Encontrei há escassos minutos o escritor José Luis Peixoto, que um dia confundi com o Luis Pedro Nunes a quem quis na verdade entregar um CV online numa dessas noites de perdição no Lux, mas acontece que hoje sim, cruzei-me com o escritor e confesso que o reconheci pelas suas inúmeras tatuagens e não fazia puto ideia que tinha criança e esposa (se é que o acompanhavam ou seriam outros clientes do hipermercado) e apercebi-me, c'um caneco nunca li nada dele, minto, li escassas linhas numa revista qualquer, mas enjoou-me nos primeiros instantes de maneiras a que não sou fã de cromos repetidos, logo nunca mais peguei em nada que ele escrevesse, mas o look é totalmente anti-escritor porque eu sou fã de escritores compostos como era o Fernando Pessoa porque davam mais seriedade à escrita, por isso eu acho que ele não deve ser lá grande coisa, gostos são gostos e eu também gosto de mandar postas de pescada sobre quem não conheço e dizer que não gosto.
Gostei das tatuagens.
Gostei das tatuagens.
Porque o Verão acaba em morte lenta... Porque se aproxima uma época de renovação. Porque chegou a minha oportunidade.
Cool!
Cool!
Dizem que os morangos são o fruto da estação. Sumo natural combinado com água russa (o empregado de bar não percebeu a piada, lá tive que puxar pelo meu enferrujado russo e frisar vodka) deu-me precisamente capacidades sobrenaturais, tipo 3D, para assimilar mais um casamento.
Dei por mim sentada numa mesa, vários casais e eu solteira, em pura celebração com prato extra de ameijoas e copo de vinho branco sempre cheio até estatelar um no meu prato, convicta de que é divertido ser solteira e ir a casamentos. Para ver o que é isso de amar alguém, essa coisa de querer viver ao lado de uma cara metade e que por razões inexplicáveis a metade é aquela e mais nenhuma outra, excepto para os praticantes de poligamia, que em termos matemáticos conseguem viver com dois terços, um quarto, por aí fora... Onde é que ia? ah... Dei por mim a constatar que afinal em certos casamentos ir sozinha é chato porque somos cobiçadas pelos poucos solteiros, e uma vez que andamos todos a tirar curso de russo, especializado em sumo de morango, dá em resultados pouco gratificantes, mais precisamente em brutas amnésias e pouco para contar.
Não me lembro de ficar em estado catatónico à custa de morangos. Começo, à distância, a achar que tem outro fruto pelo meio. Provavelmente o contágio de poder acreditar em histórias de Cinderela e outras magricelas da Disney, que os finais são sempre cor-de-rosa, que usar um dia o vestido branco e subir ao altar tem em si a concretização mais profunda de qualquer mulher. Depois fica-se sóbrio, acabam-se os morangos, enfrenta-se a realidade e dois dias depois vê-se o casal recém-abençoado feliz e sorridente.
Eu cá vou à procura de morangos. Fruta da época. Dizem que tem poderes, antioxidantes...
Dei por mim sentada numa mesa, vários casais e eu solteira, em pura celebração com prato extra de ameijoas e copo de vinho branco sempre cheio até estatelar um no meu prato, convicta de que é divertido ser solteira e ir a casamentos. Para ver o que é isso de amar alguém, essa coisa de querer viver ao lado de uma cara metade e que por razões inexplicáveis a metade é aquela e mais nenhuma outra, excepto para os praticantes de poligamia, que em termos matemáticos conseguem viver com dois terços, um quarto, por aí fora... Onde é que ia? ah... Dei por mim a constatar que afinal em certos casamentos ir sozinha é chato porque somos cobiçadas pelos poucos solteiros, e uma vez que andamos todos a tirar curso de russo, especializado em sumo de morango, dá em resultados pouco gratificantes, mais precisamente em brutas amnésias e pouco para contar.
Não me lembro de ficar em estado catatónico à custa de morangos. Começo, à distância, a achar que tem outro fruto pelo meio. Provavelmente o contágio de poder acreditar em histórias de Cinderela e outras magricelas da Disney, que os finais são sempre cor-de-rosa, que usar um dia o vestido branco e subir ao altar tem em si a concretização mais profunda de qualquer mulher. Depois fica-se sóbrio, acabam-se os morangos, enfrenta-se a realidade e dois dias depois vê-se o casal recém-abençoado feliz e sorridente.
