Ups afinal não é para ti!
E a primeira vez que vi a jornalista Ana Garcia Martins, do blogue Pipoca mais Doce, não é que tive um dejá vu. Fiquei com a impressão que já a conhecia. Verdade seja dita, é igualzinha - quando fala, expressão e coisas afim - à minha ex-professora de faculdade, Rita Figueiras.
Este blogue acaba de levar com 23% de IVA.
(Mensagem enviada directamente do Zézinho, o da licenciatura ao domingo).
(Mensagem enviada directamente do Zézinho, o da licenciatura ao domingo).
- Tens um mapa-mundo?
- Não... Mas por acaso dava-me jeito. Só por que às vezes queria saber onde ando.
- Não... Mas por acaso dava-me jeito. Só por que às vezes queria saber onde ando.
Não gosto deles, da mesma maneira que não gosto de Seu Jorge ou de Madonna. Irritam-me a audição.
Pouco me importa se o Bono é um filantropo que luta pelas mais belas causas humanitárias encostando-se à sua música para atingir metas.
Beautiful day só o é quando não passam esta malha na rádio. Pior... Fico Stuck in a moment (I) you can't get out of. O que me acontece? Elevation do meu estado de nervos. Depois dizem-me Achtung Baby que estás a falar dos U2. Ao que respondo em total graça, têm One saída. Não ler patavina do que para aqui despejo. Sair pela porta de entrada do meu blogue.
Não preciso de argumentos válidos para me explicar. Não gostar de alguma coisa é algo tão irracional como gostar. E deles, é que não gosto mesmo.
Pouco me importa se o Bono é um filantropo que luta pelas mais belas causas humanitárias encostando-se à sua música para atingir metas.
Beautiful day só o é quando não passam esta malha na rádio. Pior... Fico Stuck in a moment (I) you can't get out of. O que me acontece? Elevation do meu estado de nervos. Depois dizem-me Achtung Baby que estás a falar dos U2. Ao que respondo em total graça, têm One saída. Não ler patavina do que para aqui despejo. Sair pela porta de entrada do meu blogue.
Não preciso de argumentos válidos para me explicar. Não gostar de alguma coisa é algo tão irracional como gostar. E deles, é que não gosto mesmo.
Nunca desistir.
Sweet sunny monday.
O Ministro das Finanças suíço, Hans- Rudolf Merz, na quinta-feira, escangalhou-se a rir no Parlamento. Porque falava de condimentos e carnes. Escangalhou-se a rir e eu com ele.
A margem Sul é um deserto para lá se chegar.
- Já arranjaste emprego?
- Não, isso é coisa de ricos. Os pobres não tem dinheiro para pagar pelo emprego!
- Não, isso é coisa de ricos. Os pobres não tem dinheiro para pagar pelo emprego!
- Posso voar ao seu lado? É a primeira vez que voo.
(percebo porque quis voar comigo ao lado, sou gira que dói)
- Ah, já agora fica mesmo gira com esse chapéu.
(claro que fico, é que sou mesmo gira).
Ai este ego!
(percebo porque quis voar comigo ao lado, sou gira que dói)
- Ah, já agora fica mesmo gira com esse chapéu.
(claro que fico, é que sou mesmo gira).
Ai este ego!
Hoje descobri que o contacto com um recém-nascido pode ser contagiante.
Medo, muito medo. Levem-me de novo ao médico, devo ter alguma avaria.
Medo, muito medo. Levem-me de novo ao médico, devo ter alguma avaria.
Quem me arranja os contactos da A-Team?
Sempre que descubro um novo blogue sinto-me a assaltar uma casa.
Porque se a mim me coubesse uma escrita erudita. Porque se a mim me coubesse o conhecer ancião da vida, respostas ganhas e gastas pelo tempo. Porque se isso assim fosse. Não escreveria. Naive. Vocabulário tonto vagueia sempre pelos meus textos, em repetições irritantes, bater na mesma tecla ou teclas, space e enter. Um afasta o outro corta nisto a que eu insisto em chamar de escrita. Depois dizem, confusão verbal traduz uma profusão intensa de pensamentos que se revelam abstractos nas palavras dispersas, escancaradas de qualquer maneira que não há senso que as interprete.
Ainda assim.
