Querido 2008,
Começámos mal. Celebrei a tua chegada com 10 minutos de antecipação ou com 10 minutos de atraso. Fiquei sem saber no meio da confusão em que o cão levou com um foguete que estava ao pé da piscina e os polícias já nos queriam levar presos enquanto duas miúdas se beijavam na festa que na verdade nunca cheguei a estar presente. Com um início assim não podia ter um grande ano pela frente.
Não obstante, a minha irmã não chegou a desfazer as malas e pô-se logo a milhas daqui para uma terra calorosa e muçulmana. Por mim tudo bem, tive que organizar uma excursão para a poder ver que após longas horas sem asa de avião lá cheguei.
Adiciono a este momento o facto de me ter apaixonado a 500, ser um grande vício e poupado até, com a agravante de tocar as músicas do meu MP3 que tanto adoro.
Ainda ter tido a renovação de um contrato que financeiramente foi agradável, andei em modo tio Patinhas mas que esvaziava o cofre para dar de comer aos pobres. Geralmente sobravam uns euros para comer o meu H3 tuga.
A vida amorosa foi inebriante. Amor à primeira vista. E à segunda. E ele acompanhado.
Saliento ainda os meus novos gostos adquiridos: literatura em peso com Saramago, Dostoievski, Wild, Tolstoi com a Sábado à mistura seguido de inúmeros blogues que me satisfazem e amadurecem o meu gosto pela escrita.
Contei igualmente com as minhas idas frequentes ao ginásio, uma súbita perda de peso por não ter grande vontade de comer antes do Verão porque cai bem andar sem gordurinhas.
Idas constantes à Luz, sim, porque sou uma fã absurda de futebol desde que comecei a perceber de foras de jogo o que até tem a sua graça e mais ainda, para uma miúda como eu que se preocupa imenso com quem ganha o campeonato.
Enfim, uma panóplia que fica para decorar o meu quarto e enfeitar a vida e não me esquecer que tudo acontece porque assim tem de ser e só me resta aceitar e compreender quando tiver que compreender as situações. Porque somos mutáveis, porque crescemos, sentimos, gostamos e acima de tudo, vivemos como melhor podemos.
O melhor deste ano, é poder olhar para trás e pedir por mais. Este não chegou, quero mais e melhor e mais e muito melhor. Por isso, 2009 que sejas a continuidade de 2008 com mais aventuras, não quero parar de rir nem fazer promessas sem nexo. O que vier, recebo de braços abertos e com um sorriso de orelha a orelha. Got the picture?
Começámos mal. Celebrei a tua chegada com 10 minutos de antecipação ou com 10 minutos de atraso. Fiquei sem saber no meio da confusão em que o cão levou com um foguete que estava ao pé da piscina e os polícias já nos queriam levar presos enquanto duas miúdas se beijavam na festa que na verdade nunca cheguei a estar presente. Com um início assim não podia ter um grande ano pela frente.
Não obstante, a minha irmã não chegou a desfazer as malas e pô-se logo a milhas daqui para uma terra calorosa e muçulmana. Por mim tudo bem, tive que organizar uma excursão para a poder ver que após longas horas sem asa de avião lá cheguei.
Adiciono a este momento o facto de me ter apaixonado a 500, ser um grande vício e poupado até, com a agravante de tocar as músicas do meu MP3 que tanto adoro.
Ainda ter tido a renovação de um contrato que financeiramente foi agradável, andei em modo tio Patinhas mas que esvaziava o cofre para dar de comer aos pobres. Geralmente sobravam uns euros para comer o meu H3 tuga.
A vida amorosa foi inebriante. Amor à primeira vista. E à segunda. E ele acompanhado.
Saliento ainda os meus novos gostos adquiridos: literatura em peso com Saramago, Dostoievski, Wild, Tolstoi com a Sábado à mistura seguido de inúmeros blogues que me satisfazem e amadurecem o meu gosto pela escrita.
Contei igualmente com as minhas idas frequentes ao ginásio, uma súbita perda de peso por não ter grande vontade de comer antes do Verão porque cai bem andar sem gordurinhas.
Idas constantes à Luz, sim, porque sou uma fã absurda de futebol desde que comecei a perceber de foras de jogo o que até tem a sua graça e mais ainda, para uma miúda como eu que se preocupa imenso com quem ganha o campeonato.
Enfim, uma panóplia que fica para decorar o meu quarto e enfeitar a vida e não me esquecer que tudo acontece porque assim tem de ser e só me resta aceitar e compreender quando tiver que compreender as situações. Porque somos mutáveis, porque crescemos, sentimos, gostamos e acima de tudo, vivemos como melhor podemos.
O melhor deste ano, é poder olhar para trás e pedir por mais. Este não chegou, quero mais e melhor e mais e muito melhor. Por isso, 2009 que sejas a continuidade de 2008 com mais aventuras, não quero parar de rir nem fazer promessas sem nexo. O que vier, recebo de braços abertos e com um sorriso de orelha a orelha. Got the picture?
Rapaz solteiro a contar com 28 Primaveras, já com uma situação financeira estável, a viver sozinho e trabalhar numa área de Lisboa movimentada como a Baixa, foi atacado esta manhã por uma jovem loira que se lançou aos braços do dito, histérica, fazendo-o cair estatelado no chão. O motivo do ataque ainda não foi apurado. Segundo testemunhas, a jovem mal lhe pôs vista em cima correu com os cabelos ao vento e atirou-se ao mesmo. Rumores dizem que se trata de agarrar um príncipe encantado da forma mais convicta possível.
Não aconteceu mas está prestes a acontecer. Quantos mais conhecemos mais temos a certeza do que não queremos, portanto, qualquer homem que encaixe no esteriótipo vive-sozinho-e-já-sabe-cozinhar transforma-se num grande potencial a ser atacado, uma vez que transpira segurança. E é isso que as meninas querem, um homem que lhes segure a mão, lhes dê um ombro para encostar a cabeça, lhes abra a porta do carro. Que nos trate como princesas porque na verdade, já estamos mais do que fartas dos duques. Queremos príncipes. E para consegui-los nem que seja necessário atacá-los na rua quando passeiam de pastinha na mão.
Não aconteceu mas está prestes a acontecer. Quantos mais conhecemos mais temos a certeza do que não queremos, portanto, qualquer homem que encaixe no esteriótipo vive-sozinho-e-já-sabe-cozinhar transforma-se num grande potencial a ser atacado, uma vez que transpira segurança. E é isso que as meninas querem, um homem que lhes segure a mão, lhes dê um ombro para encostar a cabeça, lhes abra a porta do carro. Que nos trate como princesas porque na verdade, já estamos mais do que fartas dos duques. Queremos príncipes. E para consegui-los nem que seja necessário atacá-los na rua quando passeiam de pastinha na mão.
I'm so over that I need a new word for over.
A pedido de um amigo, aqui vai a versão "que inveja de mulher"...
Que power! Hoje acordei assim. Não de meias e camisa mas com este power. Que me desculpem as minhas morenas, mas as loiras dominam.
I'm your fan.
Nem se chegou ainda ao último dia do ano, já anda tudo louco a tentar perceber onde vão festejar a entrada do ano novo. Planeiam com tempo, escolhem festas, vão para casa de uns e de outros com garrafas de álcool atrás, vão uns dias para fora... Tudo por um ano melhor.
Eu, particularmente, estou-me marimbando para a festa e passagem de ano. Não nutro superstições de ter que comer 12 passas, pata direita no chão, cuecas azuis, estar de cabeça para baixo enquanto achocalhamos as chaves para a Lua, atirar pétalas brancas ao rio, fazer figas, ter uma ferradura ao pescoço e sei lá mais o quê. Nunca segui essas tontices e não é agora que vou começar a fazer.
5, 4, 3, 2, 1 weeeeee. Feliz Ano Novo! Porreiro. Estou exactamente na mesma que há um minuto atrás, mas calma, era 2008 agora já é 2009. Tem que acontecer alguma coisa. Olho para mim, confirma-se. Continuo loira, duas pernas, dois braços, tronco e cabeça. À minha volta estão todos iguais apenas com uma expressão mais parva do que há um minuto atrás enquanto estávamos em 2008. É por isso que não percebo o alarido do ano novo. Nada acontece naquele primeiro minuto. É ao longo do ano que tudo se passa. É durante dias, semanas e meses que enfrentamos novos desafios. Não no primeiro minuto.
Daí que eu implique com as pessoas que perdem tempo e fazem um drama por não saber o que fazer na passagem de ano. É apenas simbólico. O que devíamos mesmo celebrar, sem medo algum e a toda a hora é a vida. E essa, segundo consta, fica muito mais azarada por não ingerir 12 uvas dissecadas que contêm poderes. A única vantagem nisto é que, quando realmente acreditamos nalguma coisa, acaba por nos acontecer. E eu, vou acreditar que não comer passas é que me dá imensa sorte.
Eu, particularmente, estou-me marimbando para a festa e passagem de ano. Não nutro superstições de ter que comer 12 passas, pata direita no chão, cuecas azuis, estar de cabeça para baixo enquanto achocalhamos as chaves para a Lua, atirar pétalas brancas ao rio, fazer figas, ter uma ferradura ao pescoço e sei lá mais o quê. Nunca segui essas tontices e não é agora que vou começar a fazer.
5, 4, 3, 2, 1 weeeeee. Feliz Ano Novo! Porreiro. Estou exactamente na mesma que há um minuto atrás, mas calma, era 2008 agora já é 2009. Tem que acontecer alguma coisa. Olho para mim, confirma-se. Continuo loira, duas pernas, dois braços, tronco e cabeça. À minha volta estão todos iguais apenas com uma expressão mais parva do que há um minuto atrás enquanto estávamos em 2008. É por isso que não percebo o alarido do ano novo. Nada acontece naquele primeiro minuto. É ao longo do ano que tudo se passa. É durante dias, semanas e meses que enfrentamos novos desafios. Não no primeiro minuto.
Daí que eu implique com as pessoas que perdem tempo e fazem um drama por não saber o que fazer na passagem de ano. É apenas simbólico. O que devíamos mesmo celebrar, sem medo algum e a toda a hora é a vida. E essa, segundo consta, fica muito mais azarada por não ingerir 12 uvas dissecadas que contêm poderes. A única vantagem nisto é que, quando realmente acreditamos nalguma coisa, acaba por nos acontecer. E eu, vou acreditar que não comer passas é que me dá imensa sorte.
I'm not a feet person.
Estou na Corniche (marginal cá do sítio) e levanto a mão para apanhar um taxi. Nisto, uma alma simpática encosta o carro e faz um sorriso de orelha a orelha porque tem uma leve esperança que eu seja bifa.
Me: One to One Hotel, please.
(Tento não dar grande conversa)
Taxi Driver: My Friend, that's far away.
Me: Yes, I know.
Taxi Driver: Where from?
Me: Portugal.
Taxi Driver: Sleeping with boyfriend in Portugal? English sleep, no problem.
Me: One to One Hotel, please.
(Tento não dar grande conversa)
Taxi Driver: My Friend, that's far away.
Me: Yes, I know.
Taxi Driver: Where from?
Me: Portugal.
Taxi Driver: Sleeping with boyfriend in Portugal? English sleep, no problem.
Estamos a sair do Yacht e atrás de nós estão uns curiosos a tentar adivinhar que língua estamos a falar. Um deles diz que somos russas até que decidem abordar-nos:
Stranger 1: What are you talking?
Me: Portuguese.
Stranger 2: I've been in Portugal.
Me: You have no ideia where Portugal is, don't you?
Stranger 2: Yes. It is in Spain.
Me: Come on... Not in Spain. We are neighbours.
Stranger 3: Names...
Sister: No name.
Me: No name?! Ok, no name.
Stranger 3: Ok. Then you're Portugal 1, she's Portugal 2... I'm Palastine 1, he's Palastine 2 and he is Sirya 1.
Stranger 2: Where are you going... now?
E não podem abordar mulheres na rua, fará se pudessem. São uns bem-dispostos, castiços e acima de tudo, curiosos.
Eis a pergunta da noite:
Stranger 1: Are drugs legal in Portugal?
Sister: Dude, it's not allowed but we make it possible.
Stranger 1: What are you talking?
Me: Portuguese.
Stranger 2: I've been in Portugal.
Me: You have no ideia where Portugal is, don't you?
Stranger 2: Yes. It is in Spain.
Me: Come on... Not in Spain. We are neighbours.
Stranger 3: Names...
Sister: No name.
Me: No name?! Ok, no name.
Stranger 3: Ok. Then you're Portugal 1, she's Portugal 2... I'm Palastine 1, he's Palastine 2 and he is Sirya 1.
Stranger 2: Where are you going... now?
E não podem abordar mulheres na rua, fará se pudessem. São uns bem-dispostos, castiços e acima de tudo, curiosos.
Eis a pergunta da noite:
Stranger 1: Are drugs legal in Portugal?
Sister: Dude, it's not allowed but we make it possible.
- Eu espero...
(quem quiser oferecer que me envie um email a pedir a chaminé onde despejar aquilo que eu espero receber)
(quem quiser oferecer que me envie um email a pedir a chaminé onde despejar aquilo que eu espero receber)
Se não nos virmos antes, é porque estamos cegos.
Coisas boas acontecem a quem souber esperar. Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.
Perceberam? Não? Então eu repito.
Coisas boas acontecem a quem souber esperar. Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.
Perceberam? Não? Então eu repito.
Coisas boas acontecem a quem souber esperar. Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.
É impossível viver sem errar, não é? Mas podemos ao menos fechar tudo a cadeado e deitar a chave para o fundo do mar amarrado a uma pedra? Assim fica trancado para sempre e ninguém teria que pegar nisso e deitar à cara. Ideias minhas.
Acontece que quando erramos segue tudo encadeado tipo o papel higiénico que te cai da mão e não pára de rolar. Assim uma série de acontecimentos que te atropelam psicologicamente e te fazem sentir como se tivessem passado 200 camiões por cima. Adiante, com cacetadas assim só podia tirar excelentes conclusões:
- Conhecemos pessoas certas na hora errada. Porque quanto mais caótica estiver a tua cabeça mais probabilidades tens de encontrar pessoas que te vão ajudar a perceber que estás a viver uma fase tipo "a Bolsa de Lisboa a fechar em baixa."
- Se achas que já te sentes em altas, esquece. Não passa de uma ilusão. Estarás em baixa de novo. Para isso basta: um reencontro que não queres e um acrescento de comentários menos simpáticos sobre a tua cotação na bolsa de valores. Cash boom? Pois claro, Zoom in nisso.
- Lá estás de cabeça erguida a celebrar a vida quando te surge uma notícia que nem todos são tão felizes, porque somos humanos e o corpo tem a tendência a adoecer. O motivo, não se sabe. Apenas se transforma num aperto no coração e uma estranha sensação de inutilidade.
- Quando pensas que estás segura e tranquila puxam-te o tapete. Que giro, mais uma queda. Desta vez, o coração como já anda um caco é quase impossível fragmentar-se ainda mais. O que fazes? Nada. É por isso que não páram com as partidas. É preciso reagir. Nem que a reacção seja a mais simples de todas: São balas que resvalam a couraça da minha indiferença.
- Inimigos? Nem pensar. Não acredito nisso. Inimigos para mim só em filmes tipo Batman, em que há uma pessoa rancorosa e ressabiada de mal com tudo, porque lhe devem e não pagam. Na vida real não é assim. Ninguém odeia ninguém. É apenas um tipo de passatempo "Odeia uma pessoa por um dia e perde um amigo!" ( a propósito aceito inscrições)
- Amor impossível? Nada é impossível, pelo menos se acreditares nisso. O que acontece é uma projecção de sentimentos para uma pessoa que não corresponde ao mesmo por mais que tentes. Nestes casos, aproveita ao máximo e preserva em ti o melhor dessa pessoa. Se não der certo, ao menos foi divertido e a maturidade cresce mais um bocadinho.
