Entre o nada e o qualquer coisa. Madrid. Tão bom o meu fim-de-semana que nem consigo escrever. Principalmente sobre Picasso, Renoir, Dolce&Gabbana, antes Gabana, Prado, Thyssen, Bar Tomate, tapas e mucho viño. Cada vez gosto mais de vinho. E de Madrid.
Bom fim-de-semana a todos.
Tentem não destruir o mundo na minha ausência, é o único que produz chocolate.
- E aqui estão os produtos de uma das marcas de que lhe falei.
- Ah... por momentos pensei que o álcool vos inspirava a trabalhar.
- Ah... por momentos pensei que o álcool vos inspirava a trabalhar.
Ando a ler Jung. Além de ser meu conterrâneo, nasceu inclusivamente no cantão da Turgóvia - tal como eu -, percebe destas coisas. Da criatividade.
Aplicando o meu vasto conhecimento sobre a matéria, posso dizer que o Bibi devia ser submetido a um estudo exaustivo, porque caramba, conseguir puxar pela cabeça e dizer que andou a ser drogado para acusar os arguidos daquelas obscenidades, é tarefa para uma pessoa muito criativa. Mesmo muito. Até acho, que quem fizer esse estudo descobre umas quantas verdades. A maior delas, é que a criatividade do senhor, olha é mentira.
Afinal não é preciso fazer nenhum estudo. Já vos dei a resposta.
Espertinha.
Aplicando o meu vasto conhecimento sobre a matéria, posso dizer que o Bibi devia ser submetido a um estudo exaustivo, porque caramba, conseguir puxar pela cabeça e dizer que andou a ser drogado para acusar os arguidos daquelas obscenidades, é tarefa para uma pessoa muito criativa. Mesmo muito. Até acho, que quem fizer esse estudo descobre umas quantas verdades. A maior delas, é que a criatividade do senhor, olha é mentira.
Afinal não é preciso fazer nenhum estudo. Já vos dei a resposta.
Espertinha.
Se há coisa que detesto, é a falta de originalidade das pessoas.
Fui plagiada, na graciosidade e estilo. Enfim.
O lado positivo, é porque sou mesmo boa e percebo disto.
O lado positivo, é porque sou mesmo boa e percebo disto.
Before sex, you help each other get naked. After sex, you only dress yourself.
Moral of the story: in life, no one helps you once you're fucked.
(mensagem matinal. que boa maneira de me darem o bom dia)
Moral of the story: in life, no one helps you once you're fucked.
(mensagem matinal. que boa maneira de me darem o bom dia)
Vai se a luz.
Ah grande benfiquista!
Ah grande benfiquista!
São os jovens licenciados que batem à porta e todas permanecem fechadas.
Sempre fechadas.
Fechadas.
Sempre fechadas.
Fechadas.
Estou em modo experiências. Dizem que a criatividade dá boa disposição.
Deste lado, estou às gargalhadas. Quero mudar, mas não sei bem para o quê e porquê.
Ai, sou tão do sexo feminino!
«Deus é grande, mas o negócio está escuro» (creio que fora qualquer coisa deste género que Seu Zé profetizou sobre a vida no Complexo). Escuro fica o documentário, um pouco perdido entre um trabalho jornalístico e um projecto cinematográfico. A potencialidade de três anos de vida dos irmãos Patrocínio, na favela mais violenta do Rio de Janeiro, peca pela superficialidade com que olha para a vida das pessoas na comunidade. A fotografia é excelente, no entanto, ao sair do cinema pairavam questões na minha cabeça. Que bem traz MC Playboy à comunidade? Como é que a sua música ajuda na evolução? Como não é assaltado, esbanjando os seus quilates ao peito e cachuchos nos dedos? Quem são, afinal, os maus da fita? E porque não revelar por imagens (caso as tivessem, sempre são três anos naquele lugar) do que aconteceu a cada um dos intervenientes no documentário? Um enredo real que poderia ter trazido mais riqueza à obra. Assim, fica-se pelo desenxabido.
Faz por estes dias, um ano que embarquei para o Rio de Janeiro. As imagens do documentário, em conjunto com a banda sonora, tornaram a minha presença física. Senti os cheiros quer dos fritos quer do próprio calor, a sujidade nos pés, o suor constante... Alegro-me por ver os portugueses a evoluir nos seus trabalhos, a conquistar mercado. E, fico, particularmente interessada, de como certas habilidades artísticas se transformam em verdadeiros fenómenos, enchendo salas de cinema...
Faz por estes dias, um ano que embarquei para o Rio de Janeiro. As imagens do documentário, em conjunto com a banda sonora, tornaram a minha presença física. Senti os cheiros quer dos fritos quer do próprio calor, a sujidade nos pés, o suor constante... Alegro-me por ver os portugueses a evoluir nos seus trabalhos, a conquistar mercado. E, fico, particularmente interessada, de como certas habilidades artísticas se transformam em verdadeiros fenómenos, enchendo salas de cinema...