Eu cá vou à procura de morangos. Fruta da época. Dizem que tem poderes, antioxidantes...
«O medo é uma cena que a mim não me assiste».
Não sei se a brisa quente que rompia pela janela era mais quente que o seu corpo colado ao meu. Aliás, nós produzimos invariavelmente um microclima anatómico, faíscas, brasas, ardentes entre beijos e o desejo de sempre pertencer. Assim, aquele vento quente, leve, sobrevoava o nosso corpo, desenhava os contornos da nossa composição e enriquecia esse calor, por nós gerado. Por incrível que possa parecer, a cama permanecia sempre à mesma temperatura. Pouco trocamos em palavras. Os gestos foram mais intensos. Invasivos. Ao ponto de serem reais, palpáveis. Pu-los, agora, ali na estante. Como troféus. Dá-me prazer... Contemplar por tempo indeterminado a fugacidade das relações. Tanto são, tanto estão como acabo livre. Esta vontade de ser por inteira, intrínseca aos meus desejos egoístas, sem entrega divina, daquelas cláusulas fantasiosas de amor verdadeiro, fábulas dos tontos contos.
O corpo não arrefece a temperatura. A brisa, atrás do vidro reluzente, aguarda, por uma nova oportunidade de entrada. Diz-se que água mole em pedra dura... A, mim, só cura.
O corpo não arrefece a temperatura. A brisa, atrás do vidro reluzente, aguarda, por uma nova oportunidade de entrada. Diz-se que água mole em pedra dura... A, mim, só cura.
é só para dier que o senho dr me recomendddouu este medicamento, porque caramba doi-me a coluna, de tanto conduzir.
Sirdlaud é um relaxante muscular de acção central, sendo o seu principal local de acção a medula espinhal. Inibe preferencialmente os mecanismos polissinápticos responsáveis pelo tono muscular excessivo, principalmente através da redução da libertação de aminoácidos excitatórios interneuronais. O medicamento não afeta a transmissão neuromuscular. SIRDALUD é bem tolerado e eficaz tanto contra os espasmos musculares dolorosos agudos como contra a espasticidade crónica de origem espinhal e cerebral. Reduz a resistência a movimentos passivos, alivia os espasmos e o clono e melhora a força muscular voluntária.
(nao distingo a esta hora o pt de pt do pt do br. até manhã)
Sirdlaud é um relaxante muscular de acção central, sendo o seu principal local de acção a medula espinhal. Inibe preferencialmente os mecanismos polissinápticos responsáveis pelo tono muscular excessivo, principalmente através da redução da libertação de aminoácidos excitatórios interneuronais. O medicamento não afeta a transmissão neuromuscular. SIRDALUD é bem tolerado e eficaz tanto contra os espasmos musculares dolorosos agudos como contra a espasticidade crónica de origem espinhal e cerebral. Reduz a resistência a movimentos passivos, alivia os espasmos e o clono e melhora a força muscular voluntária.
(nao distingo a esta hora o pt de pt do pt do br. até manhã)
Às vezes, quando não tenho nada para fazer, venho aqui a net, na esperança de quê? De me entreter. E dou por mim profundamente aborrecida, porque aqui não há nada para se fazer. Ora vou ao Facebook, ora venho aqui ao blogue, ora procuro mezinhas para o cabelo crescer, e bolas, que aborrecida que sou, pois esta trampa de tão extensa que é, não me dá nada de útil para fazer.
Com isto, só posso resumir, que a Google é a maior porque disponibiliza o jogo Angry Birds aqui no meu Baby Tosh e pronto, é uma animação pegada atirar com pássaros a coisas como pedras que felizmente caem sobre os sapos malandros que roubaram ovos aos pássaros, daí andarem zangados, e com razão, e na vida real também devia ser permitido atirar com coisas a quem rouba que é para não haver cá maldades. Mas há na Bíblia acontece tudo ao contrário, Jesus morre crucificado, de maneiras a que, eu sou a favor de pássaros furiosos contra sapos malandros. Mas também, se não houvesse sapos, eu também não tinha mesmo nada de nada para fazer aqui na net.
E posto isto, uma boa noite a todos. Saudades.