A dado ponto parecia uma múmia enrolada no raio do papel, a tentar fazer com que o rolo ficasse de novo perfeito. Mas ficou todo desajeitado. Sem grande problemas. Vou usar à mesma para saber o que fazer com o próximo.
Acontece que quando erramos segue tudo encadeado tipo o papel higiénico que te cai da mão e não pára de rolar. Assim uma série de acontecimentos que te atropelam psicologicamente e te fazem sentir como se tivessem passado 200 camiões por cima. Adiante, com cacetadas assim só podia tirar excelentes conclusões:
- Conhecemos pessoas certas na hora errada. Porque quanto mais caótica estiver a tua cabeça mais probabilidades tens de encontrar pessoas que te vão ajudar a perceber que estás a viver uma fase tipo "a Bolsa de Lisboa a fechar em baixa."
- Se achas que já te sentes em altas, esquece. Não passa de uma ilusão. Estarás em baixa de novo. Para isso basta: um reencontro que não queres e um acrescento de comentários menos simpáticos sobre a tua cotação na bolsa de valores. Cash boom? Pois claro, Zoom in nisso.
- Lá estás de cabeça erguida a celebrar a vida quando te surge uma notícia que nem todos são tão felizes, porque somos humanos e o corpo tem a tendência a adoecer. O motivo, não se sabe. Apenas se transforma num aperto no coração e uma estranha sensação de inutilidade.
- Quando pensas que estás segura e tranquila puxam-te o tapete. Que giro, mais uma queda. Desta vez, o coração como já anda um caco é quase impossível fragmentar-se ainda mais. O que fazes? Nada. É por isso que não páram com as partidas. É preciso reagir. Nem que a reacção seja a mais simples de todas: São balas que resvalam a couraça da minha indiferença.
- Inimigos? Nem pensar. Não acredito nisso. Inimigos para mim só em filmes tipo Batman, em que há uma pessoa rancorosa e ressabiada de mal com tudo, porque lhe devem e não pagam. Na vida real não é assim. Ninguém odeia ninguém. É apenas um tipo de passatempo "Odeia uma pessoa por um dia e perde um amigo!" ( a propósito aceito inscrições)
- Amor impossível? Nada é impossível, pelo menos se acreditares nisso. O que acontece é uma projecção de sentimentos para uma pessoa que não corresponde ao mesmo por mais que tentes. Nestes casos, aproveita ao máximo e preserva em ti o melhor dessa pessoa. Se não der certo, ao menos foi divertido e a maturidade cresce mais um bocadinho.
A dado ponto parecia uma múmia enrolada no raio do papel, a tentar fazer com que o rolo ficasse de novo perfeito. Mas ficou todo desajeitado. Sem grande problemas. Vou usar à mesma para saber o que fazer com o próximo.
A única coisa que em Portugal não está em crise é o aumento substancial de golos no futebol...
7h03 da manhã. O despertador ainda nem soltou os uivos matinais, Maria Alice já está de pestana aberta. As persianas, perras, ficaram entreabertas por onde espreitam os raios da bola gigante a quem todos apelidam de astro. Incomoda.
7h07 da manhã. Dá-lhe um acesso de loucura por acordar cedo demais, nem as rugas estão psicologicamente preparadas para se enrugarem de novo. Atira-se à preguiça, envolve-se numa luta digna de um ringue de boxe. Obviamente que acaba por vencer. Começa a pensar no que a fez acordar. Olha para o lado. Lá estava, o culpado de tudo. Há sempre culpados, e neste caso, ele era o responsável pela noite mal dormida.
O maldito perturbou o sono de beleza, interrompeu as longas horas de reposição e renascimento de todas as células do corpo. Atrofiou-as com a sua presença. Como era possível ter tanta influência na sua vida? Sem pudor, agarrou-o com firmeza e xingou-lhe o juízo. Em rima. E quis respostas. Aliás, exigiu-as. Mas àquela hora quem sabe responder aos versos do coração? Por maior que tivesse sido a sua tentativa, falou somente para um espaço inócuo. Era cedo demais. Ele ainda estava a dormir. Depois daquilo obviamente que não se podiam voltar a falar assim. Desta vez requeria algo mais. Um frente-a-frente. Honesto. Pegou então no dito que lhe roubou o descanso nocturno e entrou no menu, seguindo-se as pastas das mensagens. Lá estava: miúda, nunca te esqueci.
Com mil raios e coriscos, o homem perdera a cabeça. Para Maria Alice isto não fazia sentido algum. Meses de ausência comunicativa culminavam naquilo, naquele sentimento de borboletas no estômago, pernas bambas e sorrisos sem nexo a meio do dia quando se bebe a bica.
07h14 da manhã. Segue para o banho. Adivinha-se um dia rítmico, bem humorado. Valeu a pena perder o sono e acordar com o galo afinado.
7h07 da manhã. Dá-lhe um acesso de loucura por acordar cedo demais, nem as rugas estão psicologicamente preparadas para se enrugarem de novo. Atira-se à preguiça, envolve-se numa luta digna de um ringue de boxe. Obviamente que acaba por vencer. Começa a pensar no que a fez acordar. Olha para o lado. Lá estava, o culpado de tudo. Há sempre culpados, e neste caso, ele era o responsável pela noite mal dormida.
O maldito perturbou o sono de beleza, interrompeu as longas horas de reposição e renascimento de todas as células do corpo. Atrofiou-as com a sua presença. Como era possível ter tanta influência na sua vida? Sem pudor, agarrou-o com firmeza e xingou-lhe o juízo. Em rima. E quis respostas. Aliás, exigiu-as. Mas àquela hora quem sabe responder aos versos do coração? Por maior que tivesse sido a sua tentativa, falou somente para um espaço inócuo. Era cedo demais. Ele ainda estava a dormir. Depois daquilo obviamente que não se podiam voltar a falar assim. Desta vez requeria algo mais. Um frente-a-frente. Honesto. Pegou então no dito que lhe roubou o descanso nocturno e entrou no menu, seguindo-se as pastas das mensagens. Lá estava: miúda, nunca te esqueci.
Com mil raios e coriscos, o homem perdera a cabeça. Para Maria Alice isto não fazia sentido algum. Meses de ausência comunicativa culminavam naquilo, naquele sentimento de borboletas no estômago, pernas bambas e sorrisos sem nexo a meio do dia quando se bebe a bica.
07h14 da manhã. Segue para o banho. Adivinha-se um dia rítmico, bem humorado. Valeu a pena perder o sono e acordar com o galo afinado.
- Aquecedor de coração.
And Paris too.
Estou preocupada. É um facto.
Estou preocupada porque sou portuguesa, embora não tenha nascido por cá, esta é a minha terra. É aqui que me sinto em casa, é aqui que gosto de estar. É aqui que quero viver a minha vida, nesta ponta da Europa onde o Sol não pára de brilhar.
Mas como dizia, estou preocupada. Falam de crise. Falam que 2009 vai ser o pior ano de sempre para Portugal. Falam no aumento do desemprego. Falam também na falta de ordenados e condições mínimas para se empregar licenciados. Falam... e não resolvem.
Lembro-me de quando meti na cabeça esta ideia absurda de ser paga para escrever. Porque na altura, com oito anos, não tinha percepção do que era o mundo de trabalho. Porque nessa altura, viviam-se tempos de vaca gorda e agora tudo é light.
Portanto, quando digo que estou preocupada é porque investi na minha formação académica cá na terra de D. Afonso Henriques e a única coisa que se recebe em troca é um chega-para-lá-moura.
Acho que devemos sim ter experiência no exterior, enriquece-nos. Mas deviamos fazê-lo para trazer mais-valias, aplicar novas práticas e métodos de trabalho nesta terra que é nossa. Para crescermos juntos. Acho injusto ter que pegar nas trouxas e procurar emprego na área que se escolheu no estrangeiro porque por cá fecham-nos as portas, ignoram-nos, não somos merecedores de uma resposta, não somos merecedores de qualquer tipo de ordenado, nem subsídios enquanto estagiários.
Estou preocupada porque não sei o amanhã. Antes até sabíamos.
As únicas certezas da vida: morte, impostos e desemprego.
Estou preocupada porque sou portuguesa, embora não tenha nascido por cá, esta é a minha terra. É aqui que me sinto em casa, é aqui que gosto de estar. É aqui que quero viver a minha vida, nesta ponta da Europa onde o Sol não pára de brilhar.
Mas como dizia, estou preocupada. Falam de crise. Falam que 2009 vai ser o pior ano de sempre para Portugal. Falam no aumento do desemprego. Falam também na falta de ordenados e condições mínimas para se empregar licenciados. Falam... e não resolvem.
Lembro-me de quando meti na cabeça esta ideia absurda de ser paga para escrever. Porque na altura, com oito anos, não tinha percepção do que era o mundo de trabalho. Porque nessa altura, viviam-se tempos de vaca gorda e agora tudo é light.
Portanto, quando digo que estou preocupada é porque investi na minha formação académica cá na terra de D. Afonso Henriques e a única coisa que se recebe em troca é um chega-para-lá-moura.
Acho que devemos sim ter experiência no exterior, enriquece-nos. Mas deviamos fazê-lo para trazer mais-valias, aplicar novas práticas e métodos de trabalho nesta terra que é nossa. Para crescermos juntos. Acho injusto ter que pegar nas trouxas e procurar emprego na área que se escolheu no estrangeiro porque por cá fecham-nos as portas, ignoram-nos, não somos merecedores de uma resposta, não somos merecedores de qualquer tipo de ordenado, nem subsídios enquanto estagiários.
Estou preocupada porque não sei o amanhã. Antes até sabíamos.
As únicas certezas da vida: morte, impostos e desemprego.
Mês do subsídio.
Is a landscape issue.
Querido Papai Noelle,
Começo por pedir desculpa por falhar tantos anos. Tive muito tempo sem te falar, mas verdade seja dita, desde que me contaram que já não entras nas chaminés porque estás obeso e viajas de jacto privado, a minha consideração por ti foi-se. Acho que me compreendes e como és um porreiro, aceitas este meu cachimbo da paz. Estamos quites.
Posto isto, vou ao que interessa: o meu presente de Natal. Eu sei que o mundo está em crise, é por isso que te escrevo via Internet para não gastarmos papel. Até o Governo já põe as finanças do nosso país numa pen, é por não haver muita finança. Enfim, adiante. Eu percebo isso tudo. E como tal, sei que não posso fazer grandes pedidos. Não quero nada material mas algo que venha com material e que seja materializável - do género, poder descartar quando me fartar. Quero que seja à minha altura intelectual, conteúdo em formato simplex, adaptável a qualquer ambiente e situação, que tenha uma capacidade física que ultrapasse a minha, portátil, que me desafie, ou seja, não seja um presente alienado e quieto, tenha vida própria. Quanto ao design, o mais moderno possível, que se coadune com o meu estilo de vida, apresentável e resistente. Ah, um pequeno detalhe mesmo importante: eu tenho que gostar mesmo deste presente e que o presente também me adore.
Espero que no teu armazém ainda haja algo com estas características em stock. Mas sei que te vou fazer a vida negra por me procurares este presente, é que até hoje também não o achei e já ando nisto há 3650 dias, especialmente enfatizado nos feriados e fins-de-semana.
Um abraço gorducho desta que te quer bem,
S.
Começo por pedir desculpa por falhar tantos anos. Tive muito tempo sem te falar, mas verdade seja dita, desde que me contaram que já não entras nas chaminés porque estás obeso e viajas de jacto privado, a minha consideração por ti foi-se. Acho que me compreendes e como és um porreiro, aceitas este meu cachimbo da paz. Estamos quites.
Posto isto, vou ao que interessa: o meu presente de Natal. Eu sei que o mundo está em crise, é por isso que te escrevo via Internet para não gastarmos papel. Até o Governo já põe as finanças do nosso país numa pen, é por não haver muita finança. Enfim, adiante. Eu percebo isso tudo. E como tal, sei que não posso fazer grandes pedidos. Não quero nada material mas algo que venha com material e que seja materializável - do género, poder descartar quando me fartar. Quero que seja à minha altura intelectual, conteúdo em formato simplex, adaptável a qualquer ambiente e situação, que tenha uma capacidade física que ultrapasse a minha, portátil, que me desafie, ou seja, não seja um presente alienado e quieto, tenha vida própria. Quanto ao design, o mais moderno possível, que se coadune com o meu estilo de vida, apresentável e resistente. Ah, um pequeno detalhe mesmo importante: eu tenho que gostar mesmo deste presente e que o presente também me adore.
Espero que no teu armazém ainda haja algo com estas características em stock. Mas sei que te vou fazer a vida negra por me procurares este presente, é que até hoje também não o achei e já ando nisto há 3650 dias, especialmente enfatizado nos feriados e fins-de-semana.
Um abraço gorducho desta que te quer bem,
S.
Há quem pense como estará daqui a 10 anos. Há quem tente prever o futuro a longo prazo. Eu prefiro a vida em duas semanas. Faltam duas semanas para estar duas semanas de férias.
Por isso nestas duas semanas que faltam vou viver. E nas duas semanas de férias vou viver. Bom projecto de vida.
Daqui a duas semanas vou estar assim:
Vá, roam-se de inveja!
Por isso nestas duas semanas que faltam vou viver. E nas duas semanas de férias vou viver. Bom projecto de vida.
Daqui a duas semanas vou estar assim:
Vá, roam-se de inveja!
Sábado à noite. Solteiraporquesim traja-se a rigor para mais uma odisseia nocturna, numa descoberta desenfreada da vida. Teima, por valores transmitidos, por ter uma fé inabalável que vai ser desta que vai voltar a encontrar o Vaissermeuporquesim.
Viram-se pela primeira vez num lugar onde o Sol queimava e pairava no ar o cheiro a maresia. Por ter esse fundo idílico e romântico, Solteiraporquesim perdeu-se na troca de olhares. E não se esqueceu. Pensou para si que nunca mais o iria encontrar.
Sábado à noite, Solteiraporquesim arranjou-se e foi sair. Sem nunca pensar, encontrou à porta de uma discoteca vazia, Vaissermeuporquesim. Estava acompanhado. Tinha namorada. Por respeito, esqueceu-o. A esperança, mais uma vez, fora posta à prova.
Sem nunca mais pensar na pequena possiblidade de uma grande história de amor à primeira vista, viveu intensamente os seus dias à margem de qualquer Garanhãodesesperado. Limitou-se a rejeitá-los e a se divertir com essas pequenas particularidades.
Eis que um dia, por motivos profissionais está no aeroporto de Lisboa. Na sala de embarque, senta-se de frente para uma pessoa cujo olhar, na verdade, nunca se esqueceu. Apanharam o mesmo voo. Lado a lado. Entregaram-se ao amor inevitável. E durante um ano, deram o melhor de si. Bom demais para ser para sempre. As almas estavam em chamas... E o vento levou-as para longe. Longe demais do ponto de partida. Amaram. Aprenderam. Seguiram a sua vida. Com um coração recheado de grandes momentos e mensagens.
Não foi fácil mas Solteiraporquesim aprendeu que o coração precisa de liberdade para saber amar e só abrindo mão do que se quer, é que se percebe a dimensão do amor que se dá e se recebe.
Vaissermeuporquesim foi dela porque estava destinado. Desde a primeira troca de olhar até à última. E esse destino, viveu com eles o resto da vida.
Viram-se pela primeira vez num lugar onde o Sol queimava e pairava no ar o cheiro a maresia. Por ter esse fundo idílico e romântico, Solteiraporquesim perdeu-se na troca de olhares. E não se esqueceu. Pensou para si que nunca mais o iria encontrar.
Sábado à noite, Solteiraporquesim arranjou-se e foi sair. Sem nunca pensar, encontrou à porta de uma discoteca vazia, Vaissermeuporquesim. Estava acompanhado. Tinha namorada. Por respeito, esqueceu-o. A esperança, mais uma vez, fora posta à prova.
