7h03 da manhã. O despertador ainda nem soltou os uivos matinais, Maria Alice já está de pestana aberta. As persianas, perras, ficaram entreabertas por onde espreitam os raios da bola gigante a quem todos apelidam de astro. Incomoda.
7h07 da manhã. Dá-lhe um acesso de loucura por acordar cedo demais, nem as rugas estão psicologicamente preparadas para se enrugarem de novo. Atira-se à preguiça, envolve-se numa luta digna de um ringue de boxe. Obviamente que acaba por vencer. Começa a pensar no que a fez acordar. Olha para o lado. Lá estava, o culpado de tudo. Há sempre culpados, e neste caso, ele era o responsável pela noite mal dormida.
O maldito perturbou o sono de beleza, interrompeu as longas horas de reposição e renascimento de todas as células do corpo. Atrofiou-as com a sua presença. Como era possível ter tanta influência na sua vida? Sem pudor, agarrou-o com firmeza e xingou-lhe o juízo. Em rima. E quis respostas. Aliás, exigiu-as. Mas àquela hora quem sabe responder aos versos do coração? Por maior que tivesse sido a sua tentativa, falou somente para um espaço inócuo. Era cedo demais. Ele ainda estava a dormir. Depois daquilo obviamente que não se podiam voltar a falar assim. Desta vez requeria algo mais. Um frente-a-frente. Honesto. Pegou então no dito que lhe roubou o descanso nocturno e entrou no menu, seguindo-se as pastas das mensagens. Lá estava: miúda, nunca te esqueci.
Com mil raios e coriscos, o homem perdera a cabeça. Para Maria Alice isto não fazia sentido algum. Meses de ausência comunicativa culminavam naquilo, naquele sentimento de borboletas no estômago, pernas bambas e sorrisos sem nexo a meio do dia quando se bebe a bica.
07h14 da manhã. Segue para o banho. Adivinha-se um dia rítmico, bem humorado. Valeu a pena perder o sono e acordar com o galo afinado.
7h07 da manhã. Dá-lhe um acesso de loucura por acordar cedo demais, nem as rugas estão psicologicamente preparadas para se enrugarem de novo. Atira-se à preguiça, envolve-se numa luta digna de um ringue de boxe. Obviamente que acaba por vencer. Começa a pensar no que a fez acordar. Olha para o lado. Lá estava, o culpado de tudo. Há sempre culpados, e neste caso, ele era o responsável pela noite mal dormida.
O maldito perturbou o sono de beleza, interrompeu as longas horas de reposição e renascimento de todas as células do corpo. Atrofiou-as com a sua presença. Como era possível ter tanta influência na sua vida? Sem pudor, agarrou-o com firmeza e xingou-lhe o juízo. Em rima. E quis respostas. Aliás, exigiu-as. Mas àquela hora quem sabe responder aos versos do coração? Por maior que tivesse sido a sua tentativa, falou somente para um espaço inócuo. Era cedo demais. Ele ainda estava a dormir. Depois daquilo obviamente que não se podiam voltar a falar assim. Desta vez requeria algo mais. Um frente-a-frente. Honesto. Pegou então no dito que lhe roubou o descanso nocturno e entrou no menu, seguindo-se as pastas das mensagens. Lá estava: miúda, nunca te esqueci.
Com mil raios e coriscos, o homem perdera a cabeça. Para Maria Alice isto não fazia sentido algum. Meses de ausência comunicativa culminavam naquilo, naquele sentimento de borboletas no estômago, pernas bambas e sorrisos sem nexo a meio do dia quando se bebe a bica.
07h14 da manhã. Segue para o banho. Adivinha-se um dia rítmico, bem humorado. Valeu a pena perder o sono e acordar com o galo afinado.
- Aquecedor de coração.
And Paris too.
Estou preocupada. É um facto.
Estou preocupada porque sou portuguesa, embora não tenha nascido por cá, esta é a minha terra. É aqui que me sinto em casa, é aqui que gosto de estar. É aqui que quero viver a minha vida, nesta ponta da Europa onde o Sol não pára de brilhar.
