a inevitabilidade do fim

16:46

Que tudo acaba, todos sabemos. Que o fim é trágico, fechado, saudosista, também o sabemos. A forma como o encerramos, é à toda para uns, meticulosamente estudado para outros.
Roupa interior azul, doze passas na mão, as castanhas não as pretas, preto é sinal de agoiros, pé direito no chão, pata de coelho numa das mãos, na esquerda de preferência porque é a do coração. Cabeça erguida, peito cheio de ar em casa repleta de ambiente amigável. Energias positivas, vela branca acesa, notas na outra mão, uma de quinhentos, a minha geração.
O meu fim está conforme nas escrituras. Composto por superstições impróprias para ateus, que ainda assim persistem na sua tradição. Não os tenho seguido com a credibilidade requerida para os feitos do ano, daí que não aconteçam. Prefiro manter-me isenta de opiniões alheias e conceitos abstratos. Este ano que somado dá quatro, a numerologia diz que "11:11 significa a ativação de um novo começo". E o que não é o final se não mais do que um começo. Com ou sem passas.

Sushi do Dia

A nossa visão só se torna clara quando conseguimos olhar para dentro de nós. Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung

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