A sério?! Tanto tempo de silêncio. Tanto tempo sem saber de nada e agora é isto?! A sério Cosmos, fiz-te algum mal? Merda para os timmings. Não sei para que lado me hei-de virar. Se alguém desse lado já passou por isto por favor que me indique a saída... É que eu não faço a mínima ideia.
- Esses teus diquitóins* parecem os dos aviadores.
- Vou levantar voo não tarda...
- Estão ligados a quê?
- Aqui à areia... Não sabes que a natureza dá música?!
*(entenda-se diquitóins por phones modelito anos 80 da Converse)
Acrescento um ponto, a senhora em questão ficou momentaneamente especada a olhar para a areia...
- Oh, parva!
- Vou levantar voo não tarda...
- Estão ligados a quê?
- Aqui à areia... Não sabes que a natureza dá música?!
*(entenda-se diquitóins por phones modelito anos 80 da Converse)
Acrescento um ponto, a senhora em questão ficou momentaneamente especada a olhar para a areia...
- Oh, parva!
- Banheiro.*
*(entenda-se por banheiro o nadador-salavador)
*(entenda-se por banheiro o nadador-salavador)
Live. Love. Laugh.
Quantas opiniões te privam de sentir aquilo que desejas? Quantas palavras serpenteiam a tua razão? E quantas vezes segues o que te dizem? Podes ter muitos amigos mas escolhe um só para teu conselheiro. O melhor de todos é aquele que fala dentro de ti. Eu dou-lhe o nome de instinto e esse sacana, sabe bem o caminho a seguir. Se te decepcionares, desanimares ou fores derrotado a mais-valia é que se abre uma nova estrada... Como o baixar de uma poeira, lá à frente com mais clareza, vês por onde ir.
E eu, neste momento, sigo em frente.
- Então e gajos?
- Olha são como submarinos... Boiar, bóiam mas acabam sempre por ir ao fundo.
- Olha são como submarinos... Boiar, bóiam mas acabam sempre por ir ao fundo.
- Porque trocamos mensagens quando somos extreme?
- Porque as mensagens são grátis.
- Porque as mensagens são grátis.
... ou estas caixinhas são visualmente irritantes?
Vou largar o PC e dedicar-me à pesca. Tem muito mais piada e treina-se a paciência.
Vou largar o PC e dedicar-me à pesca. Tem muito mais piada e treina-se a paciência.
Eu gosto de mudar a casa. Pelo menos de seis em seis meses mudo qualquer coisa, isto de ser sempre igual cansa. Mas estou com um dilema, não encontro a minha "cara" nas novas funcionalidades do blogger. Estou triste!
O sol nascia. Conseguia ver pelas persianas entreabertas. Espreitava atrevido e revelava-me assim o gesto trémulo da mão que tentava afastar os longos caídos cabelos sobre as costas despidas. Sorri. Envaideci um pouco pelo momento doce que me estava a proporcionar. Senti o calor da mão muito antes de me tocar. Atraiu-me como um asteróide que com pujança se atira pelo universo sem muito bem saber onde poisar. Aproximou-se devagar. A intensidade da química fazia querer colidir incessantemente os nossos corpos, frenéticos a querer um primeiro beijo. Uma dança sem jeito em encaixar os lábios humedecidos pela evidente carnalidade do segundo. Big bang, logo depois, nasceu o mundo.
Nem um mês.
IpponforLife. Esse monstro que cresce sem aviso em qualquer um de nós leva quase sempre a melhor.
IpponforLife. Esse monstro que cresce sem aviso em qualquer um de nós leva quase sempre a melhor.
A Coca-Cola lançou uma colecção de batons e não fosse eu doida pela famosa cocacolinha com gelo e limão, era giro ter um apetrecho destes. E porque não tens, perguntam vocês. Porque os idiotas já decidiram que não vai ser comercializado em Portugal. Alguém que vá a Paris nos próximos tempos? Estão à venda nas galerias LaFayette.
Grata pela atenção.
Um-abraço-gorducho-desta-que-vos-quer-bem-mas-só-porque-está-a-pedir-um-batom-destes.
É só de mim ou cada vez que oiço o The National dá-me assim uma fuga para um sentimentalismo barato e só me apetece escrever sobre esse nobre sentimento... o amor?
