He's like candy... Eat and forget about it.
Também me acontece. Às vezes, simplesmente, não me apetece aturá-los. Homens chatos ou indecisos - que pelos meus cálculos são raros os que não têm essas características - mas é isso, não me apetece... Por todas as vezes que nos fazem sofrer, por todas as vezes que não sabem esperar, por todas as vezes que não nos respeitam, por todas as vezes em que não dá certo. Ficamos sem vontade de arriscar de novo. Dá trabalho e já temos tantos dilemas que o melhor é estar quieta. Quieta.
Depois, nestas alturas do não apetece o que mais fazemos é dar corrida aos ditos chatos ou indecisos. Seja de que maneira for, sabe bem dar-lhes com os pés por todos os motivos já apresentados e mais alguns - se entrar por esse campo nunca mais paro de escrever - tal e qual a um trago agridoce de vingança. O problema é que quando decidimos afastar as moscas, a mensagem transmite-se depressa e às tantas, quando damos por isso desaparece tudo do mapa. Como é que isso acontece? Vocês espalham a palavra "ela não dá corda" e desistem todos de se enforcar? A sério, quando se dá com os pés não é a todo o universo masculino, temos algumas excepções como é evidente. Portanto, comportem-se e não espalhem sinais de fumo ou espetem agulhas de vodu no nosso charme porque ao dispensar um de vocês, estamos a abrir mercado para outros. Entendem?
Não sei se foi do excesso de televisão em criança ou de livros na adolescência mas a verdade é que tenho uma imaginação fértil. Tão fértil que até bloqueia quando tento perceber de onde vêm os sons, normalmente a partir da meia-noite, que oiço quando me deito. Vivo no último andar, por cima do meu piso estão as arrecadações, portanto a lógica que é o vizinho de cima em festa não faz sentido.
O que eu oiço é um constante serrar, martelar, passos largos e pesados e com raios, não faço a mais pequena ideia de onde vem tanto ruído. Não me atrevo a ir a meio da noite à arrecadação porque dispenso cruzar-me lá com a criança desaparecida (que por mero acaso aparece no filme REC cheia de raiva - a doença mesmo) e que me puxe pelas pernas tal e qual o final do filme. Não me apetece. E cismo com isto porque o som vem de cima. Há também a teoria que vem do prédio do lado. Ok, parece-me razoável. Intriga-me, no entanto, o porquê do ruído e principalmente por ser todos os dias a partir da mesma hora.
Considerei ainda ter vizinhos carpinteiros que com o seu talento concebem caixões. Claro que tem de ser algo mórbido, só isso é que faz sentido. Também conspirei outro ponto de vista, tenho ao meu lado os realizadores do filme Cubo e têm andado a experimentar novas armas psicadélicas para introduzir na sequela Cubo 3 - A madeira assassina. Pelos ruídos o material só pode ser madeira.
Despejo isto aqui porque ando a bloquear a minha imaginação. Ao escrever as ideias espero libertar espaço na memória e assim refresco o sistema.
O que eu oiço é um constante serrar, martelar, passos largos e pesados e com raios, não faço a mais pequena ideia de onde vem tanto ruído. Não me atrevo a ir a meio da noite à arrecadação porque dispenso cruzar-me lá com a criança desaparecida (que por mero acaso aparece no filme REC cheia de raiva - a doença mesmo) e que me puxe pelas pernas tal e qual o final do filme. Não me apetece. E cismo com isto porque o som vem de cima. Há também a teoria que vem do prédio do lado. Ok, parece-me razoável. Intriga-me, no entanto, o porquê do ruído e principalmente por ser todos os dias a partir da mesma hora.
Considerei ainda ter vizinhos carpinteiros que com o seu talento concebem caixões. Claro que tem de ser algo mórbido, só isso é que faz sentido. Também conspirei outro ponto de vista, tenho ao meu lado os realizadores do filme Cubo e têm andado a experimentar novas armas psicadélicas para introduzir na sequela Cubo 3 - A madeira assassina. Pelos ruídos o material só pode ser madeira.
