Em que o Hi5 é que era. O supra sumo da cusquice alheia. Mas às tantas fartei-me daquela piroseira que era escarrapachar a minha vida numa página virtual, sem saber muito bem porquê, mas fazia-o porque os outros também lá andavam e farta da discriminação andava ou ando eu. Adiante.
Por motivos profissionais lembro-me de que há uns poucos anos, verdes anos, me falaram de um tal Facebook. Tive de averiguar factos e argumentos para me inteirar sobre tamanha invenção que era. Criei conta. Vá-se lá saber porquê, consegui angariar dois amigos, um italiano e um inglês, que nem sei como surgiram mas davam o tal je ne sais quois à coisa. Mantive a conta sem me recordar muito dela. Às tantas, um primo com veia internacional deve ter ouvido zumbir sobre o fenómeno e apareceu. Não sei quando se lhe deu a injecção de hormonas só sei que confirmei que o conceito geográfico de migração também pode ser aplicado à porra da internet.
Dei por mim com 324 amigos, 400 dos quais fazem parte dos efeitos decorativos da coisa, e os restantes 24 até me parecem ser uns porreiros porque gostam a torto e a direito, invariavelmente, das coisas que publico. Digo "espirrei" 399 gostam, 4 conversam pessoalmente comigo sobre essa premissa, 3 ligam-me ofendidos e 10 por solidariedade querem-me oferecer um jantar onde cada qual leva lenços de papel ou outras contribuições antigripais. O pior é a questão fotográfica. Sou como o Barney. Fico sempre bem e nem tentem uma má imagem. Impossível. Consequência: paparazzis à perna. E nem hoje, por culpa do camarão, a esta hora, conseguem.*
Mas gosto ser do tempo em que o Hi5 é que era.
*estou azeda que dói!
Por motivos profissionais lembro-me de que há uns poucos anos, verdes anos, me falaram de um tal Facebook. Tive de averiguar factos e argumentos para me inteirar sobre tamanha invenção que era. Criei conta. Vá-se lá saber porquê, consegui angariar dois amigos, um italiano e um inglês, que nem sei como surgiram mas davam o tal je ne sais quois à coisa. Mantive a conta sem me recordar muito dela. Às tantas, um primo com veia internacional deve ter ouvido zumbir sobre o fenómeno e apareceu. Não sei quando se lhe deu a injecção de hormonas só sei que confirmei que o conceito geográfico de migração também pode ser aplicado à porra da internet.
Dei por mim com 324 amigos, 400 dos quais fazem parte dos efeitos decorativos da coisa, e os restantes 24 até me parecem ser uns porreiros porque gostam a torto e a direito, invariavelmente, das coisas que publico. Digo "espirrei" 399 gostam, 4 conversam pessoalmente comigo sobre essa premissa, 3 ligam-me ofendidos e 10 por solidariedade querem-me oferecer um jantar onde cada qual leva lenços de papel ou outras contribuições antigripais. O pior é a questão fotográfica. Sou como o Barney. Fico sempre bem e nem tentem uma má imagem. Impossível. Consequência: paparazzis à perna. E nem hoje, por culpa do camarão, a esta hora, conseguem.*
Mas gosto ser do tempo em que o Hi5 é que era.
*estou azeda que dói!