Porque se a mim me coubesse já saber o que dizer, já saber responder. Eu não o faria tão superficialmente. Ainda estou a escavacar as minhas perguntas vanglórias de um filósofo por nascer. Borbulha por mim e em mim, a curiosidade constante de saber. Assim que souber, escrevo. Até então, sou uma tentativa. Ainda por falhar. Por escrever.
Campeões campeões nós somos campeões.
Melhor isto em repete no meu dispositivo auditivo do que Lady Gaga em Bad Romance. E vai daí que até ficou bem escrito, um romance no eixo mais popular do país, aquando derby, mais arrebita.
Soa-me a doença lá para os lado de Alvalade.
Melhor isto em repete no meu dispositivo auditivo do que Lady Gaga em Bad Romance. E vai daí que até ficou bem escrito, um romance no eixo mais popular do país, aquando derby, mais arrebita.
Soa-me a doença lá para os lado de Alvalade.
A puta da insónia parece um novelo de lã, leitura encriptada a uma ovelha. As vagas horas enchem-me a cabeça com estranhos ressoares de fábulas sem acústica. Atraem-se os pensamentos magnéticos. Assim é de se supor. Um profundo mergulhar no abismo que me devolve o olhar, quem o disse foi Nietzsche, leva-me a conceber por uma vontade alheia, o dito novelo de lã. Descontrolo total, momento áureo conseguido no exílio da concepção leviana, aquela que aquece o desejo com um simples despertar. E por decifrar o indecifrável, senti em mim, vulcão a querer devolver à porra da ovelha, a sua lã.
Mas a leitura vai encriptada.
Mas a leitura vai encriptada.
Estou neste momento a vivenciar uma convivencia harmoniosa entre meu dicionario cerebral e o teclado de um MacBook alemao.
Prevejo um final tragico sem acentos no presente paragrafo. Sera que se o utilizar o trema numa tentativa subtil para salvar o vocabulärio resulta?
Dou por mim em brasileiro.
Prevejo um final tragico sem acentos no presente paragrafo. Sera que se o utilizar o trema numa tentativa subtil para salvar o vocabulärio resulta?
Dou por mim em brasileiro.
*cortesia we heart it
Se a minha relação fosse um apartamento. Eu teria um hall de entrada amplo para receber o amor. Um espaço arejado que convidasse a entrar e a permanecer esse dito cujo. Encaminhava-o para um sala, um pequeno protótipo de ninho para a vida a dois que ali se iniciasse. Um sofá que pedisse por momentos de relaxamento, mesa para jantar com dois lugares sempre predispostos. A sala viria acompanhada por uma varada, para deixar o amor respirar. Porque os tempos de liberdade também são para ficar. Acompanhados por esse par. Perto da sala, a cozinha. Ali certamente que iria preparar entre os diversos condimentos e alimentos, o verdadeiro amor. Aprenderia a temperá-lo e a cozinhá-lo para depois o servir. Porque amar, é dar e receber.
O meu apartamento não seria excessivo, grande ou majestoso. Antes, simples e acolhedor. Pegava então na mão e levá-lo-ia para conhecer o meu quarto. Janela grande para mostrar ao mundo o amor que conquistei. Na cama, o seu berço. No armário as peças para o proteger e envaidecer. Na pequena mesa voltada para essa mesa janela, o meu computador no qual, sem medos, descreveria o apartamento. E os momentos que viveu do amor. A bendita arquitectura do amor.
O meu apartamento não seria excessivo, grande ou majestoso. Antes, simples e acolhedor. Pegava então na mão e levá-lo-ia para conhecer o meu quarto. Janela grande para mostrar ao mundo o amor que conquistei. Na cama, o seu berço. No armário as peças para o proteger e envaidecer. Na pequena mesa voltada para essa mesa janela, o meu computador no qual, sem medos, descreveria o apartamento. E os momentos que viveu do amor. A bendita arquitectura do amor.
Apetece-me gritar até arrebentar as artérias.
Ou então não. Deve doer.
Eis o truque para estar sempre na guest list. Um bom perfume!
212 VIP da Carolina Herrera.
É totalmente fiável de que o coração não tem poderes regenerativos como o fígado? Tenho assombrosas dúvidas a esse respeito.
