incongruências da virtualidade

22:50

Deparo-me com alguma frequência a desligar e a ligar chat como se não houvesse, de facto, alguém do outro lado. A facilidade de dialogar é tanta, que o meu interesse pelo mesmo, é quase nulo. E isto acontece, seja com quem for, a que hora fora. Fica-me a estranha sensação como se eu fosse desprovida de sentimentos, pouco me importa se me desliguei, se disse beijinhos, boa noite, até amanhã. Para mim, isto de não ver, repercute-se na máxima coração que não vê, coração que não sente.
Vou lançada na escrita. Tirei uma garrafa de vinho reserva de 2007 ali do armário e estou a devorar o néctar, por inteiro, e isto sim, é o que me preenche. Agora falar na Internet é um autoclismo incessante.
Lá se foi tudo pelo ralo.

Sushi do Dia

A nossa visão só se torna clara quando conseguimos olhar para dentro de nós. Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung

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