Mas como dizia, estou preocupada. Falam de crise. Falam que 2009 vai ser o pior ano de sempre para Portugal. Falam no aumento do desemprego. Falam também na falta de ordenados e condições mínimas para se empregar licenciados. Falam... e não resolvem.
Lembro-me de quando meti na cabeça esta ideia absurda de ser paga para escrever. Porque na altura, com oito anos, não tinha percepção do que era o mundo de trabalho. Porque nessa altura, viviam-se tempos de vaca gorda e agora tudo é light.
Portanto, quando digo que estou preocupada é porque investi na minha formação académica cá na terra de D. Afonso Henriques e a única coisa que se recebe em troca é um chega-para-lá-moura.
Acho que devemos sim ter experiência no exterior, enriquece-nos. Mas deviamos fazê-lo para trazer mais-valias, aplicar novas práticas e métodos de trabalho nesta terra que é nossa. Para crescermos juntos. Acho injusto ter que pegar nas trouxas e procurar emprego na área que se escolheu no estrangeiro porque por cá fecham-nos as portas, ignoram-nos, não somos merecedores de uma resposta, não somos merecedores de qualquer tipo de ordenado, nem subsídios enquanto estagiários.
Estou preocupada porque não sei o amanhã. Antes até sabíamos.
As únicas certezas da vida: morte, impostos e desemprego.
Estou preocupada porque sou portuguesa, embora não tenha nascido por cá, esta é a minha terra. É aqui que me sinto em casa, é aqui que gosto de estar. É aqui que quero viver a minha vida, nesta ponta da Europa onde o Sol não pára de brilhar.
Mas como dizia, estou preocupada. Falam de crise. Falam que 2009 vai ser o pior ano de sempre para Portugal. Falam no aumento do desemprego. Falam também na falta de ordenados e condições mínimas para se empregar licenciados. Falam... e não resolvem.
Lembro-me de quando meti na cabeça esta ideia absurda de ser paga para escrever. Porque na altura, com oito anos, não tinha percepção do que era o mundo de trabalho. Porque nessa altura, viviam-se tempos de vaca gorda e agora tudo é light.
Portanto, quando digo que estou preocupada é porque investi na minha formação académica cá na terra de D. Afonso Henriques e a única coisa que se recebe em troca é um chega-para-lá-moura.
Acho que devemos sim ter experiência no exterior, enriquece-nos. Mas deviamos fazê-lo para trazer mais-valias, aplicar novas práticas e métodos de trabalho nesta terra que é nossa. Para crescermos juntos. Acho injusto ter que pegar nas trouxas e procurar emprego na área que se escolheu no estrangeiro porque por cá fecham-nos as portas, ignoram-nos, não somos merecedores de uma resposta, não somos merecedores de qualquer tipo de ordenado, nem subsídios enquanto estagiários.
Estou preocupada porque não sei o amanhã. Antes até sabíamos.
As únicas certezas da vida: morte, impostos e desemprego.
Mês do subsídio.
Is a landscape issue.
Querido Papai Noelle,
Começo por pedir desculpa por falhar tantos anos. Tive muito tempo sem te falar, mas verdade seja dita, desde que me contaram que já não entras nas chaminés porque estás obeso e viajas de jacto privado, a minha consideração por ti foi-se. Acho que me compreendes e como és um porreiro, aceitas este meu cachimbo da paz. Estamos quites.
Posto isto, vou ao que interessa: o meu presente de Natal. Eu sei que o mundo está em crise, é por isso que te escrevo via Internet para não gastarmos papel. Até o Governo já põe as finanças do nosso país numa pen, é por não haver muita finança. Enfim, adiante. Eu percebo isso tudo. E como tal, sei que não posso fazer grandes pedidos. Não quero nada material mas algo que venha com material e que seja materializável - do género, poder descartar quando me fartar. Quero que seja à minha altura intelectual, conteúdo em formato simplex, adaptável a qualquer ambiente e situação, que tenha uma capacidade física que ultrapasse a minha, portátil, que me desafie, ou seja, não seja um presente alienado e quieto, tenha vida própria. Quanto ao design, o mais moderno possível, que se coadune com o meu estilo de vida, apresentável e resistente. Ah, um pequeno detalhe mesmo importante: eu tenho que gostar mesmo deste presente e que o presente também me adore.