Despejo isto aqui porque ando a bloquear a minha imaginação. Ao escrever as ideias espero libertar espaço na memória e assim refresco o sistema.
*cortesia intimissimi
É o que me dá, quando passo por ti na rua. Ainda por cima agora estás em toda a parte. Deves pensar que és Deus ou algo semelhante. Ora estás de pé, ora está deitada. Até a fazer o pino estarias maravilhosa. Por isso é que me dá assim uma raivinha cada vez que me cruzo contigo. Mas é só uma, porque quando isso acontece, vou a caminho do ginásio matar-me entre aulas de Bundakiller e Pilates. Só que essa sensação é passageira. Mal ponho as patas de novo na rua lá estás tu de lingerie, magra e alta, alta e magra, entre palhas deitada com um ar assim a cair para o divino. Cabra.
Ao fim de dez anos as duas amigas caminham lado a lado, ora porque a uma lhe falta o vidro do carro ora porque à outra lhe falta o dito carro por inteiro e chegam a esta brilhante conclusão:
- Um Brad Pitt pela manhã, um Jude Law* a seguir ao almoço e um Colin Farrel ao jantar.
- E o George Clooney after-hours.
Muito bom. A mente feminina também o seu quê de delírio. É saudável imaginar, diverte-nos por mais que não passe ao plano da concretização. E este menu é o mais puro manjar das deusas.
A propósito...
- Um Brad Pitt pela manhã, um Jude Law* a seguir ao almoço e um Colin Farrel ao jantar.
- E o George Clooney after-hours.
Muito bom. A mente feminina também o seu quê de delírio. É saudável imaginar, diverte-nos por mais que não passe ao plano da concretização. E este menu é o mais puro manjar das deusas.
A propósito...
cortesia i can read
*Agradecimento especial à Marlucinha pelo seu excelente gosto
Sou considerada para todos os efeitos totalmente loira porque está um dia maravilhoso de sol e eu de pernil esticado, em modo convalescença, a recuperar da árdua noite luxiana.
Com isto, um rebolar constante de gargalhadas contorcionistas, por recordar na minha memória de curto prazo, determinadas pompas e circunstâncias da vida noctívaga que tanto me leva a crer que a insanidade mental dos homens prevalece sobre qualquer tipo de álcool que se possa consumir.
A sério, a falta de massa cinzenta sobressai até no singelo cumprimento de dizer olá, que para todos os efeitos faz dos homens, loiros de domingo.
Com isto, um rebolar constante de gargalhadas contorcionistas, por recordar na minha memória de curto prazo, determinadas pompas e circunstâncias da vida noctívaga que tanto me leva a crer que a insanidade mental dos homens prevalece sobre qualquer tipo de álcool que se possa consumir.
A sério, a falta de massa cinzenta sobressai até no singelo cumprimento de dizer olá, que para todos os efeitos faz dos homens, loiros de domingo.
Que seja puro cliché, pouco me importa. O que mais associo a esta entrada de pólen e aparecimento de jardins verdejantes é de facto, o pulsar do coração apaixonado. É inegável que o amor começa, ou neste caso recomeça, na Primavera. E com isso, uma quantidade interminável de pirosos com um coração saltitante e efervescente.
O melhor disto tudo, é aquela fase em que se conhece alguém. Ou a que te dás a conhecer. Como crianças a brincar ao esconde-esconde, em que damos um pouco e o resto fica para o mistério da descoberta, aos bocadinhos, que faz crescer a curiosidade alheia.
E eu vou começar a entupir-me com anti-histamínico a ver se evito tal alergia, comum a maioria dos mortais, que no entanto, por razões diversas, pretendo manter-me imune. Contudo, não é tarefa fácil. Bem lá no fundo, até que me apetece. Uma discussão que borbulha doida entre o Tico e o Teco.
O melhor disto tudo, é aquela fase em que se conhece alguém. Ou a que te dás a conhecer. Como crianças a brincar ao esconde-esconde, em que damos um pouco e o resto fica para o mistério da descoberta, aos bocadinhos, que faz crescer a curiosidade alheia.