Sem nunca mais pensar na pequena possiblidade de uma grande história de amor à primeira vista, viveu intensamente os seus dias à margem de qualquer Garanhãodesesperado. Limitou-se a rejeitá-los e a se divertir com essas pequenas particularidades.
Eis que um dia, por motivos profissionais está no aeroporto de Lisboa. Na sala de embarque, senta-se de frente para uma pessoa cujo olhar, na verdade, nunca se esqueceu. Apanharam o mesmo voo. Lado a lado. Entregaram-se ao amor inevitável. E durante um ano, deram o melhor de si. Bom demais para ser para sempre. As almas estavam em chamas... E o vento levou-as para longe. Longe demais do ponto de partida. Amaram. Aprenderam. Seguiram a sua vida. Com um coração recheado de grandes momentos e mensagens.
Não foi fácil mas Solteiraporquesim aprendeu que o coração precisa de liberdade para saber amar e só abrindo mão do que se quer, é que se percebe a dimensão do amor que se dá e se recebe.
Vaissermeuporquesim foi dela porque estava destinado. Desde a primeira troca de olhar até à última. E esse destino, viveu com eles o resto da vida.
Porque sim. Porque é a melhor resposta a dar. Porque é positiva. Porque é a mais certa. Porque mereço. Porque sou dedicada. Porque tenho talento. Porque sei que tenho esse direito. Porque acredito, quando ninguém mais acredita. Porque tenho de ser assim, para a vida me dar sempre um SIM!
Anda pela Internet este desafio, de responder a estas questões com as músicas de uma determinada banda ou músico. Eu escolhi Kings of Convenicence.
1) És homem ou mulher? Toxic Girl
1) És homem ou mulher? Toxic Girl
2) Descreve-te: The Girl from back then
3) O que as pessoas acham de ti? Gold in the air of summer
4) Como descreves o teu último relacionamento: Stay out of trouble
5) Descreve o estado actual da tua relação: Surprise Ice
6) Onde querias estar agora? Cayman Islands
7) O que pensas a respeito do amor? Love is no big truth
8) Como é a tua vida? The build-up
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Live Long
10) Escreve uma frase sábia:
Parallel lines, move so fast
Toward the same point
Infinity is as near as it is far.
E já agora desafio Às de Paus, Não Sei Quê, um Blog, Menina das Arábias, Jujuca no País das Maravilhas e o Blog do Fritanço a responder...
O nó fica maior.
Qualquer coisinha, estou longe.
Não chamem por mim, não me telefonem, não me venham contar novidades, não me venham fazer queixinhas, não quero saber se estão bem ou mal, não preciso dos vossos problemas durante dois dias inteiros, não quero receber mensagens, não quero saber da Internet nem de quem ganhou a jornada. Não quero saber nada disso, porque é fim-de-semana e eu, como ser imbuído de interesse como sou, não quero fazer nenhum. Isso implica, não querer saber de nada.
Mas já sabem, qualquer coisinha, apitem!
Não chamem por mim, não me telefonem, não me venham contar novidades, não me venham fazer queixinhas, não quero saber se estão bem ou mal, não preciso dos vossos problemas durante dois dias inteiros, não quero receber mensagens, não quero saber da Internet nem de quem ganhou a jornada. Não quero saber nada disso, porque é fim-de-semana e eu, como ser imbuído de interesse como sou, não quero fazer nenhum. Isso implica, não querer saber de nada.
Mas já sabem, qualquer coisinha, apitem!
Pistoleira: miúda que dispara CVs para todo o lado para tentar abater um novo emprego.
Tentei esmiuçar a origem da palavra e tudo quanto sei até agora, é uma forma de fazer uma cópia de segurança. E eis do que me lembrei, na vida também precisamos de fazer back up e de ter back up. Percebem? Mesmo assim passo a explicar. É simples.
Há determinadas informações que viajam connosco ao longo da nossa vida, palavras que queremos dizer mas que secretamente guardamos, pequenos assuntos que aparentam ser indiferentes para a maioria do mundo, mas que para nós valem ouro. É por isso que temos de fazer back up dessa informação porque não vá o diabo tecê-las e acontece-nos qualquer coisa e essa preciosidade morre connosco.
O que temos de ter em conta é a quem passar essa intimidade. Há que confiar cegamente nessa pessoa e saber que em caso de urgência vai acabar por dizer o tal segredo.
Depois, outro ponto muito importante é teres uns bons back ups na vida. No meu português que é bem mais bonito, significa amigos. Seja em que situação for, temos de os ter por perto. Aquelas pessoas que nos amparam a queda no escuro. Incentivam e apoiam incondicionalmente. Confesso estar mais selectiva, mas tem que ser. A exigência da vida não nos deixa ser amigos de todos nem o back up de qualquer um. Isto também por haver back ups incompatíveis, que apanham vírus e bugs pelo caminho. E na nossa realidade, não há anti-vírus que resista a isto. Empatias acontecem ou não. Podem durar algum tempo, mas se não são verdadeiras acabam por dar o berro.
Lá está. Simples, não é?
Há determinadas informações que viajam connosco ao longo da nossa vida, palavras que queremos dizer mas que secretamente guardamos, pequenos assuntos que aparentam ser indiferentes para a maioria do mundo, mas que para nós valem ouro. É por isso que temos de fazer back up dessa informação porque não vá o diabo tecê-las e acontece-nos qualquer coisa e essa preciosidade morre connosco.
O que temos de ter em conta é a quem passar essa intimidade. Há que confiar cegamente nessa pessoa e saber que em caso de urgência vai acabar por dizer o tal segredo.
Depois, outro ponto muito importante é teres uns bons back ups na vida. No meu português que é bem mais bonito, significa amigos. Seja em que situação for, temos de os ter por perto. Aquelas pessoas que nos amparam a queda no escuro. Incentivam e apoiam incondicionalmente. Confesso estar mais selectiva, mas tem que ser. A exigência da vida não nos deixa ser amigos de todos nem o back up de qualquer um. Isto também por haver back ups incompatíveis, que apanham vírus e bugs pelo caminho. E na nossa realidade, não há anti-vírus que resista a isto. Empatias acontecem ou não. Podem durar algum tempo, mas se não são verdadeiras acabam por dar o berro.
Lá está. Simples, não é?
Kanye West é um vício e pelos vistos o seu vício é Isabel Figueira. Eu fico pela música.
Quem se lembra disto
Tem que ver isto...
Tem que ver isto...
Comer uma fatia de bolo de chocolate seguida de chá verde porque as calorias não chegam a tempo de se alojarem no tecido adiposo.
Queimar 350 calorias psicologicamente por correr no paredão sem nunca sair da cama.
Sempre que venho para casa por volta das 6 da manhã penso para os meus botões, é Domingo. Não preciso de me alongar muito sobre o dito dia, todos sabemos que significa impreterivelmente descanso. E só de saber, fico descansada. Muito mais ainda quando acordo passado 4 horas fresquinha para atacar um almoço consistente a cerca de 65 km de casa.
Ao fim de umas horas, estou sentada à mesa. Cheia. E de pessoas também. Que podiam ser estranhos mas não, são pessoas que como eu acreditam na alegria de juntar a família para se almoçar. Ali ficamos, a confraternizar durante uma tarde com a lareira acesa, entre o bolo de chocolate da avó Tila e os vinis de José Cid do Tio Emídio.
Nem o chá de cidreira me ajudou a fazer a desfazer a muamba. Mas que bem me soube. E então, chegar finalmente a topo do monte olhar ao meu redor contemplar a paisagem no lusco-fusco e pensar. Tenho tudo para ser feliz. Tudo.
Ps: Até tu minha maninha à distância, estás presente.
Ao fim de umas horas, estou sentada à mesa. Cheia. E de pessoas também. Que podiam ser estranhos mas não, são pessoas que como eu acreditam na alegria de juntar a família para se almoçar. Ali ficamos, a confraternizar durante uma tarde com a lareira acesa, entre o bolo de chocolate da avó Tila e os vinis de José Cid do Tio Emídio.
Nem o chá de cidreira me ajudou a fazer a desfazer a muamba. Mas que bem me soube. E então, chegar finalmente a topo do monte olhar ao meu redor contemplar a paisagem no lusco-fusco e pensar. Tenho tudo para ser feliz. Tudo.
Ps: Até tu minha maninha à distância, estás presente.
I don't make sense, he doesn't make sense... together we make sense!
- Então o que fazes hoje à noite?
- Nada. Porquê?
- Por nada, era só para saber...
Estas são daquelas conversas extensas e profundas que se pode ter através do pequeno aparelho móvel. Fazemos uma espécie de teleálogo. Pergunta, resposta, pergunta, resposta e depois chega a uma altura que nos dão assim uns espasmos nos dedos por responder a perguntas idiotas.
Entretanto, cada qual dos telemóveis pensa para si:
Telemóvel Rosinha: O que eu faço hoje? Olha estaria contigo mas como não ofereces a tua companhia não sou eu que vou dizer para estar contigo. Não quero ser demasiado óbvia. Acho que é mais bonito seres tu a propor um programa a dois... A sério. Até já te dei a dica que não vou fazer nada. Aproveita o meu nada para fazermos o tudo. Sim?
Telemóvel Xpto: Porque é que lhe fui mandar esta mensagem? Agora vai querer estar comigo mas não me apetece nada. Prefiro um serão de PES. Eh pá, ainda por cima sei que vai chegar a hora H e ela vai-me dar o corte de energia. Não mesmo. Vou mas é dar a entender que queria saber dela, mostrar a preocupação do costume que ela fica logo cheia de luzes e apitos.
- Nada. Porquê?
- Por nada, era só para saber...
Estas são daquelas conversas extensas e profundas que se pode ter através do pequeno aparelho móvel. Fazemos uma espécie de teleálogo. Pergunta, resposta, pergunta, resposta e depois chega a uma altura que nos dão assim uns espasmos nos dedos por responder a perguntas idiotas.
Entretanto, cada qual dos telemóveis pensa para si:
Telemóvel Rosinha: O que eu faço hoje? Olha estaria contigo mas como não ofereces a tua companhia não sou eu que vou dizer para estar contigo. Não quero ser demasiado óbvia. Acho que é mais bonito seres tu a propor um programa a dois... A sério. Até já te dei a dica que não vou fazer nada. Aproveita o meu nada para fazermos o tudo. Sim?
Telemóvel Xpto: Porque é que lhe fui mandar esta mensagem? Agora vai querer estar comigo mas não me apetece nada. Prefiro um serão de PES. Eh pá, ainda por cima sei que vai chegar a hora H e ela vai-me dar o corte de energia. Não mesmo. Vou mas é dar a entender que queria saber dela, mostrar a preocupação do costume que ela fica logo cheia de luzes e apitos.
Change will not come if we wait for some other person or some other time. We are the ones we've been waiting for. We are the change that we seek.
Extravagância. Irreverência. Ousadia. Alucinação. Ácidos ou outras substâncias. Indumentária a condizer. Chapéus personalizados. Música eletrocutada.
Enfim, poderia enumerar incalculáveis razões para voltar a um concerto destes. Mas antes, vou aí Murphar um desses casacos que usou. Simplesmente Genial. Tudo. Sem esquecer a boa paisagem que compôs o público e que tornou tudo ainda muito mais... animalistic?
- Esferográfica.
I'm overpowered!
o Amor
É tão BIMBO mas tão bom de se sentir...
Vou dormir. A amar o amor. E sonhar com o amor que hei-de amar.
Acima de tudo, ser bimba por amor!
Como todos os que nasceram e foram crianças na década de oitenta, isto para mim é um clássico. Fazem hoje 50 anos. Em breve teremos um filme nos grandes ecrãs para matar saudades.
Vou mudar.
Onde vivo já não há espaço para tanta ervilha.
Onde vivo já não há espaço para tanta ervilha.
Relações ou ralações?
Se fosse há uns bons anos atrás, seria lógico pensar assim: partiu para guerra, partiu-me o coração, partiu e não voltou mais. Amores correspondidos por carta, uma esperança vã de voltar um dia, para amar, casar, ter um lar e viver feliz. Morreram em combate, arma em punho, no meio do sofrimento e de coração quente a pensar em nós.
Hoje, também desaparecem em combate. Vão ali e não voltam mais. Deixamos de saber onde estão, se estão bem, se voltam, se vão voltar a falar... Simplesmente vão. E este combate é muito mais duro do que ir para as trincheiras: trata-se de vencer no mercado dos engates e a saída mais fácil é ir e não voltar.
E nós, fêmeas encantadas por esse amor arrebatador, ficamos partidas. Com a partida. Sem explicação. Na verdade, sabemos a causa do desaparecimento. Mas não aceitamos. Nada pode ser tão cruel como a pessoa que nos evita, que nos despreza, que nos faz sofrer. A pessoa a quem entregámos deliberadamente o nosso coração.
- Onde vais?
- Vou comprar tabaco. Já volto!
Não havia tabaco nessa loja... Teve que ir mais longe e como não usa nem as estrelas muito menos o GPS para decifrar caminhos, não volta. Descobre um novo. Que não o regresso até nós.
Hoje, também desaparecem em combate. Vão ali e não voltam mais. Deixamos de saber onde estão, se estão bem, se voltam, se vão voltar a falar... Simplesmente vão. E este combate é muito mais duro do que ir para as trincheiras: trata-se de vencer no mercado dos engates e a saída mais fácil é ir e não voltar.
E nós, fêmeas encantadas por esse amor arrebatador, ficamos partidas. Com a partida. Sem explicação. Na verdade, sabemos a causa do desaparecimento. Mas não aceitamos. Nada pode ser tão cruel como a pessoa que nos evita, que nos despreza, que nos faz sofrer. A pessoa a quem entregámos deliberadamente o nosso coração.
- Onde vais?
- Vou comprar tabaco. Já volto!
Não havia tabaco nessa loja... Teve que ir mais longe e como não usa nem as estrelas muito menos o GPS para decifrar caminhos, não volta. Descobre um novo. Que não o regresso até nós.
- Telefonia.
If I were a boy
Even just for a day
I’d roll outta bed in the morning
And throw on what I wanted then go
Drink beer with the guys
And chase after girls
I’d kick it with who I wated
And I’d never get confronted for it.
Cause they’d stick up for me.
If I were a boy
I think I could understand
How it feels to love a girl
I swear I’d be a better man.
I’d listen to her
Cause I know how it hurts
When you lose the one you wanted
Cause he’s taken you for granted
And everything you had got destroyed
If I were a boy
I could turn off my phone
Tell evveryone it’s broken
So they’d think that I was sleepin’ alone
I’d put myself first
And make the rules as I go
Cause I know that she’d be faithful
Waitin’ for me to come home (to come home)
It’s a little too late for you to come back
Say its just a mistake
Think I’d forgive you like that
If you thought I would wait for you
You thought wrong
But you’re just a boy
You don’t understand
Yeah you don’t understand
How it feels to love a girl someday
You wish you were a better man
You don’t listen to her
You don’t care how it hurts
Until you lose the one you wanted
Cause you’ve taken her for granted
And everything you have got destroyed
But you’re just a boy
Beyoncé
Even just for a day
I’d roll outta bed in the morning
And throw on what I wanted then go
Drink beer with the guys
And chase after girls
I’d kick it with who I wated
And I’d never get confronted for it.
Cause they’d stick up for me.
If I were a boy
I think I could understand
How it feels to love a girl
I swear I’d be a better man.
I’d listen to her
Cause I know how it hurts
When you lose the one you wanted
Cause he’s taken you for granted
And everything you had got destroyed
If I were a boy
I could turn off my phone
Tell evveryone it’s broken
So they’d think that I was sleepin’ alone
I’d put myself first
And make the rules as I go
Cause I know that she’d be faithful
Waitin’ for me to come home (to come home)
It’s a little too late for you to come back
Say its just a mistake
Think I’d forgive you like that
If you thought I would wait for you
You thought wrong
But you’re just a boy
You don’t understand
Yeah you don’t understand
How it feels to love a girl someday
You wish you were a better man
You don’t listen to her
You don’t care how it hurts
Until you lose the one you wanted
Cause you’ve taken her for granted
And everything you have got destroyed
But you’re just a boy
Beyoncé
trying to forgive but it's not enough
- Não falar com simplicidade nem falar sobre a minha vida. Manter a distância enquanto necessário.