Isto de ser uma pessoa viajada e experimentar diferentes tipos de realidades e culturas faz-nos, inconscientemente, comparar com aquilo que temos dentro de casa. Ao dizer dentro de casa, refiro-me ao lugar onde vivemos. E para o clássico português, ser-se cool, só mesmo lá fora.
Lá onde andar de transportes é cool, em território nacional só mesmo para o Zé Povinho porque-tenho-um-carro-giro-e-não-preciso-de-me-sujeitar-ao-Patchouli-da-velinha-no-28.
Lá, noutra terra qualquer, é igualmente cool andar de bicicleta como se em vez de pernas cada qual tivesse nascido com rodas. Aí na terra do Zé pobretanas bicicleta só mesmo para efeitos decorativos na sucata.
Ainda por terras que não a nossa é cool apanhar a merda do chão. E por merda refiro-me aos faxes dos cães, desses animais que tanto se gosta de ter. Tanto quanto sei, são animais irracionais. Os donos, claro porque não são capazes de deixar o passeio livre de dejectos para quem lá caminha, distraído.
Continuando por terras distantes, é tão cool a isenção de hierarquias! Por terras nacionais, nem pensar. Patrão é patrão e faz questão de o revelar.
Na hora de beber o café, se estiveres sozinho não faz mal. É cool - isto lá fora - beber café acompanhado por um livro e um estranho sentar-se contigo na tua mesa. Com a mesma postura. Na nossa casa, chega para lá, o lugar está ocupado e tenho de beber café a correr que o tempo voa nem dá para demonstrar um pouco de civismo.
São alguns exemplos daquilo que observa neste velho continente que é a Europa e do qual, o nosso país faz parte. Cada qual com a sua cultura. Cada qual com os seus vícios mas considero que os portugueses são ressabiados. Ninguém lhes liga por terem descoberto que o mundo era redondo e que havia mais terra para além da que se conhecia. Ninguém lhes dá mérito pela audácia que tiveram no passado. E são por isso, ressabiados. Como tal, gostam de agir com sensível superioridade para se igualarem aos outros.
Nada disso é necessário. Porque temos tudo do melhor ali à nossa mão, mas somos fracos de mais para o assumir. Tenho pena que conceitos de civismo se confundam. Lamento mesmo que olhem com desdém a uma postura de igualdade. Ser-se superior não é estar por cima dos outros. É saber descer do pedestal. Afinal, a adoração lá nos altos, só mesmo no altar da igreja.
E eu, como sou cool, vou até de bicicleta à cidade e levo o meu livro comigo.
Lá onde andar de transportes é cool, em território nacional só mesmo para o Zé Povinho porque-tenho-um-carro-giro-e-não-preciso-de-me-sujeitar-ao-Patchouli-da-velinha-no-28.
Lá, noutra terra qualquer, é igualmente cool andar de bicicleta como se em vez de pernas cada qual tivesse nascido com rodas. Aí na terra do Zé pobretanas bicicleta só mesmo para efeitos decorativos na sucata.
Ainda por terras que não a nossa é cool apanhar a merda do chão. E por merda refiro-me aos faxes dos cães, desses animais que tanto se gosta de ter. Tanto quanto sei, são animais irracionais. Os donos, claro porque não são capazes de deixar o passeio livre de dejectos para quem lá caminha, distraído.
Continuando por terras distantes, é tão cool a isenção de hierarquias! Por terras nacionais, nem pensar. Patrão é patrão e faz questão de o revelar.
Na hora de beber o café, se estiveres sozinho não faz mal. É cool - isto lá fora - beber café acompanhado por um livro e um estranho sentar-se contigo na tua mesa. Com a mesma postura. Na nossa casa, chega para lá, o lugar está ocupado e tenho de beber café a correr que o tempo voa nem dá para demonstrar um pouco de civismo.
São alguns exemplos daquilo que observa neste velho continente que é a Europa e do qual, o nosso país faz parte. Cada qual com a sua cultura. Cada qual com os seus vícios mas considero que os portugueses são ressabiados. Ninguém lhes liga por terem descoberto que o mundo era redondo e que havia mais terra para além da que se conhecia. Ninguém lhes dá mérito pela audácia que tiveram no passado. E são por isso, ressabiados. Como tal, gostam de agir com sensível superioridade para se igualarem aos outros.
