Limite da filosofia

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Às vezes pergunto-me qual é o teu último destino. Sabes onde parar? Até onde podes ir? Tens coragem de avançar? Acima de tudo quando lá chegares, vais parar? Há limites. Onde tens os teus? Consegues usá-los sem perturbar vidas alheias? Ensina-me pois eu não sei como se faz.
Não estou interessada em conhecer as minhas limitações, isso implica lidar com situações excessivamente dolorosas. Significa errar. Aprender. Reerguer. Não quero mais nada disso. Mas que presunção a minha nem cheguei perto do limite e mesmo assim creio ter quebrado a meta.
Lamento que viva numa era pouco revolucionária. O amor não é prioritário, a confiança surrealista e a amizade metafísica.
Onde vamos? Que certezas temos? Onde começa o meu respeito e acaba o teu? Onde estão traçadas as predisposições desenhadas em mente? Perturba-te a eternidade das minhas questões? Porque não respondes, é assim tão difícil dizer chega? Ou será que o eco da tua voz se perde no vale exasperado de mentes ocas?
Onde vais quando eu mais preciso? Nunca te disse mas construi sinónimos em tua homenagem, consolidei-os e dilui-os verbalmente para que um dia soltasse do rasgo carnal a vingança anciã de dizer, tu és o meu limite.

Sushi do Dia

A nossa visão só se torna clara quando conseguimos olhar para dentro de nós. Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung

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