Às vezes sinto-me no jogo da corda. Dá cá, dá lá. Assim sucessivamente. Nunca podes fazer nada sem que o outro te dê de alguma forma de volta, seja bom ou seja mau. Se fizeres, tens de receber. Se os outros fizerem, tens de dar. Por isso, é que muitas vezes acabamos por agir de acordo com a vontade dos outros e não com a nossa. Porque os temos de agradar para sermos agradados.
Mas se estou no jogo da corda, não é suposto alguém ganhar pelo simples facto de ter sido o mais forte? É preciso o vencedor retribuir por ter ganho? Não vejo o porquê se o mérito foi dele. Não digo para nos bajularem mas deixarem-nos em paz a regozijar a nossa vitória. Tenha sido por um bom feito ou mau feito, o que interessa é termos essa vitória para nós por mais breve que seja.
Talvez seja um pensamento demasiado egoísta. Talvez seja. Mas prefiro pensar que sou uma vencedora porque puxei a corda para o meu lado.
Mas se estou no jogo da corda, não é suposto alguém ganhar pelo simples facto de ter sido o mais forte? É preciso o vencedor retribuir por ter ganho? Não vejo o porquê se o mérito foi dele. Não digo para nos bajularem mas deixarem-nos em paz a regozijar a nossa vitória. Tenha sido por um bom feito ou mau feito, o que interessa é termos essa vitória para nós por mais breve que seja.
Talvez seja um pensamento demasiado egoísta. Talvez seja. Mas prefiro pensar que sou uma vencedora porque puxei a corda para o meu lado.