- Não vou ser a primeira a ligar e nem sempre atenderei as suas chamadas.
- Não me vou mudar por causa dele nem querer que ele se mude por mim.
- Não viver uma ilusão.
- Não confessar o que sinto sem que seja ele a fazê-lo em primeiro lugar.
- Não descurarei dos meus direitos e não lhe perdoarei os seus erros, para que não se habitue a isso.
- Não dramatizar mesmo se houver certezas.
- Ser leal, primeiro comigo depois com ele.
- Não vou ser a primeira a ligar e nem sempre atenderei as suas chamadas.
- Não me vou mudar por causa dele nem querer que ele se mude por mim.
- Não viver uma ilusão.
- Não confessar o que sinto sem que seja ele a fazê-lo em primeiro lugar.
- Não descurarei dos meus direitos e não lhe perdoarei os seus erros, para que não se habitue a isso.
- Não dramatizar mesmo se houver certezas.
- Ser leal, primeiro comigo depois com ele.
Acontece aos melhores. Vá-se lá perceber o que se passa com o rapaz mas queremos um desfecho feliz, portanto juntos visitemos sempre que possível o site dele.
http://www.ajudeumvirgem.org/
http://www.ajudeumvirgem.org/
Entre A e B, C não entra.
Orientação geográfica:
- Vai à merda!
Adjectivo qualificativo:
- Tu és uma merda!
Momento de cepticismo:
- Não acredito nesta merda!
Desejo de vingança:
- Vou fazê-lo em merda!
Acidente:
- Já fizeste merda!
Efeito visual:
- Não se vê merda nenhuma!
Sensação olfactiva:
- Cheira a merda!
Dúvida na despedida:
- Por que é que não vais à merda?
Especulação de conhecimento:
- Que merda será esta?
Momento de surpresa:
- Merda!
Sensação gustativa:
- Isto sabe a merda!
Desejo de ânimo:
- Anda-me rápido com essa merda!
Situação de desordem:
- Isto está uma merda!
Rejeição, despeito:
- O que é que esse merda pensa?
Para descobrir o paradeiro de qualquer coisa:
- Não sei onde foi parar aquela merda...
Interjeição comum:
- Mas que merda!
A crise das 17:30h:
- Vou-me embora desta merda!
- Vai à merda!
Adjectivo qualificativo:
- Tu és uma merda!
Momento de cepticismo:
- Não acredito nesta merda!
Desejo de vingança:
- Vou fazê-lo em merda!
Acidente:
- Já fizeste merda!
Efeito visual:
- Não se vê merda nenhuma!
Sensação olfactiva:
- Cheira a merda!
Dúvida na despedida:
- Por que é que não vais à merda?
Especulação de conhecimento:
- Que merda será esta?
Momento de surpresa:
- Merda!
Sensação gustativa:
- Isto sabe a merda!
Desejo de ânimo:
- Anda-me rápido com essa merda!
Situação de desordem:
- Isto está uma merda!
Rejeição, despeito:
- O que é que esse merda pensa?
Para descobrir o paradeiro de qualquer coisa:
- Não sei onde foi parar aquela merda...
Interjeição comum:
- Mas que merda!
A crise das 17:30h:
- Vou-me embora desta merda!
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Acho que foi esclarecedor.
Acho que foi esclarecedor.
Precisamos de ver mas também precisamos de ser vistas. De acordo com isto, por vezes, temos atitudes dissimuladas. Porque queremos ver, porque queremos ser vistas.
Queremos que falem, queremos que comentem, que lhes chegue aos ouvidos, que façam reparos, que cortem na casaca, que simplesmente falem que fomos vistas cheias de glamour, giríssimas, animadas, bem-dispostas com a vida, etc etc e tal.
Enlvotas nesta peripécia toda consideramos giro ver mas o objectivo mesmo é ser vista. Temos que agarrar o touro pelos ditos e tirar o máximo de partido desta situação. Assim alienamo-nos aos relativos desse alguém que queremos pertubar. Fazemos o necessário: cumprimentamos, metemos conversa, falamos da nossa vida, dizemos piadas, dançamos, enfim sublinhamos aquilo que nos destaca.
Viramos as costas e pensamos: amanhã já está no papo! Ora, esperançosamente o telemóvel há-de tocar. Porque sabe que fui vista. Há-de tocar. Acho que o deixei cair demasiadas vezes...Não toca. Ah, estava sem som. Agora sim vai tocar. TOCOU... Mensagem! Ah é a Antonieta a perguntar como estou. Muito melhor se não me tivesses enviado essa maldita mensagem que me entupiu a rede e todos os acessos ao meu telemóvel. Mas eles viram-me. A esta hora já sabe. As cólicas que não lhe devem ter dado...
Passa um dia. Passam dois. Passa uma semana. Ficamos em silêncio. Na ignorância.
Sim, fomos vistas e então? As pessoas morrem mas ninguém deixa de almoçar por isso.
Queremos que falem, queremos que comentem, que lhes chegue aos ouvidos, que façam reparos, que cortem na casaca, que simplesmente falem que fomos vistas cheias de glamour, giríssimas, animadas, bem-dispostas com a vida, etc etc e tal.
Enlvotas nesta peripécia toda consideramos giro ver mas o objectivo mesmo é ser vista. Temos que agarrar o touro pelos ditos e tirar o máximo de partido desta situação. Assim alienamo-nos aos relativos desse alguém que queremos pertubar. Fazemos o necessário: cumprimentamos, metemos conversa, falamos da nossa vida, dizemos piadas, dançamos, enfim sublinhamos aquilo que nos destaca.
Viramos as costas e pensamos: amanhã já está no papo! Ora, esperançosamente o telemóvel há-de tocar. Porque sabe que fui vista. Há-de tocar. Acho que o deixei cair demasiadas vezes...Não toca. Ah, estava sem som. Agora sim vai tocar. TOCOU... Mensagem! Ah é a Antonieta a perguntar como estou. Muito melhor se não me tivesses enviado essa maldita mensagem que me entupiu a rede e todos os acessos ao meu telemóvel. Mas eles viram-me. A esta hora já sabe. As cólicas que não lhe devem ter dado...
Passa um dia. Passam dois. Passa uma semana. Ficamos em silêncio. Na ignorância.
Sim, fomos vistas e então? As pessoas morrem mas ninguém deixa de almoçar por isso.
Errata (sempre quis usar esta palavra... mas não é bem o sentido) e é com este ponto que me passo a explicar.
Não é necessariamente uma autobiografia o texto anterior porque não considero ter ingerido alguma coisa fora de prazo, equivalente a comer algo que não presta, que provoca dores de barriga, vómitos e por aí fora. Felizmente, no sentido físico sempre tive uma relação dentro do prazo... O Maisquetudoforadeprazo é o estereótipo de pessoa que nos interessa, que nos diverte, que marca encontros connosco e no entanto acaba por nos dar uma resposta simplex do género "isto não está a dar". O clássico pelo qual nutrimos sentimentos não correspondidos.
Neste caso, foi a Soestousozinhaporquequero que decidiu terminar com a relação porque não estava no fundo apaixonada por essa pessoa.
Posto isto, considero pertinente continuar a fazer diligências aos prazos de validade que muitas vezes ditam regras ingratas.
Não é necessariamente uma autobiografia o texto anterior porque não considero ter ingerido alguma coisa fora de prazo, equivalente a comer algo que não presta, que provoca dores de barriga, vómitos e por aí fora. Felizmente, no sentido físico sempre tive uma relação dentro do prazo... O Maisquetudoforadeprazo é o estereótipo de pessoa que nos interessa, que nos diverte, que marca encontros connosco e no entanto acaba por nos dar uma resposta simplex do género "isto não está a dar". O clássico pelo qual nutrimos sentimentos não correspondidos.
Neste caso, foi a Soestousozinhaporquequero que decidiu terminar com a relação porque não estava no fundo apaixonada por essa pessoa.
Posto isto, considero pertinente continuar a fazer diligências aos prazos de validade que muitas vezes ditam regras ingratas.
Um dia, Sóestousozinhaporquequero quis experimentar algo diferente, algo que lhe fizesse despertar os sentidos, acordar para a vida e as suas benditas experiências. Assim lançou-se. Vestiu uma personalidade pragmática, deixou-se de merdinhas e atreveu-se. Atreveu-se de tal maneira que conheceu Maisquetudoforadeprazo. E as coisas e as ditas experiências até corriam bem. Bem demais. Até ao dia que ela se lembrou de que ali faltava o je ne sais quois de que todas as melhores-amigas-de-sempre falavam. Tal como uma analogia perfeita firmou que não se fazem gemadas sem ovos.
Assim, Sóestousozinhaporquequero atreveu-se a mais uma experiência. Acabar uma relação em fase de convalescença. A dita virou-se para Maisquetudoforadeprazo e disse:
- "Isto" é poucachinho... Preciso de mais um bocadinho!
Nunca mais se falaram.
Maisquetudoforadeprazo azedou de vez. Ganhou bolor.
Quanto Sóestousozinhaporquequero deixou-se novamente de experimentar. Vive enclausurada nas catacumbas de Patas de Baixa.
Lembro-me da primeira vez que lidei com a morte. Tinha oito anos. Fui ao funeral do meu tio avô. Achei aquilo tudo muito estranho: o cheiro das flores, a cor amarelada do velho decrépito, as lágrimas dos saudosos que pensavam ser os próximos na lista, a roupa escura, muito escura e muito sombria. Lembro-me que me aproximei do caixão para o ver uma última vez e de ter ficado com a estranha sensação que estava na casa dos horrores da Feira Popular e o meu tio era, de facto, uma daquelas personagens bem caracterizadas ou então simplesmente um boneco de cera.
Não chorei. Não tive pena. Nem senti nada.
E durante alguns anos esta imagem era de certo modo agradável e cómica, uma vez que não associava muito bem a ideia de "nunca mais te vou ver". Mas todos sabemos que a vida é espertinha muito mais do que às vezes valorizamos e tive que aprender a lidar com a ausência de uma forma rude. Com isto, viajo até à entrevista do Dr. Lobo Antunes que por causa de uma doença como o cancro comoveu-se, não pela doença mas por ter que enfrentar a dor e o sofrimento de uma criança. E a sua consequente ausência. Vivi a mesma experiência e eu era igualmente uma criança. Percebi o que era ficar sem ver, sem ouvir, sem cheirar e perdi completamente a visão suportável de uma pessoa de idade jazida. Assim, deparei-me com o panorama real da morte.
É uma pedra encostada à garganta. Chega a ser físico. Dás-te por ti a falar com o vazio e no meio de o silêncio aguardas por uma resposta daquela voz afável que nunca mais volta. E o tempo passa e queima as memórias que tinhas. Quando menos pensas, já apagaste ligeiramente... Aos poucos e poucos, tudo se apaga. Apenas tens uns retrocessos momentâneos mas já nem sabes bem a sequência desses acontecimentos. Permaneces triste, porque agora sim, morreu de vez: quando te apercebes que já não te lembras mais.
"A minha próxima vida quero vivê-la de trás para a frente. Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a pensão e começar a trabalhar, receber logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar 40 anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma. Divertir-me, embebedar-me e ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para o liceu. Em seguida a primária, ficar criança e brincar. Não tenho responsabilidades e fico um bébé até nascer. Por fim, passo 9 meses a flutuar num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia, e depois Voilá! Acabo num orgasmo!"
de Woody Allen
Certas coisas na vida apelidamos de fenómenos. Coisas estranhas e surreais. Coisas superficiais e corriqueiras. Fenómenos.
Agora deparo-me com uma catrefada de fenómenos genuínos, absurdos e sei lá mais como adjectivar. O fenómenos de todos andarmos atrás do mesmo fenómeno. O fenómenos de andarmos à pesca de uma relação que resulte (se para sempre ou não isso já é outro fenómeno). O fenómeno de escrever em blogues. O fenómenos de queremos uma vida que não a nossa, porque o nosso sonho até é arrancar daqui para fora. O fenómeno da crise. O fenómeno do fenómeno em si. O fenómeno do desemprego. O fenómeno da era do degelo. O fenómeno de novas correntes e filosofias psicadélicas porque já não há fenómenos para se acreditar.
Não acham que andamos estilo uma manada, de um lado para o outro, feitos idiotas a seguir tendências? Uma tendência natural, porque todos a seguem... Mas quem ditou que esse fenómeno é para ser seguido?
- Chonante.
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Alevantar
O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.
Amandar
O acto de atirar com força: 'O guarda-redes amandou a bola para bem longe'
Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.
Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.
Capom
Porta de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.
É assim...
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.
Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.
Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.
Falastes, dissestes...
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES..
Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura... não predura.
Há-des
Verbo 'haver' na 2ª pessoa do singular: 'Eu hei-de cá vir um dia; tu há-des cá vir um dia...'
Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira. Também existe a variante 'Inclusivel'.
Mô
A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.: Atão mô, tudo bem?
Númaro
Também com a vertente 'númbaro'. Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!
Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.
Pera
Acto de levar uma pera no tempo.
Perssunal
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.: 'Sou perssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma rápida.
Pitaxio
Aperitivo da classe do 'mindoím'.
Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.
Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais... Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.
Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis. O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'...
Tipo
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo, tás a ver?
Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.
Tufone
É um aparelho que produz tufões quando se digitam númaros.
Tevisão
Qualquer coisa relacionada com a visão mas presume-se que seja uma caixa com imagens.
O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.
Amandar
O acto de atirar com força: 'O guarda-redes amandou a bola para bem longe'
Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.
Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.
Capom
Porta de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.
É assim...
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.
Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.
Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.
Falastes, dissestes...
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES..
Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura... não predura.
Há-des
Verbo 'haver' na 2ª pessoa do singular: 'Eu hei-de cá vir um dia; tu há-des cá vir um dia...'
Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira. Também existe a variante 'Inclusivel'.
Mô
A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.: Atão mô, tudo bem?
Númaro
Também com a vertente 'númbaro'. Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!
Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.
Pera
Acto de levar uma pera no tempo.
Perssunal
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.: 'Sou perssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma rápida.
Pitaxio
Aperitivo da classe do 'mindoím'.
Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.
Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais... Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.
Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis. O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'...
Tipo
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo, tás a ver?
Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.
Tufone
É um aparelho que produz tufões quando se digitam númaros.
Tevisão
Qualquer coisa relacionada com a visão mas presume-se que seja uma caixa com imagens.
E às tantas temos Reyes a seguir a Luz!
- Sexamente.
Aposto que descobriste um poder mágico em ti. Hoje quando entraste na sala vi-te com um sorriso que há muito não via. Rasgaste o ar com essa tua bendita energia. Iluminaste o mundo e tornaste-te uma estrela porque mais uma vez venceste. No fundo, eu senti essa tua alegria porque és uma parte de mim e o que tu sentes eu sinto. E sei, que esta batalha está com os dias contados. A partir daqui a vida é uma brincadeira.
Obrigada por partilhares essa tua luta comigo e por me deixares acompanhar os rituais diários. O amanhã está cada vez mais próximo. Que venha o Universo protestar à vontade: és mais forte.
(fizeste soltar a alma lamechas que há em mim, mas mereces. Isso e muito mais. Be happy, drink wine = piadinha da loira. E assim risco mais um dia no calendário)
Obrigada por partilhares essa tua luta comigo e por me deixares acompanhar os rituais diários. O amanhã está cada vez mais próximo. Que venha o Universo protestar à vontade: és mais forte.
