Querido 2008,
Começámos mal. Celebrei a tua chegada com 10 minutos de antecipação ou com 10 minutos de atraso. Fiquei sem saber no meio da confusão em que o cão levou com um foguete que estava ao pé da piscina e os polícias já nos queriam levar presos enquanto duas miúdas se beijavam na festa que na verdade nunca cheguei a estar presente. Com um início assim não podia ter um grande ano pela frente.
Não obstante, a minha irmã não chegou a desfazer as malas e pô-se logo a milhas daqui para uma terra calorosa e muçulmana. Por mim tudo bem, tive que organizar uma excursão para a poder ver que após longas horas sem asa de avião lá cheguei.
Adiciono a este momento o facto de me ter apaixonado a 500, ser um grande vício e poupado até, com a agravante de tocar as músicas do meu MP3 que tanto adoro.
Ainda ter tido a renovação de um contrato que financeiramente foi agradável, andei em modo tio Patinhas mas que esvaziava o cofre para dar de comer aos pobres. Geralmente sobravam uns euros para comer o meu H3 tuga.
A vida amorosa foi inebriante. Amor à primeira vista. E à segunda. E ele acompanhado.
Saliento ainda os meus novos gostos adquiridos: literatura em peso com Saramago, Dostoievski, Wild, Tolstoi com a Sábado à mistura seguido de inúmeros blogues que me satisfazem e amadurecem o meu gosto pela escrita.
Contei igualmente com as minhas idas frequentes ao ginásio, uma súbita perda de peso por não ter grande vontade de comer antes do Verão porque cai bem andar sem gordurinhas.
Idas constantes à Luz, sim, porque sou uma fã absurda de futebol desde que comecei a perceber de foras de jogo o que até tem a sua graça e mais ainda, para uma miúda como eu que se preocupa imenso com quem ganha o campeonato.
Enfim, uma panóplia que fica para decorar o meu quarto e enfeitar a vida e não me esquecer que tudo acontece porque assim tem de ser e só me resta aceitar e compreender quando tiver que compreender as situações. Porque somos mutáveis, porque crescemos, sentimos, gostamos e acima de tudo, vivemos como melhor podemos.
O melhor deste ano, é poder olhar para trás e pedir por mais. Este não chegou, quero mais e melhor e mais e muito melhor. Por isso, 2009 que sejas a continuidade de 2008 com mais aventuras, não quero parar de rir nem fazer promessas sem nexo. O que vier, recebo de braços abertos e com um sorriso de orelha a orelha. Got the picture?
Começámos mal. Celebrei a tua chegada com 10 minutos de antecipação ou com 10 minutos de atraso. Fiquei sem saber no meio da confusão em que o cão levou com um foguete que estava ao pé da piscina e os polícias já nos queriam levar presos enquanto duas miúdas se beijavam na festa que na verdade nunca cheguei a estar presente. Com um início assim não podia ter um grande ano pela frente.
Não obstante, a minha irmã não chegou a desfazer as malas e pô-se logo a milhas daqui para uma terra calorosa e muçulmana. Por mim tudo bem, tive que organizar uma excursão para a poder ver que após longas horas sem asa de avião lá cheguei.
Adiciono a este momento o facto de me ter apaixonado a 500, ser um grande vício e poupado até, com a agravante de tocar as músicas do meu MP3 que tanto adoro.
Ainda ter tido a renovação de um contrato que financeiramente foi agradável, andei em modo tio Patinhas mas que esvaziava o cofre para dar de comer aos pobres. Geralmente sobravam uns euros para comer o meu H3 tuga.
A vida amorosa foi inebriante. Amor à primeira vista. E à segunda. E ele acompanhado.
Saliento ainda os meus novos gostos adquiridos: literatura em peso com Saramago, Dostoievski, Wild, Tolstoi com a Sábado à mistura seguido de inúmeros blogues que me satisfazem e amadurecem o meu gosto pela escrita.
Contei igualmente com as minhas idas frequentes ao ginásio, uma súbita perda de peso por não ter grande vontade de comer antes do Verão porque cai bem andar sem gordurinhas.
Idas constantes à Luz, sim, porque sou uma fã absurda de futebol desde que comecei a perceber de foras de jogo o que até tem a sua graça e mais ainda, para uma miúda como eu que se preocupa imenso com quem ganha o campeonato.
Enfim, uma panóplia que fica para decorar o meu quarto e enfeitar a vida e não me esquecer que tudo acontece porque assim tem de ser e só me resta aceitar e compreender quando tiver que compreender as situações. Porque somos mutáveis, porque crescemos, sentimos, gostamos e acima de tudo, vivemos como melhor podemos.