Já tenho coisas agendadas para este ano, muito importantes, das quais não vou prescindir:
- Aulas de surf no guincho, estratégia delineada para não levar com a prancha na cabeça. Convém dizer que tenho muita habilidade para desportos aquáticos. Ténis ou futebol, nem pensar, basquetebol mais ou menos, voleibol sem hipóteses, áreas radicais como skate até que domino, patins então nem se fala. Mas, a água... Yup. Nasci para os desportos na água.
O resto não conto, são coisas muito minhas, não vale a pena partilhar.
Vá., ok chatos, eu conto...Vou viver para Istambul.
- Aulas de surf no guincho, estratégia delineada para não levar com a prancha na cabeça. Convém dizer que tenho muita habilidade para desportos aquáticos. Ténis ou futebol, nem pensar, basquetebol mais ou menos, voleibol sem hipóteses, áreas radicais como skate até que domino, patins então nem se fala. Mas, a água... Yup. Nasci para os desportos na água.
O resto não conto, são coisas muito minhas, não vale a pena partilhar.
Vá., ok chatos, eu conto...Vou viver para Istambul.
Quatro globos de ouro.
Quatro?
Nunca vi um filme tão fracote e leva quatro estatuetas?
A sério, que mundo tão descompensado.
Quatro?
Nunca vi um filme tão fracote e leva quatro estatuetas?
A sério, que mundo tão descompensado.
Dancing on my own.
Eu costumava vaticinar sobre relações.
Distribuía a minha sentença como conhecimento generalizado, porque 10 em 5 já padecemos do mesmo mal. Um dia pus de parte esse meu muro de lamentações. Não que tenha aprendido tudo, simplesmente porque são poucos (neste caso, poucas) as que me dão atenção.
Agora apetece-me debruçar sobre este terraço do último andar e observar o que se passa.
Ups.. acho que caiu um pássaro do ninho.
Distribuía a minha sentença como conhecimento generalizado, porque 10 em 5 já padecemos do mesmo mal. Um dia pus de parte esse meu muro de lamentações. Não que tenha aprendido tudo, simplesmente porque são poucos (neste caso, poucas) as que me dão atenção.
Agora apetece-me debruçar sobre este terraço do último andar e observar o que se passa.
Ups.. acho que caiu um pássaro do ninho.
Então logo eu que sou toda peixes, da cabeça aos pés, pessoa de memória curta, aluada, imaginação fértil, distante, solitária, bem-feitora, solidária, justa, um padrão repleto de observações óbvias do clássico signo sob o qual o meu nascimento ficou marcado (E APROVEITO PARA INFORMAR QUE FALTAM 39 DIAS para o melhor dia do ano), tenho de me redimir ao signo de aquário?
Eu sou um animal, não sou uma taça de água... entendido astros? Adoro esclarecer questões duvidosas que perturbam o meu bem estar emocional quotidiano. Estava aqui que nem podia...
Notícia daqui.
Eu sou um animal, não sou uma taça de água... entendido astros? Adoro esclarecer questões duvidosas que perturbam o meu bem estar emocional quotidiano. Estava aqui que nem podia...
Notícia daqui.
Senhor Puntila. Ou Miguel Guilherme na sua pele.
O alemão exilado na Finlândia - Brecht - deu a vida a uma peça de teatro hilariante, no palco azul do Teatro Aberto.
Há muito tempo que não me ria com tamanha vontade. A bipolaridade do homem, contrariada pelo estado ébrio e sóbrio, que lhe dá uma boa disposição versus uma persona mal encarada, é genial.
Os olhos esbugalhados do Miguel, a sua expressividade facial e corporal fazem-nos rir, rir bem. Além disso, as suas deixas... tenho pena por não as ter conseguido memorizar, pois bem mereciam.
A luta das classes em palco. Um latifundiário e um simples motorista. O bel-prazer que ali se cria.
A kit-kat tinha razão.
O alemão exilado na Finlândia - Brecht - deu a vida a uma peça de teatro hilariante, no palco azul do Teatro Aberto.
Há muito tempo que não me ria com tamanha vontade. A bipolaridade do homem, contrariada pelo estado ébrio e sóbrio, que lhe dá uma boa disposição versus uma persona mal encarada, é genial.
Os olhos esbugalhados do Miguel, a sua expressividade facial e corporal fazem-nos rir, rir bem. Além disso, as suas deixas... tenho pena por não as ter conseguido memorizar, pois bem mereciam.
A luta das classes em palco. Um latifundiário e um simples motorista. O bel-prazer que ali se cria.
A kit-kat tinha razão.
- Então, que disseram?
- Que sou bonita.
- Hum...
- Beleza não arranja emprego.
- Que sou bonita.
- Hum...
- Beleza não arranja emprego.
Era uma vez uma menina de caracóis de ouro.