Já dissertei imenso sobre o amor, sempre em vão, porque não chego a lado algum.
A minha prima, que não está perto mas esta sempre por perto, tinha um namorado. Há sete ou oito anos, o tempo é relativo. Ela terminou com ele. Vá-se lá saber porquê. Terminou. E nós arrancámos para o Rio de Janeiro, doidas como as galinhas, para aproveitar a vida como Deus ensinou - amai-vos uns aos outros - mas o único amor que por lá andou foi o das três primas, que se deleitaram ao sabor do sol carioca. O resto foi um medo ao susto com abordagem excessivamente lamecha para quem só lá está doze dias. Adiante.
Quando voltámos, por quase não termos tido contacto virtual como o outro lado oceano, poisámos o raio das malas e fomos à 'net como quem vai ali ao mercado do peixe. Eis que para nosso espanto, o ex-namorado esbanjava fotografias da nova namorada, feliz da vida. Sorridente e contente. Coisa pouca. Meses se passaram, este ex-namorado que dizia provavelmente ter perdido o sentido da vida por não ter mais a minha prima nos seus braços, engravidou a actual e vai casar.
Ironia da vida ou não? Eu não acho ironia. Acho que tudo é possível, porque só pode ser amor. Um acto de desespero por amor, aquele que perdeu e lá se lembrou de o transferir para o sistema reprodutor de outra. Coisas destas. Só pode ser amor.
Não disse que fico lamechas?
- Então como está tudo?
- Olha, como o desembarque da Normandia. Morro antes de chegar à praia.
- Olha, como o desembarque da Normandia. Morro antes de chegar à praia.
"Na verdadeira amizade, em que sou experimentado, dou-me mais ao meu amigo que o puxo para mim. Não só prefiro fazer-lhe bem a que ele mo faça mas ainda que ele o faça a si próprio a que mo faça; faz-me ele, então, o maior bem possível quando a si o faz. E se a sua ausência lhe for quer prazenteira quer útil, torna-se-me ela bem mais agradável que a sua presença; e de resto não é propriamente ausência se há meios de comunicarmos um com o outro. Tirei outrora partido e proveito do nosso afastamento. Em nos separando, melhor e mais amplamente entrávamos em posse da vida: ele vivia, fruía e via para mim, e eu para ele, mais plenamente que se ele estivesse presente. Uma parte de cada um de nós permanecia desocupada quando estávamos juntos: fundíamo-nos num só. A separação espacial tornava mais rica a união das nossas vontades. A insaciável fome da presença física denuncia uma certa fraqueza na fruição mútua das almas."
Michel de Montaigne in Ensaios da Vaidade
Encomendei este quadro à minha pintora privada. Sempre soube que um dia seria a musa de alguém.
Danifiquei o meu karma, está mais do que provado. Já não é a primeira vez que isto me acontece. Vou feliz e contente para um concerto há muito desejado, com a convicção de que vou ouvir as músicas que tanto gosto e depois, nhecs. Nada de nada para ninguém.
Só posso ter feito algo de errado ao meu karma.
Por favor, se noutra vida fui uma música desafinada que ensurdeceu 30 mil pessoas num recinto como a Herdade Cabeço da Flauta, juro que não tive essa intenção. Só quis dar o meu melhor. E ontem quis ouvir o melhor...The National, Start a War. Soube-me a pouco, como sempre.
Tenho saudades de ter saudades, do certo e inconcreto. De ver para crer, de sentir para viver. De partilhar e de dar. De contar histórias, revelar vitórias. De deixar as lágrimas escorrer, de me entregar ao puro prazer.
De viver.
Tenho saudades aos bocados e por inteiro. Dos bons momentos. Da longevidade dos tormentos. De ser quem sou, de contar para onde vou. De ser convidada, de ser, simplesmente, levada.
Tenho essas saudades e outras. Não são poucas. Não importa. Tenho saudades da vida que tive, da que tenho e da que vou ter. No fim, é sempre a saudade que me resta. O resto já nem se manifesta. Seja no meu alto ou no meu baixo, seja parada no tempo ou a vencer contra-luz, seja como for. Só a saudade fica para me dizer aquilo que francamente me faz falta.