(fizeste soltar a alma lamechas que há em mim, mas mereces. Isso e muito mais. Be happy, drink wine = piadinha da loira. E assim risco mais um dia no calendário)
Há dias assim. Há dias em que nem de casa devia sair. Há dias em que devia colocar um cérebro com 500GB de memória e fazer backups constantes. Mas não. Em vez disso, tenho na minha cavidade craniana uma ervilha que encolhe dia após dia.
E agora pergunto-me: onde deixei cair o casaco? Porque é que não calcei meias com estes ténis (que estão a morder os meus pés)? Porque é que perdi o comboio? E por que razão deixei o meu MB no escritório impávido e sereno a olhar neste momento para mim, quando precisava de pagar uma consulta logo de manhã?
E agora pergunto-me: onde deixei cair o casaco? Porque é que não calcei meias com estes ténis (que estão a morder os meus pés)? Porque é que perdi o comboio? E por que razão deixei o meu MB no escritório impávido e sereno a olhar neste momento para mim, quando precisava de pagar uma consulta logo de manhã?
Às vezes sinto-me no jogo da corda. Dá cá, dá lá. Assim sucessivamente. Nunca podes fazer nada sem que o outro te dê de alguma forma de volta, seja bom ou seja mau. Se fizeres, tens de receber. Se os outros fizerem, tens de dar. Por isso, é que muitas vezes acabamos por agir de acordo com a vontade dos outros e não com a nossa. Porque os temos de agradar para sermos agradados.
Mas se estou no jogo da corda, não é suposto alguém ganhar pelo simples facto de ter sido o mais forte? É preciso o vencedor retribuir por ter ganho? Não vejo o porquê se o mérito foi dele. Não digo para nos bajularem mas deixarem-nos em paz a regozijar a nossa vitória. Tenha sido por um bom feito ou mau feito, o que interessa é termos essa vitória para nós por mais breve que seja.
Talvez seja um pensamento demasiado egoísta. Talvez seja. Mas prefiro pensar que sou uma vencedora porque puxei a corda para o meu lado.
Mas se estou no jogo da corda, não é suposto alguém ganhar pelo simples facto de ter sido o mais forte? É preciso o vencedor retribuir por ter ganho? Não vejo o porquê se o mérito foi dele. Não digo para nos bajularem mas deixarem-nos em paz a regozijar a nossa vitória. Tenha sido por um bom feito ou mau feito, o que interessa é termos essa vitória para nós por mais breve que seja.
Talvez seja um pensamento demasiado egoísta. Talvez seja. Mas prefiro pensar que sou uma vencedora porque puxei a corda para o meu lado.
Oiço muitas vezes aquela questão, porque é que as notícias são (quase sempre) más. Mas também me perguntam porque é que nós as mulheres preferimos os mauzões. Ou ainda, porque é que temos uma tendência natural para ser mais pessimistas.
Acho, e atenção que não sou uma especialista em matéria alguma, que tem tudo a ver com o facto de acreditar ou não nas coisas.
Muitas vezes não acreditamos que coisas boas nos possam acontecer, o mais comum é ouvir desgraças e é mais aceitável que isso nos aconteça do que propriamente sermos vencedores do Euromilhões.
Acreditamos no fundo que os mauzões até têm um lado sensível e que se vão apaixonar por nós. E por causa da maneira como lidam connsoco, de certa maneira, fazem-nos crer que é o melhor que podemos ter. Acaba por ser um desafio. Um vício do qual não nos queremos livrar.
E porque o que é negativo até que nem é mau de todo. Se fosse assim tão ruim, ninguém falava nisso, mas é o que acaba por ter mais importância.
Vejam o nosso passado. Ficam na memória as sangrentas guerras que nos fizeram chegar a algum lado, os amores impossíveis que queremos viver como o de Romeu e Julieta, ser uma heroína como Joana D'Arc e tantos outros mártires que prezamos. Actos de bondade seguidos de maldade. E o que prevalece? Até na nossa bandeira há mais sangue do que esperança.
Acho, e atenção que não sou uma especialista em matéria alguma, que tem tudo a ver com o facto de acreditar ou não nas coisas.
Muitas vezes não acreditamos que coisas boas nos possam acontecer, o mais comum é ouvir desgraças e é mais aceitável que isso nos aconteça do que propriamente sermos vencedores do Euromilhões.
Acreditamos no fundo que os mauzões até têm um lado sensível e que se vão apaixonar por nós. E por causa da maneira como lidam connsoco, de certa maneira, fazem-nos crer que é o melhor que podemos ter. Acaba por ser um desafio. Um vício do qual não nos queremos livrar.
E porque o que é negativo até que nem é mau de todo. Se fosse assim tão ruim, ninguém falava nisso, mas é o que acaba por ter mais importância.
Vejam o nosso passado. Ficam na memória as sangrentas guerras que nos fizeram chegar a algum lado, os amores impossíveis que queremos viver como o de Romeu e Julieta, ser uma heroína como Joana D'Arc e tantos outros mártires que prezamos. Actos de bondade seguidos de maldade. E o que prevalece? Até na nossa bandeira há mais sangue do que esperança.
Porque é que as coisas não podem ser chara-pa-tum já está? (conversa de almoço produtiva)
"Todos os dias ouvimos a verdade ser gabada. Que a verdade é para ser dita. Que a verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima. Grande coisa. Sabem o que é que também anda sempre à tona? O cocó."
As palavras não são minhas mas não posso deixar de concordar com o génio da actualidade, Ricardo Araújo Pereira.
As palavras não são minhas mas não posso deixar de concordar com o génio da actualidade, Ricardo Araújo Pereira.
"Numa terra distante, no topo da montanha viva um eremita. Um homem sábio, que tinha todas as respostas do mundo, todo o conhecimento possível. E vivia lá no topo, observava a vida das pessoas que estavam cá em baixo na vila.
A vila era dividida por um rio. De um lado da margem vivia a Maria, perdidamente apaixonada pelo João que estava do outro lado da margem. Para ir ter com ele, tinha que atravessar o rio e a única forma que existia era através do barqueiro. No entanto, este só a levaria se pagasse 10€ pela travessia. A Maria não tinha esse dinheiro e o barqueiro aconselhou-a a pedir ao Playboy que vivia ali perto. Assim o fez. Foi ter com o tal Playboy, que lhe dava os ditos 10€ se fizesse o que ele queria. Hesitou à primeira, cedeu à segunda. Com o dinheiro na mão, conseguiu atravessar o rio e ir ter com o seu João. Os dois correram para os braços um do outro, beijaram-se etc, etc e tal. Contudo, a Maria disse que tinha de ser honesta e contou o que fizera para ter dinheiro e vir ter com ele. João não a perdoou e rejeitou-a."
Quem estiver interessado em descobrir o resto, que coloque por ordem de preferência as cinco personagens: eremita, maria, joão, barqueiro e o playboy e que me diga. Eu revelo o resto.
A vila era dividida por um rio. De um lado da margem vivia a Maria, perdidamente apaixonada pelo João que estava do outro lado da margem. Para ir ter com ele, tinha que atravessar o rio e a única forma que existia era através do barqueiro. No entanto, este só a levaria se pagasse 10€ pela travessia. A Maria não tinha esse dinheiro e o barqueiro aconselhou-a a pedir ao Playboy que vivia ali perto. Assim o fez. Foi ter com o tal Playboy, que lhe dava os ditos 10€ se fizesse o que ele queria. Hesitou à primeira, cedeu à segunda. Com o dinheiro na mão, conseguiu atravessar o rio e ir ter com o seu João. Os dois correram para os braços um do outro, beijaram-se etc, etc e tal. Contudo, a Maria disse que tinha de ser honesta e contou o que fizera para ter dinheiro e vir ter com ele. João não a perdoou e rejeitou-a."
Quem estiver interessado em descobrir o resto, que coloque por ordem de preferência as cinco personagens: eremita, maria, joão, barqueiro e o playboy e que me diga. Eu revelo o resto.
O mundo ao contrário!
A part time lover and full time friend?
Ter relacionamentos a partir da realidade virtual, faz parte desta era.
Estar agarrada ao telemóvel na esperança de que um alguém, um dia vai ligar e desligar-te do mundo, faz parte desta era.
Viver ansiosa para ter uns dias de descanso num SPA, faz parte desta era.
Ser mulher independente, faz parte desta era.
Chegar a casa pela manhã depois de uma noite louca, faz parte desta era.
Viver tudo muito mais depressa sem ter tempo para apreciar, faz parte desta era.
Por estas razões e por outras, que eu às vezes me irrito com esta era.
Conhecer alguém na rua, é quase impensável. Trocar um olhar e sentir qualquer coisa sem lógica, é errado. Porque aquele olhar é dúbio, porque é alguém que vive com outro alguém, mas no fundo não se sente satisfeito nessa mesma relação. Procura então no vazio da sua vida algum preenchimento, sem coragem de abandonar crenças e convenções e atirar-se de cabeça.
Porque no fundo o que gostava era de receber uma carta desenfreada de amor. Porque gostava que o carteiro me a entregasse e me fizesse dar um sorriso de orelha a orelha. Mas já não há tempo para escrever cartas. Nem as pessoas têm uma caligrafia legível, só se for feita no PC.
O cansaço domina os nossos dias. Poucas são as pessoas que dedicam o seu tempo aos outros depois de uma semana intensa de trabalho. Queremos silêncio e sossego.
Porque nem sempre me apetece suportar o mundo sozinha, ser feita de ferro, não chorar, perceber que é mais uma lição de vida, seguir em frente cada vez mais insensível. Sabia bem ter um ombro, um colo, um lar, um alguém que não confunda cavalheirismo com machismo.
Sair sempre que há uma hipótese, porque vemos outras pessoas, socializa-se, dança-se, bebe-se um copo... Para que às 8h00 da manhã, se vá para casa com os amigos do costume com uma paragem no pequeno-almoço e se relatar os diversos sucedidos nocturnos. Ele viu-me, não me falou, estava lá com a outra, viste, não mudou nada e pensa que me pica assim. A frustração deita-se connosco numa manhã mal dormida porque o Sol espreita pelas persianas e incomoda, mas não tanto como o facto de não me ter esbarrado com "o Tal".
Parar o relógio e saborear esse momento. Não ter pressa para o acabar porque o desfecho dessa circunstância pode não ser o mais feliz, por isso, é melhor despachar, assim não há espaço para o sofrimento.
Não sou a única a pensar desta forma. Também não é um mau-estar geral. Coisas que acontecem. Porque a era de hoje é mesmo assim.
Estar agarrada ao telemóvel na esperança de que um alguém, um dia vai ligar e desligar-te do mundo, faz parte desta era.
Viver ansiosa para ter uns dias de descanso num SPA, faz parte desta era.
Ser mulher independente, faz parte desta era.
Chegar a casa pela manhã depois de uma noite louca, faz parte desta era.
Viver tudo muito mais depressa sem ter tempo para apreciar, faz parte desta era.
Por estas razões e por outras, que eu às vezes me irrito com esta era.
Conhecer alguém na rua, é quase impensável. Trocar um olhar e sentir qualquer coisa sem lógica, é errado. Porque aquele olhar é dúbio, porque é alguém que vive com outro alguém, mas no fundo não se sente satisfeito nessa mesma relação. Procura então no vazio da sua vida algum preenchimento, sem coragem de abandonar crenças e convenções e atirar-se de cabeça.
Porque no fundo o que gostava era de receber uma carta desenfreada de amor. Porque gostava que o carteiro me a entregasse e me fizesse dar um sorriso de orelha a orelha. Mas já não há tempo para escrever cartas. Nem as pessoas têm uma caligrafia legível, só se for feita no PC.
O cansaço domina os nossos dias. Poucas são as pessoas que dedicam o seu tempo aos outros depois de uma semana intensa de trabalho. Queremos silêncio e sossego.
Porque nem sempre me apetece suportar o mundo sozinha, ser feita de ferro, não chorar, perceber que é mais uma lição de vida, seguir em frente cada vez mais insensível. Sabia bem ter um ombro, um colo, um lar, um alguém que não confunda cavalheirismo com machismo.
Sair sempre que há uma hipótese, porque vemos outras pessoas, socializa-se, dança-se, bebe-se um copo... Para que às 8h00 da manhã, se vá para casa com os amigos do costume com uma paragem no pequeno-almoço e se relatar os diversos sucedidos nocturnos. Ele viu-me, não me falou, estava lá com a outra, viste, não mudou nada e pensa que me pica assim. A frustração deita-se connosco numa manhã mal dormida porque o Sol espreita pelas persianas e incomoda, mas não tanto como o facto de não me ter esbarrado com "o Tal".
Parar o relógio e saborear esse momento. Não ter pressa para o acabar porque o desfecho dessa circunstância pode não ser o mais feliz, por isso, é melhor despachar, assim não há espaço para o sofrimento.
Não sou a única a pensar desta forma. Também não é um mau-estar geral. Coisas que acontecem. Porque a era de hoje é mesmo assim.
É ter um segredo só nosso.
Um dia na vida de um português em Agosto de 2008
8h30 – José Silva acorda e constata que a sua casa foi assaltada durante a noite. Espreguiça-se. Toma banho tentando poupar a água, toma o pequeno-almoço tentando poupar o leite e põe-se a caminho do emprego tentando poupar os sapatos.
9h00 – Empurra o carro até à bomba de gasolina e é assaltado duas vezes: a primeira pela gasolineira, que voltou a aumentar os preços do combustível; a segunda por criminosos armados, que lhe levam o pouco que ainda restava na carteira. Boceja. Conclui que prefere os segundos assaltantes, na medida em que roubam menos e com menor frequência. Nota que, apesar disso, a polícia não faz qualquer esforço para apanhar os primeiros.
10h00 – Já na estrada, é vítima de carjacking. Encolhe os ombros. Prossegue a pé.
10h05 – Um gang tenta assaltá-lo. Explica que ficou sem a carteira num assalto anterior.
10h10 – Outro gang tenta assaltá-lo. Fornece a mesma explicação. Os membros do gang colam-lhe um autocolante na lapela para que futuros meliantes saibam que já foi assaltado nesse dia e evitem perder tempo com ele. Recomendam-lhe que retire o autocolante assim que voltar a transportar valores.
11h30 – Vai ao banco levantar dinheiro.
11h32 – Criminosos armados irrompem no banco. Clientes e funcionários formam calmamente uma fila e tiram senhas para serem assaltados por ordem.
11h35 – O criminalista Moita Flores irrompe no banco e começa a comentar o assalto junto de um grupo de clientes. Tece várias considerações sobre um novo tipo de criminalidade violenta que parece estar a aumentar no nosso país, aponta as limitações da polícia e sublinha as incongruências do novo código de processo penal. Alguns clientes oferecem-se para serem sequestrados, caso os assaltantes lhes garantam que os levam para longe do criminalista Moita Flores.
11h45 – O criminalista Moita Flores interpela os assaltantes e comunica-lhes que o método que escolheram para levar a cabo o assalto não é o melhor, criticando sobretudo a não utilização de luvas e tecendo alguns reparos ao plano de fuga, que considera extremamente frágil.
11h46 – Um dos assaltantes dispara duas vezes sobre a perna do criminalista Moita Flores.
11h47 – Clientes e funcionários do banco homenageiam os assaltantes com um forte aplauso.
17h30 – Depois de várias horas de sequestro, o assalto termina. A polícia detém os criminosos, resgata os reféns e amordaça o criminalista Moita Flores, para que vá receber assistência hospitalar.
18h00 – Por sorte, mal acaba de sair do banco, José Silva encontra o seu carro abandonado na berma da estrada. Entra no veículo e dirige-se para casa.
18h05 – É detido pela polícia por se encontrar a conduzir um carro que foi usado em diversos crimes.
20h00 – É identificado e preso. Na cela, verifica que o relato da sua vida é extraordinariamente demagógico e conclui que toda a sua existência podia ter sido inventada por Paulo Portas. Chora.
