cinzento. É Inverno todo o ano. Limpo e solitário. Agora se pensarem nas pessoas são maioritariamente assim. Pesadas, tristes, sombrias, ordeiras e obcecadas com a limpeza.
O chão em Nova Iorque é quadrado, cujos metros não sei mas aposto em dois. É contínuo, excessivamente pisado. Facilita o andar rápido e decisivo. Lá, na grande maçã todos têm a certeza do seu destino, horas para chegar e onde ir.
Já em Abu Dhabi, é confuso e multicultural. Dá vontade de andar de patins, tons terra ou areia. Caminha-se em passos largos e com à vontade. As pessoas são assim também de posses largas, com à vontade para viver de acordo com o que lhes apetece, seja com sapatos Manolo Blahnik ou xanatos tipicamente árabes.
Por cá, andamos aos altos e baixos, atropelados uns nos outros, com tentativas de desenhos abstractos na nossa calçada tão rústica, tão nossa. Fazem-nos cair, tropeçar, estragar solas e saltos sem nunca ninguém nos reparar esses danos mas com ouvidos abertos para qualquer tipo de reclamação. Assim somos nós, pedras pequenas enfiadas, por cima, com falhas, com queixas e sem nunca mudar. Porque o que é nosso é nosso, mesmo com defeito não deixa de ser à maneira portuguesa, com certeza.
Estarei a sonhar ou está a haver uma reunião com os G20 para resolver a crise mundial. Dava-me tanto jeito. Como eu gostava de fechar os olhos e voltar ao tempo das vacas gordas onde todos se encaixavam nalgum lugar.
Agora, nem no desemprego. Não tenho direito a esse estatuto apesar de trabalhar na minha área há dois anos. Que tempo perdido, mais valia ter pegado na bicicleta e dado a volta ao mundo porque no regresso tudo estaria na mesma. Que ingenuidade em acreditar que as condições poderiam melhorar, que nesta altura estaria a viver na minha casa como sempre quis, a pagar as minhas contas, do meu bolso... A viver a minha vida, a vida que eu escolhi. Estou encalhada nesta, que nem fazia parte dos meus planos agora tenho de inventar um plano B já que este saiu furado. Por mim, na boa. O optimismo cá anda só não sabe muito bem para onde apontar, tendo em conta as vezes que falhou o alvo.
De novo, em modo pistoleira. A ver se atiro para cima da mesa de alguém que se preocupe com o mundo a andar para frente em vez de perder tempo a contar tostões nos seus próprios bolsos.
Agora, nem no desemprego. Não tenho direito a esse estatuto apesar de trabalhar na minha área há dois anos. Que tempo perdido, mais valia ter pegado na bicicleta e dado a volta ao mundo porque no regresso tudo estaria na mesma. Que ingenuidade em acreditar que as condições poderiam melhorar, que nesta altura estaria a viver na minha casa como sempre quis, a pagar as minhas contas, do meu bolso... A viver a minha vida, a vida que eu escolhi. Estou encalhada nesta, que nem fazia parte dos meus planos agora tenho de inventar um plano B já que este saiu furado. Por mim, na boa. O optimismo cá anda só não sabe muito bem para onde apontar, tendo em conta as vezes que falhou o alvo.
De novo, em modo pistoleira. A ver se atiro para cima da mesa de alguém que se preocupe com o mundo a andar para frente em vez de perder tempo a contar tostões nos seus próprios bolsos.
A arte é universal: transmite sem barreiras, religiões ou convenções aquilo que se sente. A arte fala, a arte é única, premeditada, pensada, lida e muitas vezes escondida.
Quando, numa cultura árabe, nem tudo tem o sentido de liberdade que se tem no ocidente, quando certos ângulos parecem ser fechados que a nosso ver deveriam ser abertos, tomamos conta da percepção e visão do outro lado. Com a arte, compreendemos. Mesmo sem saber ler da direita para a esquerda ou alfabeto semítico se preferirem. Basta ver.
