Churchillin na sedosa cortina de ferro

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Politiquices tenho-as eu.
Experimentem comprar pão sem deixar passar a velha do rés-do-chão ou então agarrar a porta ao ex-senhor doutor médico que agora se repuxa na bengala. Tenho de as ter caso contrário sou apedrejada feita Maria Madalena, a pega da Bíblia (que aí já havia quem as visse), mas nem isso me vale num momento de politiquice. Cada minuto bomba lá estou eu apregoar aos peixes aquilo que ficou por dizer e marco a minha posição em politiquices. Chega a ser irritante. Não só a palavra, o acto em si também.
Já que é difícil gerir a manutenção do certo do moralmente incorrecto mais valia estabelecer à minha evidente pessoa um momento de Churchillin.Ou seja, pegar na porra (não querendo aqui cometer anacronismo ou ofensas afim à pesada História que nos antecede) da Cortina de Ferro e realizar que é uma excelente peça de design para a minha vida. Para lá dos comunistas, a politiquice e tudo o que isso acarreta.
Tão mais arrumadinho este mundo. Mas não. Até para proferir este palavreado tive que recorrer à falsa politiquice.

Churchill num momento boémio da sua vida. Também os teve!

Sushi do Dia

A nossa visão só se torna clara quando conseguimos olhar para dentro de nós. Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung

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