E na verdade, acabo por ter saudades, por não saber. Essa vontade de ter saudades, só me faz morrer. Um pouco. Um bocadinho. Todos os dias. Até saber.escrito ao som de Patrick Watson, Big bird in a small cage
cortesia i can read
Our love was lost
But now we've found it
Our love was lost, was lost
And hope was gone
Our love was lost
But now we've found it
And if you flash your heart, your heart
I won't deny it
I promise
I promise
Your walls are up
Too cold to touch it
Your walls are up, are up
Too high to climb
I know it's hard
But I can still hear it beating
So if you flash your heart
I won't mistreat it
I promise
I promise
Our love was lost
In the rubble are all the things
That you've, you've been dreaming of
Keep me in mind
When you're ready
I am here
To take you every time
Oh, our love was lost
Lost, lost, lost, lost..
Our love was lost
But now its found
Está tudo febril com o SBSR no Meco.
Não seria de esperar por outra atitude com um cartaz tão alternativo como este. Entre bandas mais pop, indie rock, soul, folk, hip-hop ou até reaggae há de tudo um pouco. Acredito piamente que a enchente que para lá se encaminha conhece pelo menos, duas bandas por dia. A mística de acampar perto de Lisboa com praias tão bucólicas como a de Alfarim ou até mesmo a do Meco arrasta a multidão em grupetas, exiladas da civilização, para se compenetrarem nos palcos SBSR, EDP e @Meco. Sem saberem ao certo quem vão ver. Isso não interessa nada. É música ao vivo, bronze e amena cavaqueira entre amigos. Motivos suficientes para fazerem parte do espírito festivaleiro.
Domingo lá estarei. John Butler Trio, The Morning Benders esperam por mim. Empire of the Sun e The National enchem-me as medidas. Mas, sublinho, que não acabo a noite sem exclamar You sexy mother fucker, para acompanhar os vocais de Prince. Certamente sem pudor e com um toque de sarcasmo à mistura.
- Tens carta de marinheiro?
- Não, só de sereia.
- Não, só de sereia.
Alguém desse lado tem um Faithbook a mais que me possa emprestar? Preciso de um manual de instruções rápido, estou a perder rumo.
Do alto do meu verso,
Escrevo o inverso.
Do alto do meu poema
Resolvo o meu problema.
Emoções contorcidas
Tentações vencidas.
O contrabando pensado
Para algo acabado.
Da poesia em mim
Resoluta a vontade
De querer encontrar
A quem não quer ser achado.
Tudo se move
Do alto do meu poema
à solução do meu dilema.
Fica só este estratagema
Do alto da minha poesia
Não escrevi nada sobre o que queria.
Escrevo o inverso.
Do alto do meu poema
Resolvo o meu problema.
Emoções contorcidas
Tentações vencidas.
O contrabando pensado
Para algo acabado.
Da poesia em mim
Resoluta a vontade
De querer encontrar
A quem não quer ser achado.
Tudo se move
Do alto do meu poema
à solução do meu dilema.
Fica só este estratagema
Do alto da minha poesia
Não escrevi nada sobre o que queria.
Everlasting everything.
As malas estão feitas. Arrumam-se no carro, apanham-se os amigos e segue-se para a viagem planeada. Em Agosto rumam ao Sudoeste, às ilhas Baleares, à costa vicentina, ao Algarve propriamente dito... Segue-se para Sul, tal como os pássaros em época de migração. Procura-se calor, dias de diversão, puro descanso, prazer da vida sem peso nos ombros. E todos vão. E eu imploro por essa ida.
Quero ficar na Lisboa despida. No Agosto do meu verão não há melhor cidade. Longe do seu caos, longe das histórias descobrem-se pormenores nunca vistos. Apanha-se o 28, sobem-se as colinas e vagueia-se nas suas ruas quentes e imagina-se a vida que outrora lá existe.Transformo-me numa turista de olhar curioso, que entra e sai da cidade tantas vezes que lhe apetecer. O vazio da cidade é convidativo. Tão convidativo que agradeço a todos que migram. Adoro o Agosto do meu verão. Em Lisboa.