Pronto, é isso.
Pronto, é isso.
Espera.
Disse-me isso.
E eu, calma e prudente, espero.
Porque se me pede para esperar, é porque tem algo para me dar.
Vou continuar a esperar, mesmo sabendo que nada advém dali.
Pura cortesia da minha parte.
Porque quem pede para esperar, nunca tem a intenção de dar.
Disse-me isso.
E eu, calma e prudente, espero.
Porque se me pede para esperar, é porque tem algo para me dar.
Vou continuar a esperar, mesmo sabendo que nada advém dali.
Pura cortesia da minha parte.
Porque quem pede para esperar, nunca tem a intenção de dar.
Estive a ver o Karate Kid, versão 2010, sendo o título errado porque aquilo é kung fu, enfim, mas deu-me assim uma insana vontade de regressar ao meu kimono e conquistar o respeito.
Ninguém me leva a sério, mas ainda hoje sei a kata. True story.
08h00: Acorda com o despertador da irmã.
09h44: Adormece novamente.
10h37: Finalmente ganha coragem e sai da cama.
11h56: Entra na banheira e toma um longo banho.
13h00: Almoça como se estivesse sob a rigidez do horário de emprego.
14h17: Sai de casa, segue para uma entrevista.
15h55: Terminada a entrevista, não sente qualquer emoção.
15h59: Entra no carro. Fica a pensar na vida.
16h33: Vagueia por Lisboa. Vê pessoas engravatadas com um ar miserável pela vida que têm.
16h49: Estaciona ao pé do rio. Decide ir ver o jogo à Luz, já que o dia está a terminar.
17h33: Come qualquer coisa no McDonalds.
18h45: Senta-se no estádio. Liberta as emoções negativas gritando com os jogadores. A culpa só pode ser deles.
21h13: Chega a casa. Penica qualquer coisa na cozinha.
22h30: Vê uma série aleatoriamente, a que estiver a dar, e vai para a cama.
09h44: Adormece novamente.
10h37: Finalmente ganha coragem e sai da cama.
11h56: Entra na banheira e toma um longo banho.
13h00: Almoça como se estivesse sob a rigidez do horário de emprego.
14h17: Sai de casa, segue para uma entrevista.
15h55: Terminada a entrevista, não sente qualquer emoção.
15h59: Entra no carro. Fica a pensar na vida.
16h33: Vagueia por Lisboa. Vê pessoas engravatadas com um ar miserável pela vida que têm.
16h49: Estaciona ao pé do rio. Decide ir ver o jogo à Luz, já que o dia está a terminar.
17h33: Come qualquer coisa no McDonalds.
18h45: Senta-se no estádio. Liberta as emoções negativas gritando com os jogadores. A culpa só pode ser deles.
21h13: Chega a casa. Penica qualquer coisa na cozinha.
22h30: Vê uma série aleatoriamente, a que estiver a dar, e vai para a cama.
Por acaso dava-me jeito ter um FMI, um fundo monetário de independência. Mas isto é só uma ideia minha...
«Experts expect that Portugal will soon be forced to access the IMF financial stability fund, and Teixeira dos Santos, the finance minister, recently went on a "successful" visit to China in order to secure financial support. The country seems to be on sale. Organisations and enterprises are shrinking their budgets. Unemployment rates are at 10.9%. My friends in Lisbon tell me: "Don't come back. Things are so depressing over here."»
Toda a notícia, aqui.
Que país tão deprimente. Sou a próxima a ir embora.
Toda a notícia, aqui.
Que país tão deprimente. Sou a próxima a ir embora.
Ando perplexa com a falta de sensibilidade das pessoas. A displicência com que comentam o assassinato de Carlos Castro é arrepiante. A morte chega a todos. Foi horrível o que lhe aconteceu, mas há quem passe por pior e nem lhe damos a devida atenção. Por ser uma figura pública merece essa mesma atenção. Lamento a sua morte e lamento ao extremo que o Renato Seabra chegou para cometer tamanha barbaridade. Mas o ser humano é um assassino nato. Desde o tempo das grutas que o homem mata, com ou sem razão. Não creio que tenha de ser a notícia interminável que tem sido.
As razões do Renato são desconhecidas. Pouco importa se era ou não homossexual, pouco importa se tinha namorada, nada interessa se o matou com um computador ou se o mutilou. O que interessa é a emoção que o conduziu a esse limite e tendo acabado assim com a sua vida. Não foi só o Carlos Castro que morreu, aquele jovem também ficou sem vida. E a culpa é dele?... Enfim, acho que este tema espoleta conversas sem fim. Mas já chega.
As razões do Renato são desconhecidas. Pouco importa se era ou não homossexual, pouco importa se tinha namorada, nada interessa se o matou com um computador ou se o mutilou. O que interessa é a emoção que o conduziu a esse limite e tendo acabado assim com a sua vida. Não foi só o Carlos Castro que morreu, aquele jovem também ficou sem vida. E a culpa é dele?... Enfim, acho que este tema espoleta conversas sem fim. Mas já chega.