Nada disso é necessário. Porque temos tudo do melhor ali à nossa mão, mas somos fracos de mais para o assumir. Tenho pena que conceitos de civismo se confundam. Lamento mesmo que olhem com desdém a uma postura de igualdade. Ser-se superior não é estar por cima dos outros. É saber descer do pedestal. Afinal, a adoração lá nos altos, só mesmo no altar da igreja.
E eu, como sou cool, vou até de bicicleta à cidade e levo o meu livro comigo.
Ser benfiquista é ter na alma a chama imensa
Tenho este hábito - apenas mais um entre outros mil - de vir ao meu blogue antes de dormir e de lhe desejar boa noite.
Perdi a cabeça, não perdi?
Perdi a cabeça, não perdi?
Estive aqui a vascular a memória do meu baby Tosh e fiquei de novo indignada com a minha capacidade de esquecimento. Imenso ficheiros que vão sendo organizados de pasta em pasta, todos muito bonitinhos e depois zbuff... Caiem no esquecimento.
Ora tenho para mim que se de facto tivessem importância eu lembrar-me-ia deles. Imagens, filmagens, músicas. Infinitos gigas preenchidos com tralha que não me saltam à vista nem puxam carroça. E como o meu baby Tosh não pode ter tudo, ando a usar com frequência o botão delete. Assim sem mais nem quê carrego nessa magia, reencaminho tudo para a reciclagem e lá esvazio a pasta. Sem dó nem piedade.
Uso sempre as mesmas imagens. Oiço sempre a mesma música consoante a fase ou mês ou semana em que estou. Quando gosto, gosto não me divido entre outras escolhas. Sou fidedigna aos meus gostos. Se eu usar esta magia proporcionalmente aos acontecimentos pragmáticos e disparatados do meu dia-a-dia, também arrumo a lixeira com insana facilidade. Tipo, arruma para o lado. Sai da frente. Como a música da Beyoncé to the left. E sendo eu uma versão personificada do meu baby Tosh, pouca memória tenho, uma (in)feliz incapacidade cerebral que acompanha desde nascença, apago o que ocupa espaço. Desnecessariamente. Assim arejo a actividade celular cinzenta que de volta em meia se desregula - convenço-me freneticamente que a constante mutação hormonal provoca esta espiral de bons e maus temperos - e volto a ocupá-la com quê? Mais informação ignóbil à minha solene existência.
Que fazer? Este notebook real em tamanho top-model para pessoas de pouca altura não é perfeito. Ainda assim sempre considerei que a memória externa seria uma boa adopção à minha evidente pessoa. Mas dizem o que vem com defeito de fabrico não tem solução.
Tal e qual como aquilo que não interessa.
Delete (se isto fosse um botão em vez de uma palavra aposto que este texto teria ido para o galheiro).
Ora tenho para mim que se de facto tivessem importância eu lembrar-me-ia deles. Imagens, filmagens, músicas. Infinitos gigas preenchidos com tralha que não me saltam à vista nem puxam carroça. E como o meu baby Tosh não pode ter tudo, ando a usar com frequência o botão delete. Assim sem mais nem quê carrego nessa magia, reencaminho tudo para a reciclagem e lá esvazio a pasta. Sem dó nem piedade.
Uso sempre as mesmas imagens. Oiço sempre a mesma música consoante a fase ou mês ou semana em que estou. Quando gosto, gosto não me divido entre outras escolhas. Sou fidedigna aos meus gostos. Se eu usar esta magia proporcionalmente aos acontecimentos pragmáticos e disparatados do meu dia-a-dia, também arrumo a lixeira com insana facilidade. Tipo, arruma para o lado. Sai da frente. Como a música da Beyoncé to the left. E sendo eu uma versão personificada do meu baby Tosh, pouca memória tenho, uma (in)feliz incapacidade cerebral que acompanha desde nascença, apago o que ocupa espaço. Desnecessariamente. Assim arejo a actividade celular cinzenta que de volta em meia se desregula - convenço-me freneticamente que a constante mutação hormonal provoca esta espiral de bons e maus temperos - e volto a ocupá-la com quê? Mais informação ignóbil à minha solene existência.
