O Steps Rabbit é um bocadinho irritante com o seu permanente discurso politicamente correcto ou é só impressão minha? Enfim... Até podia escrever um conto sobre um Rabbit que dava Steps, mas não me apetece.
Steps Rabbit.
O Rabbit dá Steps.
O Steps é Rabbit.
Pronto, é o Steps Rabbit.
Steps Rabbit.
O Rabbit dá Steps.
O Steps é Rabbit.
Pronto, é o Steps Rabbit.
Esta ideia de ter uma rádio completamente voltada para novas bandas e a passar somente o que agrada à maioria dos ouvintes, a mim, apraz-me, e muito.
Se quem passar aqui pelo meu blogue tiver um belíssimo contacto vodafoniano que interceda pela minha humilde honoris causa (coloquei aqui esta expressão já que está muito em voga com a vinda de Lula da Silva ao território da crise) de atingir um estágio de maturidade considerado impreterível nesta sociedade de hoje, ou seja, trocando isto por miúdos, não me importava, nem um pouco, de ter um dos futuros programas culturais que a VFM vai ter na sintonia 107.2.
E sim, conversa é coisa que não me falta. Já levo com tags de tagarela, galinha, entre outros, desde os meus tenros primeiros balbuciares de palavras. Quanto à voz, por favor, se a Júlia Pinheiro e a Cristina Ferreira têm emprego, nada me parece impossível (e não, não sou estridente como essas senhoras). Vá, ide, ide ao encontro das vossas cunhas e vendam-me que sou bom produto.
Por este andar, só me falta vender a alma ao diabo.
Se quem passar aqui pelo meu blogue tiver um belíssimo contacto vodafoniano que interceda pela minha humilde honoris causa (coloquei aqui esta expressão já que está muito em voga com a vinda de Lula da Silva ao território da crise) de atingir um estágio de maturidade considerado impreterível nesta sociedade de hoje, ou seja, trocando isto por miúdos, não me importava, nem um pouco, de ter um dos futuros programas culturais que a VFM vai ter na sintonia 107.2.
E sim, conversa é coisa que não me falta. Já levo com tags de tagarela, galinha, entre outros, desde os meus tenros primeiros balbuciares de palavras. Quanto à voz, por favor, se a Júlia Pinheiro e a Cristina Ferreira têm emprego, nada me parece impossível (e não, não sou estridente como essas senhoras). Vá, ide, ide ao encontro das vossas cunhas e vendam-me que sou bom produto.
Por este andar, só me falta vender a alma ao diabo.
Quanto mais o tempo passa, mais eu sinto a corda no pescoço.
and our minds were meant to sail
take a rest from our thoughts
take a brake from this world
and we'll feel miles away
from the places that we used to be
take a rest from our thoughts
take a brake from this world
and we'll feel miles away
from the places that we used to be
Perdoo o mar. Deixo que se justifique por que demora tanto tempo a ir e a voltar. Digo-lhe que me faz falta. Principalmente quando cai o dia e o sol com uma ligeireza se derrete sobre a terra, lá ao de longe na linha do horizonte. Sento-me à sua beira e conto-lhe o que perdeu, os sonhos que realizei, as lágrimas que libertei e as conquistas que alcancei. Volto a pegar nos seus búzios e ouvir os cânticos das sete ondas, brinco na areia, concebo castelos e devolvo as estrelas ao seu mar.
Quando o perdoar, esqueço-me. Dos seus momentos de fúria, de invasão, de monstruosidade. Mas compreendo a sua dor, a sua frustração de ver o homem por ali a entrar e a levar os segredos que mergulham na sua densa água, profunda, azul a quilómetros de onde alguma vez poderemos estar. A roubar pedaços de valor, de pérolas, rochas encriptadas que convergem ao nascer do mundo. Que tiram sem piedade os habitantes de escamas que ondulam o seu corpo ao passar nesse mar com sal. Que tentam desenhar curvas afinadas nas suas ondas, que sempre que vão, vêm. Vezes sem conta.
(a todas as vítimas do tsunami na Tailândia em 2004 e no Japão em 2011).
Quando o perdoar, esqueço-me. Dos seus momentos de fúria, de invasão, de monstruosidade. Mas compreendo a sua dor, a sua frustração de ver o homem por ali a entrar e a levar os segredos que mergulham na sua densa água, profunda, azul a quilómetros de onde alguma vez poderemos estar. A roubar pedaços de valor, de pérolas, rochas encriptadas que convergem ao nascer do mundo. Que tiram sem piedade os habitantes de escamas que ondulam o seu corpo ao passar nesse mar com sal. Que tentam desenhar curvas afinadas nas suas ondas, que sempre que vão, vêm. Vezes sem conta.
(a todas as vítimas do tsunami na Tailândia em 2004 e no Japão em 2011).
Em 2003, acho que foi em 2003, fui a Nova Iorque. De lá voltei com uns ténis cuja marca, confesso que por cá pouco conhecia, uns Skechers. Normalíssimos, cinzentos e pormenores amarelos, impecáveis para a época já que andava de calças largas descaídas, assim mais para o desportiva.
Anos mais tarde, tipo hoje em dia, sento-me à frente da televisão e consumo anúncios. Há quem consuma álcool em excesso, eu consumo anúncios televisivos. Eis que me deparo com o aparecimento de umas sapatilhas vindas da lua, literalmente. E para meu espanto, da Skechers.
Um engraçado cientista, com aquele clássico ar de nerd, sentado num jardim observava os transeuntes e atletas que passavam ou corriam, não importa o caso. Tanto observava que distraído vinha um casal, a caminhar e eis que o namoradito pisa em cocó de cão. Ou de gato. Ou de cavalo. Tanto faz, era cocó. Há quem diga que é sinal de sorte e vejam só se não é, o cientista com ar de nerd que ali estava sentado, observou com olhos de cientista o incidente, e, eureka!, pegou no bloco de notas e começou a conceber uns ténis cujo amortecimento seria idêntico ao pisar coco, melhor ainda, como se tivesses a andar na lua. Nasceram assim os Shape-Ups. Exponho aqui os protótipos iniciais.
Agradecimentos ao Ainda Pior Blog por partilhar uma história tão motivante para comprar os Skechers Shit-Happens.
Anos mais tarde, tipo hoje em dia, sento-me à frente da televisão e consumo anúncios. Há quem consuma álcool em excesso, eu consumo anúncios televisivos. Eis que me deparo com o aparecimento de umas sapatilhas vindas da lua, literalmente. E para meu espanto, da Skechers.
Um engraçado cientista, com aquele clássico ar de nerd, sentado num jardim observava os transeuntes e atletas que passavam ou corriam, não importa o caso. Tanto observava que distraído vinha um casal, a caminhar e eis que o namoradito pisa em cocó de cão. Ou de gato. Ou de cavalo. Tanto faz, era cocó. Há quem diga que é sinal de sorte e vejam só se não é, o cientista com ar de nerd que ali estava sentado, observou com olhos de cientista o incidente, e, eureka!, pegou no bloco de notas e começou a conceber uns ténis cujo amortecimento seria idêntico ao pisar coco, melhor ainda, como se tivesses a andar na lua. Nasceram assim os Shape-Ups. Exponho aqui os protótipos iniciais.
Agradecimentos ao Ainda Pior Blog por partilhar uma história tão motivante para comprar os Skechers Shit-Happens.