E eu vou começar a entupir-me com anti-histamínico a ver se evito tal alergia, comum a maioria dos mortais, que no entanto, por razões diversas, pretendo manter-me imune. Contudo, não é tarefa fácil. Bem lá no fundo, até que me apetece. Uma discussão que borbulha doida entre o Tico e o Teco.
Assim que puder, acrescento umas breves considerações sobre essa maravilhosa estação.
Foi um Benfica de Lucho.
Fiz a mala e senti-me no filme. Tudo organizado e encaixado no sítio certo. Agora são mais umas milhas e depois aterro aqui e faço de conta que sou piloto de automóveis.
Boa vida a minha.
Boa vida a minha.
Finalmente um programa à minha medida.
Tenho que gravar a série "Perdidos" porque perco-me sempre nos episódios.
Estou turca para te ver.
Quando um homem promete mundos e fundos é porque está prestes a tramar alguma - se é que já não o fez. Equivale ao ditado, quando a esmola é muita o pobre desconfia.
Tenho dito.
Tenho dito.
Não sou eu. São as conterrâneas do verdadeiro sushi. Basicamente andam à caça de um homem que as sustente.
E eu até podia tentar caçar um desses para mim mas não vou pela simples razão que é difícil. Difícil não, quase impossível arranjar um marido em Portugal que ganhe cerca de 80 mil euros por ano, que não me faça conviver com os seus pais e acima de tudo, cuide de mim.
O máximo que se consegue é um quartinho na casa dos pais e para alegrar a vista, a conta bancária nunca tem mais de três dígitos.
Cortesia: i/Reuters
All we have is a bunch of yesterdays and a few tomorrows.
Não percebo. Juro que não percebo. E já lá vão, afinal, 10 meses.
Work still in progress. Faz-me lembrar a Internet que encrava, logo quando o download está a terminar. Igualzinho.
A minha amiga saiu do trabalho há duas semanas e hoje consegui arranjar outro. Eu ainda aqui estou, no mesmo sitio em que ficamos. Não percebo. Estou feliz por ela. No entanto, não percebo.
Alguém que me explique o que faço de errado?
Work still in progress. Faz-me lembrar a Internet que encrava, logo quando o download está a terminar. Igualzinho.
A minha amiga saiu do trabalho há duas semanas e hoje consegui arranjar outro. Eu ainda aqui estou, no mesmo sitio em que ficamos. Não percebo. Estou feliz por ela. No entanto, não percebo.
Alguém que me explique o que faço de errado?
Quem é que dá os nomes às fobias?
Gostava de conhecer essa mente idiota.
E já agora...
...Medo de misseis? Medo de rir? Medo de manter a cabeça erguida? Quem tem esses medos que se apresente. Juro que me faz confusão a quantidade de fobias que existe. Se eu sofresse de verbofobia com ideofobia, este blogue nem saia do pensamento.
Será que existe blogofobia? Pessoas com medo de blogues.
Pois claro, o blogue pode saltar do ecrã transformar-se no holograma do autor, dar dois tabefes ao dito ou então por um autocolante na lapela do casaco a dizer: Folhas Soltas notificou-te como Blogofobo. E aparecem uns atrás com os i like it!
Falo dessa estrela gigante que tanto nos fascina, o Sol. Já estive na praia a comer um gelado enquanto ele o derretia, num caldo suave e cremoso, eu com um olhar esbugalhado e guloso, devorei-o em poucos momentos.
Este é um dos pequenos prazeres de não trabalhar. Ser terça-feira, estar Sol e poder caminhar no paredão enquanto as ondas entre discussão de vai e vem, desarrumam a areia e arejam as minhas ideias.
Agora sim é oportuno dizer, boa semana a todos.
No fim do mês, aposto que têm mais sensações do que eu quando olham para a conta bancária.Para mim, é um buraco vazio. Redundante.
Para todos os colegas da minha área, aqui está um grupo que é capaz de ser boa ideia. Já que empresas como a Optimus colocam anúncios de vagas no FB, podemos facilitar a vida deles e mostrar quem somos e o que procuramos. É acreditar que pode dar certo.
