Poder da Magia

23:09

Se via Luís de Matos na TV? Não. Se costumava ficar agarrada ao programa dos mágicos Siegfried&Roy e os seus tigres? Nem por isso, mas isso não equivale à minha ligeira simpatia por aqueles que são mágicos. Como o caso dos homens omnipresentes. Estão em todo o lado, sem nunca estar.
De volta e meia, a cabeça prega partidas e revela o seu lado traiçoeiro. Lá estamos nós mais uma vez com aquele ar embasbacado, a pensar no fofinho-queridinho-amorzinho-que-o-deixou-de-ser-sem-razão-aparente-ou-aviso e de repente damos de caras com uma visão ou então pode ser um desses mágicos que está em todo o lado sem nunca estar. Ou porque o cabelo é igual, o nariz, a forma de andar, o estilo, a indumentária, qualquer coisa. Ou então é alguém simplesmente omnipresente. Que consegue estar em todo o lado sem nunca estar e às tantas até está, quando nós não estamos, mas com toda a certeza temos direito a um relatório minucioso sobre a aparição do mesmo.
Isto é frequente acontecer, decerto que daria uma boa tese de mestrado, dedicar o tempo à pesca de quem não aparece mas ao que parece até lá está, mas de uma forma muito mais complexa do que podemos compreender. O melhor é mesmo não complicar, não os considerar mágicos ou omnipresentes porque eles sacam sempre mais um coelho da cartola. E nós ainda batemos palmas no fim do espectáculo.

Sushi do Dia

A nossa visão só se torna clara quando conseguimos olhar para dentro de nós. Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung

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