Espero que no teu armazém ainda haja algo com estas características em stock. Mas sei que te vou fazer a vida negra por me procurares este presente, é que até hoje também não o achei e já ando nisto há 3650 dias, especialmente enfatizado nos feriados e fins-de-semana.
Um abraço gorducho desta que te quer bem,
S.
Começo por pedir desculpa por falhar tantos anos. Tive muito tempo sem te falar, mas verdade seja dita, desde que me contaram que já não entras nas chaminés porque estás obeso e viajas de jacto privado, a minha consideração por ti foi-se. Acho que me compreendes e como és um porreiro, aceitas este meu cachimbo da paz. Estamos quites.
Posto isto, vou ao que interessa: o meu presente de Natal. Eu sei que o mundo está em crise, é por isso que te escrevo via Internet para não gastarmos papel. Até o Governo já põe as finanças do nosso país numa pen, é por não haver muita finança. Enfim, adiante. Eu percebo isso tudo. E como tal, sei que não posso fazer grandes pedidos. Não quero nada material mas algo que venha com material e que seja materializável - do género, poder descartar quando me fartar. Quero que seja à minha altura intelectual, conteúdo em formato simplex, adaptável a qualquer ambiente e situação, que tenha uma capacidade física que ultrapasse a minha, portátil, que me desafie, ou seja, não seja um presente alienado e quieto, tenha vida própria. Quanto ao design, o mais moderno possível, que se coadune com o meu estilo de vida, apresentável e resistente. Ah, um pequeno detalhe mesmo importante: eu tenho que gostar mesmo deste presente e que o presente também me adore.
Espero que no teu armazém ainda haja algo com estas características em stock. Mas sei que te vou fazer a vida negra por me procurares este presente, é que até hoje também não o achei e já ando nisto há 3650 dias, especialmente enfatizado nos feriados e fins-de-semana.
Um abraço gorducho desta que te quer bem,
S.
Há quem pense como estará daqui a 10 anos. Há quem tente prever o futuro a longo prazo. Eu prefiro a vida em duas semanas. Faltam duas semanas para estar duas semanas de férias.
Por isso nestas duas semanas que faltam vou viver. E nas duas semanas de férias vou viver. Bom projecto de vida.
Daqui a duas semanas vou estar assim:
Vá, roam-se de inveja!
Por isso nestas duas semanas que faltam vou viver. E nas duas semanas de férias vou viver. Bom projecto de vida.
Daqui a duas semanas vou estar assim:
Vá, roam-se de inveja!
Sábado à noite. Solteiraporquesim traja-se a rigor para mais uma odisseia nocturna, numa descoberta desenfreada da vida. Teima, por valores transmitidos, por ter uma fé inabalável que vai ser desta que vai voltar a encontrar o Vaissermeuporquesim.
Viram-se pela primeira vez num lugar onde o Sol queimava e pairava no ar o cheiro a maresia. Por ter esse fundo idílico e romântico, Solteiraporquesim perdeu-se na troca de olhares. E não se esqueceu. Pensou para si que nunca mais o iria encontrar.
Sábado à noite, Solteiraporquesim arranjou-se e foi sair. Sem nunca pensar, encontrou à porta de uma discoteca vazia, Vaissermeuporquesim. Estava acompanhado. Tinha namorada. Por respeito, esqueceu-o. A esperança, mais uma vez, fora posta à prova.
Sem nunca mais pensar na pequena possiblidade de uma grande história de amor à primeira vista, viveu intensamente os seus dias à margem de qualquer Garanhãodesesperado. Limitou-se a rejeitá-los e a se divertir com essas pequenas particularidades.
Eis que um dia, por motivos profissionais está no aeroporto de Lisboa. Na sala de embarque, senta-se de frente para uma pessoa cujo olhar, na verdade, nunca se esqueceu. Apanharam o mesmo voo. Lado a lado. Entregaram-se ao amor inevitável. E durante um ano, deram o melhor de si. Bom demais para ser para sempre. As almas estavam em chamas... E o vento levou-as para longe. Longe demais do ponto de partida. Amaram. Aprenderam. Seguiram a sua vida. Com um coração recheado de grandes momentos e mensagens.