Porque hoje, ao voltar para casa depois de uma entrevista, chovia e esta música tocava na rádio. Fez-me todo o sentido. Um brinde a todos douchebags, assholes e scumbags que conheço. Isto apenas, porque ninguém, nunca, se lembra deles.
Ele parou o carro. Ou, pelo menos, a naturalidade com que executou o «motor ir abaixo» fez-me crer que tínhamos acabado de chegar ao destino. Não me deixou sair logo. Tudo ensaiado passo-a-passo, excepto a minha tendência de criar pequenos desastres, espetei-lhe um estalo conforme puxei o cinto, nem tinha reparado no seu ar de cavalheiro a querer-me abrir a porta. Para variar, riu-se. Ainda bem que, no que diz respeito à composição da personalidade, ele interprete este desvio de qualidade como um acessório indispensável ao charme. Abriu-me a dita cuja porta. Eu estava ainda cheia de bolas de sal desenhadas na pele, umas até se assemelhavam a um mapa qualquer, pareceu-me ver a demarcação alpina tal como a falta de pigmentação que possuo na minha perna direita, marca honorária de nascença. Calcei as havaianas e pisei a já arrefecida areia misturada com a imponência rochosa. Sempre considerei uma brutalidade a formação rochosa daquele lugar, em específico, imaginando consequentemente o arrombo do tsunami de 1755, que quis ali vingar a sua presença. Mesmo assim, permaneceu e permanece inerte.
Pediu-me para o ajudar a retirar as cadeiras de praia, amarradas ao tejadilho do Renault 4, vermelho. Agradeço a minha distracção. Não tendo reparado na clássica toalha do xadrez, claramente que também não percebi que era um fim-de-tarde com direito a piquenique.
Estava abismada. Não pela banalidade da surpresa, mas pela frontalidade com que o Sol se fazia raiar entre a minha metade do hemisfério com a metade por acordar. O mar, frustrado, atirava-lhe com ondas. Acho... não. Tenho a certeza que ali no chamado lusco-fusco, estes dois não se entenderam. Foi cada um para o seu lado. Com o sol a ir, o calor amainou. De tal forma que chegou a vez do vento de sua dar voz. Talvez fosse Aeolus a chegar.
Sacámos, nesse momento, as polarvide do Ikea. Bem jeito que deram. Adaptando o nosso corpo à adversidade do tormento, meio que lampeira tirei a última bolacha do pacote.
- Sacana, ficas sempre com a última bolacha.
Ficámos a rir.
Pediu-me para o ajudar a retirar as cadeiras de praia, amarradas ao tejadilho do Renault 4, vermelho. Agradeço a minha distracção. Não tendo reparado na clássica toalha do xadrez, claramente que também não percebi que era um fim-de-tarde com direito a piquenique.
Estava abismada. Não pela banalidade da surpresa, mas pela frontalidade com que o Sol se fazia raiar entre a minha metade do hemisfério com a metade por acordar. O mar, frustrado, atirava-lhe com ondas. Acho... não. Tenho a certeza que ali no chamado lusco-fusco, estes dois não se entenderam. Foi cada um para o seu lado. Com o sol a ir, o calor amainou. De tal forma que chegou a vez do vento de sua dar voz. Talvez fosse Aeolus a chegar.
Sacámos, nesse momento, as polarvide do Ikea. Bem jeito que deram. Adaptando o nosso corpo à adversidade do tormento, meio que lampeira tirei a última bolacha do pacote.
- Sacana, ficas sempre com a última bolacha.
Ficámos a rir.
Certos blogues, que faço questão de ler religiosamente, são tão bons como aqueles meninos que aparecem nas noites de Dj Glue no Lux e rebobinam os seus corpos pela pista de tal forma que sou forçosamente obrigada a remeter-me a um canto. Dito isto, concluo que a minha pessoa deu à luz um pobre embrião literário.
Ninguém percebe. Estão todos demasiado encafuados na vidinha que possuem. Para lá de fronteiras em analisar e pensar sobre o que for. Está tudo com muito pouco tempo, tempo ridículo, tempo para conseguir reparar seja no que for, de que isto não é fácil, que é uma dor só minha, ninguém a sente por mim, ninguém a substitui e ninguém estende as mãos para acartar comigo o peso pesado deste cinto de campeã. E tudo carece desta compreensão de que para uns tudo segue em frente para outros é preciso ser bom piloto de rali pois temos curvas, contra-curvas, incessantes obstáculos, distantes obstáculos que conseguimos alcançar antes de lá chegar, tudo é tão a jeito, nunca para quem está no outro lado da estrada, que leva com a dor, a dor que pesa e se arrasta e desliza a gélida água pelo rosto, porque é assim a dor, fria, cortante, desconcertante, pesada, sempre demasiada pesada para alguém pequeno como eu, que vive com agulhas nas veias, substâncias químicas a percorrer o sangue, que luta e pede ajuda e ninguém, ninguém mesmo consegue entender o que é essa dor, de se definhar aos bocadinhos, devagarinho.