Fica sempre bem um calão no meio de uma declaração, dá aquele gostinho de condimento a algo sensaborão. E provavelmente é esse o objectivo, salientar o paladar do amor... Mas porque é que é tão difícil admitir que se gosta e tão medonho de se ouvir? Todos nós queremos que alguém nos ame e nos faça andar sobre as nuvens. Muitas vezes um simples gosto de ti chega ou então não chega de forma alguma, nem pombo-correio, telegrama ou avioneta com a faixa esvoaçante a sobrevoar a praia de estimação. Às vezes, fazemos de tudo para que a pessoa goste mas do outro lado levamos com um não estou com o feeling, estamos em ondas diferentes, gosto de ti como amiga o que é perfeitamente satisfatório para quem não é ambicioso.
Arre...E o que se passa do outro lado quando libertamos as borboletas quase asfixiantes do nosso estômago? O que pensam, o que sentem, que desculpa arquitectam para nos poderem responder? Será que pensam mesmo numa escapatória ou balbuciam os primeiros vocábulos inconscientes? Ai como adorava ser um daqueles super heróis que conseguem ler pensamentos. Ou não, não queria... Deve ser doloroso demais saber com exactidão o que a pessoa do outro lado sente e se é que sente.
Pus-me nesse lugar. Fugi a sete pés. Que responsabilidade fazer alguém feliz e manter sanidade mental ao mesmo tempo. É intrínseco, sai-nos naturalmente mas e se hesito tanto? É porque penso demais? Que raio de dicotomia entre a razão e o coração. Manter-me neste pedestal é deixar de viver mas é também deixar de fazer alguém sofrer. Serei assim tão fria? Tantas questões galopantes que exigem resposta e não as tenho nem sei se alguma vez terei. Continuo com um frasco cheio de condimento para colocar na altura certa. Sei de forma segura que há pessoas sensíveis demais para tanto sabor...
Arre...E o que se passa do outro lado quando libertamos as borboletas quase asfixiantes do nosso estômago? O que pensam, o que sentem, que desculpa arquitectam para nos poderem responder? Será que pensam mesmo numa escapatória ou balbuciam os primeiros vocábulos inconscientes? Ai como adorava ser um daqueles super heróis que conseguem ler pensamentos. Ou não, não queria... Deve ser doloroso demais saber com exactidão o que a pessoa do outro lado sente e se é que sente.
Pus-me nesse lugar. Fugi a sete pés. Que responsabilidade fazer alguém feliz e manter sanidade mental ao mesmo tempo. É intrínseco, sai-nos naturalmente mas e se hesito tanto? É porque penso demais? Que raio de dicotomia entre a razão e o coração. Manter-me neste pedestal é deixar de viver mas é também deixar de fazer alguém sofrer. Serei assim tão fria? Tantas questões galopantes que exigem resposta e não as tenho nem sei se alguma vez terei. Continuo com um frasco cheio de condimento para colocar na altura certa. Sei de forma segura que há pessoas sensíveis demais para tanto sabor...
Eu sou vil, sou cruel... Sou Cruella de Vil!
Fiquei mesmo contente por descobrir que esta versão da música Pump Up the Jam é de uma banda portuguesa. Faço questão portanto de vos mostrar o que toca incessantemente no meu mp3 até me fartar...
Pump Up The Jam from Norton on Vimeo.
São os Norton, um quarteto de Castelo Branco. Estão aqui os sites onde podem consultar mais e mesmo fazer um download deste single.
www.nortonmusic.net
www.myspace.com/norton
nortonmusic.blogspot.com
http://a-trompa.net/videoclip/videoclippump-up-the-jam-norton
Pump Up The Jam from Norton on Vimeo.
São os Norton, um quarteto de Castelo Branco. Estão aqui os sites onde podem consultar mais e mesmo fazer um download deste single.
www.nortonmusic.net
www.myspace.com/norton
nortonmusic.blogspot.com
http://a-trompa.net/videoclip/videoclippump-up-the-jam-norton
- Crachá.
Pêradoce encantava-se facilmente por tudo e mais alguma coisa, mais extras ainda. Sabia-lhe bem aquele sumo de frescura, aquela sensação de novidade, aromas da vida. Contudo, o seu feitio era pêra doce.
Certo dia, pegou nas trouxas e fez-se à estrada. Entre paragens e andamentos perdeu por diversas vezes a compostura. Ora pelo autocarro atrasado, pelo carro que gentilmente lhe passava por cima das poças enquanto esperava solene para atravessar a estrada, ora pelas pessoas que ia conhecendo e perdendo o interesse... Tudo lhe parecia motivo para uma guerrilha faixa de Gaza interna sem nunca conseguir argumentar o suficiente para vencer as pequenas adversidades. Algo lhe escapava. Algo que a fizesse acalmar o tendão de Aquiles que palpitava mais do que a máquina dos batimentos cardíacos.