Your favorite song ever - Skinny Love, Bon Iver
A song that makes you happy - Flashback, Calvin Harris
A song that reminds you of someone - Chuva na Janela / Bizarre Love Triangle, Jammil e Cláudia Leite
A song that reminds of you of somewhere - Cayman Islands, Kings of Convenience
A song that you can dance to - All night long, Lionel Richie
A song that makes you fall asleep - Can't go back now, The Weepies
A song from your favorite band - Blindsided, Bon Iver
A song that is a guilty pleasure - Sex on fire, Kings of Leon
A song that no one would expect you to like - Bad romance, Lady Gaga
A song that describes you - She's only happy in the sun, Ben Harper
A song that you used to love but now hate - I gotta feeling, Black Eyed Peas
A song that you listen to when you’re angry - Nobody's Wife, Anouk
A song that you want to play at your wedding - You and I, Wilco and Feist
A song that you want to play at your funeral - Forever young, Youth Group
Your favorite song at this time last year - We are the people, Empire of the sun
(roubei este inquérito num blogue qualquer... achei piada responder ao desafio mas confesso que muitas músicas ficaram de parte, e quanto a outras, não tenho bem a certeza se são as certas. Enfim, está respondido e com links).
A song that makes you happy - Flashback, Calvin Harris
A song that reminds you of someone - Chuva na Janela / Bizarre Love Triangle, Jammil e Cláudia Leite
A song that reminds of you of somewhere - Cayman Islands, Kings of Convenience
A song that you can dance to - All night long, Lionel Richie
A song that makes you fall asleep - Can't go back now, The Weepies
A song from your favorite band - Blindsided, Bon Iver
A song that is a guilty pleasure - Sex on fire, Kings of Leon
A song that no one would expect you to like - Bad romance, Lady Gaga
A song that describes you - She's only happy in the sun, Ben Harper
A song that you used to love but now hate - I gotta feeling, Black Eyed Peas
A song that you listen to when you’re angry - Nobody's Wife, Anouk
A song that you want to play at your wedding - You and I, Wilco and Feist
A song that you want to play at your funeral - Forever young, Youth Group
Your favorite song at this time last year - We are the people, Empire of the sun
(roubei este inquérito num blogue qualquer... achei piada responder ao desafio mas confesso que muitas músicas ficaram de parte, e quanto a outras, não tenho bem a certeza se são as certas. Enfim, está respondido e com links).
O ferro quando passa, tira os vincos. O ferro quando passa, fica por cima. Lembrei-me disto por causa dos interesses pessoais. Façamos a analogia, o ferro é o nosso interesse. O que é passado a ferro é o interesse dos outros. Sem vincos.
Todos temos uma pilha de roupa por engomar, uma pilha de interesses por manifestar. Queremos sempre que o nosso prevaleça, que o vinco desapareça. Passe o que o ferro passar. Leva-me a crer que neste parâmetro fica esquecida a ética da vida. E esta ética, é fácil de aprender. O meu interesse claro que é sempre mais interessante do que o do lado, mas o meu interesse para prevalecer não precisa de passar a ferro o dos outros. O respeito ensina a contornar os vincos. Lamentavelmente as pessoas tornaram-se demasiado individualistas, são incapazes de deixar os vincos, porque o que interessa é apresentar um ar engomadinho, impecável.
O que a vida acaba por ensinar é que com o passar do tempo passa o interesse, este engelha-se. Fica igual ao dos outros, no meio da pilha. O truque é aprender a governar a vida de roupa engelhada, manter um ar desinteressado sobre os vincos porque estes sim, fazem parte. E até duram muito mais tempo. Mas é preciso maturidade para interpretar o acto de engomar, de saber qual o interesse que mais importa. Maturidade e, acima de tudo, consciência.
É num dia de Verão em que acordas com sede de praia.
Um mergulho de mar, um passeio à beira-mar, conversa com quem te interessa, jogo de raquetes, sangria entre amigos, alugar um pequeno espaço de areia e sentir este calor que provem de todo o lado.
Aquela sensação de que a água fria e salgada te lava a alma e te faz sentir livre de pensamentos. Braçadas entre ondas onde em harmonia te tornas num desses fragmentos líquidos que compõem a água. Esse momento. O arrefecimento corporal drástico que te faz sentir novo, é a sede que fica. A sede de aqui voltar.