Ainda assim, te tenho em pensamento.
Terias 28 anos.
Ainda assim, te tenho em pensamento.
Terias 28 anos.
Subo aos céus ou fico-me pelo tormento?
Claramente que vou para o céu, sou boa alminha. Camping não largues a Bíblia que não é preciso.
Claramente que vou para o céu, sou boa alminha. Camping não largues a Bíblia que não é preciso.
(...)
Macário estava então na plenitude do amor e da alegria.
Via o fim da sua vida preenchido, completo, radioso. Estava quase sempre em casa da noiva, e um dia andava-a acompanhando, em compras, pelas lojas. Ele mesmo lhe quisera fazer um pequeno presente, nesse dia. A mãe tinha ficado numa modista, num primeiro andar da Rua do Ouro, e eles tinham descido, alegremente, rindo, a um ourives que havia em baixo, no mesmo prédio, na loja.
O dia estava de Inverno, claro, fino, frio, com um grande céu azul-ferrete, profundo, luminoso, consolador.
- Que bonito dia! - disse Macário.
E com a noiva pelo braço, caminhou um pouco, ao comprido do passeio.
- Está! - disse ela. - Mas podem reparar, nós sós...
- Deixa, está tão bom...
- Não, não.
E Luísa arrastou-o brandamente para a loja do ourives.
Estava apenas um caixeiro, trigueiro(2), de cabelo hirsuto (3).
Macário disse-lhe:
- Queria ver anéis.
- Com pedras - disse Luísa - e o mais bonito.
- Sim, com pedras - disse Macário. - Ametista, granada. Enfim, o melhor.
E, no entanto, Luísa ia examinando as montras forradas de veludo azul, onde
reluziam as grossas pulseiras cravejadas, os grilhões, os colares de camafeus (4), os anéis de armas, as finas alianças, frágeis como o amor, e toda a cintilação da pesada ourivesaria.
- Vê, Luísa - disse Macário.
O caixeiro tinha estendido, na outra extremidade do balcão, em cima do vidro da montra, um reluzente espalhado de anéis de ouro, de pedras, lavrados, esmaltados; e Luísa, tomando-os e deixando-os com as pontas dos dedos, ia-os correndo e dizendo:
- É feio. É pesado. É largo.
- Vê este - disse-lhe Macário.
Era um anel de pequenas pérolas.
- É bonito - disse ela. - É lindo!
- Deixa ver se serve - disse Macário.
E tomando-lhe a mão, meteu-lhe o anel devagarinho, docemente, no dedo, e ela ria, com os seus brancos dentinhos finos, todos esmaltados.
- É muito largo - disse Macário. - Que pena !
- Aperta-se, querendo. Deixe a medida. Tem-no pronto amanhã.
- Boa ideia - disse Macário - sim senhor. Porque é muito bonito. Não é verdade? As pérolas muito iguais, muito claras. Muito bonito! E estes brincos? - acrescentou, indo ao fim do balcão, a outra montra. - Estes brincos com uma concha?
- Dez moedas - disse o caixeiro.
E, no entanto, Luísa continuava examinando os anéis, experimentando-os em todos os dedos, revolvendo aquela delicada montra, cintilante e preciosa.
Mas, de repente, o caixeiro fez-se muito pálido, e afirmou-se em Luísa, passando vagarosamente a mão pela cara.
- Bem - disse Macário, aproximando-se - então amanhã temos o anel pronto. A que horas?
0 caixeiro não respondeu e começou a olhar fixamente para Macário.
- A que horas?
- Ao meio-dia.
- Bem, adeus - disse Macário. E iam sair. Luísa trazia um vestido de lã azul, que arrastava um pouco, dando uma ondulação melodiosa ao seu passo, e as suas mãos pequeninas estavam escondidas num regalo(5) branco.
- Perdão! - disse de repente o caixeiro.
Macário voltou-se.
- 0 senhor não pagou.
Macário olhou para ele gravemente.
- Está claro que não. Amanhã venho buscar o anel, pago amanhã.
- Perdão! - disse o caixeiro. - Mas o outro...
- Qual outro? - disse Macário com uma voz surpreendida, adiantando-se para o balcão.
- Essa senhora sabe – disse o caixeiro. - Essa senhora sabe.
Macário tirou a carteira lentamente.
- Perdão, se há uma conta antiga...
O caixeiro abriu o balcão, e com um aspecto resoluto:
- Nada, meu caro senhor, é de agora. É um anel com dois brilhantes que aquela senhora leva.
- Eu! - disse Luísa, com a voz baixa, toda escarlate.
- Que é? Que está a dizer?
