Arquitectura do amor

18:39

Se a minha relação fosse um apartamento. Eu teria um hall de entrada amplo para receber o amor. Um espaço arejado que convidasse a entrar e a permanecer esse dito cujo. Encaminhava-o para um sala, um pequeno protótipo de ninho para a vida a dois que ali se iniciasse. Um sofá que pedisse por momentos de relaxamento, mesa para jantar com dois lugares sempre predispostos. A sala viria acompanhada por uma varada, para deixar o amor respirar. Porque os tempos de liberdade também são para ficar. Acompanhados por esse par. Perto da sala, a cozinha. Ali certamente que iria preparar entre os diversos condimentos e alimentos, o verdadeiro amor. Aprenderia a temperá-lo e a cozinhá-lo para depois o servir. Porque amar, é dar e receber.
O meu apartamento não seria excessivo, grande ou majestoso. Antes, simples e acolhedor. Pegava então na mão e levá-lo-ia para conhecer o meu quarto. Janela grande para mostrar ao mundo o amor que conquistei. Na cama, o seu berço. No armário as peças para o proteger e envaidecer. Na pequena mesa voltada para essa mesa janela, o meu computador no qual, sem medos, descreveria o apartamento.  E os momentos que viveu do amor. A bendita arquitectura do amor.

Sushi do Dia

A nossa visão só se torna clara quando conseguimos olhar para dentro de nós. Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung

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