E foi aqui que Tenhorazãoporquetenho entrou em cena e a pés juntos. Pêradoce estava sossegada na sua fila do mercado da fruta para pagar as suas pêras ainda novas, quando alguém a derrubou sem pedir licença. Mal o sucedido, Pêradoce ficou em polvorosa. Pegou nos nervos e lançou-os a jacto sobre o jovem espadaúdo estendido igualmente no chão.
Eis que no meio de imperceptíveis palavreados, o silêncio se apoderou da pequena. As pêras esmagadas e estonteadas no chão compunham o cenário dos sonos emitidos por Tenhorazãoporquetenho. Sem reacção, deixou-se arrebatar. Face aqueles ditongos abertos e fechados, orais e nasais, crescentes e decrescentes quis morrer ali para não perder jamais o momento. O momento em que reconhece o amor à primeira vista, exalando a sua cegueira provocada por uma pessoa assim... Pêra doce.
Certo dia, pegou nas trouxas e fez-se à estrada. Entre paragens e andamentos perdeu por diversas vezes a compostura. Ora pelo autocarro atrasado, pelo carro que gentilmente lhe passava por cima das poças enquanto esperava solene para atravessar a estrada, ora pelas pessoas que ia conhecendo e perdendo o interesse... Tudo lhe parecia motivo para uma guerrilha faixa de Gaza interna sem nunca conseguir argumentar o suficiente para vencer as pequenas adversidades. Algo lhe escapava. Algo que a fizesse acalmar o tendão de Aquiles que palpitava mais do que a máquina dos batimentos cardíacos.
E foi aqui que Tenhorazãoporquetenho entrou em cena e a pés juntos. Pêradoce estava sossegada na sua fila do mercado da fruta para pagar as suas pêras ainda novas, quando alguém a derrubou sem pedir licença. Mal o sucedido, Pêradoce ficou em polvorosa. Pegou nos nervos e lançou-os a jacto sobre o jovem espadaúdo estendido igualmente no chão.
Eis que no meio de imperceptíveis palavreados, o silêncio se apoderou da pequena. As pêras esmagadas e estonteadas no chão compunham o cenário dos sonos emitidos por Tenhorazãoporquetenho. Sem reacção, deixou-se arrebatar. Face aqueles ditongos abertos e fechados, orais e nasais, crescentes e decrescentes quis morrer ali para não perder jamais o momento. O momento em que reconhece o amor à primeira vista, exalando a sua cegueira provocada por uma pessoa assim... Pêra doce.
Dada a complexidade do cansaço que se faz sentir sobre a minha pessoa, ouso dizer que não tenho nada a apresentar com graça ou virtude. Só espero que este sintoma seja passageiro. Fica aqui a minha lamentação neste pseudo-muro de Berlim por cair. Amanhã talvez consiga transgredir as barreiras das limitações psíquicas...
Para quem não percebeu, estou sem ideias!
Para quem não percebeu, estou sem ideias!
Sem ofensas, Papi, mas somos baixinhos. Coisas da genética.
Eu não precisava de ter lido esta notícia para perceber determinadas dinâmicas da relação pai-filhos. Há imagens que ficam tatuadas na nossa memória, como a primeira vez que vi a minha bicicleta cor-de-rosa (sim porque eu na altura adorava o rosinha) ao virar a esquina do prédio onde viviam os Iten, eu vinha lá do fundo do nosso jardim ao pé da estrutura de betão onde gralhávamos a nossa espiga de milho, a flutuar de tanta alegria por receber um presente como aquele.
Também não me esqueço do nosso primeiro computador lá na salinha do condomínio que fazias questão dizer "não podem mexer" e claro que a Lara obediente como sempre foi, dominou aquilo em pouco tempo. Ficávamos horas sossegadas a jogar Packman mas sempre com o olho no prego e outro na ferradura para não sermos descobertas.
Lembro da maneira como embirravas comigo por ser demasiado parada para o teu gosto, não participar em nada, não ajudar, não dar contas da minha vida porque de pequena já era nariz empinado, convencida que sabia tudo.