Um bom domingo. Acordar ao lado de quem gostas. Chegar à praia e mergulhar. Esquecer qualquer momento que te atormente. Ficar até o Sol se deitar e entre sorrisos, perceberes, quão boa é a vida. Nesse mar.
Did I say that I need you?
Did I say that I want you?
Oh, if I didn't I'm a fool you see
No one knows this more than me
As I come clean
Pearl Jam
Did I say that I want you?
Oh, if I didn't I'm a fool you see
No one knows this more than me
As I come clean
Pearl Jam
Have fun tonight cause we don't know if we're gonna get it somewhere else.
Eddie Veder
Eddie Veder
Florence and The Machine.
Calvin Harris.
Simplesmente arrebatador. Estou sem voz e sem palavras. Acabar um concerto com Rabbit Heart e ter o pico no final da noite com Flashback, é inexplicável.
O mais engraçado, como um bom amigo me diz, estas pessoas não percebem de música. De facto, o que mais se vê é a presença "eu estive lá" do que aqueles que conhecem o reportório ou motivações por detrás de cada nota musical. Um ambiente, acima de tudo, muito fashion.
La Roux finalmente apareceu para um concerto. Uma figura raquítica e um topete a marcar um traço mais masculino, foi puro retrocesso à musicalidade dos anos 80. Gostei mas fiquei com a sensação de ter sido um concerto muito curto.
Nota preta apenas à organização pela péssima ideia de trocar as pulseiras somente à entrada. Três horas de espera é motivo suficiente para pedir reembolso.
Segunda nota preta. Fica aqui a referência ao alinhamento do palco Super Bock. The xx deveria ter tocado antes de Florence. A presença deles fica registada como um flop entre duas vocalistas que se esmeram em palco em detrimento de Romy Madley Croft, que é um ser estático. Ouvi-los no CD equivale ao mesmo.
Hoje há Gossip, Skunk Anansie e Booka Shade.
Calvin Harris.
Simplesmente arrebatador. Estou sem voz e sem palavras. Acabar um concerto com Rabbit Heart e ter o pico no final da noite com Flashback, é inexplicável.
O mais engraçado, como um bom amigo me diz, estas pessoas não percebem de música. De facto, o que mais se vê é a presença "eu estive lá" do que aqueles que conhecem o reportório ou motivações por detrás de cada nota musical. Um ambiente, acima de tudo, muito fashion.
La Roux finalmente apareceu para um concerto. Uma figura raquítica e um topete a marcar um traço mais masculino, foi puro retrocesso à musicalidade dos anos 80. Gostei mas fiquei com a sensação de ter sido um concerto muito curto.
Nota preta apenas à organização pela péssima ideia de trocar as pulseiras somente à entrada. Três horas de espera é motivo suficiente para pedir reembolso.
Segunda nota preta. Fica aqui a referência ao alinhamento do palco Super Bock. The xx deveria ter tocado antes de Florence. A presença deles fica registada como um flop entre duas vocalistas que se esmeram em palco em detrimento de Romy Madley Croft, que é um ser estático. Ouvi-los no CD equivale ao mesmo.
Hoje há Gossip, Skunk Anansie e Booka Shade.
Só mais uma volta
Só mais uma volta a mim
Só mais uma volta desta ninguém vai cair
Só mais uma vez que vês que ninguém está aqui
Queres só mais uma volta desta ninguém vai cair
Só mais uma volta a mim
Só mais uma volta desta ninguém vai cair
Só mais uma vez que vês que ninguém está aqui
Queres só mais uma volta desta ninguém vai cair
Tempo frio afasta o tempo que nos afastou
Primavera lança o laço que nos amarrou
Tempo quente dá vontade de não resistir
Vai só mais uma volta desta ninguém vai cair
Primavera lança o laço que nos amarrou
Tempo quente dá vontade de não resistir
Vai só mais uma volta desta ninguém vai cair
E ainda te sinto a seguir o rasto que deixo a correr
Ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma vez.
Ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma vez.