Com isto, só posso resumir, que a Google é a maior porque disponibiliza o jogo Angry Birds aqui no meu Baby Tosh e pronto, é uma animação pegada atirar com pássaros a coisas como pedras que felizmente caem sobre os sapos malandros que roubaram ovos aos pássaros, daí andarem zangados, e com razão, e na vida real também devia ser permitido atirar com coisas a quem rouba que é para não haver cá maldades. Mas há na Bíblia acontece tudo ao contrário, Jesus morre crucificado, de maneiras a que, eu sou a favor de pássaros furiosos contra sapos malandros. Mas também, se não houvesse sapos, eu também não tinha mesmo nada de nada para fazer aqui na net.
E posto isto, uma boa noite a todos. Saudades.
O que eu sei é que Oliveira de Azeméis é pobre, triste e envelhecida, mas as pessoas são simpáticas e tornam o lugarejo aprazível. Perdi-me a caminho do hotel entre a Maia e Porto, e sim, eu sabia que só tinha oito quilómetros pelo meio, mas que fazer a parva do GPS disse para eu virar à direita. Nisto, ando eu a fazer carreira. Lá falo alemão, sorrio e conheço novas gentes.
Quando cheguei a Tomar, chegou aquando da minha chegada, o senhor primeiro ministro, e que por causa dele, tive de andar cinco quilómetros a pé, rico exercício porque o senhor primeiro ministro lá andava entre tabuleiros e eu, hospedada nos Templários tive que ir dar uma volta. Vi o concerto até ao fim, confesso pela primeira vez, lidei com o fanatismo das fãs, taradas, lutam umas contra as outras pela atenção do músico, pedincham-me passes de entrada, brindes, bonés e mais que tal, e lá pelo meio do caos é que percebi que o hotel até tinha piscina e podia ter dando uns bons mergulhos. A comida esgotou nos restaurantes, sorte a minha que o hotel nos servia.
Estou de volta. Estou cansada. Emocionei-me com uma das fãs, com cancro da mama evidente no corpo, ela chorou porque as músicas dão-lhe alento. Com estas pequenas coisas, cresce a minha vontade de continuar a fazer carreira.
Quando cheguei a Tomar, chegou aquando da minha chegada, o senhor primeiro ministro, e que por causa dele, tive de andar cinco quilómetros a pé, rico exercício porque o senhor primeiro ministro lá andava entre tabuleiros e eu, hospedada nos Templários tive que ir dar uma volta. Vi o concerto até ao fim, confesso pela primeira vez, lidei com o fanatismo das fãs, taradas, lutam umas contra as outras pela atenção do músico, pedincham-me passes de entrada, brindes, bonés e mais que tal, e lá pelo meio do caos é que percebi que o hotel até tinha piscina e podia ter dando uns bons mergulhos. A comida esgotou nos restaurantes, sorte a minha que o hotel nos servia.
Estou de volta. Estou cansada. Emocionei-me com uma das fãs, com cancro da mama evidente no corpo, ela chorou porque as músicas dão-lhe alento. Com estas pequenas coisas, cresce a minha vontade de continuar a fazer carreira.
Ando com saudades de vir aqui com postas de pescadas, piadas secas e histórias sem fundamento. Agora que tenho o meu BabyTosh a acompanhar-me durante o meu trabalho de verão - estou a fazer Carreira - vou passar a contar os meus delírios em território nacional.
Até agora só sei que em Monção a feira de vinho vale mesmo a pena e que na Rebordosa o senhor Neto ensinou-me que os pais dão «o cesto e o escadote, agora faz tu a vindima» e que na Trofa «não batemos quando queremos, mas quando podemos». Estes sábios senhores, sábios. Teria no fim-de-semana mais vontade para partilhar histórias, mas passando o timming dos momentos... Só quando regressar a vontade de escrever como deve ser.
Até agora só sei que em Monção a feira de vinho vale mesmo a pena e que na Rebordosa o senhor Neto ensinou-me que os pais dão «o cesto e o escadote, agora faz tu a vindima» e que na Trofa «não batemos quando queremos, mas quando podemos». Estes sábios senhores, sábios. Teria no fim-de-semana mais vontade para partilhar histórias, mas passando o timming dos momentos... Só quando regressar a vontade de escrever como deve ser.