E Macário, pálido, com os dentes cerrados, contraído, fitava o caixeiro colericamente.
O caixeiro disse então:
- Essa senhora tirou dali um anel. - Macário ficou imóvel encarando-o. - Um anel com dois brilhantes. Vi perfeitamente. - O caixeiro estava tão excitado, que a sua voz gaguejava, prendia-se espessamente.- Essa senhora não sei quem é. E tirou-o dali...
Macário, maquinalmente, agarrou-lhe no braço, e voltando-se para Luísa, com a palavra abafada, gotas de suor na testa, lívido:
- Luísa, dize... - Mas a voz cortou-se-lhe.
- Eu... - disse ela. Mas estava trémula, assombrada, enfiada, descomposta.
E tinha deixado cair o regalo ao chão.
Macário veio para ela, agarrou-lhe no pulso fitando-a: e o seu aspecto era tão resoluto e tão imperioso, que ela meteu a mão no bolso, bruscamente, apavorada, e mostrando o anel:
- Não me faça mal - disse, encolhendo-se toda.
- Macário ficou com os braços caídos, o ar abstracto, os beiços brancos; mas de repente, dando um puxão ao casaco, recuperando-se, disse ao caixeiro:
- Tem razão. Era distracção. Está claro! Esta senhora tinha-se esquecido. É o anel. Sim, sim, senhor, evidentemente... Tem a bondade. Toma, filha, toma. Deixa estar, este senhor embrulha-o. Quanto custa?
- Abriu a carteira e pagou.
Depois apanhou o regalo, sacudiu-o brandamente, limpou os beiços com o lenço, deu o braço a Luísa e dizendo ao caixeiro: «Desculpe, desculpe», levou-a, inerte, passiva, extinta e aterrada.
Deram alguns passos na rua. Um largo sol aclarava o génio feliz: as seges passavam, rolando ao estalido do chicote: figuras risonhas passavam, conversando: os pregões ganiam os seus gritos alegres: um cavalheiro de calção de anta fazia ladear o seu cavalo, enfeitado de rosetas; e a rua estava cheia, ruidosa, viva, feliz e coberta de sol.
- Macário ia maquinalmente, como no fundo de um sonho. Parou a uma esquina. Tinha o braço de Luísa passado no seu; e via-lhe a mão pendente, ora de cera, com as veias docemente azuladas, os dedos finos e amorosos: era a mão direita, e aquela mão era a da sua noiva! E, instintivamente, leu o cartaz que anunciava para essa noite, «Palafoz em Saragoça».
De repente, soltando o braço de Luísa, disse-lhe baixo:
- Vai-te.
- Ouve!... - disse ela, com a cabeça toda inclinada.
- Vai-te. - E com a voz abafada e terrível: - Vai-te. Olha que chamo. Mando-te para o Aljube. Vai-te.
- Mas ouve, Jesus - disse ela.
- Vai-te! - E fez um gesto, com o punho cerrado.
- Pelo amor de Deus, não me batas aqui - disse ela, sufocada.
- Vai-te, podem reparar. Não chores. Olha que vêem. Vai-te!
E chegando-se para ela disse baixo:
- És uma ladra!
E voltando-lhe as costas, afastou-se, devagar, riscando o chão com a bengala.
À distância, voltou-se: ainda viu, através dos vultos, o seu vestido azul.
Como partiu nessa tarde para a província, não soube mais daquela rapariga loura.
Macário estava então na plenitude do amor e da alegria.
Via o fim da sua vida preenchido, completo, radioso. Estava quase sempre em casa da noiva, e um dia andava-a acompanhando, em compras, pelas lojas. Ele mesmo lhe quisera fazer um pequeno presente, nesse dia. A mãe tinha ficado numa modista, num primeiro andar da Rua do Ouro, e eles tinham descido, alegremente, rindo, a um ourives que havia em baixo, no mesmo prédio, na loja.
O dia estava de Inverno, claro, fino, frio, com um grande céu azul-ferrete, profundo, luminoso, consolador.
- Que bonito dia! - disse Macário.
E com a noiva pelo braço, caminhou um pouco, ao comprido do passeio.
- Está! - disse ela. - Mas podem reparar, nós sós...
- Deixa, está tão bom...
- Não, não.
E Luísa arrastou-o brandamente para a loja do ourives.
Estava apenas um caixeiro, trigueiro(2), de cabelo hirsuto (3).
Macário disse-lhe:
- Queria ver anéis.
- Com pedras - disse Luísa - e o mais bonito.
- Sim, com pedras - disse Macário. - Ametista, granada. Enfim, o melhor.
E, no entanto, Luísa ia examinando as montras forradas de veludo azul, onde
reluziam as grossas pulseiras cravejadas, os grilhões, os colares de camafeus (4), os anéis de armas, as finas alianças, frágeis como o amor, e toda a cintilação da pesada ourivesaria.