8h30 – José Silva acorda e constata que a sua casa foi assaltada durante a noite. Espreguiça-se. Toma banho tentando poupar a água, toma o pequeno-almoço tentando poupar o leite e põe-se a caminho do emprego tentando poupar os sapatos.
9h00 – Empurra o carro até à bomba de gasolina e é assaltado duas vezes: a primeira pela gasolineira, que voltou a aumentar os preços do combustível; a segunda por criminosos armados, que lhe levam o pouco que ainda restava na carteira. Boceja. Conclui que prefere os segundos assaltantes, na medida em que roubam menos e com menor frequência. Nota que, apesar disso, a polícia não faz qualquer esforço para apanhar os primeiros.
10h00 – Já na estrada, é vítima de carjacking. Encolhe os ombros. Prossegue a pé.
10h05 – Um gang tenta assaltá-lo. Explica que ficou sem a carteira num assalto anterior.
10h10 – Outro gang tenta assaltá-lo. Fornece a mesma explicação. Os membros do gang colam-lhe um autocolante na lapela para que futuros meliantes saibam que já foi assaltado nesse dia e evitem perder tempo com ele. Recomendam-lhe que retire o autocolante assim que voltar a transportar valores.
11h30 – Vai ao banco levantar dinheiro.
11h32 – Criminosos armados irrompem no banco. Clientes e funcionários formam calmamente uma fila e tiram senhas para serem assaltados por ordem.
11h35 – O criminalista Moita Flores irrompe no banco e começa a comentar o assalto junto de um grupo de clientes. Tece várias considerações sobre um novo tipo de criminalidade violenta que parece estar a aumentar no nosso país, aponta as limitações da polícia e sublinha as incongruências do novo código de processo penal. Alguns clientes oferecem-se para serem sequestrados, caso os assaltantes lhes garantam que os levam para longe do criminalista Moita Flores.
11h45 – O criminalista Moita Flores interpela os assaltantes e comunica-lhes que o método que escolheram para levar a cabo o assalto não é o melhor, criticando sobretudo a não utilização de luvas e tecendo alguns reparos ao plano de fuga, que considera extremamente frágil.
11h46 – Um dos assaltantes dispara duas vezes sobre a perna do criminalista Moita Flores.
11h47 – Clientes e funcionários do banco homenageiam os assaltantes com um forte aplauso.
17h30 – Depois de várias horas de sequestro, o assalto termina. A polícia detém os criminosos, resgata os reféns e amordaça o criminalista Moita Flores, para que vá receber assistência hospitalar.
18h00 – Por sorte, mal acaba de sair do banco, José Silva encontra o seu carro abandonado na berma da estrada. Entra no veículo e dirige-se para casa.
18h05 – É detido pela polícia por se encontrar a conduzir um carro que foi usado em diversos crimes.
20h00 – É identificado e preso. Na cela, verifica que o relato da sua vida é extraordinariamente demagógico e conclui que toda a sua existência podia ter sido inventada por Paulo Portas. Chora.
Queremos acompanhar a evolução das restantes sociedades europeias e para isso implica abrir portas a novas questões como o casamento e a adopção dos homossexuais.
O que tenho a dizer sobre isto?
Nada de especial.
Só acho que anda tudo louco: quer dizer andamos nós heterossexuais a livrar-nos de casamentos e a ter cada vez menos filhos, vêm vocês determinados em construir familias aos olhos da lei?! Irra, que fico confusa.
Mas por mim tudo bem. Sublinho apenas que a probabilidade de conhecer alguém na mesa dos solteiros vai ser ainda mais complicado...
O que tenho a dizer sobre isto?
Nada de especial.
Só acho que anda tudo louco: quer dizer andamos nós heterossexuais a livrar-nos de casamentos e a ter cada vez menos filhos, vêm vocês determinados em construir familias aos olhos da lei?! Irra, que fico confusa.
Mas por mim tudo bem. Sublinho apenas que a probabilidade de conhecer alguém na mesa dos solteiros vai ser ainda mais complicado...
- Então, ja tens namorado?
- Hum... Não.
- Porquê? Deves ser muito esquisitinha...
- Não, nada disso. É que eles querem sempre o meu lado da cama.
- E que lado é esse?
- O lado de fora.
- Hum... Não.
- Porquê? Deves ser muito esquisitinha...
- Não, nada disso. É que eles querem sempre o meu lado da cama.
- E que lado é esse?
- O lado de fora.
- Achas normal?
- Vou-lhe ligar para dizer que é louco!
(Pego no tlm, começo a fazer a chamada)
-Então miúdo... estou-te a ligar porque... olha ) - pib pib pib!
-Olha... desliguei!
E ficámos a rir durante horas em plena Av. da Liberdade com um gelado da Veneziana na mão. Nem todos vão perceber esta história, mas queria com isto perpetuar um momento único, acompanhado por uma amiga que, sem medo, é tão absurda como eu!
- Vou-lhe ligar para dizer que é louco!
(Pego no tlm, começo a fazer a chamada)
-Então miúdo... estou-te a ligar porque... olha ) - pib pib pib!
-Olha... desliguei!
E ficámos a rir durante horas em plena Av. da Liberdade com um gelado da Veneziana na mão. Nem todos vão perceber esta história, mas queria com isto perpetuar um momento único, acompanhado por uma amiga que, sem medo, é tão absurda como eu!
You can dance You can jive Having the time of your life See that girl Watch that scene
Dig in the Dancing Queen! !
Esta música não tem nada a ver comigo, pois não? Ainda não parei de dançar.
Dig in the Dancing Queen! !
Esta música não tem nada a ver comigo, pois não? Ainda não parei de dançar.
É impressão minha ou hoje é sexta-feira??? Podia dissertar horas sem fim sobre a minha paixão assolapada sobre fins-de-semana, mas não há necessidade. A única coisa que vale a pena é dizer:
(Se eventualmente virem uma louca a dançar na rua, já sabem. sou eu. Com isto, confesso que vou deixar de consumir cafeína. E ver coisas lamechas. E comer chocolates. É tudo. Obrigada pela vossa atenção. Lol. Isto está bonito, está).
(Se eventualmente virem uma louca a dançar na rua, já sabem. sou eu. Com isto, confesso que vou deixar de consumir cafeína. E ver coisas lamechas. E comer chocolates. É tudo. Obrigada pela vossa atenção. Lol. Isto está bonito, está).
Nariz encarnado. Cara pálida. Sorriso forçado. Não sei qual das três características me apoquenta mais. A primeira recorda-me uma pessoa viciada em vinho tinto. A segunda, alguém que odeia o Sol por natureza. O terceiro, é alguém que não sabe ser genuíno. Seja como for, eu sofro de coulrofobia.
As influências padecem de um denominador comum: o Homem. Reparem, não me refiro ao homem como pessoa adulta do sexo masculino, mas sim, como ser humano em geral.
Há palhaços que o são sem qualquer factor que provoque esse estado. Há palhaços que andam diariamente mascarados mas de teor inofensivo. Há palhaços cujas máscaras não se revelam, a não ser quando, subitamente, te transformas em objecto de gozação.
Em todo o caso, sempre tentei evitar os palhaços. Nunca gostei. Assusta-me a falta de transparência. Assusta-me também a sua necessidade de enganar soberbamente quem os rodeia. Querem fazer rir quando eles próprios não se riem de si.
Ridicularidade da situação: eu vou-te fazer rir da tua figura, mas eu palhaço que sou, não irei rir de mim próprio pois é de mim que parte a piada. Exactamente. De ti. E só tu não percebes isso.
O cerne da questão é muito simples: há pessoas aptas para vestir qualquer papel, mas o de palhaço, só cai bem aos que não têm espelho em casa.
As influências padecem de um denominador comum: o Homem. Reparem, não me refiro ao homem como pessoa adulta do sexo masculino, mas sim, como ser humano em geral.
Há palhaços que o são sem qualquer factor que provoque esse estado. Há palhaços que andam diariamente mascarados mas de teor inofensivo. Há palhaços cujas máscaras não se revelam, a não ser quando, subitamente, te transformas em objecto de gozação.
Em todo o caso, sempre tentei evitar os palhaços. Nunca gostei. Assusta-me a falta de transparência. Assusta-me também a sua necessidade de enganar soberbamente quem os rodeia. Querem fazer rir quando eles próprios não se riem de si.
Ridicularidade da situação: eu vou-te fazer rir da tua figura, mas eu palhaço que sou, não irei rir de mim próprio pois é de mim que parte a piada. Exactamente. De ti. E só tu não percebes isso.
O cerne da questão é muito simples: há pessoas aptas para vestir qualquer papel, mas o de palhaço, só cai bem aos que não têm espelho em casa.
Os dez mandamentos do sexo ecológico
Desde economizar água e energia, até à madeira escolhida para a cama, a organização ambientalista dá uma lista de ideias para se ter uma "intimidade mais verde".
A revolução ambiental pode começar debaixo dos lençóis, diz a ONG.
As preocupações ambientais devem estar sempre presentes, até mesmo nos momentos mais íntimos. Quem o diz é a secção mexicana da Greenpeace, que lançou no seu site uma lista de mandamentos sobre "regras verdes" para sexo mais ecológico.
Segundo a página, que foi lançada em Agosto, "cuidar da terra nunca foi tão erótico". Por isso mesmo, as dicas para uma vida sexual ecológica são para todos os gostos, desde o mais tradicional ao mais irreverente.
Os mais tímidos têm o mandamento ideal "para começar uma revolução energética na cama": desligar a luz. Se os amantes o fizerem antes de passarem ao acto estão a contribuir em muito para economizar energia. Já para os que gostam de juntar os prazeres da carne, com os prazeres da boca, o mandamento sobre alimentos afrodisíacos também pode ser sugestivo. A ONG aconselha os amantes a optarem por frutas orgânicas e livres de pesticidas, como cerejas e framboesas. Mariscos e ostras ficam fora da lista uma vez que "a pesca destes animais está a destruir os oceanos".
Do banho aos lubrificantes
A associação ambientalista lembra também que a madeira com que é feita a cama também deve ser levada em consideração, pelo que devem conter certificados ambientais que garantam processos de extracção sustentável. A Greenpeace diz ainda que o mesmo se aplica aos instrumentos sado-masoquistas.
"As grandes empresas petrolíferas estão a destruir o planeta. Não permita que se metam debaixo dos seus lençóis". É assim que começa o capítulo dedicado ao uso de lubrificantes íntimos, que aconselha produtos à base de água e nunca de petróleo, como é o caso da vaselina.
Economizar água também está entre as preocupações da ONG, que aconselha banhos a dois para evitar o desperdício. E para terminar os mandamentos do sexo ecológico, a Greenpeace relembra o lema dos anos sessenta: "Faça amor, não faça guerra".
Paula Cosme Pinto, Expresso
Portanto, sejam ecológicos até nos vossos momentos de prazer. É que não se esqueçam, estarão a procriar a geração vindoura que vai levar com todo o lixo que andámos a fazer nos últimos anos. A viver o hoje, como o olho no amanhã!
Desde economizar água e energia, até à madeira escolhida para a cama, a organização ambientalista dá uma lista de ideias para se ter uma "intimidade mais verde".
A revolução ambiental pode começar debaixo dos lençóis, diz a ONG.
As preocupações ambientais devem estar sempre presentes, até mesmo nos momentos mais íntimos. Quem o diz é a secção mexicana da Greenpeace, que lançou no seu site uma lista de mandamentos sobre "regras verdes" para sexo mais ecológico.
Segundo a página, que foi lançada em Agosto, "cuidar da terra nunca foi tão erótico". Por isso mesmo, as dicas para uma vida sexual ecológica são para todos os gostos, desde o mais tradicional ao mais irreverente.
Os mais tímidos têm o mandamento ideal "para começar uma revolução energética na cama": desligar a luz. Se os amantes o fizerem antes de passarem ao acto estão a contribuir em muito para economizar energia. Já para os que gostam de juntar os prazeres da carne, com os prazeres da boca, o mandamento sobre alimentos afrodisíacos também pode ser sugestivo. A ONG aconselha os amantes a optarem por frutas orgânicas e livres de pesticidas, como cerejas e framboesas. Mariscos e ostras ficam fora da lista uma vez que "a pesca destes animais está a destruir os oceanos".
Do banho aos lubrificantes
A associação ambientalista lembra também que a madeira com que é feita a cama também deve ser levada em consideração, pelo que devem conter certificados ambientais que garantam processos de extracção sustentável. A Greenpeace diz ainda que o mesmo se aplica aos instrumentos sado-masoquistas.
"As grandes empresas petrolíferas estão a destruir o planeta. Não permita que se metam debaixo dos seus lençóis". É assim que começa o capítulo dedicado ao uso de lubrificantes íntimos, que aconselha produtos à base de água e nunca de petróleo, como é o caso da vaselina.
Economizar água também está entre as preocupações da ONG, que aconselha banhos a dois para evitar o desperdício. E para terminar os mandamentos do sexo ecológico, a Greenpeace relembra o lema dos anos sessenta: "Faça amor, não faça guerra".
Paula Cosme Pinto, Expresso
Portanto, sejam ecológicos até nos vossos momentos de prazer. É que não se esqueçam, estarão a procriar a geração vindoura que vai levar com todo o lixo que andámos a fazer nos últimos anos. A viver o hoje, como o olho no amanhã!
Cruzei-me contigo num acaso, onde a rua me guiou até ti. Percebi que não tinha sido acidental virar naquela estrada repartida em histórias de encontros perdidos. Ao me cruzar, ficámos parados no tempo. Houve somente um silêncio ensurdecedor. Não falámos. Simplesmente fitámos o nosso olhar por uma eternidade.
Gostei do teu olhar intenso, rude, poético. Foi isso que fascinou.
Peguei nas minhas trouxas e segui caminho. Senti que não valia a pena avançar, fosse por medo, excitação ou desilusão. Movi-me. E tu, não. Ali permaneceste à espera do meu regresso. Quando o tentei fazer, o mundo tinha mudado. As ruas têm nova gente, cheiro a poesia e barulhos campestres. E tu? Será que és o mesmo homem? O teu olhar é o mesmo? Se for, não fiques aí à minha espera, procura-me. Contigo, terei sempre poesia no olhar.
Gostei do teu olhar intenso, rude, poético. Foi isso que fascinou.
Peguei nas minhas trouxas e segui caminho. Senti que não valia a pena avançar, fosse por medo, excitação ou desilusão. Movi-me. E tu, não. Ali permaneceste à espera do meu regresso. Quando o tentei fazer, o mundo tinha mudado. As ruas têm nova gente, cheiro a poesia e barulhos campestres. E tu? Será que és o mesmo homem? O teu olhar é o mesmo? Se for, não fiques aí à minha espera, procura-me. Contigo, terei sempre poesia no olhar.
Tudo volta. Faças o que fizeres, digas o que disseres, recebes tudo de volta. Tal como um boomerang.
Porque sou uma miúda lamechas, porque sou Peixes, com Lua em Escorpião o que faz de mim uma apaixonada ardente, mas como tenho ascendente em Gémeos põe com uma racionalidade em três tempos, excepto quando Vénus entra em fusão com Aquário, deixa-me melancólica. Sei que nada destas explicações justificam esta minha tendência para ouvir isto...
Mas já sabem, a culpa é do cruzamento dos astros!
Mas já sabem, a culpa é do cruzamento dos astros!
A Blitz fez uma sondagem e imaginem só a melhor década de sempre: the 80's.
Desde Bon Jovi, Madonna, Guns N' Roses, Michael Jackson, entre tantos outros que marcaram esse período...
Sou fã de qualquer tipo de música, não me faço de esquisita só que há umas que me ficaram gravadas no cérebro e por mais anos que passem não as deixo de ouvir. O mais engraçado, é que essas ditas músicas, são aquelas que fizeram nascer a melhor geração de sempre (a minha geração, que me perdoem os mais novos ou mais velhos do que eu). Back to the 80's.