Ao que parece Kathryn Bigelow puxou a red carpet a James Cameron, o seu ex-marido. Declarou, sem medo, Estado de Guerra a Avatar e entra assim para a história ao ser a primeira mulher a vencer a categoria de "melhor director". E levou outras estátuas, seis acho, como a de melhor filme.
O que gostei nestes óscares? Da cara de nabo de George Clooney. Nem estar entre dois amores (uma em Nas Nuvens outra no Lago Cuomo) melhorou o seu sentido de humor.
PS:Entretanto tive oportunidade de ver o desfile das estrelas. Dei por mim a achar que podia ser como a Zoe-qualquer-coisa-que-costuma-passar-na-Sic-Mulher porque vi seis (é difícil escolher o preferido, por mim teria todos no armário) dos vestidos que usaria com certeza para um eventos destes. Falo de Eli Saab, Armani Privé, Chanel e Versace.
O que gostei nestes óscares? Da cara de nabo de George Clooney. Nem estar entre dois amores (uma em Nas Nuvens outra no Lago Cuomo) melhorou o seu sentido de humor.
PS:Entretanto tive oportunidade de ver o desfile das estrelas. Dei por mim a achar que podia ser como a Zoe-qualquer-coisa-que-costuma-passar-na-Sic-Mulher porque vi seis (é difícil escolher o preferido, por mim teria todos no armário) dos vestidos que usaria com certeza para um eventos destes. Falo de Eli Saab, Armani Privé, Chanel e Versace.
Alice não é para crianças. Pelo menos na versão de Tim Burton. De qualquer maneira, recordar histórias de criança é sempre uma fantasia.
A história de Alice está fiel e ganha pontos pelo argumento divertido e arrojado. Destaco o Chapeleiro, excentricamente interpretado por Johnny Depp que faz jus à peruca que usa, porque dá aquele toque de muiticidade que tanto nos apraz encontrar nos papéis do actor e enriquece os filmes.
E porque as crianças não devem ver este filme?
Porque durante o filme, em uma loucura saudável para a maturidade de um adulto, fala-se em cortar cabeças a torto e a direito; Alice atravessa o rio por cima das cabeças decapitadas; porque se a Rainha cabeçuda-de-Copas não gosta, corta-se a cabeça; o lagarto não pára de fumar e às tantas até ficamos ligeiramente mocados (se é essa a expressão legalmente correcta) e também desejamos cortar cabeças; o Chapeleiro não manda uma para a caixa com tanta insanidade; o mini rato (que é em toda a sua qualidade fêmea mas a palavra no feminino não soa tão bem) tem a mania que é grande e adora arrancar olhos; há um coelho escanzelado e neurótico (aquele que bebe chá) que inevitavelmente destrói qualquer enxoval em três tempos porque atirar loiça à cabeça das que sobram faz-lhe o gosto... Enfim, a não piorar, no meio desta confusão, Alice decapita aquele misto de dinossauro do Parque Jurássico com barata tostada - o mauzão da fita - e o futterwacken (interessantíssima esta palavra) transforma-se no momento mais gratificante ou gracioso de todo o filme dado o seu irrealismo (ou surrealismo?). Portanto não é aconselhável a crianças. Só as que o são de espírito para se deixarem encantar pela perspectiva de Burton a um dos contos mais tradicionais, onde o disparate nos recorda a interminável capacidade de imaginação da nossa mente.
Entretanto, a Rainha de Branco está divinal. Os gesticular constante das mãos entre tamanha brancura dá uma nova cor a Anne Hathaway, que se revela uma excelente actriz.
Um à parte, não fosse eu lady. Quando o Chapeleiro regressa ao seu passado, ou seja, na cena em que conta a Alice o que aconteceu no país das Maravilhas, fica com um cabelo igual ao meu nos dias de chuva. Adorei.E o guarda roupa dela, também. A falar nisso, dava-me imenso jeito um Chapeleiro daqueles, que além de chapéus, óbvio, faz vestidos de princesa em poucos segundos.
Um outro à parte: lembrem-me para nunca mais por os pés no cinema do Saldanha Residence. O atendimento é tremendamente horrendo, desde a bilheteira à entrada da sala em que a priori se limpam os óculos e não se faz barulho na sala.