- Vê, Luísa - disse Macário.
O caixeiro tinha estendido, na outra extremidade do balcão, em cima do vidro da montra, um reluzente espalhado de anéis de ouro, de pedras, lavrados, esmaltados; e Luísa, tomando-os e deixando-os com as pontas dos dedos, ia-os correndo e dizendo:
- É feio. É pesado. É largo.
- Vê este - disse-lhe Macário.
Era um anel de pequenas pérolas.
- É bonito - disse ela. - É lindo!
- Deixa ver se serve - disse Macário.
E tomando-lhe a mão, meteu-lhe o anel devagarinho, docemente, no dedo, e ela ria, com os seus brancos dentinhos finos, todos esmaltados.
- É muito largo - disse Macário. - Que pena !
- Aperta-se, querendo. Deixe a medida. Tem-no pronto amanhã.
- Boa ideia - disse Macário - sim senhor. Porque é muito bonito. Não é verdade? As pérolas muito iguais, muito claras. Muito bonito! E estes brincos? - acrescentou, indo ao fim do balcão, a outra montra. - Estes brincos com uma concha?
- Dez moedas - disse o caixeiro.
E, no entanto, Luísa continuava examinando os anéis, experimentando-os em todos os dedos, revolvendo aquela delicada montra, cintilante e preciosa.
Mas, de repente, o caixeiro fez-se muito pálido, e afirmou-se em Luísa, passando vagarosamente a mão pela cara.
- Bem - disse Macário, aproximando-se - então amanhã temos o anel pronto. A que horas?
0 caixeiro não respondeu e começou a olhar fixamente para Macário.
- A que horas?
- Ao meio-dia.
- Bem, adeus - disse Macário. E iam sair. Luísa trazia um vestido de lã azul, que arrastava um pouco, dando uma ondulação melodiosa ao seu passo, e as suas mãos pequeninas estavam escondidas num regalo(5) branco.
- Perdão! - disse de repente o caixeiro.
Macário voltou-se.
- 0 senhor não pagou.
Macário olhou para ele gravemente.
- Está claro que não. Amanhã venho buscar o anel, pago amanhã.
- Perdão! - disse o caixeiro. - Mas o outro...
- Qual outro? - disse Macário com uma voz surpreendida, adiantando-se para o balcão.
- Essa senhora sabe – disse o caixeiro. - Essa senhora sabe.
Macário tirou a carteira lentamente.
- Perdão, se há uma conta antiga...
O caixeiro abriu o balcão, e com um aspecto resoluto:
- Nada, meu caro senhor, é de agora. É um anel com dois brilhantes que aquela senhora leva.
- Eu! - disse Luísa, com a voz baixa, toda escarlate.
- Que é? Que está a dizer?
E Macário, pálido, com os dentes cerrados, contraído, fitava o caixeiro colericamente.
O caixeiro disse então:
- Essa senhora tirou dali um anel. - Macário ficou imóvel encarando-o. - Um anel com dois brilhantes. Vi perfeitamente. - O caixeiro estava tão excitado, que a sua voz gaguejava, prendia-se espessamente.- Essa senhora não sei quem é. E tirou-o dali...
Macário, maquinalmente, agarrou-lhe no braço, e voltando-se para Luísa, com a palavra abafada, gotas de suor na testa, lívido:
- Luísa, dize... - Mas a voz cortou-se-lhe.
- Eu... - disse ela. Mas estava trémula, assombrada, enfiada, descomposta.
E tinha deixado cair o regalo ao chão.
Macário veio para ela, agarrou-lhe no pulso fitando-a: e o seu aspecto era tão resoluto e tão imperioso, que ela meteu a mão no bolso, bruscamente, apavorada, e mostrando o anel:
- Não me faça mal - disse, encolhendo-se toda.
- Macário ficou com os braços caídos, o ar abstracto, os beiços brancos; mas de repente, dando um puxão ao casaco, recuperando-se, disse ao caixeiro:
- Tem razão. Era distracção. Está claro! Esta senhora tinha-se esquecido. É o anel. Sim, sim, senhor, evidentemente... Tem a bondade. Toma, filha, toma. Deixa estar, este senhor embrulha-o. Quanto custa?
- Abriu a carteira e pagou.
Depois apanhou o regalo, sacudiu-o brandamente, limpou os beiços com o lenço, deu o braço a Luísa e dizendo ao caixeiro: «Desculpe, desculpe», levou-a, inerte, passiva, extinta e aterrada.
Deram alguns passos na rua. Um largo sol aclarava o génio feliz: as seges passavam, rolando ao estalido do chicote: figuras risonhas passavam, conversando: os pregões ganiam os seus gritos alegres: um cavalheiro de calção de anta fazia ladear o seu cavalo, enfeitado de rosetas; e a rua estava cheia, ruidosa, viva, feliz e coberta de sol.