Adorava a maneira que nos agarravas na mão quando íamos dar um mergulho no mar e depois nos soltavas, deixavas-nos ganhar confiança sozinhas nas ondas. Não me esqueço da quantidade de vezes que fui e vim enrolada a verter água salgada e areia por tudo quanto era sítio. E o ski... Primeiro na neve e depois na água. Ambos desde muito miúda. És um excelente professor, paciente pelas valentes quedas que dei antes de o conseguir dominar e insistente por saberes que conseguia fazer melhor. Idas ao estádio da Luz, grandes traduções do vocabulário futebolístico e mesmo assim não apanho tudo como a mana, caminhar todos os dias (ou quase) ao fim da tarde para queimar calorias e desentupir veias. Deixaste-me tirar o carro do stand novinho em folha. E esqueceste-te de mim à porta da Católica, agora rio-me mas na altura fiquei mesmo frustrada.Tenho uma lista completa de boas e grandes atitudes. E a cereja em cima do bolo, são as tuas palavras na minha fita de formatura onde revelas o teu orgulho em mim. Copiei-te no que pude.
Falo do que conheço. Há pais assim e assado. Há pais presentes e ausentes. Cada qual com o seu feitio. A presença do meu Papi, demasiado realista para o meu gosto que compensa com o seu lado gozão, provocou-me aquele complexo de que Freud falava (calma não o de destruir a mãe para ficar com o pai) mas no sentido em que um dia vou querer um papi assim para os meus.Portanto, esse estudo para mim não é novidade. Sei perfeitamente a importância que tens. Agora és pai à distância e por correspondência. Até que tem a sua piada... Feliz dia do pai!
Eu não precisava de ter lido esta notícia para perceber determinadas dinâmicas da relação pai-filhos. Há imagens que ficam tatuadas na nossa memória, como a primeira vez que vi a minha bicicleta cor-de-rosa (sim porque eu na altura adorava o rosinha) ao virar a esquina do prédio onde viviam os Iten, eu vinha lá do fundo do nosso jardim ao pé da estrutura de betão onde gralhávamos a nossa espiga de milho, a flutuar de tanta alegria por receber um presente como aquele.
Também não me esqueço do nosso primeiro computador lá na salinha do condomínio que fazias questão dizer "não podem mexer" e claro que a Lara obediente como sempre foi, dominou aquilo em pouco tempo. Ficávamos horas sossegadas a jogar Packman mas sempre com o olho no prego e outro na ferradura para não sermos descobertas.
Lembro da maneira como embirravas comigo por ser demasiado parada para o teu gosto, não participar em nada, não ajudar, não dar contas da minha vida porque de pequena já era nariz empinado, convencida que sabia tudo.
Adorava a maneira que nos agarravas na mão quando íamos dar um mergulho no mar e depois nos soltavas, deixavas-nos ganhar confiança sozinhas nas ondas. Não me esqueço da quantidade de vezes que fui e vim enrolada a verter água salgada e areia por tudo quanto era sítio. E o ski... Primeiro na neve e depois na água. Ambos desde muito miúda. És um excelente professor, paciente pelas valentes quedas que dei antes de o conseguir dominar e insistente por saberes que conseguia fazer melhor. Idas ao estádio da Luz, grandes traduções do vocabulário futebolístico e mesmo assim não apanho tudo como a mana, caminhar todos os dias (ou quase) ao fim da tarde para queimar calorias e desentupir veias. Deixaste-me tirar o carro do stand novinho em folha. E esqueceste-te de mim à porta da Católica, agora rio-me mas na altura fiquei mesmo frustrada.Tenho uma lista completa de boas e grandes atitudes. E a cereja em cima do bolo, são as tuas palavras na minha fita de formatura onde revelas o teu orgulho em mim. Copiei-te no que pude.
Falo do que conheço. Há pais assim e assado. Há pais presentes e ausentes. Cada qual com o seu feitio. A presença do meu Papi, demasiado realista para o meu gosto que compensa com o seu lado gozão, provocou-me aquele complexo de que Freud falava (calma não o de destruir a mãe para ficar com o pai) mas no sentido em que um dia vou querer um papi assim para os meus.Portanto, esse estudo para mim não é novidade. Sei perfeitamente a importância que tens. Agora és pai à distância e por correspondência. Até que tem a sua piada... Feliz dia do pai!
