(o título serve apenas para atrair visitas a esta página da blogosfera. ah e também porque me sinto top of the world. por favor, não incomodar).
Na improbabilidade do homem se encontrar com o mar, é-lhe atribuído uma ferramenta de natureza, tábua rasa de salvação. Nesta sobe, chegando-lhe a adrenalina desde os pés, sentido o refresco do sal espicaçar a pele. Rompe pela onda adentro, perfurando-a, imbuído de vontade de se alienar ao poder imenso azul, cuja temperatura não arrefece o espírito. Sorri o sol ao fundo, que se estende na linha horizontal no término do mundo. Sem quer.
Onde pequenos grãos de areia, milésimas partes de uma rocha falecida, vencida pelo cansaço de lhe embater o mar, aguarda. Um desgaste de novas esperanças, compondo este cenário de paraíso vital à vida do homem de tábua rasa de salvação.
A quebra da onda. O recomeço do mar. A vitória de quem nele sabe surfar.
Onde pequenos grãos de areia, milésimas partes de uma rocha falecida, vencida pelo cansaço de lhe embater o mar, aguarda. Um desgaste de novas esperanças, compondo este cenário de paraíso vital à vida do homem de tábua rasa de salvação.
A quebra da onda. O recomeço do mar. A vitória de quem nele sabe surfar.
Mar de Nazaré
A propósito de uma entrevista que estou a editar, dou por mim a ver em agenda o tema da motivação. Ao que parece, este insólito país sofre de um distúrbio psicológico crónico, já que não marcha nem para a frente nem para trás, e se intitula de motivação.
E a esta falta, crescem os maus exemplos de civismo, inteligência e coerência.
Querem ver que a motivação emigrou para trazer bons augúrios ao pequeno Portugal?
E a esta falta, crescem os maus exemplos de civismo, inteligência e coerência.
Querem ver que a motivação emigrou para trazer bons augúrios ao pequeno Portugal?