Diz-me ao que queres jogar que eu vou querer também
Diz-me quanto queres de mim para te sentires bem
Não te vejo bem ao longe não sei distinguir
Queres só mais uma volta e desta ninguém vai cair
Diz-me quanto queres de mim para te sentires bem
Não te vejo bem ao longe não sei distinguir
Queres só mais uma volta e desta ninguém vai cair
Ainda te sinto a seguir o rasto que deixo a correr
Ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma vez.
Ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma vez.
Diz-me quanto tens de honesto quanto tens de bom
Diz-me quantas provas queres diz-me quanto sou
Já não sinto nada dentro não sei perceber...
Vai só mais uma volta, desta ninguém vai dizer.
Diz-me quantas provas queres diz-me quanto sou
Já não sinto nada dentro não sei perceber...
Vai só mais uma volta, desta ninguém vai dizer.
Ainda te sinto a seguir o rasto que deixo a correr
Ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma vez
Ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma vez
(e aqui em casa não sou a única. A Mami também ...)
“I am in no sense of the word a great artist, not even a great animator; I have always had men working for me whose skills were greater than my own. I am an idea man. I can never stand still. I must explore and experiment. I am never satisfied with my work. I resent the limitations of my own imagination.”
Walt Disney
Walt Disney
Humor, muito sentido de humor. Sem t-shirt para combinar com calor. Jacob eu desenho-te uma roupita é desnecessário andares o filme inteiro em tronco nu, já conhecemos a tatoo (no braço ainda por cima).
E espero, aliás prometo, de agora em diante, nunca mais - para sempre mesmo - pôr os pés no cinema numa noite quente de Verão quando os putos estão todos de férias. Até palmas bateram.
Estou feita poeta. Retiro-me para o meu divino descanso longe da puberdade, fase maravilhosa da vida que fiz questão de passar à frente.
E espero, aliás prometo, de agora em diante, nunca mais - para sempre mesmo - pôr os pés no cinema numa noite quente de Verão quando os putos estão todos de férias. Até palmas bateram.
Estou feita poeta. Retiro-me para o meu divino descanso longe da puberdade, fase maravilhosa da vida que fiz questão de passar à frente.
"Às vezes não percebo nada do que escreves. Quem é ela? És tu?"
Nem sempre sei expressar da forma mais simples. Palavras torcidas também as tenho. Leitora como sou de grandes obras sei que os livros têm por base vivências pessoais, o que não significa necessariamente que se tenham passado com o autor. Comigo é igual. Escrevo porque vi, senti e consegui colocar em palavras. Se é comigo ou com outra pessoa é totalmente irrelevante. O que me interessa aqui, é que de alguma maneira, num texto ou outro, alguém desse lado se identifique com aquilo que escrevi. Se este objectivo não é cumprido, então, ainda tenho muito a desenvolver como escritora.
Nem sempre sei expressar da forma mais simples. Palavras torcidas também as tenho. Leitora como sou de grandes obras sei que os livros têm por base vivências pessoais, o que não significa necessariamente que se tenham passado com o autor. Comigo é igual. Escrevo porque vi, senti e consegui colocar em palavras. Se é comigo ou com outra pessoa é totalmente irrelevante. O que me interessa aqui, é que de alguma maneira, num texto ou outro, alguém desse lado se identifique com aquilo que escrevi. Se este objectivo não é cumprido, então, ainda tenho muito a desenvolver como escritora.
Templo Tanah Lot
* isto para partilhar que este é o meu quingentésimo post neste blogue. Palminhas à Sushi. Caramba, farto-me de escrever. Como presente, este é o meu destino.
Deviam ser dez. Agora à distância faz-se a leve analogia aos groupies dos anos 70, daquele frenesim constante para fazer parte das batidas da bateria. Cada qual trouxe o seu presente. Ela citou Liberdade de Sophia de Mello Breyner. Às tantas, surge um envelope, pacote, embrulho. Qualquer coisa. Eles abriram e contam dez pequenas pastilhas brancas.
Depois do dramatismo da semana, morte de uns, enterro de outros, revivalismo de relações disfuncionais, hiperbolização de amizades, confrontos soviéticos à conta bancária, o luxo de uma percepção sensorial reinterpretada aparentava ser a solução imediata para o esquecimento. Mergulhar nesse bem-estar, pico de euforias agregadas, soava bem melhor do qualquer visão realista da vida de cada um. A sede aumentava, os braços foram lançados ao alto enquanto uns se atiravam para a piscina e outros dançavam pedindo chuva.