PS: Não chego com os pés ao chão. Quem me arranja um porco?
A história de Alice está fiel e ganha pontos pelo argumento divertido e arrojado. Destaco o Chapeleiro, excentricamente interpretado por Johnny Depp que faz jus à peruca que usa, porque dá aquele toque de muiticidade que tanto nos apraz encontrar nos papéis do actor e enriquece os filmes.
E porque as crianças não devem ver este filme?
Porque durante o filme, em uma loucura saudável para a maturidade de um adulto, fala-se em cortar cabeças a torto e a direito; Alice atravessa o rio por cima das cabeças decapitadas; porque se a Rainha cabeçuda-de-Copas não gosta, corta-se a cabeça; o lagarto não pára de fumar e às tantas até ficamos ligeiramente mocados (se é essa a expressão legalmente correcta) e também desejamos cortar cabeças; o Chapeleiro não manda uma para a caixa com tanta insanidade; o mini rato (que é em toda a sua qualidade fêmea mas a palavra no feminino não soa tão bem) tem a mania que é grande e adora arrancar olhos; há um coelho escanzelado e neurótico (aquele que bebe chá) que inevitavelmente destrói qualquer enxoval em três tempos porque atirar loiça à cabeça das que sobram faz-lhe o gosto... Enfim, a não piorar, no meio desta confusão, Alice decapita aquele misto de dinossauro do Parque Jurássico com barata tostada - o mauzão da fita - e o futterwacken (interessantíssima esta palavra) transforma-se no momento mais gratificante ou gracioso de todo o filme dado o seu irrealismo (ou surrealismo?). Portanto não é aconselhável a crianças. Só as que o são de espírito para se deixarem encantar pela perspectiva de Burton a um dos contos mais tradicionais, onde o disparate nos recorda a interminável capacidade de imaginação da nossa mente.
Entretanto, a Rainha de Branco está divinal. Os gesticular constante das mãos entre tamanha brancura dá uma nova cor a Anne Hathaway, que se revela uma excelente actriz.
Um à parte, não fosse eu lady. Quando o Chapeleiro regressa ao seu passado, ou seja, na cena em que conta a Alice o que aconteceu no país das Maravilhas, fica com um cabelo igual ao meu nos dias de chuva. Adorei.E o guarda roupa dela, também. A falar nisso, dava-me imenso jeito um Chapeleiro daqueles, que além de chapéus, óbvio, faz vestidos de princesa em poucos segundos.
Um outro à parte: lembrem-me para nunca mais por os pés no cinema do Saldanha Residence. O atendimento é tremendamente horrendo, desde a bilheteira à entrada da sala em que a priori se limpam os óculos e não se faz barulho na sala.
PS: Não chego com os pés ao chão. Quem me arranja um porco?
Para mim, o silêncio é também a mais perfeita expressão de comunicação. Diz tudo, sem dizer nada.
Tem atribuições intermináveis. Pode ser o silêncio eterno, o silêncio de quem vira costas, de quem não sabe o que responder, o silêncio de constrangimento, de cumplicidade... De tudo o que é necessário preencher e nem sempre se sabe como.
O silêncio é a ausência de palavras e ruído. No entanto, esta falta incomoda mais do que o bater constante de panelas, house em dias de enxaqueca, o gritar ou antes o berrar de criança, aviões e ambulâncias.
O silêncio diz tudo, sem dizer nada. E tudo o que diz, é difícil decifrar.
Bom fim-de-semana ao silêncio da chuva
*Cortesia i'm still watching the days go by
Ora de um lado temos The xx e La Roux no Alive e do outro The Temper Trap, John Butler Trio e Empire of de Sun no Super Bock. E eu, vou a todos! óbvio...
Querido Verão não te demores a chegar, a minha agenda já tem tantos programinhas. Preciso mesmo da tua presença.
Querido Verão não te demores a chegar, a minha agenda já tem tantos programinhas. Preciso mesmo da tua presença.