Quem me conhece não me deixa mentir e fica aqui dito que sim, eu era viciada em desenhos animados. E é com grande pesar que vejo a desaparecer pessoas que criaram alguns bonecos que tiveram importância na infância e não só, porque conta-se a história que certa vez no país vizinho e já com idade para ter juízo andei à procura do Mr. Magoo. Óbvio que nunca o encontrei.
Millard Kaufman obrigada por ter inventado um velhinho tão disparatado que andava sempre em frente, sobreviva a tudo e fez-me crer que podia ser igual se andasse de olhos fechados. Daí as marradas que vou dando nas portas. Um bem haja às pessoas de imaginação fértil.
Um dia, quiçá, também serei velha, milionária e pitosga. A última característica felizmente já a tenho.
Sorrio. A vida não me sorri. Sorrio para o espelho. O espelho não me sorri. Não desespero. Quando abrir a porta, a vida vai-me sorrir. Saio, percorro estradas e caminhos sempre de rasgão na cara revelando toda a minha dentição, mas a vida, de novo não me sorri.As oportunidades surgem, faço de cupido, encorajo os outros a aventurarem-se num novo patamar da vida e a vida não me sorri. Atiro-me de cabeça, caio, levanto-me, sigo noutra direção, calço sandálias no calor botas no frio, ponho-me ao léu na praia e coberta na neve. E já sabem, a vida não me sorri. Envio mensagens matinais, palavras de esperança, coração cheio de alegria, retribuo tudo com brancura, sempre com a mesma expressão facial de músculos já memorizados no local certo. E a vida não me sorri. Ergo, olho ao redor, procuro, ajudo a velhinha no elétrico, sorrio para a criança mimada de mão dada com a mãe, e a vida não me sorri.
Que estou eu para a aqui a dizer, a vida não para de me sorrir. Constantemente, porque não há nada que me faça parar, sou mais forte que ontem e mais fraca que amanhã, mas tenho esta insistência embirrenta de que se um dia parar de sorrir, aí sim, a vida não me sorri mais. Portanto, há que sacudir sempre as amarguras e fantasmas da vida, procurar a réstia de alegria e alimentá-la para nunca parar de crescer e assim a eternidade de a vida a sorrir.
Pôr os sonhos em primeiro plano, realizá-los, libertar os apegos e aconchegos, não ter medo de pisar o escuro sempre com um sorriso rasgado na vida. De que me queixo eu, tenho um mundo rosinha perfeito à minha volta, nem distâncias e mudanças radicais de vida me fazem desistir de nada. Quero tudo a que tenho direito e o que não tenho, também. A ambição da minha vida é chegar mais longe do que a minha capacidade de sorrir, ultrapassar, ficar extasiada com os pequenos nadas do dia-a-dia.
Fica, contudo, aqui a minha promessa de não ser mais uma espécie de cupido. A minha pontaria até que é boa, mas a hora de atirar a seta...Muito errada. Há quem saiba do que estou a falar e neste momento a acenar com a cabeça. Mesmo assim, fico sempre a rir porque em breves momentos, até deu...
Fica, também a minha mensagem, não parem de rir. A vida sorri sempre, basta olhar para o sítio certo. Por vezes, esperamos que nos retribuam na hora e desesperamos, porque nada acontece ali. Mas do outro lado... Experimentem. Comecem com um exercício simples. Sorriam. Eu estou-vos a sorrir agorinha mesmo.
Que estou eu para a aqui a dizer, a vida não para de me sorrir. Constantemente, porque não há nada que me faça parar, sou mais forte que ontem e mais fraca que amanhã, mas tenho esta insistência embirrenta de que se um dia parar de sorrir, aí sim, a vida não me sorri mais. Portanto, há que sacudir sempre as amarguras e fantasmas da vida, procurar a réstia de alegria e alimentá-la para nunca parar de crescer e assim a eternidade de a vida a sorrir.
Pôr os sonhos em primeiro plano, realizá-los, libertar os apegos e aconchegos, não ter medo de pisar o escuro sempre com um sorriso rasgado na vida. De que me queixo eu, tenho um mundo rosinha perfeito à minha volta, nem distâncias e mudanças radicais de vida me fazem desistir de nada. Quero tudo a que tenho direito e o que não tenho, também. A ambição da minha vida é chegar mais longe do que a minha capacidade de sorrir, ultrapassar, ficar extasiada com os pequenos nadas do dia-a-dia.