Que fazer? Este notebook real em tamanho top-model para pessoas de pouca altura não é perfeito. Ainda assim sempre considerei que a memória externa seria uma boa adopção à minha evidente pessoa. Mas dizem o que vem com defeito de fabrico não tem solução.
Tal e qual como aquilo que não interessa.
Delete (se isto fosse um botão em vez de uma palavra aposto que este texto teria ido para o galheiro).
Aqui tenho tudo o que preciso. Uma mala.
Aqui cabe tudo.
Uma máquina fotográfica.
Uma peça de roupa às riscas. E outra com renda.
Um laço.
Uns óculos.
Uma mala, que no fim se fecha.
Levo tudo comigo. A máquina memoriza os meus melhores momentos. As riscas riscam os maus, o laço amarra o que mais preciso, os óculos escondem a tristeza e uso a peça de renda nos dias que quero revelar o meu coração.
Nesta mala que se abre e fecha escondo tudo e ao mesmo tempo, revelo o meu mundo. Quem tiver a sua chave que a reclame. Há muito que espera ser aberta. Há muito que espera pela hora certa. De ser pegada e levada a viajar. Percorrer essas estradas, corredores de aeroportos, entradas e saídas de fronteiras e descobrir o que lhe está destinado.
Aqui levo tudo o que preciso. Agora é só escolher o destino.
Aqui cabe tudo.
Uma máquina fotográfica.
Uma peça de roupa às riscas. E outra com renda.
Um laço.
Uns óculos.
Uma mala, que no fim se fecha.
Levo tudo comigo. A máquina memoriza os meus melhores momentos. As riscas riscam os maus, o laço amarra o que mais preciso, os óculos escondem a tristeza e uso a peça de renda nos dias que quero revelar o meu coração.
Nesta mala que se abre e fecha escondo tudo e ao mesmo tempo, revelo o meu mundo. Quem tiver a sua chave que a reclame. Há muito que espera ser aberta. Há muito que espera pela hora certa. De ser pegada e levada a viajar. Percorrer essas estradas, corredores de aeroportos, entradas e saídas de fronteiras e descobrir o que lhe está destinado.
Aqui levo tudo o que preciso. Agora é só escolher o destino.
- Eles andam a falar de ti nas costas.
- A única razão lógica de o fazerem é porque vou à frente deles!
- A única razão lógica de o fazerem é porque vou à frente deles!
Danger will follow me now everywhere I go
angels will call on me and take me to my home
well this time i just wants to be at home
And i fall on my knees tell me how's the way to go
tell me how's the way to see
show me all that i could be
angels will call on me and take me to my home
well this time i just wants to be at home
And i fall on my knees tell me how's the way to go
tell me how's the way to see
show me all that i could be
Os norte-americanos reclamam a sua arte mas Warhol, Andy Warhol, passeia alguma da visão pela velha Europa. Tive o prazer de conhecer de perto algumas obras que perecem neste mundo e que tornaram o consumismo, os média e a popularização dos artistas em ícones de pop-art eternos. Latas de sopa Campbells, a mítica garrafa de Coca-Cola, a obsessão pelas notas de um dólar e as pinturas de Elisabeth Taylor e Elvis Presley estão expostas no Basel Kunstmuseum, obras datadas de 1961-64.
Confesso que me inspirei e deixei-me conquistar. Como o próprio dizia, qualquer um é capaz de fazer o que eu faço. Pensado bem, já faltou mais para escrever pop-art. E assim conquisto os meus merecidos 15 minutos de fama.
Double Elvis - 1963
* by the way, me too
Eis a segunda rodada de Band Crush. Um conto de fadas, um tanto ou quanto exuberante que remete a uma sonoridade aveludada. Reminiscências de Blondie ou Phoenix são evidentes neste cruzamento da banda inglesa Lover Lover. O ínicio dos anos 90 alia-se ao histórico folk e o produtor dos Empire of the Sun, Nicholas Littlemore, depressa soube aproveitar este duo - de amantes quiçá - para os lançar num sucesso próximo com o single Freebirds.
Ouvir aqui.
Ouvir aqui.