O novo álbum "Black Light" dos Groove Armada merece um repeat a caminho da noite. O registo electrónico mantém-se intacto ao fim de três anos de ausência mas que rapidamente recupera um lugar nas tabelas com os singles I won't kneel e Paper Romance.
Os vocais contam com a participação de Bryan Ferry, Fenech-Soler, Jess Larrabee, Nick Littlemore, SaintSaviour e Will Young.
Ouvir aqui.
Os vocais contam com a participação de Bryan Ferry, Fenech-Soler, Jess Larrabee, Nick Littlemore, SaintSaviour e Will Young.
Ouvir aqui.
Lux enviou-me um pedido de amizade. Aceitei.
Mas tenho a dizer, a nossa amizade sempre foi Frágil.
(ai estes trocadilhos)
Mas tenho a dizer, a nossa amizade sempre foi Frágil.
(ai estes trocadilhos)
Sabem aquelas bonecas de trapo muito engraçadas - cheias de cor, padrões e rabinhos de porco no cabelo - mas que mal tentamos por em pé escangalham-se pelas pernas abaixo? Sou tal e qual, no factor moral. Ora tem imensa piada e cor, ora não aguenta por cinco minutos a fasquia lá no alto.
Motivo-me com um assunto, atiro-me de cabeça. Arranjo ideias, tento pô-las em prática. Cinco minutos depois, é um desatino. Quando surgem os primeiros entraves entro em combustão e o raio da moral estatela-se no chão.
Por exemplo, vi o Super Bock Super Blog Awards. Gostei da ideia, e dado o realismo virtual, quero é dar a conhecer o que escrevo... Até aqui corre tudo bem, o número de visitas até tem aumentado. Mas a curiosidade matou o gato, como o Sushi me Mata e vou de volta em meia espreitar o sítio da Super Bock para ver o ranking. Meu espanto, a criatividade está lá no género fotográfico no blogue Por uma Unha Negra e depois o top ten perde-se um pouco com participações de blogues de passatempos. Obviamente que sítios como estes têm imensos votos, porque ganhar prémios, não há quem não goste.*
*E no fundo, no fundo... Até gostava do barril da Super Bock cá em casa!
(Ok, confesso: se ultrapassar o radar de imperial também me estatelo no chão. Sempre por um bom motivo, literalmente).
Motivo-me com um assunto, atiro-me de cabeça. Arranjo ideias, tento pô-las em prática. Cinco minutos depois, é um desatino. Quando surgem os primeiros entraves entro em combustão e o raio da moral estatela-se no chão.
Por exemplo, vi o Super Bock Super Blog Awards. Gostei da ideia, e dado o realismo virtual, quero é dar a conhecer o que escrevo... Até aqui corre tudo bem, o número de visitas até tem aumentado. Mas a curiosidade matou o gato, como o Sushi me Mata e vou de volta em meia espreitar o sítio da Super Bock para ver o ranking. Meu espanto, a criatividade está lá no género fotográfico no blogue Por uma Unha Negra e depois o top ten perde-se um pouco com participações de blogues de passatempos. Obviamente que sítios como estes têm imensos votos, porque ganhar prémios, não há quem não goste.*
*E no fundo, no fundo... Até gostava do barril da Super Bock cá em casa!
(Ok, confesso: se ultrapassar o radar de imperial também me estatelo no chão. Sempre por um bom motivo, literalmente).
- Marcar consultas
- Agendar o CU
- Passear na Marginal porque até espreitou o Sol
- Ver todas as séries e filmes de forma (i)legal
- Brincar aos blogues
- Procurar pós-graduações e mestrados
- Criar uma agenda de concertos
- Olhar para o tecto e ver as infiltrações
- Arrumar o armário e doar roupas
- Procurar mezinhas para unhas, cabelo, pele e etc...
- Ver as tulipas a murchar
Ouvir a musiquinha Farmville e cont(orn)ar carneiros.
É esta a distância a que estou de arranjar emprego. A um micro-nano-segundo. Enviar CV's com fartura é a minha especialidade, no entanto, raras as vezes que tenho respostas porque só querem recém-licenciados, estágios profissionais e exploração. Não consigo perceber onde encaixam as minhas qualificações neste mundo.