O melhor deste ano, é poder olhar para trás e pedir por mais. Este não chegou, quero mais e melhor e mais e muito melhor. Por isso, 2009 que sejas a continuidade de 2008 com mais aventuras, não quero parar de rir nem fazer promessas sem nexo. O que vier, recebo de braços abertos e com um sorriso de orelha a orelha. Got the picture?
Rapaz solteiro a contar com 28 Primaveras, já com uma situação financeira estável, a viver sozinho e trabalhar numa área de Lisboa movimentada como a Baixa, foi atacado esta manhã por uma jovem loira que se lançou aos braços do dito, histérica, fazendo-o cair estatelado no chão. O motivo do ataque ainda não foi apurado. Segundo testemunhas, a jovem mal lhe pôs vista em cima correu com os cabelos ao vento e atirou-se ao mesmo. Rumores dizem que se trata de agarrar um príncipe encantado da forma mais convicta possível.
Não aconteceu mas está prestes a acontecer. Quantos mais conhecemos mais temos a certeza do que não queremos, portanto, qualquer homem que encaixe no esteriótipo vive-sozinho-e-já-sabe-cozinhar transforma-se num grande potencial a ser atacado, uma vez que transpira segurança. E é isso que as meninas querem, um homem que lhes segure a mão, lhes dê um ombro para encostar a cabeça, lhes abra a porta do carro. Que nos trate como princesas porque na verdade, já estamos mais do que fartas dos duques. Queremos príncipes. E para consegui-los nem que seja necessário atacá-los na rua quando passeiam de pastinha na mão.
Não aconteceu mas está prestes a acontecer. Quantos mais conhecemos mais temos a certeza do que não queremos, portanto, qualquer homem que encaixe no esteriótipo vive-sozinho-e-já-sabe-cozinhar transforma-se num grande potencial a ser atacado, uma vez que transpira segurança. E é isso que as meninas querem, um homem que lhes segure a mão, lhes dê um ombro para encostar a cabeça, lhes abra a porta do carro. Que nos trate como princesas porque na verdade, já estamos mais do que fartas dos duques. Queremos príncipes. E para consegui-los nem que seja necessário atacá-los na rua quando passeiam de pastinha na mão.
I'm so over that I need a new word for over.
A pedido de um amigo, aqui vai a versão "que inveja de mulher"...
Que power! Hoje acordei assim. Não de meias e camisa mas com este power. Que me desculpem as minhas morenas, mas as loiras dominam.
I'm your fan.
Nem se chegou ainda ao último dia do ano, já anda tudo louco a tentar perceber onde vão festejar a entrada do ano novo. Planeiam com tempo, escolhem festas, vão para casa de uns e de outros com garrafas de álcool atrás, vão uns dias para fora... Tudo por um ano melhor.
Eu, particularmente, estou-me marimbando para a festa e passagem de ano. Não nutro superstições de ter que comer 12 passas, pata direita no chão, cuecas azuis, estar de cabeça para baixo enquanto achocalhamos as chaves para a Lua, atirar pétalas brancas ao rio, fazer figas, ter uma ferradura ao pescoço e sei lá mais o quê. Nunca segui essas tontices e não é agora que vou começar a fazer.
5, 4, 3, 2, 1 weeeeee. Feliz Ano Novo! Porreiro. Estou exactamente na mesma que há um minuto atrás, mas calma, era 2008 agora já é 2009. Tem que acontecer alguma coisa. Olho para mim, confirma-se. Continuo loira, duas pernas, dois braços, tronco e cabeça. À minha volta estão todos iguais apenas com uma expressão mais parva do que há um minuto atrás enquanto estávamos em 2008. É por isso que não percebo o alarido do ano novo. Nada acontece naquele primeiro minuto. É ao longo do ano que tudo se passa. É durante dias, semanas e meses que enfrentamos novos desafios. Não no primeiro minuto.
Daí que eu implique com as pessoas que perdem tempo e fazem um drama por não saber o que fazer na passagem de ano. É apenas simbólico. O que devíamos mesmo celebrar, sem medo algum e a toda a hora é a vida. E essa, segundo consta, fica muito mais azarada por não ingerir 12 uvas dissecadas que contêm poderes. A única vantagem nisto é que, quando realmente acreditamos nalguma coisa, acaba por nos acontecer. E eu, vou acreditar que não comer passas é que me dá imensa sorte.
Eu, particularmente, estou-me marimbando para a festa e passagem de ano. Não nutro superstições de ter que comer 12 passas, pata direita no chão, cuecas azuis, estar de cabeça para baixo enquanto achocalhamos as chaves para a Lua, atirar pétalas brancas ao rio, fazer figas, ter uma ferradura ao pescoço e sei lá mais o quê. Nunca segui essas tontices e não é agora que vou começar a fazer.