Ok, a moda não foi das melhores e se bem que este Inverno estejam a tentar recriar essas espécimes de indumentária que se usavam, deixo aqui um apelo às mais atentas à moda: digam não aos enchumaços. Dói de mais olhar para as minhas fotografias e ver os meus semelhantes com cabides nos ombros!
Desde Bon Jovi, Madonna, Guns N' Roses, Michael Jackson, entre tantos outros que marcaram esse período...
Sou fã de qualquer tipo de música, não me faço de esquisita só que há umas que me ficaram gravadas no cérebro e por mais anos que passem não as deixo de ouvir. O mais engraçado, é que essas ditas músicas, são aquelas que fizeram nascer a melhor geração de sempre (a minha geração, que me perdoem os mais novos ou mais velhos do que eu). Back to the 80's.
Ok, a moda não foi das melhores e se bem que este Inverno estejam a tentar recriar essas espécimes de indumentária que se usavam, deixo aqui um apelo às mais atentas à moda: digam não aos enchumaços. Dói de mais olhar para as minhas fotografias e ver os meus semelhantes com cabides nos ombros!
E se não curar? E se for tudo uma ilusão? E se estiveres anos à espera de reencontrar a única pessoa que te fez arrepiar a espinha? E se por ventura, quando pensavas que já fazia parte do teu passado, esse alguém surge a meio de um sonho? E se queremos pôr a nossa racionalidade acima de tudo, mas temos um subconsciente que teima em não se calar? E cá dentro, palpitamos.
Ainda palpita.
- Why didn't you write me? Why? It wasn't over for me, I waited for you for seven years. But now it's too late.
- I wrote you 365 letters. I wrote you everyday for a year.
- You wrote me?
- Yes... it wasn't over, it still isn't over.
Ainda palpita.
- Why didn't you write me? Why? It wasn't over for me, I waited for you for seven years. But now it's too late.
- I wrote you 365 letters. I wrote you everyday for a year.
- You wrote me?
- Yes... it wasn't over, it still isn't over.
- Como te chamas?
- S.O.S.
- S.O.S?!?!
- Sim, fala comigo só em caso de urgência.
(Parece uma anedota mas não foi, acho que foi a melhor escapatória que inventei até hoje...viva as substâncias ilícitas que vagueavam pela minha corrente sanguínea naquela noite).
- S.O.S.
- S.O.S?!?!
- Sim, fala comigo só em caso de urgência.
(Parece uma anedota mas não foi, acho que foi a melhor escapatória que inventei até hoje...viva as substâncias ilícitas que vagueavam pela minha corrente sanguínea naquela noite).
- Dizem por aí que Pamela Anderson e Michael Jackson são namorados, que foram vistos a apanhar Sol em Malibu e que ele fez/faz (whatever) 50 anos. Ora, se é verdade é o casal do ano. Só espero que ele não apanhe uma insolação, corre o risco de voltar a ficar colorido.
- Paulo Pedroso vai ser indemnizado pelo Estado por ter cometido um "erro grosseiro" ao prender o ex-ministro. Ora, de 23 crimes dos quais era acusado, tudo não passou de um erro grosseiro, e como tal, merece uma quantia grosseira dos portugueses para continuar a viver no estrangeiro.
- A filha de Palin está grávida e a miúda só tem 17 anos. É um caso para dizer que ela deve ser uma aberração da Natureza: adolescente grávida, onde é que isso já se viu?!
- As bombas de gasolina andam a ser varridas. Pena que não levem o raio do combustível, sempre era mais rentável.
- Boa semana para ir de férias para a Tailândia, mas só no caso de Estado de Emergência.
- Sexo. Praia. Álcool. Dubai. Quarto palavras que não combinam. Só espero que a minha irmã não queira arquitectar prisões por lá.
- Paulo Pedroso vai ser indemnizado pelo Estado por ter cometido um "erro grosseiro" ao prender o ex-ministro. Ora, de 23 crimes dos quais era acusado, tudo não passou de um erro grosseiro, e como tal, merece uma quantia grosseira dos portugueses para continuar a viver no estrangeiro.
- A filha de Palin está grávida e a miúda só tem 17 anos. É um caso para dizer que ela deve ser uma aberração da Natureza: adolescente grávida, onde é que isso já se viu?!
- As bombas de gasolina andam a ser varridas. Pena que não levem o raio do combustível, sempre era mais rentável.
- Boa semana para ir de férias para a Tailândia, mas só no caso de Estado de Emergência.
- Sexo. Praia. Álcool. Dubai. Quarto palavras que não combinam. Só espero que a minha irmã não queira arquitectar prisões por lá.
Uhhh, I hate it when adults use the term "sexually active." What does it even mean? Am I gonna like deactivate some day or is it a permanent state of being?
Ou então é apenas um simples corrimão.
Seja como for, resulta. Vou ser mais explícita, há locais estratégicos para ver se ver chuva de estrelas. Enquanto esperava, não sei bem por quê, as estrelas caiam. Uma atrás da outra. As abordagens foram interessantes embora simplórias, já não há criatividade para se desenvolver um diálogo no mínimo, divertido. Olá, como te chamas, és menina para que idade, ainda estudas, ah trabalhas, onde, que giro, gostas do que fazes...!?!
Mas vocês têm mérito. Enchem o peito de coragem, olham de esguelha e tentam perceber à distância se vamos ou não corresponder à vossa conversa.
Ali estou, estrategicamente colocada e como cavaleiros acham que me vão salvar de uma trágica e enfadonha noite.
Só de me lembrar, começo a rir. Ai sabedoria que o tempo me dá de graça. Meninas, já sabem. O corrimão é um bom spot. Arrisquem. Se não tiverem uma fasquia alta até podem ter resultados supreendentes.
Seja como for, resulta. Vou ser mais explícita, há locais estratégicos para ver se ver chuva de estrelas. Enquanto esperava, não sei bem por quê, as estrelas caiam. Uma atrás da outra. As abordagens foram interessantes embora simplórias, já não há criatividade para se desenvolver um diálogo no mínimo, divertido. Olá, como te chamas, és menina para que idade, ainda estudas, ah trabalhas, onde, que giro, gostas do que fazes...!?!
Mas vocês têm mérito. Enchem o peito de coragem, olham de esguelha e tentam perceber à distância se vamos ou não corresponder à vossa conversa.
Ali estou, estrategicamente colocada e como cavaleiros acham que me vão salvar de uma trágica e enfadonha noite.
Só de me lembrar, começo a rir. Ai sabedoria que o tempo me dá de graça. Meninas, já sabem. O corrimão é um bom spot. Arrisquem. Se não tiverem uma fasquia alta até podem ter resultados supreendentes.
Insert coin.
Como é que um champô sabe que o cabelo é escadeado?
Peço desculpa por ser leiga nesta matéria, mas é de facto intrigante a Pantene ter inventado um champô para um escadeado perfeito. Estou mesmo a imaginar...
Kxxxx (barulho da água no banho). Molho o cabelo, desligo a água e pego no champô pantene escadeado perfeito. Subitamente o champô começa a protestar. "Fomos enganados, este cabelo não é escadeado. Vamos voltar para a embalagem".
*( Cuidado ao ler o post de hoje. Estou estupidamente estúpida, por não ter recuperado a 100% do fim-de-semana diabólico).
Peço desculpa por ser leiga nesta matéria, mas é de facto intrigante a Pantene ter inventado um champô para um escadeado perfeito. Estou mesmo a imaginar...
Kxxxx (barulho da água no banho). Molho o cabelo, desligo a água e pego no champô pantene escadeado perfeito. Subitamente o champô começa a protestar. "Fomos enganados, este cabelo não é escadeado. Vamos voltar para a embalagem".
*( Cuidado ao ler o post de hoje. Estou estupidamente estúpida, por não ter recuperado a 100% do fim-de-semana diabólico).
O actor norte-americano Rob Schneider* quis ser defensor de uma causa. E nada mais nobre do que defender a cortiça portuguesa que compõe maioritariamente a nossa paisagem altentejana e economia.
(*protagonizou Deuce Bigalow: Male Gigolo)
Quem nunca as teve, que me mande um mail... (Logo vi, a caixa vai ficar vazia à espera de uma história dessas).
Batida certa, em sintonia e sincronização perfeita. Tudo corre bem, até ao momento em que o cérebro começa a entrar em curto circuito e muda repentinamente o estado de alma. Estamos bem, estamos mal. Estamos apaixonados, estamos a odiar-nos. Estamos a discutir, estamos a fazer as pazes. Dizes que queres, logo a seguir dizes que não. Obviamente que se perde o ritmo, subimos e descemos, é um verdadeiro thriller, um excitamento que não sabemos onde vai parar e se realmente é para parar.
Começamos a juntar as peças do puzzle sobre a personalidade para ver se chegamos a uma imagem completa, acontece que ficam a faltar peças e surgem as incógnitas... "Mas ainda ontem estávamos bem, o que se passou?", " Estás chateado com quê?", "Hoje já não queres estar comigo porquê?" e subitamente uma lavagem cerebral química muda-te do dia para a noite "já tínhamos combinado estar juntos hoje", "vou-te buscar às 21h", "só tu para me fazeres rir"... Às tantas, apelas por um colete de forças e que te internem num hospício porque não sabes a quantas andas.
De qualquer maneira isto já tem solução. Se são bipolares, esquece. A culpa é da pílula que baralha o sistema olfático com o excesso de hormonas e não nos deixa escolher um parceiro cujas características genéticas nos atraem por serem diferentes. Logo, se escolhes erradamente, escolhes alguém parecido contigo. Sim, porque nós as mulheres, somos sem dúvida seres bipolares. E nas relações não há espaço para duas espécies tão idênticas.
Batida certa, em sintonia e sincronização perfeita. Tudo corre bem, até ao momento em que o cérebro começa a entrar em curto circuito e muda repentinamente o estado de alma. Estamos bem, estamos mal. Estamos apaixonados, estamos a odiar-nos. Estamos a discutir, estamos a fazer as pazes. Dizes que queres, logo a seguir dizes que não. Obviamente que se perde o ritmo, subimos e descemos, é um verdadeiro thriller, um excitamento que não sabemos onde vai parar e se realmente é para parar.
Começamos a juntar as peças do puzzle sobre a personalidade para ver se chegamos a uma imagem completa, acontece que ficam a faltar peças e surgem as incógnitas... "Mas ainda ontem estávamos bem, o que se passou?", " Estás chateado com quê?", "Hoje já não queres estar comigo porquê?" e subitamente uma lavagem cerebral química muda-te do dia para a noite "já tínhamos combinado estar juntos hoje", "vou-te buscar às 21h", "só tu para me fazeres rir"... Às tantas, apelas por um colete de forças e que te internem num hospício porque não sabes a quantas andas.
De qualquer maneira isto já tem solução. Se são bipolares, esquece. A culpa é da pílula que baralha o sistema olfático com o excesso de hormonas e não nos deixa escolher um parceiro cujas características genéticas nos atraem por serem diferentes. Logo, se escolhes erradamente, escolhes alguém parecido contigo. Sim, porque nós as mulheres, somos sem dúvida seres bipolares. E nas relações não há espaço para duas espécies tão idênticas.
E já saiu a lista negra de devedores ao fisco. O meu nome vem lá mesmo por baixo do João Vale e Azevedo. Que surpresa, não estava nada à espera de ver o João nesta lista. Obviamente que o meu nome aparece já que devo qualquer coisa entre os 100 e 150mil euros ao Estado. Lá vou eu receber uma carta. Ou talvez não, porque estou a viver em Londres à espera da decisão do tribunal sobre o processo de extradição para Portugal.
É o que dá ser caloteira!
É o que dá ser caloteira!
Adoro notícias.
O site do Sol publicou há pouco que "Portugal é o 2º país europeu com maior diferença salarial entre homens e mulheres".
E lá está, recebemos medalha de prata por alguma coisa. Ainda bem que não é de ouro. Já me envergonho o suficiente por saber que não consideram as mulheres merecedoras de um salário igual ao dos homens.
A sério, fico triste.
O site do Sol publicou há pouco que "Portugal é o 2º país europeu com maior diferença salarial entre homens e mulheres".
E lá está, recebemos medalha de prata por alguma coisa. Ainda bem que não é de ouro. Já me envergonho o suficiente por saber que não consideram as mulheres merecedoras de um salário igual ao dos homens.
A sério, fico triste.
Está de parabéns ainda a Sophia pelo seu excelente contributo à nossa sociedade, que cresceu a olho visto. É uma grande Senhora e merece por isso um post meu.
É morena, com quase 1,70m, volumptuosa, com muito charme, madura e solteira. Não costuma beber, faz surf, tem uma fuga de vida planeada para 2009, adora fazer cara de má, por ser Leão defende os amigos como ninguém (cuidado com as garras), mesmo teimosa, ama o Verão (vá-se lá perceber porquê), o comboio é o meio de locomoção predilecto, tem uma capacidade de articular inúmeras palavras sem pit-stop, é uma boa programadora de programinhas, finalmente é extreme, está farta da moda da franja e no matter what, tem que ter na época de calor as chinelas de palha e nos meses frios as botas-patufas, ambas imprescindíveis para um andar confortável "como se andasse nas nuvens".
Ah já agora
Veels geluk met jou verjaarsdag
Eida D'moladukh Hawee Brikha
Mandarin qu ni sheng er kuai le
Happy Birthday
Joyeux Anniversaire
Co` latha breith sona dhuibh
Alles Gute zum Geburtstag
Feliz Cumplea-os
Parabéns!
É morena, com quase 1,70m, volumptuosa, com muito charme, madura e solteira. Não costuma beber, faz surf, tem uma fuga de vida planeada para 2009, adora fazer cara de má, por ser Leão defende os amigos como ninguém (cuidado com as garras), mesmo teimosa, ama o Verão (vá-se lá perceber porquê), o comboio é o meio de locomoção predilecto, tem uma capacidade de articular inúmeras palavras sem pit-stop, é uma boa programadora de programinhas, finalmente é extreme, está farta da moda da franja e no matter what, tem que ter na época de calor as chinelas de palha e nos meses frios as botas-patufas, ambas imprescindíveis para um andar confortável "como se andasse nas nuvens".
Ah já agora
Veels geluk met jou verjaarsdag
Eida D'moladukh Hawee Brikha
Mandarin qu ni sheng er kuai le
Happy Birthday
Joyeux Anniversaire
Co` latha breith sona dhuibh
Alles Gute zum Geburtstag
Feliz Cumplea-os
Parabéns!
O filme fez-me relembrar 1984, de Eric Arthur Blair (pseudónimo George Orwell), por se viver sob um Estado ominpresente e totalitário. As pessoas estão alienadas a um estilo de vida automatizado, frívolo e sem conteúdo, dominado por um robô (que não é o Wall*E mas sim aquele robô na nave que controla o Capitão Buchinha, parece mesmo um olho...gigante e encarnado).
E o meu banco é o BES...
I've been twisting and turning,
In a space that's too small.
I've been drawing the line and watching it fall,
You've been closing me in,
closing the space in my heart.
Watching us fading and watching it all fall apart.
Well I can't explain why it's not enough,
Cause I gave it all to you.
And if you leave me now,
oh just leave me now.
It's the better thing to do,
It's time to surrender,
It's been to long pretending.
There's no use in trying,
When the pieces don't fit here anymore,
Pieces don't fit here anymore.
Well you pulled me under,
I had to give in.
Such a beautiful myth,
That's breaking my skin.
Well i'll hide all the bruises,
I'll hide all the damage thats done.
But I show how Im feeling until all the feeling has gone.
Ooh don't missunderstand,
How I feel.
Cause I've tried, yes I've tried.
But still I don't know why,
no I don't know why.
I don't know why
In a space that's too small.
I've been drawing the line and watching it fall,
You've been closing me in,
closing the space in my heart.
Watching us fading and watching it all fall apart.
Well I can't explain why it's not enough,
Cause I gave it all to you.
And if you leave me now,
oh just leave me now.