Depois dizem-me, tens de sair de Portugal. Começa-me a irritar à séria a postura de quem está de fora e não vê a minha realidade. Quero trabalhar em jornalismo, além do português, sei outras línguas mas não as escrevo na perfeição. Ora, nem todos simpatizam com esse facto e lá fico eu nas respostas nulas. O pior para mim é quando me dizem tens de procurar em outra área. Mas porquê? Estão a fazer o que gostam porque não hei-de seguir o mesmo caminho? Eu só estou a levar mais tempo a lá chegar, tenho sido paciente comigo e com o tempo.
Mas farta.
Principalmente as opiniões alheias e olhar de condenação como se eu não estivesse a fazer nada para sair deste pseudo-desemprego. Há nove meses nisto e a um micro-nano-segundo de conseguir.
Depois dizem-me, tens de sair de Portugal. Começa-me a irritar à séria a postura de quem está de fora e não vê a minha realidade. Quero trabalhar em jornalismo, além do português, sei outras línguas mas não as escrevo na perfeição. Ora, nem todos simpatizam com esse facto e lá fico eu nas respostas nulas. O pior para mim é quando me dizem tens de procurar em outra área. Mas porquê? Estão a fazer o que gostam porque não hei-de seguir o mesmo caminho? Eu só estou a levar mais tempo a lá chegar, tenho sido paciente comigo e com o tempo.
Mas farta.
Principalmente as opiniões alheias e olhar de condenação como se eu não estivesse a fazer nada para sair deste pseudo-desemprego. Há nove meses nisto e a um micro-nano-segundo de conseguir.
Deitar-me às 2:51da manhã sabendo que afinal o mundo não está perdido:
La Roux + The xx = Optimus Alive / 8 Julho
La Roux + The xx = Optimus Alive / 8 Julho
Oferta: Estágio IEFP (ou profissional, como quiserem)
Designação: Procurar-me emprego.
Envio de CV's para mata.sushi@gmail.com
Designação: Procurar-me emprego.
Envio de CV's para mata.sushi@gmail.com
Pus uma petição ao Grandalhão lá de cima mas cheira-me que ele é como o Ministro das Finanças, não da conta do recado.
- Job hunting.
A canção que gostaria de ouvir no seu casamento:
Wilco w/Feist - "You and I"
A canção ideal para procriar junto à lareira:
John Mayer - "Your body is a wonderland"
A melhor canção (de sempre) retirada de um filme:
Michael Cera and Ellen Page - "Anyone Else but you" (Juno)
A canção que gostaria que tocasse no seu funeral:
Youth Group - "Forever Young"
A canção que o transporta imediatamente até à infância:
Kim Carnes - Bette Davis Eyes
Cortesia blog Radar.
Wilco w/Feist - "You and I"
A canção ideal para procriar junto à lareira:
John Mayer - "Your body is a wonderland"
A melhor canção (
Michael Cera and Ellen Page - "Anyone Else but you" (Juno)
A canção que gostaria que tocasse no seu funeral:
Youth Group - "Forever Young"
A canção que o transporta imediatamente até à infância:
Kim Carnes - Bette Davis Eyes
Cortesia blog Radar.
Estava assim com uma dúvida de português e fui então ao dicionário ver se me podia orientar. O que lá vem é que entrevista significa - conversa com uma pessoa para a interrogar sobre os seus actos, ideias e projectos, a fim de publicar ou difundir o seu conteúdo ou de a utilizar para fins de análise (inquérito de opinião) - acho que o Miguel Sousa Tavares não tem noção disso. Responde sempre às suas questões, nem dá tempo para os entrevistados abrirem a boca.
Arrogância a mais.Fica a minha opinião.*
*Ou será que também já me estiquei na minha liberdade de expressão?
*Ou será que também já me estiquei na minha liberdade de expressão?
Ultimamente sou levada a crer que os músicos são formados em biologia na vertente de zoologia, ou pelo menos é o que parece, a julgar pelos nomes das bandas - Panda Bear, Grizzly Bear, Animal Collective...