Ela subiu. Lá dentro e pela colina fora. No fim, bem em cima, inclinou-se. Em ponta dos pés, aos pés do mundo. Tão convidativo... A brisa passou pelos seus cabelos, soprou em jeito de empurrão. Fechou os olhos e sentiu a felicidade ilusória. Quando quis, teve, a sensação de se deixar cair, recuou. Assim que se lançou de volta à sua realidade, a memória mnémica recordou de olhos bem abertos, aquilo que a completava.
Por mais breve que fosse, precisou dessa felicidade induzia. Corre-lhe o corpo, realizou-a. Sem pensar nas consequências da substância ilícita.
Agora, depois do recuo, descobriu. A que sente não é instantânea. É para ficar, construída aos poucos. Como boa cientista ela sabe, no entanto, que para criar há que destruir.
Eles, lá em baixo, dançavam. A chuva caiu, lavou o espírito. Deram o resto dos presentes. E ali, em conjunto, livres de neurotóxicos, sem qualquer aproximação ao surrealismo, comoveram-se com a união que celebravam. Fosse ela qual fosse, era apenas uma realidade reinterpretada.
Não há praia que me valha ao fim-de-semana.
Já tinha ouvido falar por causa do Silvério mas não fazia a mínima ideia do que se tratava. Deve estar a fazer um mês de existência ali para os lados de Santa Apolónia e já que o comboio vai apitar, convém entrar na carruagem.
O melhor é viajar no tejadilho, ou neste caso, no terraço. Um ambiente boémio, num lugar aparentemente infinito, que se estende pela linha do Tejo e do comboio. Aproveitar as velhas cadeiras do Alfapendular, jogar matrcos ou simplesmente abanar o pé ao som do DJ, Odessa, o Clube Ferroviário, é o comboio a não perder. Pelo menos, enquanto não virar moda. Recomendo.
O melhor é viajar no tejadilho, ou neste caso, no terraço. Um ambiente boémio, num lugar aparentemente infinito, que se estende pela linha do Tejo e do comboio. Aproveitar as velhas cadeiras do Alfapendular, jogar matrcos ou simplesmente abanar o pé ao som do DJ, Odessa, o Clube Ferroviário, é o comboio a não perder. Pelo menos, enquanto não virar moda. Recomendo.
Eram cerca de dez. Moviam-se em conjunto da sombra para a água. Pelo tamanho, à primeira, pensei que eram elefantes. Isto é, pelo tamanho da tromba. Depois, à medida que avançavam para a água apercebi-me que era uma família de hipopótamos. Ali permaneciam somente com o focinho de fora, enquanto uns e outros chapinhavam. Tinham um ar amigável até iniciarem a sua comunicação em altifalante. Medonho.
Esta é um pacote de experiência aventura da Vida é Bela: Kruger Park na Linha.
Esta é um pacote de experiência aventura da Vida é Bela: Kruger Park na Linha.
Na piscina.
- Tens pé?
- Tenho sempre, não os tiro para nadar!
- Tens pé?
- Tenho sempre, não os tiro para nadar!
in Inimigo Público
Não diria melhor.
Jogadores em pânico com medo que Queiroz substitua piloto a meio do voo de regresso
A selecção chega amanhã, às cinco da manhã, a hora ideal para desembarcar na Portela e que ainda permite a Miguel apanhar o prime-time das discotecas da Margem Sul. O enviado-especial do INIMIGO à África do Sul registou muita apreensão, crises convulsivas de choro e até recusas dos jogadores em embarcar. Simão, nervoso, ainda não parou de fazer a dança do hambúrguer. Corre o boato de que Queiroz, tal como fez no erro da substituição de Hugo Almeida num momento decisivo do Portugal x Espanha, programa trocar o piloto por um Zé Castro qualquer sobre o espaço aéreo espanhol. Alguns seleccionados vão reagir e, imitando o que viram no filme “Voo 93”, planeiam dar luta para evitar que Queiroz e o adjunto Agostinho tomem conta da cabine do piloto. MB