It's the better thing to do,
It's time to surrender,
It's been to long pretending.
There's no use in trying,
When the pieces don't fit here anymore,
Pieces don't fit here anymore.
Well you pulled me under,
I had to give in.
Such a beautiful myth,
That's breaking my skin.
Well i'll hide all the bruises,
I'll hide all the damage thats done.
But I show how Im feeling until all the feeling has gone.
Ooh don't missunderstand,
How I feel.
Cause I've tried, yes I've tried.
But still I don't know why,
no I don't know why.
I don't know why
Eu suspirei?
Não, estou só com um ataque de alergia.
Eu olhei para ti?
Nem penses, hoje estou com um torcicolo para além de ter ficado vesga sem dar conta.
Eu acenei-te?
Que loucura, deve ter sido um espasmo.
Eu falei-te?
O que seria... Não sabes que eu sofro do Síndrome de Tourette?
Não, estou só com um ataque de alergia.
Eu olhei para ti?
Nem penses, hoje estou com um torcicolo para além de ter ficado vesga sem dar conta.
Eu acenei-te?
Que loucura, deve ter sido um espasmo.
Eu falei-te?
O que seria... Não sabes que eu sofro do Síndrome de Tourette?
Lembro-me que em miúda ía à caça dos gambozinos, se bem que nunca tenha caçado qualquer tipo de espécie que se pareça com essa bicheza.
E eis então, que no meio de uma pesquisa desenfreada aqui na net, me deparei com uma definição muito boa sobre os ditos.
"A caça aos gambozinos faz-se geralmente de noite(...) É tradição organizar caçadas aos gambozinos e convidar pessoas ingénuas para ir junto (...) é por isso visto como um desporto."
É impressão minha ou será que tenho aqui uma analogia perfeita?
E eis então, que no meio de uma pesquisa desenfreada aqui na net, me deparei com uma definição muito boa sobre os ditos.
"A caça aos gambozinos faz-se geralmente de noite(...) É tradição organizar caçadas aos gambozinos e convidar pessoas ingénuas para ir junto (...) é por isso visto como um desporto."
É impressão minha ou será que tenho aqui uma analogia perfeita?
Não sei se é o meu lado mais humanista mas hoje apetece-me divagar sobre os problemas do mundo, mais precisamente do meu país.
Estamos sempre em último nas tabelas. Mais uma contagem, mais um número negro. Às tantas, salta-me à vista a notícia do dia: estamos em 57º lugar entre as cidades mais caras. Que maravilha!
Acho que nesta estatística não devem ter entrado as quantidades astronómicas de cocaína e haxixe que a nossa polícia tem apreendido. Caso tivessem contado com essa módica quantia, estaríamos mais próximos do pódio. Ah, também se devia juntar à lista as armas ilegas (que a meu ver deviam ser comercializadas legalmente para nos enriquecer, já que o crime compensa), as gasolineiras (essas então nem se comenta a quantidade de euros que por lá abundam), e ainda, ora bem, as visitas de Hugo Chavez a Lisboa. Certamente, que neste caso e a julgar pelo número de pessoas que o aclamaram nas nossas ruas, devia ser um excelente contributo para atingir o primeiro lugar.
Mas não. Apenas andámos 16 lugares no ranking por causa da desvalorização do dólar.
Acho que me vou mudar para Moscovo, ao menos sei que é a cidade mais cara do mundo porque segundo este estudo comparativo, é a que oferece as melhores condições de vida, honestamente. Não fosse a Rússia comunista.
Estamos sempre em último nas tabelas. Mais uma contagem, mais um número negro. Às tantas, salta-me à vista a notícia do dia: estamos em 57º lugar entre as cidades mais caras. Que maravilha!
Acho que nesta estatística não devem ter entrado as quantidades astronómicas de cocaína e haxixe que a nossa polícia tem apreendido. Caso tivessem contado com essa módica quantia, estaríamos mais próximos do pódio. Ah, também se devia juntar à lista as armas ilegas (que a meu ver deviam ser comercializadas legalmente para nos enriquecer, já que o crime compensa), as gasolineiras (essas então nem se comenta a quantidade de euros que por lá abundam), e ainda, ora bem, as visitas de Hugo Chavez a Lisboa. Certamente, que neste caso e a julgar pelo número de pessoas que o aclamaram nas nossas ruas, devia ser um excelente contributo para atingir o primeiro lugar.
Mas não. Apenas andámos 16 lugares no ranking por causa da desvalorização do dólar.
Acho que me vou mudar para Moscovo, ao menos sei que é a cidade mais cara do mundo porque segundo este estudo comparativo, é a que oferece as melhores condições de vida, honestamente. Não fosse a Rússia comunista.
- Patcholi.
- Cafuso.
Faz-me lembrar a minha infância, quando eu e a minha irmã andávamos de skate... Bons tempos!
- Escanifobética.
Esta história está no livro "He's Just Not that in to You"...
Certo dia, Greg engatou uma bartender. Pediu-lhe o telefone. Ela disse que não ia dar, pois os homens nunca ligam. Mas revelou o seu nome.
Problema: o nome da maria-da-silva era tão comum, que Greg deparou-se com oito marias na lista telefónica. Ligou para todas até encontrar a sua.
Moral da história: quando um homem quer, ele procura. Amén.
Certo dia, Greg engatou uma bartender. Pediu-lhe o telefone. Ela disse que não ia dar, pois os homens nunca ligam. Mas revelou o seu nome.
Problema: o nome da maria-da-silva era tão comum, que Greg deparou-se com oito marias na lista telefónica. Ligou para todas até encontrar a sua.
Moral da história: quando um homem quer, ele procura. Amén.
- Songamonga.
"Se ser sexy fosse um crime, eu viveria na prisão."
Talvez todos os grandes filósofos morreram insatisfeitos, e eu acho, que vou pelo mesmo caminho. Procuro respostas e finalidades onde o corte misterioso é mesmo o raio da resposta. E pronto, fica aquela sensação pendente, porque não se fala para se esclarecer (embora cá dentro repita inúmeras vezes, esclarecer o quê?!).
As pessoas afastam-se sem sim nem sopas, cada um segue a sua vida, não se apercebem dos sentimentos dos outros porque foi apenas uma pseudo-relação e neste tipo de situações, tentamos sempre sair por cima para não dar o braço a torcer, já que isto é uma competição constante para ver quem ganha. No fundo, ninguém ganha. Supostamente o objectivo é o mesmo: estar bem com alguém.
E depois? Fica aquele constrangimento quando vês a pessoa, não sabes se hás-de de lhe falar ou não (e para parecer que estás maravilhosa empinas o nariz e falas friamente)...
Depois vai-se embora e pensas baixinho: Gosto de ti, porra!!! A vontade é de gritar isto aos quatro cantos do mundo mas não podes porque vais-te enterrar viva e só te resta enfiar a cabeça na areia como as avestruzes, assim não vês nem ouves mais reacções à tua volta e deixa de te incomodar, mas nada é assim tão linear, leva tempo, quase uma eternidade e ficas ansiosa para conhecer um outro alguém que te faça sentir estúpida também.
(Por isso pergunto, qual foi a parte que não percebeste? Deixaste-me de procurar, ainda tinha tanto para te mostrar, até porque tínhamos química, eu sei, eu senti isso, não percebo como mudaste do dia para a noite, nem se quer me deste uma hipótese para me dar a conhecer, porque eu não sou só aquilo, eu sei que o meu professor me disse "que nunca há uma segunda oportunidade para se causar uma boa primeira impressão", acho que não foi assim tão má, mas caramba já nem falamos, ficaste chateado, sou uma decepção para ti, mas até sou divertida, não tenho assim tantos defeitos além disso as pessoas aprendem a lidar umas com as outras, mas podes pelo menos ouvir-me uma última vez, ok... já passou tanto tempo não faz sentido algum, olha mas ao menos ia ficar bem com a minha consciência porque ia tentar perceber uma coisa que não tem lógica mas tem toda a lógica do mundo: perdeste o interesse).
E lá está, morro insatisfeita porque tenho a resposta no corte.
Carpe diem enquanto estou com o coraçãozinho aos saltos...
As pessoas afastam-se sem sim nem sopas, cada um segue a sua vida, não se apercebem dos sentimentos dos outros porque foi apenas uma pseudo-relação e neste tipo de situações, tentamos sempre sair por cima para não dar o braço a torcer, já que isto é uma competição constante para ver quem ganha. No fundo, ninguém ganha. Supostamente o objectivo é o mesmo: estar bem com alguém.
E depois? Fica aquele constrangimento quando vês a pessoa, não sabes se hás-de de lhe falar ou não (e para parecer que estás maravilhosa empinas o nariz e falas friamente)...
Depois vai-se embora e pensas baixinho: Gosto de ti, porra!!! A vontade é de gritar isto aos quatro cantos do mundo mas não podes porque vais-te enterrar viva e só te resta enfiar a cabeça na areia como as avestruzes, assim não vês nem ouves mais reacções à tua volta e deixa de te incomodar, mas nada é assim tão linear, leva tempo, quase uma eternidade e ficas ansiosa para conhecer um outro alguém que te faça sentir estúpida também.
(Por isso pergunto, qual foi a parte que não percebeste? Deixaste-me de procurar, ainda tinha tanto para te mostrar, até porque tínhamos química, eu sei, eu senti isso, não percebo como mudaste do dia para a noite, nem se quer me deste uma hipótese para me dar a conhecer, porque eu não sou só aquilo, eu sei que o meu professor me disse "que nunca há uma segunda oportunidade para se causar uma boa primeira impressão", acho que não foi assim tão má, mas caramba já nem falamos, ficaste chateado, sou uma decepção para ti, mas até sou divertida, não tenho assim tantos defeitos além disso as pessoas aprendem a lidar umas com as outras, mas podes pelo menos ouvir-me uma última vez, ok... já passou tanto tempo não faz sentido algum, olha mas ao menos ia ficar bem com a minha consciência porque ia tentar perceber uma coisa que não tem lógica mas tem toda a lógica do mundo: perdeste o interesse).
E lá está, morro insatisfeita porque tenho a resposta no corte.
Carpe diem enquanto estou com o coraçãozinho aos saltos...
- Ah que imagem tão gira no teu telemóvel... Podes-me enviar por IV?
- Não tenho.
- Oh... mas és Extreme?
- Sou...
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- Não tenho.
- Oh... mas és Extreme?
- Sou...
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Eis a questão, porquê continuar a avaliar uma mulher simplesmente pelo seu aspecto exterior?
Longe vai o tempo em que se criou o primeiro concurso de Miss Mundo, Miss Universo (e neste caso costumam aparecer concorrentes intergalácticas) Miss de Qualquer País, entre muitos outros. Acho que sou forçada a concordar com Tolstoi quando escreveu sobre a Falsa Emancipação da Mulher, em que "actualmente, tem-se a pretensão de que a mulher é respeitada. Uns cedem-lhe o lugar, apanham-lhe o lenço: outros reconhecem-lhe o direito de exercer todas as funções, de tomar parte na administração, etc.; mas a opinião que têm dela é sempre a mesma - um instrumento de prazer. "
O que se passa pela cabeça dessas senhoras e aqui coloca-se a questão se é que têm cérebro, de participarem em concursos tão machistas? A mulher vence pelas pernas bem desenhadas, o peito espevitado, a bunda de aço e muita inteligência por responderem à célebre pergunta "o que faria para mudar o mundo?". Nem sei como é que estas senhoras não estão sentadas no Parlamento a discutir o PIB, o aumento exacerbado do petróleo e por aí adiante...
E quando digo, que sou forçada a concordar com Tolstoi, é porque nos consideramos emancipadas por ter conquistado um lugar no autocarro (além de negra, era mulher), por termos direito de voto, por assumirmos cargos dominados por um mundo masculino, por práticas desportivas grandiosamente másculas, quando no fundo, não deixamos de ser um instrumento de prazer aos olhos dos homens: quem não aprecia uma mulher vestida de executiva? Aposto que a saia travada dá a volta a muitos...
Não posso deixar de dar os parabéns a Miss Universo 2008, da Venezuela, uma miúda de 22 anos, que por sinal não é travesti.
Querem melhor prova do instrumento de prazer que é a Dayana? Fica aqui um excerto da AFP.
"Dayana Mendoza, de 1,78 m, vestia um longo amarelo e explodiu em lágrimas ao ouvir anunciado seu nome no elegante balneário do sul vietnamita.
A Miss Venezuela era a favorita, além disso, dos apostadores no site www.bookmaker.com.
A nova Miss Universo sucede no trono à japonesa Riyo Mori, Miss Universo 2007, e foi aplaudida ao responder a uma pergunta sobre a diferença entre homens e mulheres.
"Os homens pensam que o caminho mais rápido entre um ponto e outro é a linha reta. As mulheres sabem que a forma mais rápida de chegar à meta é ziguezagueando", respondeu Dayana Mendoza, que aspira a ser decoradora de interiores."
(De certeza que já arranjou emprego).
Genial!
Só um à parte, o concurso este ano foi no Vietname. Um país comunista. Um aplauso às mulheres que conquistam o Universo.
Ah... Outro à parte: Portugal já não tem Miss! Ao menos nisso somos pioneiros.
Longe vai o tempo em que se criou o primeiro concurso de Miss Mundo, Miss Universo (e neste caso costumam aparecer concorrentes intergalácticas) Miss de Qualquer País, entre muitos outros. Acho que sou forçada a concordar com Tolstoi quando escreveu sobre a Falsa Emancipação da Mulher, em que "actualmente, tem-se a pretensão de que a mulher é respeitada. Uns cedem-lhe o lugar, apanham-lhe o lenço: outros reconhecem-lhe o direito de exercer todas as funções, de tomar parte na administração, etc.; mas a opinião que têm dela é sempre a mesma - um instrumento de prazer. "
O que se passa pela cabeça dessas senhoras e aqui coloca-se a questão se é que têm cérebro, de participarem em concursos tão machistas? A mulher vence pelas pernas bem desenhadas, o peito espevitado, a bunda de aço e muita inteligência por responderem à célebre pergunta "o que faria para mudar o mundo?". Nem sei como é que estas senhoras não estão sentadas no Parlamento a discutir o PIB, o aumento exacerbado do petróleo e por aí adiante...
E quando digo, que sou forçada a concordar com Tolstoi, é porque nos consideramos emancipadas por ter conquistado um lugar no autocarro (além de negra, era mulher), por termos direito de voto, por assumirmos cargos dominados por um mundo masculino, por práticas desportivas grandiosamente másculas, quando no fundo, não deixamos de ser um instrumento de prazer aos olhos dos homens: quem não aprecia uma mulher vestida de executiva? Aposto que a saia travada dá a volta a muitos...
Não posso deixar de dar os parabéns a Miss Universo 2008, da Venezuela, uma miúda de 22 anos, que por sinal não é travesti.
Querem melhor prova do instrumento de prazer que é a Dayana? Fica aqui um excerto da AFP.
"Dayana Mendoza, de 1,78 m, vestia um longo amarelo e explodiu em lágrimas ao ouvir anunciado seu nome no elegante balneário do sul vietnamita.
A Miss Venezuela era a favorita, além disso, dos apostadores no site www.bookmaker.com.
A nova Miss Universo sucede no trono à japonesa Riyo Mori, Miss Universo 2007, e foi aplaudida ao responder a uma pergunta sobre a diferença entre homens e mulheres.
"Os homens pensam que o caminho mais rápido entre um ponto e outro é a linha reta. As mulheres sabem que a forma mais rápida de chegar à meta é ziguezagueando", respondeu Dayana Mendoza, que aspira a ser decoradora de interiores."
(De certeza que já arranjou emprego).
Genial!
Só um à parte, o concurso este ano foi no Vietname. Um país comunista. Um aplauso às mulheres que conquistam o Universo.
Ah... Outro à parte: Portugal já não tem Miss! Ao menos nisso somos pioneiros.