Não foi fácil mas Solteiraporquesim aprendeu que o coração precisa de liberdade para saber amar e só abrindo mão do que se quer, é que se percebe a dimensão do amor que se dá e se recebe.
Vaissermeuporquesim foi dela porque estava destinado. Desde a primeira troca de olhar até à última. E esse destino, viveu com eles o resto da vida.
Viram-se pela primeira vez num lugar onde o Sol queimava e pairava no ar o cheiro a maresia. Por ter esse fundo idílico e romântico, Solteiraporquesim perdeu-se na troca de olhares. E não se esqueceu. Pensou para si que nunca mais o iria encontrar.
Sábado à noite, Solteiraporquesim arranjou-se e foi sair. Sem nunca pensar, encontrou à porta de uma discoteca vazia, Vaissermeuporquesim. Estava acompanhado. Tinha namorada. Por respeito, esqueceu-o. A esperança, mais uma vez, fora posta à prova.
Sem nunca mais pensar na pequena possiblidade de uma grande história de amor à primeira vista, viveu intensamente os seus dias à margem de qualquer Garanhãodesesperado. Limitou-se a rejeitá-los e a se divertir com essas pequenas particularidades.
Eis que um dia, por motivos profissionais está no aeroporto de Lisboa. Na sala de embarque, senta-se de frente para uma pessoa cujo olhar, na verdade, nunca se esqueceu. Apanharam o mesmo voo. Lado a lado. Entregaram-se ao amor inevitável. E durante um ano, deram o melhor de si. Bom demais para ser para sempre. As almas estavam em chamas... E o vento levou-as para longe. Longe demais do ponto de partida. Amaram. Aprenderam. Seguiram a sua vida. Com um coração recheado de grandes momentos e mensagens.
Não foi fácil mas Solteiraporquesim aprendeu que o coração precisa de liberdade para saber amar e só abrindo mão do que se quer, é que se percebe a dimensão do amor que se dá e se recebe.
Vaissermeuporquesim foi dela porque estava destinado. Desde a primeira troca de olhar até à última. E esse destino, viveu com eles o resto da vida.
Porque sim. Porque é a melhor resposta a dar. Porque é positiva. Porque é a mais certa. Porque mereço. Porque sou dedicada. Porque tenho talento. Porque sei que tenho esse direito. Porque acredito, quando ninguém mais acredita. Porque tenho de ser assim, para a vida me dar sempre um SIM!
Anda pela Internet este desafio, de responder a estas questões com as músicas de uma determinada banda ou músico. Eu escolhi Kings of Convenicence.
1) És homem ou mulher? Toxic Girl
1) És homem ou mulher? Toxic Girl
2) Descreve-te: The Girl from back then
3) O que as pessoas acham de ti? Gold in the air of summer
4) Como descreves o teu último relacionamento: Stay out of trouble
5) Descreve o estado actual da tua relação: Surprise Ice
6) Onde querias estar agora? Cayman Islands
7) O que pensas a respeito do amor? Love is no big truth
8) Como é a tua vida? The build-up
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Live Long
10) Escreve uma frase sábia:
Parallel lines, move so fast
Toward the same point
Infinity is as near as it is far.
E já agora desafio Às de Paus, Não Sei Quê, um Blog, Menina das Arábias, Jujuca no País das Maravilhas e o Blog do Fritanço a responder...
O nó fica maior.
Qualquer coisinha, estou longe.
Não chamem por mim, não me telefonem, não me venham contar novidades, não me venham fazer queixinhas, não quero saber se estão bem ou mal, não preciso dos vossos problemas durante dois dias inteiros, não quero receber mensagens, não quero saber da Internet nem de quem ganhou a jornada. Não quero saber nada disso, porque é fim-de-semana e eu, como ser imbuído de interesse como sou, não quero fazer nenhum. Isso implica, não querer saber de nada.
