Reinam como lantejoulas e plumas nas festas exuberantes de F. Scott Fitzgeral em The Great Gatsby as críticas a esta quinta adaptação da obra literária ao cinema. Pecam pelo pouco substrato, pecam pelo arrojo da banda sonora, típica de Baz Luhrmann como lhe conhecemos pela arte do mesmo actor Leonardo Di Caprio, anos antes, em Romeu e Julieta. Seja como for, eu adversa...
Recordo-me daquela onda perfeita, direita a nós. Uma parede de água que sobe pelo horizonte acima e me dizes "rema, rema, rema" com voracidade e o meu pequeno corpo se transforma numa lontra obesa que não sabe sair do lugar. "Para a próxima rema quando eu te disser...", dizes-me num tom imperioso. E eu, lá focada no inconstante mar, me sento na prancha...
Há momentos na vida... Em que apetece pegar, reescrever, redesenhar, refazer, reviver vezes sem conta. Porque de uma forma ou de outra merecem esse nosso esforço de constante perfeição. Há momentos na vida que só fazem sentido a dois, lado a lado, frente a frente. Para suportar os altos, os baixos, os médios e intermédios. Tudo o que possa consentir esse espaço temporal de...