Fica, contudo, aqui a minha promessa de não ser mais uma espécie de cupido. A minha pontaria até que é boa, mas a hora de atirar a seta...Muito errada. Há quem saiba do que estou a falar e neste momento a acenar com a cabeça. Mesmo assim, fico sempre a rir porque em breves momentos, até deu...
Fica, também a minha mensagem, não parem de rir. A vida sorri sempre, basta olhar para o sítio certo. Por vezes, esperamos que nos retribuam na hora e desesperamos, porque nada acontece ali. Mas do outro lado... Experimentem. Comecem com um exercício simples. Sorriam. Eu estou-vos a sorrir agorinha mesmo.
Não. Não vou falar desses fetiches. É antes a pancada que a maioria tem pelas ondas. E podemos personificar tudo isto, sendo que a onda é o objecto de adoração. Faço-me entender?
Tenho uma amiga que faz surf. Eu confesso que queria fazer. Confesso que adorava experimentar. No entanto, ainda não consegui e não arranjo explicação - às tantas, é porque não quero assim tanto. O que eu quero, mesmo, é que ela me envie uma mensagem a dizer "vou surfar, vais lá ter?" e eu arranco. Assim já tenho motivação porque certamente hei-de estar estendida na areia a sentir o sol a aquecer aos poucos e observar as ondas que vão e vêm. Non-stop. É um espectáculo, uma terapia única e mesmo relaxante, liberto a tal endorfina, faz-me sorrir para a vida. Lá vem uma, lá vêm duas e depois são os sets. Uma maravilha esta natureza, cheia de swell.
Chamem-me de goofy se quiserem, mas eu não me importo nada de apanhar com o off shore. O problema é se o swell tem vontade de varrer a costa, olha... Remédio santo: ou bem que mergulho ou então limito-me à minha incapacidade de resistência e deixo-me enrolar. Seja como for, tenho grandes possibilidades de meter água. Há que saber qual o secret point para não chegar à praia e estar flat porque depois é uma miséria, levo com um cut back e fico a ver navios (se bem que um mar sem ondas não dá para brincadeirinhas, certo?).
Só sei que essas ondas me fazem suspirar...
Tenho uma amiga que faz surf. Eu confesso que queria fazer. Confesso que adorava experimentar. No entanto, ainda não consegui e não arranjo explicação - às tantas, é porque não quero assim tanto. O que eu quero, mesmo, é que ela me envie uma mensagem a dizer "vou surfar, vais lá ter?" e eu arranco. Assim já tenho motivação porque certamente hei-de estar estendida na areia a sentir o sol a aquecer aos poucos e observar as ondas que vão e vêm. Non-stop. É um espectáculo, uma terapia única e mesmo relaxante, liberto a tal endorfina, faz-me sorrir para a vida. Lá vem uma, lá vêm duas e depois são os sets. Uma maravilha esta natureza, cheia de swell.
Chamem-me de goofy se quiserem, mas eu não me importo nada de apanhar com o off shore. O problema é se o swell tem vontade de varrer a costa, olha... Remédio santo: ou bem que mergulho ou então limito-me à minha incapacidade de resistência e deixo-me enrolar. Seja como for, tenho grandes possibilidades de meter água. Há que saber qual o secret point para não chegar à praia e estar flat porque depois é uma miséria, levo com um cut back e fico a ver navios (se bem que um mar sem ondas não dá para brincadeirinhas, certo?).
Só sei que essas ondas me fazem suspirar...
Até podia cheirar mal. Dior.
Sou leiga mas estou sempre a aprender. Agora andam por aí os neossexuais e pelos vistos é um destes que todas as mulheres querem. Há diferentes tipos de masculinidade e este último, anda a fazer furor na cabeça das que realmente creem que há homens semi-quase-não-totalmente-mas-um-bocadinho-perfeitos.
Estou obviamente a falar dessa espécie, dos neossexuais. Saltem do fundo do baú meus amores, queremo-vos encontrar. Vocês são um misto virilidade com sensibilidade. Que sabem realçar o lado mais forte e tradicional, mas sem medo de ser assim sensível e emocional. Trata-se no fundo de ser uma mulher na altura da TPM.