Mas já sabem, qualquer coisinha, apitem!
Não chamem por mim, não me telefonem, não me venham contar novidades, não me venham fazer queixinhas, não quero saber se estão bem ou mal, não preciso dos vossos problemas durante dois dias inteiros, não quero receber mensagens, não quero saber da Internet nem de quem ganhou a jornada. Não quero saber nada disso, porque é fim-de-semana e eu, como ser imbuído de interesse como sou, não quero fazer nenhum. Isso implica, não querer saber de nada.
Mas já sabem, qualquer coisinha, apitem!
Pistoleira: miúda que dispara CVs para todo o lado para tentar abater um novo emprego.
Tentei esmiuçar a origem da palavra e tudo quanto sei até agora, é uma forma de fazer uma cópia de segurança. E eis do que me lembrei, na vida também precisamos de fazer back up e de ter back up. Percebem? Mesmo assim passo a explicar. É simples.
Há determinadas informações que viajam connosco ao longo da nossa vida, palavras que queremos dizer mas que secretamente guardamos, pequenos assuntos que aparentam ser indiferentes para a maioria do mundo, mas que para nós valem ouro. É por isso que temos de fazer back up dessa informação porque não vá o diabo tecê-las e acontece-nos qualquer coisa e essa preciosidade morre connosco.
O que temos de ter em conta é a quem passar essa intimidade. Há que confiar cegamente nessa pessoa e saber que em caso de urgência vai acabar por dizer o tal segredo.
Depois, outro ponto muito importante é teres uns bons back ups na vida. No meu português que é bem mais bonito, significa amigos. Seja em que situação for, temos de os ter por perto. Aquelas pessoas que nos amparam a queda no escuro. Incentivam e apoiam incondicionalmente. Confesso estar mais selectiva, mas tem que ser. A exigência da vida não nos deixa ser amigos de todos nem o back up de qualquer um. Isto também por haver back ups incompatíveis, que apanham vírus e bugs pelo caminho. E na nossa realidade, não há anti-vírus que resista a isto. Empatias acontecem ou não. Podem durar algum tempo, mas se não são verdadeiras acabam por dar o berro.
Lá está. Simples, não é?
Há determinadas informações que viajam connosco ao longo da nossa vida, palavras que queremos dizer mas que secretamente guardamos, pequenos assuntos que aparentam ser indiferentes para a maioria do mundo, mas que para nós valem ouro. É por isso que temos de fazer back up dessa informação porque não vá o diabo tecê-las e acontece-nos qualquer coisa e essa preciosidade morre connosco.
O que temos de ter em conta é a quem passar essa intimidade. Há que confiar cegamente nessa pessoa e saber que em caso de urgência vai acabar por dizer o tal segredo.
Depois, outro ponto muito importante é teres uns bons back ups na vida. No meu português que é bem mais bonito, significa amigos. Seja em que situação for, temos de os ter por perto. Aquelas pessoas que nos amparam a queda no escuro. Incentivam e apoiam incondicionalmente. Confesso estar mais selectiva, mas tem que ser. A exigência da vida não nos deixa ser amigos de todos nem o back up de qualquer um. Isto também por haver back ups incompatíveis, que apanham vírus e bugs pelo caminho. E na nossa realidade, não há anti-vírus que resista a isto. Empatias acontecem ou não. Podem durar algum tempo, mas se não são verdadeiras acabam por dar o berro.
Lá está. Simples, não é?
Kanye West é um vício e pelos vistos o seu vício é Isabel Figueira. Eu fico pela música.
Quem se lembra disto
Tem que ver isto...
Tem que ver isto...
Comer uma fatia de bolo de chocolate seguida de chá verde porque as calorias não chegam a tempo de se alojarem no tecido adiposo.
Queimar 350 calorias psicologicamente por correr no paredão sem nunca sair da cama.
Sempre que venho para casa por volta das 6 da manhã penso para os meus botões, é Domingo. Não preciso de me alongar muito sobre o dito dia, todos sabemos que significa impreterivelmente descanso. E só de saber, fico descansada. Muito mais ainda quando acordo passado 4 horas fresquinha para atacar um almoço consistente a cerca de 65 km de casa.