5, 4, 3, 2, 1 weeeeee. Feliz Ano Novo! Porreiro. Estou exactamente na mesma que há um minuto atrás, mas calma, era 2008 agora já é 2009. Tem que acontecer alguma coisa. Olho para mim, confirma-se. Continuo loira, duas pernas, dois braços, tronco e cabeça. À minha volta estão todos iguais apenas com uma expressão mais parva do que há um minuto atrás enquanto estávamos em 2008. É por isso que não percebo o alarido do ano novo. Nada acontece naquele primeiro minuto. É ao longo do ano que tudo se passa. É durante dias, semanas e meses que enfrentamos novos desafios. Não no primeiro minuto.
Daí que eu implique com as pessoas que perdem tempo e fazem um drama por não saber o que fazer na passagem de ano. É apenas simbólico. O que devíamos mesmo celebrar, sem medo algum e a toda a hora é a vida. E essa, segundo consta, fica muito mais azarada por não ingerir 12 uvas dissecadas que contêm poderes. A única vantagem nisto é que, quando realmente acreditamos nalguma coisa, acaba por nos acontecer. E eu, vou acreditar que não comer passas é que me dá imensa sorte.
I'm not a feet person.
Estou na Corniche (marginal cá do sítio) e levanto a mão para apanhar um taxi. Nisto, uma alma simpática encosta o carro e faz um sorriso de orelha a orelha porque tem uma leve esperança que eu seja bifa.
Me: One to One Hotel, please.
(Tento não dar grande conversa)
Taxi Driver: My Friend, that's far away.
Me: Yes, I know.
Taxi Driver: Where from?
Me: Portugal.
Taxi Driver: Sleeping with boyfriend in Portugal? English sleep, no problem.
Me: One to One Hotel, please.
(Tento não dar grande conversa)
Taxi Driver: My Friend, that's far away.
Me: Yes, I know.
Taxi Driver: Where from?
Me: Portugal.
Taxi Driver: Sleeping with boyfriend in Portugal? English sleep, no problem.
Estamos a sair do Yacht e atrás de nós estão uns curiosos a tentar adivinhar que língua estamos a falar. Um deles diz que somos russas até que decidem abordar-nos:
Stranger 1: What are you talking?
Me: Portuguese.
Stranger 2: I've been in Portugal.
Me: You have no ideia where Portugal is, don't you?
Stranger 2: Yes. It is in Spain.
Me: Come on... Not in Spain. We are neighbours.
Stranger 3: Names...
Sister: No name.
Me: No name?! Ok, no name.
Stranger 3: Ok. Then you're Portugal 1, she's Portugal 2... I'm Palastine 1, he's Palastine 2 and he is Sirya 1.
Stranger 2: Where are you going... now?
E não podem abordar mulheres na rua, fará se pudessem. São uns bem-dispostos, castiços e acima de tudo, curiosos.
Eis a pergunta da noite:
Stranger 1: Are drugs legal in Portugal?
Sister: Dude, it's not allowed but we make it possible.
Stranger 1: What are you talking?
Me: Portuguese.
Stranger 2: I've been in Portugal.
Me: You have no ideia where Portugal is, don't you?
Stranger 2: Yes. It is in Spain.
Me: Come on... Not in Spain. We are neighbours.
Stranger 3: Names...
Sister: No name.
Me: No name?! Ok, no name.
Stranger 3: Ok. Then you're Portugal 1, she's Portugal 2... I'm Palastine 1, he's Palastine 2 and he is Sirya 1.
Stranger 2: Where are you going... now?
E não podem abordar mulheres na rua, fará se pudessem. São uns bem-dispostos, castiços e acima de tudo, curiosos.
Eis a pergunta da noite:
Stranger 1: Are drugs legal in Portugal?
Sister: Dude, it's not allowed but we make it possible.
- Eu espero...
(quem quiser oferecer que me envie um email a pedir a chaminé onde despejar aquilo que eu espero receber)
(quem quiser oferecer que me envie um email a pedir a chaminé onde despejar aquilo que eu espero receber)
Se não nos virmos antes, é porque estamos cegos.
Coisas boas acontecem a quem souber esperar. Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.
Perceberam? Não? Então eu repito.
Coisas boas acontecem a quem souber esperar. Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.
Perceberam? Não? Então eu repito.
Coisas boas acontecem a quem souber esperar. Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.Coisas boas acontecem a quem souber esperar.
É impossível viver sem errar, não é? Mas podemos ao menos fechar tudo a cadeado e deitar a chave para o fundo do mar amarrado a uma pedra? Assim fica trancado para sempre e ninguém teria que pegar nisso e deitar à cara. Ideias minhas.