Roses are red
Violets blue
I am Sushi fucking fitch
who the fuck are you?*
Violets blue
I am Sushi fucking fitch
who the fuck are you?*
Já tenho o lápis, caderno e borracha. Canetas de cor diversas, mochila e chocolate para o intervalo. Estou nervosa para conhecer os meus colegas de turma. Ao fim de tanto tempo, regresso às aulas. Ai que nervos, será que me emprestam os apontamentos?
Às vezes sim, vejo-me a cometer um crime de paixão. Por paixão.
Em uma probidade passional mergulho e arreganho as paredes do meu ventre, subo e arranco pedaços vivos do meu ensanguentado coração. Faço-o em câmara lenta, sinto cada rasgo de dor sem me consciencializar que aquilo que dali advém, é para me ruir na canibalidade da paixão.
Às vezes sim, vejo-me a cometer um crime de paixão. Um crime que me arde nas veias, me queima por dentro e que me quer possuir descontroladamente. Palavras insensatas de veracidade vagueiam no meu espírito e caem vertiginosamente num só corpo, de dois corpos suados e colados, encostados ao rubro da emoção e exilados entre as paredes de um branco inócuo, manchadas pelo desejo carnal.
Sim. Vejo-me a morrer por paixão. No cúmulo desse pesar que arrasta correntes de ferro, que me amarra as amarguras e ali jazem ancoradas ao coração. Sufoca e perdura. Nós encostados à voz que abafam o meu grito de libertação. E eu deixo-me ficar, imune.
Saio ilesa do meu acto. Por piedade, crimes canibais de amor, têm sempre perdão.
Em uma probidade passional mergulho e arreganho as paredes do meu ventre, subo e arranco pedaços vivos do meu ensanguentado coração. Faço-o em câmara lenta, sinto cada rasgo de dor sem me consciencializar que aquilo que dali advém, é para me ruir na canibalidade da paixão.
Às vezes sim, vejo-me a cometer um crime de paixão. Um crime que me arde nas veias, me queima por dentro e que me quer possuir descontroladamente. Palavras insensatas de veracidade vagueiam no meu espírito e caem vertiginosamente num só corpo, de dois corpos suados e colados, encostados ao rubro da emoção e exilados entre as paredes de um branco inócuo, manchadas pelo desejo carnal.
Sim. Vejo-me a morrer por paixão. No cúmulo desse pesar que arrasta correntes de ferro, que me amarra as amarguras e ali jazem ancoradas ao coração. Sufoca e perdura. Nós encostados à voz que abafam o meu grito de libertação. E eu deixo-me ficar, imune.
Saio ilesa do meu acto. Por piedade, crimes canibais de amor, têm sempre perdão.
Não percebo o fetiche dos músicos mas aprecio o facto de já ter diversas sonoridades pensadas na minha pessoa. Só posso concluir isto, sou uma Musa.
Como jóia de ouro no focinho de uma porca, assim é a mulher formosa que não tem discrição.
Provérbios de Salomão
- A minha corda chegou ao fim.
- E agora?
- Faço um nó e agarro-me a ele!
- E agora?
- Faço um nó e agarro-me a ele!
Desenha com luzes e contrastes a tua sombra. Escreve na imagem do que se pinta a tua alma, revela nos poucos milímetros de filme a essência de quem és. Porque se uma imagem vale mil palavras, esta, a que tu deliberadamente tiras, tem uma história por viver. E que se desenrola do lado dentro e avança ao som analógico do clique fotográfico.
* Mini Diana Lomography
*cortesia i can read
Miúdas de biquíni, espírito descontraído, óculos de sol, rapazes atrevidos, letras jovais e muita diversão pelo meio é assim que vejo a banda de indie rock Best Coast. Liderada por Bethany Constantino, Best Coast é sem dúvida a melhor costa para terminar o Verão. Depois do seu curto pavio em Pocahaunted e de uma vida sensivelmente deprimente na cidade de todos os sonhos, Nova Iorque, esta menina rebelde decide voltar a casa e na companhia de Bobb Bruno criar as músicas soalheiras do álbum Crazy for You.
- My pillow is replacing you!
Just gonna stand there and watch me burn
That´s alright because I like the way it hurts
Just gonna stand there and hear me cry
That´s alright because I love the way you lie
I love the way you lie
That´s alright because I like the way it hurts
Just gonna stand there and hear me cry
That´s alright because I love the way you lie
I love the way you lie