Ao fim de umas horas, estou sentada à mesa. Cheia. E de pessoas também. Que podiam ser estranhos mas não, são pessoas que como eu acreditam na alegria de juntar a família para se almoçar. Ali ficamos, a confraternizar durante uma tarde com a lareira acesa, entre o bolo de chocolate da avó Tila e os vinis de José Cid do Tio Emídio.
Nem o chá de cidreira me ajudou a fazer a desfazer a muamba. Mas que bem me soube. E então, chegar finalmente a topo do monte olhar ao meu redor contemplar a paisagem no lusco-fusco e pensar. Tenho tudo para ser feliz. Tudo.
Ps: Até tu minha maninha à distância, estás presente.
Ao fim de umas horas, estou sentada à mesa. Cheia. E de pessoas também. Que podiam ser estranhos mas não, são pessoas que como eu acreditam na alegria de juntar a família para se almoçar. Ali ficamos, a confraternizar durante uma tarde com a lareira acesa, entre o bolo de chocolate da avó Tila e os vinis de José Cid do Tio Emídio.
Nem o chá de cidreira me ajudou a fazer a desfazer a muamba. Mas que bem me soube. E então, chegar finalmente a topo do monte olhar ao meu redor contemplar a paisagem no lusco-fusco e pensar. Tenho tudo para ser feliz. Tudo.
Ps: Até tu minha maninha à distância, estás presente.
I don't make sense, he doesn't make sense... together we make sense!
- Então o que fazes hoje à noite?
- Nada. Porquê?
- Por nada, era só para saber...
Estas são daquelas conversas extensas e profundas que se pode ter através do pequeno aparelho móvel. Fazemos uma espécie de teleálogo. Pergunta, resposta, pergunta, resposta e depois chega a uma altura que nos dão assim uns espasmos nos dedos por responder a perguntas idiotas.
Entretanto, cada qual dos telemóveis pensa para si:
Telemóvel Rosinha: O que eu faço hoje? Olha estaria contigo mas como não ofereces a tua companhia não sou eu que vou dizer para estar contigo. Não quero ser demasiado óbvia. Acho que é mais bonito seres tu a propor um programa a dois... A sério. Até já te dei a dica que não vou fazer nada. Aproveita o meu nada para fazermos o tudo. Sim?
Telemóvel Xpto: Porque é que lhe fui mandar esta mensagem? Agora vai querer estar comigo mas não me apetece nada. Prefiro um serão de PES. Eh pá, ainda por cima sei que vai chegar a hora H e ela vai-me dar o corte de energia. Não mesmo. Vou mas é dar a entender que queria saber dela, mostrar a preocupação do costume que ela fica logo cheia de luzes e apitos.
- Nada. Porquê?
- Por nada, era só para saber...
Estas são daquelas conversas extensas e profundas que se pode ter através do pequeno aparelho móvel. Fazemos uma espécie de teleálogo. Pergunta, resposta, pergunta, resposta e depois chega a uma altura que nos dão assim uns espasmos nos dedos por responder a perguntas idiotas.
Entretanto, cada qual dos telemóveis pensa para si:
Telemóvel Rosinha: O que eu faço hoje? Olha estaria contigo mas como não ofereces a tua companhia não sou eu que vou dizer para estar contigo. Não quero ser demasiado óbvia. Acho que é mais bonito seres tu a propor um programa a dois... A sério. Até já te dei a dica que não vou fazer nada. Aproveita o meu nada para fazermos o tudo. Sim?
Telemóvel Xpto: Porque é que lhe fui mandar esta mensagem? Agora vai querer estar comigo mas não me apetece nada. Prefiro um serão de PES. Eh pá, ainda por cima sei que vai chegar a hora H e ela vai-me dar o corte de energia. Não mesmo. Vou mas é dar a entender que queria saber dela, mostrar a preocupação do costume que ela fica logo cheia de luzes e apitos.
Change will not come if we wait for some other person or some other time. We are the ones we've been waiting for. We are the change that we seek.