Melhor é a estatística desta preferência: 80 por cento das mulheres questionadas para este estudo da Axe diz que sim, que aprova este tipo de homens. Já ninguém quer os metrossexuais, queremos homens que ressuscitam valores do passado. E usem casacos de cabedal à James Dean, ícone desta virilidade perdida no tempo.
Quanto a outros números, 72 por cento prefere alguém forte e decidido, que sabe o que quer. Depois 85 por cento acha que o que seduz é um homem que beija com paixão e as leve à cama sem pestanejar. Há que nos fazer sentir desejadas. E mulher que se preze, não quer um homem que leve mais tempo à frente do espelho do que ela. Cuidem-se sim, mas não exagerem.
Há mais conceitos de masculinidade. Fica aqui a lista: vejam se se encaixam nalgum ou se têm preferências. Eu cá gosto disto, do neossexual... Soa bem. Será que vem num cavalo branco e espada em punho?
Metrossexual: Homem que vive extremamente focado em si próprio, descobrindo o seu lado mais feminino. Traduz-se num homem cosmopolita e sem quaisquer complexos nas suas atitudes e atividades. Um dos maiores ícones é o futebolista britânico David Beckham. (Ui, adoro... Sim, então aquelas imagens de roupa interior é o que todas queremos no quarto).
Tecnossexual: É uma evolução do modelo anterior. Homem que ainda toma muito em consideração o seu lado feminino mas vive numa obsessão constante por computadores e novas tecnologias. (O que mais queremos é um tipo doido por tecnologia. Vamos jantar? Não posso, estou à espera do novo iPhone).
Ubersexual: Representa o regresso ao macho varonil, de aspeto bem masculino, não obcecado com a imagem. Personalizado em homens como Bono, vocalista dos U2, ou Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia. (?????? Não percebi... Bono? Arnold???Supra masculinos, acho que é um conceito...Cómico, vá).
Neossexual: É o casamento perfeito entre virilidade e sensibilidade, o sonho da maioria das mulheres. (Procura-se).
Estou obviamente a falar dessa espécie, dos neossexuais. Saltem do fundo do baú meus amores, queremo-vos encontrar. Vocês são um misto virilidade com sensibilidade. Que sabem realçar o lado mais forte e tradicional, mas sem medo de ser assim sensível e emocional. Trata-se no fundo de ser uma mulher na altura da TPM.
Melhor é a estatística desta preferência: 80 por cento das mulheres questionadas para este estudo da Axe diz que sim, que aprova este tipo de homens. Já ninguém quer os metrossexuais, queremos homens que ressuscitam valores do passado. E usem casacos de cabedal à James Dean, ícone desta virilidade perdida no tempo.
Quanto a outros números, 72 por cento prefere alguém forte e decidido, que sabe o que quer. Depois 85 por cento acha que o que seduz é um homem que beija com paixão e as leve à cama sem pestanejar. Há que nos fazer sentir desejadas. E mulher que se preze, não quer um homem que leve mais tempo à frente do espelho do que ela. Cuidem-se sim, mas não exagerem.
Há mais conceitos de masculinidade. Fica aqui a lista: vejam se se encaixam nalgum ou se têm preferências. Eu cá gosto disto, do neossexual... Soa bem. Será que vem num cavalo branco e espada em punho?
Metrossexual: Homem que vive extremamente focado em si próprio, descobrindo o seu lado mais feminino. Traduz-se num homem cosmopolita e sem quaisquer complexos nas suas atitudes e atividades. Um dos maiores ícones é o futebolista britânico David Beckham. (Ui, adoro... Sim, então aquelas imagens de roupa interior é o que todas queremos no quarto).
Tecnossexual: É uma evolução do modelo anterior. Homem que ainda toma muito em consideração o seu lado feminino mas vive numa obsessão constante por computadores e novas tecnologias. (O que mais queremos é um tipo doido por tecnologia. Vamos jantar? Não posso, estou à espera do novo iPhone).
Ubersexual: Representa o regresso ao macho varonil, de aspeto bem masculino, não obcecado com a imagem. Personalizado em homens como Bono, vocalista dos U2, ou Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia. (?????? Não percebi... Bono? Arnold???Supra masculinos, acho que é um conceito...Cómico, vá).
Neossexual: É o casamento perfeito entre virilidade e sensibilidade, o sonho da maioria das mulheres. (Procura-se).