Yes, Samantha!

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Não devia ser intitulado de o "Sexo e a Cidade". Deveria antes ser o "Sexo e a Samantha". Isto porque a sua personagem salva o filme de ser muito fraco. Assim, só é fraco. Fraquito, vá.

Começa por focar o típico sonho americano. Em grande parte vive-se naquela adoração pelo luxo e riqueza, onde tudo é possível. E assim conseguem o óbvio: deixar o espectador (as senhoras) a sonhar com esse universo. Roupas e mais roupas, muitos sapatos, casas muito aprumadas, por ai em diante. Nisto, perde-se o enredo. Parece que não há ligação entre o casamento gay dos melhores amigos à viagem para os Emirados Árabes Unidos. Falta ali uma pitada de realismo. A seguir salientam questões atingíveis a qualquer casal, desde problemas com os filhos à traição. O que leva a um final tipicamente hollywoodesco, mundo cor-de-rosa onde não há espaço para o orgulho ferido. 
Samantha consegue ser sempre genial. Até com os afrontamentos da menopausa, faz lembrar que é mulher e que o sexo é uma excelente vitamina na vida. Yes, I have sex!!! Por cenas assim, o filme chega a valer a pena.

Carrie I want your shoes. By the way, I'm a freelancer too.

Sushi do Dia

A nossa visão só se torna clara quando conseguimos olhar para dentro de nós. Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung

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