Acontece que quando erramos segue tudo encadeado tipo o papel higiénico que te cai da mão e não pára de rolar. Assim uma série de acontecimentos que te atropelam psicologicamente e te fazem sentir como se tivessem passado 200 camiões por cima. Adiante, com cacetadas assim só podia tirar excelentes conclusões:
- Conhecemos pessoas certas na hora errada. Porque quanto mais caótica estiver a tua cabeça mais probabilidades tens de encontrar pessoas que te vão ajudar a perceber que estás a viver uma fase tipo "a Bolsa de Lisboa a fechar em baixa."
- Se achas que já te sentes em altas, esquece. Não passa de uma ilusão. Estarás em baixa de novo. Para isso basta: um reencontro que não queres e um acrescento de comentários menos simpáticos sobre a tua cotação na bolsa de valores. Cash boom? Pois claro, Zoom in nisso.
- Lá estás de cabeça erguida a celebrar a vida quando te surge uma notícia que nem todos são tão felizes, porque somos humanos e o corpo tem a tendência a adoecer. O motivo, não se sabe. Apenas se transforma num aperto no coração e uma estranha sensação de inutilidade.
- Quando pensas que estás segura e tranquila puxam-te o tapete. Que giro, mais uma queda. Desta vez, o coração como já anda um caco é quase impossível fragmentar-se ainda mais. O que fazes? Nada. É por isso que não páram com as partidas. É preciso reagir. Nem que a reacção seja a mais simples de todas: São balas que resvalam a couraça da minha indiferença.
- Inimigos? Nem pensar. Não acredito nisso. Inimigos para mim só em filmes tipo Batman, em que há uma pessoa rancorosa e ressabiada de mal com tudo, porque lhe devem e não pagam. Na vida real não é assim. Ninguém odeia ninguém. É apenas um tipo de passatempo "Odeia uma pessoa por um dia e perde um amigo!" ( a propósito aceito inscrições)
- Amor impossível? Nada é impossível, pelo menos se acreditares nisso. O que acontece é uma projecção de sentimentos para uma pessoa que não corresponde ao mesmo por mais que tentes. Nestes casos, aproveita ao máximo e preserva em ti o melhor dessa pessoa. Se não der certo, ao menos foi divertido e a maturidade cresce mais um bocadinho.
A dado ponto parecia uma múmia enrolada no raio do papel, a tentar fazer com que o rolo ficasse de novo perfeito. Mas ficou todo desajeitado. Sem grande problemas. Vou usar à mesma para saber o que fazer com o próximo.
Acontece que quando erramos segue tudo encadeado tipo o papel higiénico que te cai da mão e não pára de rolar. Assim uma série de acontecimentos que te atropelam psicologicamente e te fazem sentir como se tivessem passado 200 camiões por cima. Adiante, com cacetadas assim só podia tirar excelentes conclusões:
- Conhecemos pessoas certas na hora errada. Porque quanto mais caótica estiver a tua cabeça mais probabilidades tens de encontrar pessoas que te vão ajudar a perceber que estás a viver uma fase tipo "a Bolsa de Lisboa a fechar em baixa."
- Se achas que já te sentes em altas, esquece. Não passa de uma ilusão. Estarás em baixa de novo. Para isso basta: um reencontro que não queres e um acrescento de comentários menos simpáticos sobre a tua cotação na bolsa de valores. Cash boom? Pois claro, Zoom in nisso.
- Lá estás de cabeça erguida a celebrar a vida quando te surge uma notícia que nem todos são tão felizes, porque somos humanos e o corpo tem a tendência a adoecer. O motivo, não se sabe. Apenas se transforma num aperto no coração e uma estranha sensação de inutilidade.
- Quando pensas que estás segura e tranquila puxam-te o tapete. Que giro, mais uma queda. Desta vez, o coração como já anda um caco é quase impossível fragmentar-se ainda mais. O que fazes? Nada. É por isso que não páram com as partidas. É preciso reagir. Nem que a reacção seja a mais simples de todas: São balas que resvalam a couraça da minha indiferença.
- Inimigos? Nem pensar. Não acredito nisso. Inimigos para mim só em filmes tipo Batman, em que há uma pessoa rancorosa e ressabiada de mal com tudo, porque lhe devem e não pagam. Na vida real não é assim. Ninguém odeia ninguém. É apenas um tipo de passatempo "Odeia uma pessoa por um dia e perde um amigo!" ( a propósito aceito inscrições)
- Amor impossível? Nada é impossível, pelo menos se acreditares nisso. O que acontece é uma projecção de sentimentos para uma pessoa que não corresponde ao mesmo por mais que tentes. Nestes casos, aproveita ao máximo e preserva em ti o melhor dessa pessoa. Se não der certo, ao menos foi divertido e a maturidade cresce mais um bocadinho.
A dado ponto parecia uma múmia enrolada no raio do papel, a tentar fazer com que o rolo ficasse de novo perfeito. Mas ficou todo desajeitado. Sem grande problemas. Vou usar à mesma para saber o que fazer com o próximo.