- Sabes como se diz Michael Jackson em Português?
- Não...
- Micael Jásemsom.
- Não...
- Micael Jásemsom.
Quando uma palavra já não basta, é preciso uma atitude severa. Quando o chega não chega, há que levantar a voz e bater com os punhos cerrados em cima da razão. Um dia tem de chegar, um dia tem de acabar. Até lá, é um arrasto da tua personalidade escarrapachada na lama e na dita boca do povo. Até lá és gozada e às tantas, vaiada.
São sempre situações hipotéticas que nos assolam mas quando estes ditames surgem ficamos com a dignidade ofendida e no fundo pensas, nada fiz para o merecer. Sempre houve respeito. Acontece que as perspetivas e orgulhos de cada um definem o caminho que pisamos. Falo de namoros mal resolvidos. Falo de amizades feridas. Falo da falta de diálogo e confronto que nos trazem sempre, consequências negativas. Porque se estamos feridos, ofendemos. Como tal esquecemos que cada individualidade tem sentimentos, tem coração, é vulnerável e que apesar de tudo, é alguém que defende uma opinião.
Para se chegar a um fim, a uma conclusão é preciso querer. É preciso não ter orgulho e enfiar as mãos na lama e lutar pela réstia de dignidade que se transporta. Para se dizer chega, é preciso ter atitude nem que essa seja a mais honesta de todas, o silêncio.
São sempre situações hipotéticas que nos assolam mas quando estes ditames surgem ficamos com a dignidade ofendida e no fundo pensas, nada fiz para o merecer. Sempre houve respeito. Acontece que as perspetivas e orgulhos de cada um definem o caminho que pisamos. Falo de namoros mal resolvidos. Falo de amizades feridas. Falo da falta de diálogo e confronto que nos trazem sempre, consequências negativas. Porque se estamos feridos, ofendemos. Como tal esquecemos que cada individualidade tem sentimentos, tem coração, é vulnerável e que apesar de tudo, é alguém que defende uma opinião.
Para se chegar a um fim, a uma conclusão é preciso querer. É preciso não ter orgulho e enfiar as mãos na lama e lutar pela réstia de dignidade que se transporta. Para se dizer chega, é preciso ter atitude nem que essa seja a mais honesta de todas, o silêncio.
Um dia paramos frente a frente. Escangalho-me a rir porque nada mudou, vais continuar com a cara de parvo que sempre te desenhou. Tal e qual banda desenhada. Vamos pesar e considerar a inutilidade do tempo que passou neste falso império. Construimos um futuro sem presente, saltámos passos relevantes para chegar a esta conclusão tépida, nada mudou.
Tentamos por breves instantes estabelecer um diálogo em que o único som liberto é o bocejo e gracejo facial. Espasmos de memória que se atravessam no olhar. A lágrima aquece o coração.
Se nada mudou que fosso é este entre os nossos pés? Se nada mudou porque estamos em pontas opostas, caminhos abstractos? Se nada mudou porque estamos tão mudados?
Tentamos por breves instantes estabelecer um diálogo em que o único som liberto é o bocejo e gracejo facial. Espasmos de memória que se atravessam no olhar. A lágrima aquece o coração.
Se nada mudou que fosso é este entre os nossos pés? Se nada mudou porque estamos em pontas opostas, caminhos abstractos? Se nada mudou porque estamos tão mudados?
Não uso messenger, canso-me rápido na troca de mensagens, detesto computadores e sites de redes sociais no entanto não me liberto destas mariquices.
Eu bem que tento evitar e quando dou por mim tenho uma conta no Twitter, outra no Facebook, e umas quantas outras páginas neste mundo abstracto. Depois sou forçada a actualizar constantemente, a colocar informações inúteis sobre o meu paradeiro, se não respondo a um comentário passo por beata que acredita que isto sejam lá coisas do demon, sou exorcizada para depois regressar a este mundo que nos liga, literalmente, à distância de um clique.
Conheço uns tantos audazes que são capazes de sobreviver sem estas extensões da nossa personalidade. Eu também sou, mas depois, quando me quero armar em detective e descobrir os podres de alguém ou simplesmente saber desse alguém, há que correr o mínimo de risco possível. Nada melhor que ser uma bisbilhoteira virtual. Posso ir ver as novas fotografias tiradas na praia do Amado, abraçadinhos aos novos desejos, torturar-me psicologicamente, massacrar alguém pelo mau figurino.
Ai, tanta coisa que vou cancelar as minhas contas.
Não posso.
Antes disso vou saber de ti.
Eu bem que tento evitar e quando dou por mim tenho uma conta no Twitter, outra no Facebook, e umas quantas outras páginas neste mundo abstracto. Depois sou forçada a actualizar constantemente, a colocar informações inúteis sobre o meu paradeiro, se não respondo a um comentário passo por beata que acredita que isto sejam lá coisas do demon, sou exorcizada para depois regressar a este mundo que nos liga, literalmente, à distância de um clique.
Conheço uns tantos audazes que são capazes de sobreviver sem estas extensões da nossa personalidade. Eu também sou, mas depois, quando me quero armar em detective e descobrir os podres de alguém ou simplesmente saber desse alguém, há que correr o mínimo de risco possível. Nada melhor que ser uma bisbilhoteira virtual. Posso ir ver as novas fotografias tiradas na praia do Amado, abraçadinhos aos novos desejos, torturar-me psicologicamente, massacrar alguém pelo mau figurino.
Ai, tanta coisa que vou cancelar as minhas contas.
Não posso.
Antes disso vou saber de ti.
- Filetar.
(este verão vamos filetar bastante)
(este verão vamos filetar bastante)
Alapada no sofá.