- Macário ia maquinalmente, como no fundo de um sonho. Parou a uma esquina. Tinha o braço de Luísa passado no seu; e via-lhe a mão pendente, ora de cera, com as veias docemente azuladas, os dedos finos e amorosos: era a mão direita, e aquela mão era a da sua noiva! E, instintivamente, leu o cartaz que anunciava para essa noite, «Palafoz em Saragoça».
De repente, soltando o braço de Luísa, disse-lhe baixo:
- Vai-te.
- Ouve!... - disse ela, com a cabeça toda inclinada.
- Vai-te. - E com a voz abafada e terrível: - Vai-te. Olha que chamo. Mando-te para o Aljube. Vai-te.
- Mas ouve, Jesus - disse ela.
- Vai-te! - E fez um gesto, com o punho cerrado.
- Pelo amor de Deus, não me batas aqui - disse ela, sufocada.
- Vai-te, podem reparar. Não chores. Olha que vêem. Vai-te!
E chegando-se para ela disse baixo:
- És uma ladra!
E voltando-lhe as costas, afastou-se, devagar, riscando o chão com a bengala.
À distância, voltou-se: ainda viu, através dos vultos, o seu vestido azul.
Como partiu nessa tarde para a província, não soube mais daquela rapariga loura.
Singularidades de Uma Rapariga Loura in Obras de Eça de Queiroz – Contos, 20.ª edição, Livros do Brasil, Lisboa, s/d - pp. 30-34.
Isto tudo para dizer que vou passar a assaltar ourivesarias, ou então, vou tentar escrever um conto com menos adjectivos.
Não me lembro de ter escrito sobre algo sério e sóbrio. Não me recordo de ter recorrido a palavras frias e incisivas para me debruçar sobre a inevitabilidade da vida. Quero manter-me leve e fresca, a vida, essa vagabunda, já faz questão de revelar o seu lado mais sombrio, aos poucos, no dia-a-dia.
Vejo romenos a regressar a casa.
Vejo os portugueses a chorar.
Vejo tempestades a embrulhar o mundo num desconforto perpétuo.
Vejo acidentes de carro, provocados pela falta de civismo.
Vejo idosos na solidão.
Vejo os sem-abrigo deixados ao frio.
Vejo animais abandonados.
Vejo lixo na rua.
Vejo desperdício.
Vejo o materialismo das pessoas.
Vejo a separação.
Vejo a queda.
Vejo muros de Berlim em redor das pessoas, inatingíveis.
Vejo lágrimas.
Vejo órfãos.
Vejo saldos e os portugueses a comprar.
Vejo contas de poupança para o amanhã.
Não vejo ninguém a viver o hoje como o último dia.
O meu avo paterno, entre outros ensinamentos, disse aos seus «mais vale ter hoje, do que gastar amanhã na farmácia». Projectamos tudo para o nosso futuro, e quando o temos, que é hoje, este momento, não o agarramos porque tomamos o tempo como algo garantido. Como se o amanhã tivesse importância. Mais do que o agora.
Vivam mais.
Preocupem-se menos.
Sejam arrojados.
Gastem o que vos apetecer.
Não façam dívidas.
Viajem.
Instruam-se.
Leiam.
Libertem-se de preconceitos.
Contem histórias.
Sejam amigos.
Procurem novos desafios.
Encarem os problemas de frente, tudo tem solução.
Aceitem o destino, mas nunca deixem de acreditar.
Tenham fé.
Vejo romenos a regressar a casa.
Vejo os portugueses a chorar.
Vejo tempestades a embrulhar o mundo num desconforto perpétuo.
Vejo acidentes de carro, provocados pela falta de civismo.
Vejo idosos na solidão.
Vejo os sem-abrigo deixados ao frio.
Vejo animais abandonados.
Vejo lixo na rua.
Vejo desperdício.
Vejo o materialismo das pessoas.
Vejo a separação.
Vejo a queda.
Vejo muros de Berlim em redor das pessoas, inatingíveis.
Vejo lágrimas.
Vejo órfãos.
Vejo saldos e os portugueses a comprar.
Vejo contas de poupança para o amanhã.
Não vejo ninguém a viver o hoje como o último dia.
O meu avo paterno, entre outros ensinamentos, disse aos seus «mais vale ter hoje, do que gastar amanhã na farmácia». Projectamos tudo para o nosso futuro, e quando o temos, que é hoje, este momento, não o agarramos porque tomamos o tempo como algo garantido. Como se o amanhã tivesse importância. Mais do que o agora.
Vivam mais.
Preocupem-se menos.
Sejam arrojados.
Gastem o que vos apetecer.
Não façam dívidas.
Viajem.
Instruam-se.
Leiam.
Libertem-se de preconceitos.
Contem histórias.
Sejam amigos.
Procurem novos desafios.
Encarem os problemas de frente, tudo tem solução.
Aceitem o destino, mas nunca deixem de acreditar.
Tenham fé.