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20:35

Não uso messenger, canso-me rápido na troca de mensagens, detesto computadores e sites de redes sociais no entanto não me liberto destas mariquices.
Eu bem que tento evitar e quando dou por mim tenho uma conta no Twitter, outra no Facebook, e umas quantas outras páginas neste mundo abstracto. Depois sou forçada a actualizar constantemente, a colocar informações inúteis sobre o meu paradeiro, se não respondo a um comentário passo por beata que acredita que isto sejam lá coisas do demon, sou exorcizada para depois regressar a este mundo que nos liga, literalmente, à distância de um clique.
Conheço uns tantos audazes que são capazes de sobreviver sem estas extensões da nossa personalidade. Eu também sou, mas depois, quando me quero armar em detective e descobrir os podres de alguém ou simplesmente saber desse alguém, há que correr o mínimo de risco possível. Nada melhor que ser uma bisbilhoteira virtual. Posso ir ver as novas fotografias tiradas na praia do Amado, abraçadinhos aos novos desejos, torturar-me psicologicamente, massacrar alguém pelo mau figurino.
Ai, tanta coisa que vou cancelar as minhas contas.
Não posso.
Antes disso vou saber de ti.

Sushi do Dia

A nossa visão só se torna clara quando conseguimos olhar para dentro de nós. Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung

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