fábrica da disney

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A falta de produtividade nunca deve ter sido uma questão para a Disney. Saltam talentos como pipocas. Ainda que as cordas vocais não se tenham estendido, Ryan Gosling, escapou à histeria da adolescência excessiva como a de Justin Timberlake ou Britney Spears, para se revelar na sua densidade.
Confesso ter visto mais do que uma vez The Notebook, simplesmente pelo seu desempenho. A meu ver a escolha das suas personagens tem sido madura e cautelosa, conferindo sempre um lado intenso, obscuro e sincero. Foi assim que o vi em Blue Valentine, um filme nu sobre as possibilidades reais do amor, um contra-peso a Notebook, lamechas e Nicholas Spark como adjectivo. Mas na verdade, ouvi-lo cantar com essa mesma densidade foi algo que me escapou até me deparar com as comparações a Nick Cave ou Tom Waits.
A morbidez da sonoridade bem como as palavras que compõe toda a panóplia musical dele e do seu amigo de infância, remete-me a pensamento dignos de Virgens Suicidas. Dead Man's Bones. 

Sushi do Dia

A nossa visão só se torna clara quando conseguimos olhar para dentro de nós. Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung

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