Li algures um artigo sobre uma jornalista escritora que sobrevive em Portugal nesta área. Os pequenos apontamentos fizeram-me regressar ao meu objectivo inicial, de sempre, aquele que originou este blogue e tantos outros projectos que colaboro e desenvolvo: escrever.
Não há língua mais consistente, sonora, lírica do que o português. Orgulho-me de poder escrever e sabê-lo fazer com a homenagem que merece.
E é nesta profissão suicida, que faz o caminho que as linhas percorrem, que canta sem saber muito bem os tempos verbais ou as incoerências da gramática, ou até mesmo nessa nova ortografia à qual não me consigo ainda habituar. Hei-de viajar nas palavras anotadas, nos pensamentos dispersos, na profundidade das questões para ser feliz e realizada com sou, sempre, que faço isto.
Amo a escrita em português, que viajou além mares, inspirou Camões e envaideceu os intelectuais que compreendem Fernando Pessoa.
Este é o meu juramento, o meu compromisso. O meu casamento ad eternum.